Yellow Pages And Photographs escrita por Hanna Poop


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tem alguém aí? *eco eco eco*
Eu sei que eu demorei muito, e eu sinto muitississimo mesmo.
Eu amo essa fic, ela já está terminada, mas e a coragem e tempo para passar ela para o pc, e postar aqui no nyah?
Eu sei que é muito errado de minha parte, mas espero que gostem, e que me desculpem.
Boa leitura, se é que alguém ainda está aí ne.



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- Saga?!


-


- Relaxa, o pessoal aqui é bem legal, mas... Se é o que refere, pelo menos entramos, você bebe uma água,  e depois eu te levo para a casa. Tá bom?  -O menor apenas assentia sorrindo minimamente, embora  seus lábios ainda estivessem feridos e manchado do sangue já seco.  Hiroto queria falar algo, mas sua voz não saía, algo em seu estomago continuava revirando e o mesmo sabia que eram aqueles pensamentos infantis.. “Sempre aprece quando eu estou em apuros.” Pode não fazer diferença para você, mas uma criança só acredita no que quer acreditar. – Hey amiguinho!?

-Oi? Ah.. Okay.  – Finalizou se dando conta que Sakamoto continuava parando ainda esperando a resposta do mais novo. Logo o ruivo se pôs a abrir a porta, e Ogata permaneceu atento, não se espantou ao se dar conta que se tratava da casa de Kohara, para falar a verdade, olhando com mais atenção, até os degraus onde estavam parados, lembrava e bem a descrição feita por Takashi, em seu diário. Deu alguns passos a frente, já que o maior estava lhe dando passagem.  – A cada de Kohara. – Comentou consigo mesmo, o suficientemente baixo para pensar que Saga não ouvira, e para Saga ouvir e pensar que o menos não havia dito nada.  E lá estava ele, o sofá marrom no centro da sala,  a queimadura de cigarro causada por um Sakamoto bêbado, bem no lugar onde Amano fez questão de derrubar vinho e marchar ainda mais. Foi ali a primeira vez do ruivo. Hiroto se perguntava se Saga ainda se lembrava todas as vezes que adentrava, como da ultima vez que escreveu naquelas páginas amareladas.
Ou se agora, apenas adentrava aquela sala, sem nada dizer. – Até mesmo o quadro torto.  – Disse ainda mais baixo, constatando o que já estava mais do que óbvio para si, porém ainda mais estranho para o ruivo, que agora encostava a porta atrás de si e ainda confuso de cenho franzido, olhava o menor. Esperando alguma explicação por este saber detalhes da casa de seu primo.  Por uma fração de segundo, pensou em indagar o porquê do conhecimento, mas imaginou que o menor não iria lhe dizer, então quebrando o silencio causado apenas por sua parte, sorriu suave.

- Hm, pode ir ao quarto de Kohara, okay? Vou pegar umas coisas e logo vou.  – Hiroto ainda aturdido com os fatos, nem mesmo se deu conta do que estava fazendo, apenas seguiu pela sala, deixando as orbes escuras estudarem ainda mais o local, que antes só via em pensamento.  E para a crescente confusão de Sakamoto, Hiroto não tomou a escadaria que leva ao piso superior como qualquer pessoa normal, e sem conhecimento faria. O mesmo continuou andando, encontrando o pequeno corredor que levava a porta do sótão, mas que para os íntimos, sabiam bem, ser o quarto de Kohara.

O maior apenas com os lábios entreabertos, parecia que não iria conseguir tomar atitude nenhuma, porém um solavanco atrás de si, o fez sair do hall de entrada, e o rapaz que o causou entrou sorrindo, olhando seu amigo, porém o que aquele sorriso de chegada nos lábios de Amano representava para Saga, era o motivo de tanto conhecimento do menor.

-Ahh Saga, isso não é lugar de ficar parado, como eu ia adivinhar que você estava ai e não bater a porta em vo...

