Simples assim.... escrita por daniih


Capítulo 3
Capítulo 3 - pocilga


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem e as meninas que me deixaram reviwes no capitulo anterior, dedico este capitulo há vocês!!
beijão e nos vemos ai embaixo.



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Nem sei mais quanto tempo meu pai continuou falando e eu fingindo que estava escutando, só sei que eu já estava pegando no sono quando eu senti o carro parando, mas nem me dei ao trabalhado de tentar disfarçar a minha falta de interesse.

_Chegamos. Disse ele desligando o motor do carro e colocando as mãos em cima do colo, olhando pra mim.

Eu me mantive calada, o que eu poderia dizer?! Ai que ótimo, estava mesmo morrendo de vontade de vir para cá.

_E então? Perguntou ele meio inseguro.

_E então o que? Nós chegamos. Eu disse ríspida.

_Então, você não vai descer do carro, pra conhecer sua nova casa? Perguntou-me sorrindo.

Peraí, ele disse nova casa?! Olhei pra pequena casa a nossa frente. Era pequena, parecia aconchegante e acolhedora, mas era um tanto pequena e tinha a pintura marrom lascada e o telhado velho, olhei para o meu pai chocada, ele só podia estar brincando comigo.

_Você só pode estar brincando comigo. Eu disse pasma.

_E estou. Disse ele sorrindo com a minha expressão, e eu acho que por pura alegria dei um Silvio baixo, e comecei a rir também.

_A nossa casa é aquela ali. Disse ele apontando para frente, e pude ver uma casa menor ainda, menor do que a que eu estava olhando há pouco. Velha, vermelha e com certeza caindo aos pedaços.

_Ah não. Eu não vou morar nesse muquifo.

Eu disse super irritada descendo do carro e batendo a porta com toda a força que eu tinha.

_Você vai sim. Disse meu pai também saindo do carro, mas batendo com a menor força possível.

_Não mesmo.

_Você, vai sim. E é melhor você se comportar enquanto formos almoçar na casa de Emily. Ela foi muito gentil em nos convidar e você não vai ser mal educada com ela, na casa dela e na frente da família dela.

Ele praticamente cuspiu as palavras na minha cara.

_Ah eu não vou morar aqui. Não mesmo. Olha pra isso, esta caindo em pedaços. Éramos pobres, mas pelo menos morávamos numa casa. Sabe uma casa de verdade?! Daquelas em que as paredes são bem solidas e não temos risco de morrer num desabamento? Pois é eu não vou morar nisso, é um risco de vida pelo menos pensar em entrar ai.

Eu disse tá eu sou mesmo toda nojinho, mas e daí? Me processe se quiser.

_Por enquanto, não vamos, mas quando eu terminar de arrumar ela, você vai sim.

_Não vou...

_Eu disse que quando eu terminar de arrumar ela, você vai sim. Agora finja que estamos bem e se comporte, porque ela esta vindo para cá. Disse ele apontando com a cabeça pra atrás dos meus ombros.

_Oi, Marcos. Nem acredito quanto tempo. Disse uma mulher morena vindo abraçar meu pai, toda sorridente.

_Nem me fale, muito tempo, mas veja você ainda é tão bonita quanto antes. Disse meu pai elogiando.

_Ah, pare assim eu fico sem graça. Mas veja você está ótimo, não mudou quase nada, só, um pouco mais pálido. Disse ela animada olhando para o meu pai, que continuava com a mesma aparência de sonso de antes, sem mudar nada em sua feição.

_È, acho que é a idade. Disse ele brincando, e olhando para mim, finalmente deve ter lhe ocorrido que tem uma filha a quem tem que ser apresentada.

_Ah, Emily. Essa é Anne, minha filha, a que eu te falei por telefone. Disse ele ainda com um sorriso na cara e apontando com a mão pra mim, ela finalmente pareceu notar minha presença, já que se virou pra me ver, e eu pude perceber uma cicatriz em um dos lados de seu rosto, parecia que tinha sido arranhada, um pouco estranho e impossível de não ser notado.

_O que é isso na sua cara? Perguntei apontando para o rosto dela.

_Anne. Bronqueou meu pai.

_Que é. Vai me dizer que não ta vendo a cicatriz no rosto dela? Perguntei como se fosse uma coisa natural e fácil de dizer, ainda mais na cara da pessoa.

_Anne, se você quiser chegar ao fim desse dia, pega suas coisas e leva pra dentro da casa de Emily. Ordenou ele, parecendo realmente bravo comigo.

_Que? Mais agente não ia morar nos escombros ali?! Perguntei apontando com a cabeça para a velha casa, se é que podia chamar aquilo de casa.

_Agora. Disse ele sem um pingo de paciência na voz. Nossa depois eu é que sou a grossa.

Peguei uma das malas no porta malas do carro e fui arrastando a coitada rumo a casa, bem apesar de ser pequena e meio feinha, ainda era melhor do que a que eu e papai íamos morar, então eu podia sim chamar aquilo de casa.

Entrei sem o menor pudor. Sem bater, nem chamar por ninguém, entrei arrastando a bendita mala e fazendo um baita de um barulho quando bati na enorme mesa que ficava na cozinha.

Será que tanta gente vivia aqui, que a mesa precisava ser desse tamanho? Eu rezava pra que não, que Emily, fosse uma viúva, solteirona e sem filhos, pra que a casa pudesse ser só para três pessoas.

Mas como dizem: “felicidade de pobre dura pouco” no meu caso bem pouco mesmo, já que foi somente o prazo de eu colocar minha bolsa num canto e me sentar em uma cadeira ao lado da mesa pude ouvir alguém conversando:

_Ah Jake, vai, não vai ser tão ruim conhecer a garota afinal que mal pode haver em se conhecer pessoas novas? Perguntou uma voz rouca de morrer.

_Eu vou te dizer o que tem. Que vocês sempre me arrastam pra cima de alguém e no final eu sempre acabo com o coração ferido mais do que estava antes. Disse outra voz, só que mais sedosa e bonita ainda, mas sinceramente esse negocio de “coração ferido” esta muito gay pra ele não é não?!

_Ah Jake, dá um tempo. Disse outra voz, ótimo tenho que dividir a casa com mais três. Perfeito. Melhor impossível.

_È, qual é. Outro? Fala sério, quantas pessoas moram nessa pocilga?

_È, a Emily, vai ficar contente em te ver pelo menos um pouco animado com isso tudo. A pelo amor de Deus cinco já é excesso de carga. Assim o barco vai virar.

_Jake, eu sei que você ainda a ama. Mas não vai te fazer mal em ficar com outras pessoas enquanto ela não esta com você. Já chega eu tinha que tomar sérias medias nisso aqui. Tenho que botar ordem no barraco.

_Ô pobreza. Chamei saindo pra fora da cozinha e indo para os fundos da casa, que dava para a floresta que eu acho, era onde eles estavam.

_Afinal de contas, isso aqui é uma casa ou uma pensão? Porque se for a ultima opção, me desculpem, mas eu vou dar no pé agora mesmo.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado, eu sei, eu sei, que ela é meio chatinha e tudo o mais, mas não se preocupem depois que ela ficar amiga dos Cullen isso vai mudar!!
beijos e reviews? recomendaçõe?
vocês que escolhem!!!