Londons Sin escrita por Vina Cherry


Capítulo 19
Chapter Nineteen




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- Menino Gerard?
Tina, velha governanta da família, o abraçava sorridente.
- Como vai, Tina?
- Melhor agora ao vê-lo, menino. Como você está? – se afastou um pouco para que pudesse vê-lo. – Está tão magrinho. Tem se alimentado? Oh! – olhava para Thomas. – Quem é, Gerard?
- Thomas Vegan, um amigo do seminário. Passará uma temporada aqui, junto a mim.
- Oh, sim? Seja bem-vindo à casa da família Way.
- Muito obrigado, senhora.
Tina sorriu-lhe.
- Onde está minha mãe?
- Ainda está dormindo. Seu pai também. O menino Mikey ainda não chegou.
Gerard maneou a cabeça.
- Continua dando trabalho?
- Por um lado não. Ele não incomoda a ninguém. E, por mais que saia toda a noite, não dá gasto algum. Apenas nos preocupa pelo fato de passar toda a noite fora...
- Não gasta? – Tina negou com a cabeça. – Estranho... muito estranho...
- GERARD!!! – Donna corria a sua direção.
- Mamãe!
- Minhas preces foram ouvidas! Meu menino! Como senti sua falta!
- Também senti a sua, mamãe.
- Credo! Você está tão magrinho... Está se alimentando bem?
- Mamãe...
- Não me repreenda! Sou sua mãe! – segurava-lhe o rosto entre as duas mãos e salpicava beijos ao longo do mesmo.
- Mamãe! – ela se afastou um pouco confusa. – Este é Thomas Vegan. – Foi apenas naquele momento que Donna percebera que havia outra pessoa alem dos dois na sala.
- Oh! Muito prazer! Sou Donna Way, mãe de Gerard.
- O prazer é meu, Sra. Way.
- Ele passará alguns dias conosco, mamãe.
- Seja bem-vindo, senhor Vegan.
- Muito obrigado!
- Já tomaram o desjejum?
- Ainda não... – Gerard respondeu indiferente. Não sentia fome.
- Então vamos. – Thomas assentiu, sorridente. Gerard fez uma pequena careta. – Eu vi isso, Gerard. Não adianta! Você comerá.
- Okay, mamãe.

- Shit!
- Algum problema, Michael?
- Desculpe! Não queria acordá-la.
- Não me acordou. Mas... Não me enrole.
- Já amanheceu.
- E...?
- Terei que ficar aqui.
- E isso é ruim?
“Sim.”
- Não.
- Ótimo. Então volte para a cama.
Ele assentiu e voltou, encobrindo o corpo de Mia com o seu.

Rebecca passou a noite em claro, enquanto ouvia a respiração de Behwi, que se encontrava em sono profundo. Não entendia o motivo, apenas não sentia sono. O que sentia era uma vontade irresistível de sair, mas sabia que não seria sensato.
Quando viu um leve raio de sol adentrar uma fresta da janela, sentiu seus olhos pesarem e dormiu.

- Moça? Você está bem?
A mulher se encontrava com a barra do vestido ensangüentada. Olhou para ele com os olhos marejados em lágrimas.
- Vá embora!
- Vejo que precisa de ajuda. Não seja orgulhosa.
- Quem pensa que é para falar comigo desta maneira?
- Frank Iero, muito prazer.
- É todo o seu.
- Não me dirá seu nome? – Frank tentava amansá-la, enquanto se aproximava.
- Não. Mais um passo e eu o mato.
- Está mesmo em condições para isso, Srta.?
- Quem disse que sou uma senhorita? Nunca duvide de uma mulher irada.
- A senhorita está ferida. Confie em mim. Posso ajudá-la. A levarei a um médico, que não fica muito longe daqui e...
- Não. – ele a olhou bem assustado. – Já disse: Vá embora.
- Não posso deixá-la aqui sozinha.
- Sim. Pode e o fará.
- Não o farei.
Ela soltou um grunhido impaciente e tentou um movimento, que lhe arrancou um grito de dor.
- Por...favor, senhor. Vá embora.
Frank, ao contrário, se aproximou mais e levantou-lhe cuidadosamente o vestido, surpreendendo-se: sua perna estava gravemente ferida. O que teria acontecido?
- Andou brincando com o fogo, Senhorita?
- Não o interessa. Vá embora.
- Pare de me mandar ir embora! Não irei, já disse. Disse, também, que pode confiar em mim. – ela o olhava de modo desconfiado. – Como se chama?
- Gwendolyn Moore.
- Muito bem, senhorita...? – ela assentiu. – Senhorita Moore. Ajudaria muito se me contasse o que aconteceu.
Ela ainda o olhava de modo desconfiado e, ao mesmo tempo, curioso. Quem seria aquele homem tão teimoso? Teimoso e...bem atraente, por sinal.

Lauren levantou-se cedo. Precisava sair. Precisava conversar. Visitaria Rebecca naquele mesmo dia.
Banhou-se, vestiu-se e desceu. Esperou pelos pais para que tomasse o desjejum e pedisse a permissão para que, enfim, pudesse sair.
Eles desceram e tomaram o desjejum junto à filha.
- Papai, posso visitar Rebecca?
Oscar olhou para Geórgia, pedindo sua opinião. Esta, por sua vez, não se sentia muito segura em deixar a filha ir.
- Não creio que seja uma boa idéia...
- Então, minha filha, não pode ir.
- Mas papai...
- Não insista!
Lauren olhava com ódio para os pais, antes de sair de lá correndo para o quarto.
- Por que não deixou, Geórgia?
- Não sei... Sexto sentido talvez...


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