Gerard’s POV

No dia seguinte...

_ Gerard?           

_ Ham?

_ telefone – peguei o telefone – alô?

_ te acordei? – era Victória

_ o que você acha?

_ desculpe... preciso conversar contigo

_ agora?

_ se poder, sim

_ quando eu estiver saindo daqui eu te ligo

_ vai vir para cá?

_ sim – eu fiquei em silêncio – posso saber o assunto da conversa?

_ aqui você vai saber – ela desligou. Só ela para me acordar e eu não ficar de mal humor.

_ Oi

_ entra – ela estava um pouco séria, isso era um mau sinal – desculpe por ter te acordado.

_ Tudo bem – ela me deu um selinho e me puxou para o sofá – nossa espera até mais tarde

_ cala a boca, eu preciso falar contigo, sério

_ desembucha

_ o que realmente agente tem? – ops! D.R agora não

_ eu... não... sei te responder. Vick, é 9:30 da manhã, não vamos ter uma D.R agora né?

_ Gerard é sério, o que temos?

_ Bem, estamos nos conhecendo por enquanto, acho que é isso

_ ótimo, conversei com o meu irmão ontem e...

_ e ele conseguiu finalmente o que ele queria. tudo bem, estou saindo da sua vida – levantei, estava perto da porta quando ela me chamou

_ Gerard não! Deixa eu terminar de falar, volta aqui – sentei do lado dela de novo – como eu dizia, eu conversei com meu irmão e ele sem querer me ajudou a tomar coragem de te dizer uma coisa.

_ Jogue a bomba

_ estou apaixonada por você

_ ok, eu te entendo e... o que?

_ eu estou apaixonada por você – não conseguia falar nada. Aquilo tinha me deixado sem palavras. Respirei fundo e finalmente consegui falar alguma coisa

_ é recíproco – ela sorriu, um sorriso que eu nunca tinha visto ela dando. Os olhos dela brilhavam, acho que ela pensou que eu ia ri dela – Vick, você está bem?

_ melhor impossível – ela me beijou, parecia que existia um imã entre nós dois, não deixando nos separar daquele beijo. Ela estava com as mãos na minha nuca, colocou entre meus cabelos e puxou, ela sabia que isso me tirava o controle. Deitei-a no sofá, eu já estava ofegante e ela também. Nada poderia atrapalhar, bem, era o que eu pensava... a Campânia tocou

_ mas que merda! Já disse que eu odeio essa Campânia?

_ vou atender – sai sobre ela e sentei me ajeitando, estava possesso, inferno sempre alguém interrompe – Amiga

_ olá meu amor, olha quem veio comigo – só ouvi gritos femininos vindo da porta, droga amigas.

Victória’s POV

_ olha só quem veio comigo – não acreditava no que eu estava vendo, minha melhor amiga do lado de Summer, começamos a gritar juntas e nos abraçamos forte. Rose era minha amiga de infância. A muito tempo que eu não falava com ela.

_ não acredito, entra – as duas entraram Summer parou no meio da sala junto com Rose. Ótimo, uma era tarada pelo Gerard e a outra eu ainda não sabia.

_ Olá way – falou Summer sorrindo

_ Me chama assim não, parece que eu fiz alguma merda – ela riu

_ atrapalhamos vocês em alguma coisa? – foi a vez de Rose falar

_ na verdade... – Gerard começou a falar mas eu o cortei

_ não, estávamos conversando, só isso

_ aham sei. – Disse Summer

_ cala a boca Summer – falei baixo para Summer ela só levantou as mãos

_ Bem, estou indo. – ele sorriu e me agarrou – te vejo mais tarde gata

_ haha, até mais tarde gostoso

_ para com isso – rimos, ele me beijou. Paramos com o pigarro das duas que estavam na sala ainda. Ele sorriu, me deu um selinho e foi embora. Olhei para elas e elas estavam rindo – que?

_ aaah! Que lindo vocês dois – disse Summer com a voz fofa, eu detesto quando ela faz isso

_ calada Summer

_ vocês dois são quentes

_ Para Rose, vocês duas não prestam – nós três rimos. Ficamos conversando sobre tudo, falei tudo o que aconteceu comigo esse tempo para a Rose. Ela não acreditou que era eu que estava produzindo o My chemical romance, e me confessou uma coisa.

