The Last Song escrita por Lohane Way


Capítulo 35
It's Over


Notas iniciais do capítulo

Agora sim, estamos chegando na reta final D:



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_ Gerard?

_ entra – Maria apareceu na porta

_ tem uma pessoa te procurando, posso deixar entrar?

_ pode sim, obrigado – Maria sorriu e fechou a porta, logo depois a porta foi aberta de novo, revelando Lisa – o que você está fazendo aqui?

_ Ué, vim te ver – ela sorriu – como você me deixou trancada no camarim sem nem ter me dado o telefone, eu vim aqui para te ver

_ Lisa, é melhor você ir embora

_ por quê? Ela não vai saber de nada, ela nem está ai – Lisa me agarrou

_ Lisa não, por favor – ela tentava me beijar e eu me esquivava

_ eu sei que você...

_ para com isso, eu não te quero!

_ duvido! – ela me beijou, segurando meu rosto com força, tentava tirar ela mas não conseguia

_ O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – droga!

Victória’s POV

Cheguei um pouco tarde do passeio com o Arthur

_ oi Vick

_ olá Maria, pode levar o Arthur lá para cima para mim? – Arthur dormia tranquilamente no carrinho

_ posso sim, vem cá sem lindo – Maria pegou com cuidado o Arthur e foi na direção da escada com ele – o Gerard está lá dentro? – apontei pro escritório

_ está sim, só entra com cuidado porque ele está acompanhado

_ de quem?

_ sei lá, uma garota estranha – Maria subiu e eu entrei no escritório dele sem bater na porta, me arrependi de ter feito isso

_O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?

_Vick! Calma eu posso...

_ não quero saber de suas desculpas esfarrapadas

_ Olá Vick! – aquela piranha sorriu para mim

_ NÃO FALA COMIGO SUA BISCATE! – ela riu

_ Você é tão idiota – olhei confusa para ela – você estava lá ontem e não viu nada. Ontem quem trancou a porta do camarim foi eu

_ Elisabeth cala a boca...

_ NÃO, DEIXA ELA FALAR AGORA!

_ eu ontem estava com ele, e meu deus do céu, que beijo

_ Isso que ela disse é verdade? – perguntei já com lágrimas nos olhos

_ Vick...

_ DIZ!

_ é Gerard, diz para ela

_ CALA A BOCA ELISABETH!

_ não foi isso que você falou ontem

_ PARA COM ISSO!

_ JÁ CHEGA! – gritei chorando – JÁ OUVI O BASTANTE – olhei para ele chorando – eu te odeio, acabou – Sai dali rápido, não queria mais vê-lo. Comecei a andar pela rua. Ouvi meu nome ao longe, comecei a apertar o passo, começou a chover

_ VICK! – corri um pouco – VICK! ESPERA! – ele me alcançou e segurou meu braço

_ ME LARGA!

_ Me escuta, eu não...

_eu não quero mais, acabou

_ Vick...

_ eu estou indo para Londres amanhã – a chuva apertou – e não tente me impedir

_ Vick por favor...

_ me esquece – puxei meu braço de volta e voltei a andar, agora sem ser seguida. Fui para o lugar aonde eu lembrei primeiro, Summer

_ Já vai, já vai – Summer abriu a porta de seu apartamento – Vick! O que aconteceu? – não falei nada, apenas abracei Summer. Ela me abraçou com força, percebendo que eu estava chorando, me trouxe para dentro do apartamento

_ E o Arthur? – estávamos sentadas na cozinha, bebendo chocolate quente

_ eu vou voltar para buscar ele e pegar minhas coisas – falei enquanto colocava mashmellow no meu chocolate quente

_ Não acredito que ele fez isso contigo

_ nem eu. Eu estou voltando para Londres amanhã

_ e vai ficar aonde?

_ no Edward. Eu sei aonde ele mora – bebi meu chocolate quente – pode fazer um favor para mim?

_ fale

_ compra as passagens para mim, enquanto eu vou lá buscar o Arthur?

_ vamos fazer o seguinte – ela deixou a caneca no balcão – eu vou contigo buscar suas coisas e o Arthur e depois vamos comprar as passagens ok?

_ ok

_ vamos agora?

_ melhor – deixei minha caneca no balcão e saímos.

_ Boa sorte amiga – disse ela parando na frente da casa dele

_ eu vou precisar – abri a porta do carro, saindo. Entrei na casa dele, ainda estava com a chave, me veio uma vontade enorme de chorar, quando eu olho pro lado, vejo ele parado no meio da sala me olhando – eu vim pegar o Arthur e as minhas coisas – falei olhando para baixo

_ eu não quero te perder

_ pensasse nisso antes – subi para o quarto, peguei minha mala e comecei a colocar algumas roupas minhas ali dentro, depois passei no quarto do Arthur, fazendo a mesma coisa e pegando ele no colo, desci – não me procure mais

_ Vick espera – ele me segurou com cuidado – deixa eu tentar fazer você mudar de idéia

_ não vou mudar de idéia, acabou – Arthur acordou e ficou olhando para nós dois – eu tenho que ir

_ não – ele segurou meu braço com mais força

_ Gerard me solta

_ não – respirei fundo

_ eu não te amo mais – ele ficou me encarando sério – eu não sinto mais nada por você – ele continuo me olhando – por favor me deixe ir – ele não me largou – por favor – aos poucos ele foi largando meu braço. Sai dali chorando, fui direto para o carro da Summer

_ então, tudo bem? – concordei com a cabeça, colocando a mala no banco de trás e com o Arthur no colo – ok, vamos – Summer saiu dali, eu olhei para trás, tudo tinha acabado, agora seria só eu e o Arthur recomeçando tudo de novo.

Dois dias depois...

Cheguei em Londres e fui direto para o apartamento do Edward, sabia que ele ia se assustar de me ver lá, mas eu não tinha escolha. Chegando no apartamento dele, que não tinha mudado, toquei a campanhia duas vezes, demorou alguns segundos e ele atendeu, com uma cara de espanto

_ Vick!

_ será que eu ainda posso morar contigo? – Edward não falou nada, colocou as malas para dentro e pegou o Arthur do meu colo

_ definitivo?

_ por enquanto, sim – ele sorriu e ficou brincando com o Arthur. Eu sabia onde o Edward morava, ele nunca se mudou. Depois de um tempo Arthur pegou no sono – desculpe aparecer assim sem te avisar – falei colocando o Arthur na cama

_ tudo bem, o que aconteceu para você vir para cá?

_ acabou – falei num tom triste – eu terminei com ele

_ por quê? – Contei tudo para ele. A cada parte que eu contava, ele xingava o Gerard de um nome diferente. Passei aquela noite acordada, Arthur dormia tranquilamente ao meu lado. Até dormindo ele era parecido com o Pai, Arthur estava começando a ficar parecido com ele. Lembrei de tudo naquela noite, de todos os momentos que eu passei com ele, desde as brigas inúteis, até as noites que eu passei junto com ele. Arthur foi um presente que ele me deu, mesmo eu tendo certeza que mas tarde ele iria ficar bem mais parecido com o Gerard, meu amor pelo Arthur não ia mudar por isso.


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