O Felino escrita por Johnny Alecsander


Capítulo 3
CAPITULO - III




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Pois então semanas se passaram, o gato não dava às caras já fazia umbom tempo. Minha vida já voltava ao normal, engano meu. Awdren me convidou à ir para sua casa na noite de natal, eu não me lembro direito o que respondi, mas deve ter sido um "sim" ou "claro" não sei bem...Enfim, cheguei na casa onde ela morava com sua mãe, seu pai já estava em algum lugar do paraíso.

Uma mulher abriu a porta da residência para mim, eu iria perguntar por Awdren mas, a mulher me fitava e eu apenas retrebuí o gesto. Daí ela tirou a expressão de náusea do rosto e disse:

- Cara, hoje é natal. Você quer mendigar às onze e vinte da noite? Só faltam quarenta minutos para essa família se acomodar e se divertir. E você está mendigando à essa hora?

- É que...Você não entendeu senhora...

- Então você quer é comida?...Olha aqui rapaz, é melhor você sumir, do contrário...Chamarei meu irmão, e ele é segurança. - intimidou a senhora.

Eu iria me defender mas, aquela velha era muito rabugenta para entender, eu devia ter apressado os passos para ir embora, ou então, nunca ter ido na festa de natal. Mas ao me virar para sair, Awdren apareceu.

- O que está havendo tia Morris?

- Aquele mendigo estava nos pertubando...- ela falava da boca pra fora.

a senhora fechava a porta quando Awdren olhou para o mendigo e se lembrou de ter me convidado. Antes da porta ser fechada, Awdren abriu-a e corrreu para confirmar se aquele mendigo era realmente quem ela pensava que seria. Ela correu um pouco e gritou quando percebeu que não me alcançaria.

- Jones!

Eu parei em meio ao frio daquela noite intrigante e virei o rosto, fazendo Awdren me reconhecer. Ela sorriu e veio me encontrar na calçada, eu andei de encontro à ela.

- Desculpe a minha tia, é que ela é rabugenta.

- É eu reparei.

Nós rimos e entramos em sua casa, estava alegre e empolgante. Alguns dançavam, outros comiam, bebiam.

Daí alguns minutos depois, já faltava só 20 minutos para o natal esperado. E aí surgiu a pergunta que vira de repente, eu não consegui perceber de onde ela vira mas a pergunta era simples.

-  Esse barulho vem do carro da Glenda?

No início não parecia ameaçador, mas, a reposta e os minutos restantes foram apavorantes.

-  É sim, ela chegou antes no natal que milagre. - Alguém responde.

-  Pois é, só espero que desta vez ela não traga a família particular dela. - Outra pessoa diz irônicamente.

Eu estava perdido em meio as conversas irônicas, daí eu perguntei para Awdren:

-  O que querem dizer com "família particular dela"?

Neste momento, a tal Glenda que parecia prima de Awdren entrava pela porta junto com sua família particular, que se resumia em 2 gatos negros e 1 gato branco. Eu sinceramente me arrepío quando lembro, mas no momento em que ela entrou, eu me afastei de todos e saí pelos fundos.

Andando nas ruas frias e escuras de Paris, pensei na maldição:"Será que a maldição voltou? Ou apenas nunca saiu?". Decidi ir até a casa de Peter, ele estava na escada que ficava em frente da porta de sua casa, reparei nas garrafas de bebida alcoólicas vazias ao chão, e na garrafa de wuiskey que ele segurava.

-  Peter? O que faz aqui fora? - Levantei-o e segurei seus ombros enquanto perguntava.

- Oh Jones....Eu fui deixado...

- Como assim ?

- É a Brendha....Ela me deixou, ela me traiu e nós brigamos, ela acabou me deixando.-  Disse Peter.

- Tudo bem Pete...Vamos sair desse frio.

Nós entramos em sua casa, que parecia abandonada. Então ele perguntou:

- O que você faz aqui? A Awdren esqueceu de te convidar para a festa de natal?

- Não cara, houve uma coisa aí, é o gato de novo.- Eu respondi.

- O gato?....-  Ele pensou um instante e disse:

- Agente tem que acabar com essa maldição do gato cara, vamos procurar esse tal gato e vamos matá-lo.

Eu não respondi nem que sim, nemque não. Mas do mesmo jeito minha intenção já respondia por mim, eu iria caçá-lo. Saímos de casa com facas e canivetes. Andamos por vários becos, até que um grunhído nos chamou atenção. O som vinha de um dos apartamentos vizinhos de Peter, chegamos na frente do apartamento e tocamos a campanhia por várias vezes. Peter decidiu chutar a porta bruscamente até que ela se abriu, entramos no apartamento,ele estava vazio e empoeirado. 

Vimos uma foto de duas crianças e um gato. Atrás da imagem estavam os nomes: Katherine, Glenda e Zuc. Eu deduzi que aquela Glenda era prima de Awdren e a Katherine era a falecida irmã de Glenda, e Katherine morava no apartamento em que estávamos antes de falecer. Decidi procurar evidências de alguma maldição, mas não achei nada. No meio do silêncio, ouvi o som dos fogos de artifício, já era natal e, Peter estava em silêncio há muito tempo. Fui procurá-lo no quarto e vi o lençol da cama completamente rasgado em  forma de pequenas garras. Ao me virar para sair dali, deparei me com o felino.


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