_ Não fala nada para a Summer, mas eu tenho uma queda livre pelo Guitarrista dessa banda que você está produzindo

_ o Ray? – perguntei assustada – amiga o Ray está no...

_ não, ele não, o Frank

_ ah! O nanico, ah! Ele é, vamos dizer fácil de conquistar – sorri, na verdade só nessa semana eu já vi o Frank com três garotas diferentes. Não era o perfil da Rose, mas não custa nada tentar. – faz o seguinte, você vai comigo amanhã e eu te apresento a ele, topa?

_ claro

_ beleza, vem pra cá as 9:00. O Gerard sempre atrasa mesmo, dá tempo de eu chegar lá – ela me abraçou me agradecendo. Vou matar dois patos com um tiro só. Assim faço minha BFF feliz e o nanico larga da vida de cachorrão. Paz, finalmente.

Gerard’s POV

Estava no meio do caminho já, quando meu celular começou a tocar. Não estava com paciência de atender, mas ele insistia em tocar. Atendi

_ o que é?

_ nossa, sabe o que isso se chama? Falta de sexo – Frank

_ vai pra puta que pariu, Frank não me irrita mais que eu já estou irritado

_ eu já disse que isso é falta de sexo – ele riu, eu fiquei em silêncio – ok, vem pra cá

_ para que?

_ Porra vem pra cá e não questiona

_ olha só...

_ olha só o cacete, vem agora.

_ Hey, olha lá como você fala

_ eu sou o ativo agora aqui nessa relação, eu mando e você obedece – fiquei chocado com o que ele disse, freei o carro fazendo um barulho nos pinéus irritante – Gerard? Você está vivo?

_ quase que eu bati, é sua culpa

_ minha culpa? Vai a merda Gerard, impossível eu causar um acidente pelo telefone. É o que telepatia?

_ ok... Estou indo para ai

_ está bem passivo – ele desligou, eu ainda mato aquele nanico.

_ o que é tão importante?

_ espera, eu tenho que me preparar para dizer

_ ai meu deus, o que você aprontou dessa vez?

_ porque sempre que eu quero falar um pouco sério contigo, eu tenho que aprontar algo?

_ porque sempre você apronta alguma coisa, qual foi dessa vez? Quer dizer quem foi dessa vez? – Frank ficou me olhando, merda, alguma coisa concerteza ele tinha feito. E pela cara, não foi bom, nenhum pouco.

_ você lembra da Channel, não lembra?

_ Frank se eu for gravar todos os nomes de todas as mulheres que você comeu eu vou perder meu tempo – falei bebendo água

_ ok, ela acha que está grávida – eu cuspi minha água – você está bem?

_ Porra Frank, tá louco, nem conhece a mulher direito!

_ ela me ligou ontem de noite, me jogando essa bomba atômica

_ bem feito, vê se agora toma jeito e para de comer qualquer uma que aparece na sua frente

_ dá para ficar do meu lado – ele estava desesperado – o que eu faço agora?

_ conversa com ela, e convence-a de fazer o exame. Talvez seja só um estresse, sei lá

_ eu estou com medo

_ você está com medo de ter um filho? Frank por deus – ele colocou a mão no rosto – hey, dude, calma

_ eu não sei o que eu faço. Filho agora não, eu ainda sou novo, tenho a vida toda para aproveitar – ele abaixou a cabeça

_ pensasse nisso antes

_ PORRA VOCÊ NÃO ESTÁ AJUDANDO!

_ ok, não falo mais nada – ficou um silêncio – Frank?

_ diz – ele falou ainda com a cabeça baixa

_ você já pensou em um dia se apaixonar por alguém? – Frank me olhou – o que?

_ olha a hora que você vai me perguntar uma coisa dessas

_ A Victória se declarou pra mim – Frank agora levantou

_ isso é sério

_ sim, por quê?