-Cadê o Shou? –Saga o cortou de imediato, com uma expressão nada amigável no rosto, a voz era tão seca quanto seu olhar para o mais velho.  Amano por sua vez, nada entendeu, apenas encostou a porta atrás de si, e fitou o amigo.

- Foi no salão, mais tarde eu vou buscar ele e tal... Por quê?

- Seu filho da puta! –O ruivo sem pensar apenas pegou Tora pela camisa, empurrando-o com força para a porta que estava atrás do mesmo, e o colando ali, o olhar passava de seco á acusador em questão de segundos. – Quando você traiu o Shou aqui, foi com quem? Fala... Com quem foi?

- Do que você está falando? Enlouqueceu Saga? – O moreno em momento algum usou de força para se livrar do amigo, afinal se o fizesse Sakamoto nem mesmo teria chance, e a falta de compreensão impedia que Tora tomasse qualquer atitude.

- Você falou que era o Nao, mas era mentira Tora, não foi com ele porra nenhuma, foi uma criança que você levou para aquele quarto, e ele não devia ter mais de dez anos Shinji. O que deu em você porra?! – Para ser sincero, nem mesmo Saga entendia o porquê de estar tão nervoso com o maior, que continuava a “se fazer” de desentendido, porém não conseguia deixar de odiá-lo naquele momento.

- Ele disse que tinha dezoito anos Takashi, e eu estava bêbado, eu...

Saga prendeu ainda mais a gola da camisa do moreno, prensando-o com mais força contra a porta. – Você estuprou uma criança seu filho duma puta!!! Eu vou acabar com você. – Saga disse cerrando o punho, e empurrando o queixo de Amano com este, como se demonstrasse onde iria socar, seu rosto estava vermelho pela raiva e somente quando a mão tomou distância para desferir o golpe a voz suave de Hiroto foi ouvida, vindo do fundo do corredor.

-Sakamoto-san?! –O loirinho disse baixo, suspirando enquanto visualizava a cena, tocou o ferimento seco e levemente inchado com cuidado, chamando assim a atenção do moreno que estava colado a porta, porém Saga nem mesmo conseguiu olhar para trás, não queria retirar os olhos do amigo.  Olhos estes, que estavam arregalados, e apresentando grande fúria.

-Hiroto, volta para o quarto.  – mas para a surpresa de Sakamoto, os passos em vez de se distanciarem, apenas se aproximaram mais, e logo a mão pequenina de Ogata tocava seu pulso, baixando seu braço devagar, e tirando o possível soco que daria em Amano, de cogitação. – O quê...?!

- Seja qual for o motivo, tenho certeza que você não quer isso. –O sorriso dele fora ainda menor, dessa vez dolorido, já que o sangue grudado, parecia puxar o corte, pela força que fazia nos lábios para poder sorrir. – Vem... Me leva para lavar minha boca. Por favor.

-Não acabou. – Disse baixo, enquanto soltava o rapaz, e se afastava do mesmo, Tora ainda sem entender, apenas com um meneio de cabeça negou.  Olhava seu amigo nos olhos, como se com apenas aquilo o fizesse entender de que não entendia do que o ruivo estava falando, lembrava-se bem de ter forçado a barra com Nao, mas também que fora o baixinho que o havia seduzido, mesmo sabendo que este era namorado de Shou, e que o mesmo gostava de fingir que era força, quando na verdade estava gostando de todo o ato. Nunca havia sido um estupro. Nunca.

- Ele não tinha dez anos.  –comentou baixinho, levando os dedos aos fios escuros, e os jogando para trás, para que pudesse respirar fundo e desviar o olhar.

Saga impaciente, puxou Hiroto pelo braço, mostrando-o para o moreno. – Ele parece ter quantos anos Tora?

-O que? –Finalmente Shinji conseguiu perceber onde Saga queria chegar com tudo aquilo, arregalou os olhos movendo a cabeça em negativa o mais rápido possível, assim como indicador que agora estava quase na altura de Ogata, enquanto se aproximava de ambos. –Nunca nem vi esse garoto. – Acusou sem entender, como se o mesmo que tivesse dito qualquer  absurdo a Saga. Já o menor que estava ainda mais confuso com a situação, fechou a cara, falando rápido demais.