_ aaa cara, eu pensei que você ia ficar com a Alice na sua cabeça para sempre. Sério, você precisava de uma pessoa fixa

_ vai dar um de Maria agora

_ eu to falando sério, está melhor para conviver contigo, está menos estressado

_ haha, eu não era estressado – Frank me olhou sério – está bem às vezes eu exagerava.

_ acredite em mim, a Victória vai te fazer bem – ele me deu um tapa nas costas e sentou de volta no outro sofá. Talvez ele tinha razão, a Victória estava conseguindo me mudar. Até eu me sentia diferente com ela.

Victória’s POV

Mais tarde...

Sempre fui a protegida da família, sou de Manchester, vim para o EUA com meu irmão em férias e acabei ficando por aqui. Edward sempre foi muito ciumento comigo. Com Gerard não é diferente, ele não o suporta. Mas eu sei que bem lá no fundo ele gosta do Gerard. Estou falando isso porque a cena que eu presenciei antes de eu sair com o Gerard foi o cúmulo do ridículo da parte do Edward.

_ estou indo Edward

_ O cacete! Com ele você não vai sair para lugar nenhum – Edward apareceu dando o ataque dele na sala

_ Edward para de ser ridículo!

_ Já disse que você não vai

_ você não é o papai, que droga – a Campânia tocou – é ele, por favor seja simpático – ele não respondeu – ave – abri a porta – oi

_ olá – Gerard me deu um beijo, Edward deu um pigarro, foi a gota para a explosão do Gerard – ok, agora já chega.

_ Ai não! – passei a mão no cabelo

_ você está conseguindo me tirar do sério

_ não me diga, o que você vai fazer hen? – os dois ficaram se encarando, Gerard estava com uma cara de ódio, meu Deus ele ia matar o Edward – você é um idiota!

_ o que você disse? – droga, Gerard se aproximou dele, pegou pela gola da camisa dele – Edward, você está virando um grande e enorme pé no saco – os dois iam se matar afastei com dificuldade o Gerard

_ Gerard, vamos né – puxei-o, antes que acontecesse um desastre.

_ AH! EU VOU AINDA ARRANCAR A CABEÇA DELE – Gerard dirigia em alta velocidade, meu deus parecia que ele descontada a raiva no acelerador

_ Gerard, calma. Edward é assim mesmo. É isso que ele quer te tirar do sério e... DÁ PARA IR MAIS DEVAGAR! – ele me olhou rápido, e diminui a velocidade – obrigada

_ ele já conseguiu me tirar do sério – Deus, se os dois se encontrassem de novo, eles iam se matar. Depois de dar uma volta para ver se ele se acalmava, paramos num restaurante. Nós jantamos e depois ele me levou pra casa – bem, se eu subir é capaz de acontecer um desastre

_ me liga – ele sorriu – que?

_ você toda preocupada comigo.

_ depois de ver você dirigir que nem um louco, você acha que eu ia ficar despreocupada?

_ vai se não o idiota vai vir e falar que está na hora de criança ir dormir

_ cala a boca – ele sorriu – está bem, estou indo – abri a porta, ele fechou – e lá vamos nós de novo

_ esqueceu de nada não? – ele me puxou pela nuca e me beijou, depois de alguns segundos, eu já estava no colo dele – aqui mesmo?

_ shiu – voltei a beijar ele, ele chegou pra trás o banco, me deixando com mais espaço - você não presta

_ não interrompe – ele voltou a me beijar, apertava minha cintura, fazendo eu me movimentar no colo dele

_ Gerard – eu disse ainda com os lábios nos dele

_ hum

_ seu celular – ele jogou a cabeça pra trás, falando um palavrão baixo e atendeu ao telefone

_ alô?

_ ela não está, ela não está - Frank falava alto

_ Frank eu vou te arrebentar – sai do colo dele, mesmo o ouvindo dizer “não não não” – eu realmente vou te arrebentar

_ está bem, eu te atrapalhei... Depois eu te ligo

_ nem fudendo, agora fala

_ estou indo – sussurrei, dei um selinho nele e sai. Antes de entrar no prédio, vi pela janela do carro ele bufando. Tadinho do Frank.