-Claro que você já me viu ora essa!

Já Amano, que ainda estava acreditando que era uma mentira inventada pelo menos, insagou quase histérico. – Quando? – Quase avançou contra o menor, não tirava a razão de seu amigo, um garotinho ferido, de no máximo quinze anos,  dizendo que não era a primeira vez que se viam, o deixava em uma situação bem complicada. – Nunca toquei em você. Nunca.

-Ah, isso não mesmo... Mas me viu ontem no evento.  –Tora no mesmo momento riu aliviado, e como se aquilo estivesse começando a fazer algum sentido, Ogata se virou para Sakamoto que continuava com sua expressão de ódio. – Nãããão, Sakamoto-san... Ele não me machucou não.

Saga pareceu por fim despertar, entendendo que tudo aquilo era um mal entendido, e pior, de sua parte, apenas começou a rir totalmente sem graça, pedindo desculpas apenas com o olhar para seu amigo, e entenderia perfeitamente se este não o desculpasse.

Só que o que mais o deixou desconfortável, foi o riso estridente de Shinji.

-Tudo bem Sakamoto-san. –Disse Tora, rindo ainda mais. Hiroto que não entendia bem a situação, começou a rir também, fazendo com que Saga relaxasse e também risse em alivio.  –Depois dessa, preciso até de uma cerveja.

-Duas. – Completou Saga, olhando para o menor ao seu lado. – E um refrigerante.

-Ah, que bonitinho Saga, até me lembrou meu pai. Já pensou em constituir família hn? –Disse todo irônico, virando-se e se encostando na batente da porta que dividia a sala da cozinha, e olhou para o menor. – Tá afim de uma?

Já passou por dias em que a única coisa que quer da vida é mudar? Como se assim pudesse sumir com todos os seus problemas, e viver algo completamente inesperado e diferente?

-Quero! –Hiroto havia acabado de conseguir.  Saga franziu o cenho, não concordando muito com  aquilo, porém Tora já estava na porta da cozinha novamente, com as três latas em mãos, jogou a primeira a Sakamoto, e levou a do loirinho até ele.

-Deveria lavar a boca primeiro. – Sugeriu e foi logo apoiado por Sakamoto, que apontou em direção ao banheiro, mesmo que inconscientemente achasse que o menor saberia onde ir sozinho.  Não demorou para que o menor se dirigisse ao local indicado, enquanto Tora se virava para o loiro. – O que está rolando? Quem é o moleque?

-Ogata Hiroto, novo morador lá da casa amarela. – Saga disse de imediato, a voz baixa para que o menor não pudesse ouvir do banheiro. Respirou fundo, coçando a testa, enquanto com a outra mão abria sua lata. – Desculpa por antes, é que ele entrou, e ele sabia como ir ao quarto do Shou sozinho, como se já estivesse estado aqui antes, e ele é novo aqui e... sei lá, eu...

-Você acha que ele ...

-É paranormal?

Amano pareceu não acreditar no que o amigo disse, arregalou os olhos, concentrando-se o máximo possível para não rir do absurdo que Sakamoto havia dito. Hiroto saiu logo em seguida, e quando Amano viu a olhada que Saga o deu, explodi em risos, chamando a atenção do loirinho, que agora abria sua lata, e levava aos lábios, para o primeiro gole de sua vida.

“Se ele nunca esteve aqui... Como conhecia tão bem o lugar?”


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Notas finais do capítulo

Enfim, estava pensando em postar mais um ainda hoje, ou no sabado, porque eu já passei dois para o pc. Aleluia.
Enfim, depende de vocês pessoas.
Obrigado por lerem, e tudo o mais, até mesmo os que não deixam review, adoro você. ♥
Kissus ~



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