Better Than Revenge escrita por luciana_seixas


Capítulo 4
Desavenças


Notas iniciais do capítulo

Continuando nossa história...



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Alguns minutos se passaram e Damon ainda olhava para Elisabeth como se ela fosse uma fugitiva da Área 51. Stefan tornou a sentar-se ao lado de Elena, e perguntou curioso:

“Então você é mesmo Lizzie Fell? Puxa, você está diferente!”

“É o cabelo”, ela respondeu passando os dedos pelos fios. Costumavam ser mais escuros e compridos, mas, alguns anos atrás, cortara-os e eles ganharam a cor exata do mel. Ou talvez fosse o fato de que, na última vez que se viram, ela estava com 17 anos.

“E por favor não me chame de Lizzie! Ninguém me chama assim desde 1864!”, ela completou, revirando os olhos, fazendo Stefan e Elena rirem. Damon continuava sério, mas o som das risadas o fez sair de seu transe.

“Pensei que você tinha morrido” foi tudo o que ele disse.

“Não seria a primeira vez que você se engana, seria Damon?” ela respondeu sarcasticamente.

Damon deu de ombros. Foi então a vez de Elena finalmente falar.

“Peraí. Seu nome é Elisabeth Fell? Como na família fundadora Fell?”

Elisabeth sorriu antes de responder. “É. Thomas e Honoria Fell são meus pais”, disse e Elena percebeu o quanto ela sentia falta deles.

“Eu achei que a casa de vocês tinha queimado em um incêndio!”

“E queimou, Damon”, respondeu Elisabeth. Stefan percebeu que ela já estava impaciente. “Mas você quer mesmo que eu dê uma aula de história ou quer tratar dos assuntos realmente importantes? Porque até onde eu sei, Klaus é a grande questão aqui”, Elisabeth disse enquanto via Damon erguer a sobrancelha, surpreso.

“E o que você sabe sobre ele?” Stefan quis saber.

“Ela praticamente escreveu a biografia dele” interveio Rose. Elisabeth já tinha até se esquecido dela ali, quieta, num canto da sala.

“Não exagera, Rose. Eu sei o suficiente”.

Damon não se convenceu. “Como assim suficiente”.

Ela suspirou antes de responder. “Sei, por exemplo, que ele não vai parar até ter matado Elena, ou pelo menos ter tentado. Sei também que ele possivelmente vai manter Stefan vivo, por dois motivos. Primeiro porque ele vai tentar salvar Elena não para desobedecê-lo, mas por amor.”

Stefan assentiu com a cabeça.

“E segundo”, ela completou “porque ele provavelmente acredita que estar apaixonado por uma doppleganger Petrova já é castigo demais pra uma só eternidade.”

Elena se contraiu. Damon olhou Elisabeth com raiva.

“Não fica assim, Damon. Você, Klaus com certeza vai matar. Ele te odeia!”

“Por que?” Damon quis saber. “Eu nem conheço o cara.”

“Isso talvez seja minha culpa.” Elisabeth deu de ombros, sem demonstrar arrependimentos. “Mas isso não importa. Devemos nos preocupar agora com o que faremos quanto Klaus aparecer. Porque ele vai aparecer, podem apostar”.

Os irmãos se entreolharam. Não tinham alternativa a não ser confiar na recém-chegada. Mas Elena ainda tinha uma última pergunta a fazer.

“Como você conhece Klaus tão bem?”

Elisabeth respondeu sucintamente. “Foi ele quem me transformou”.

“Mas será que ela não consegue parar de jogar bombas em nossas cabeças?” pensou Damon irritado. Em menos de meia hora, ele já tinha tido vontade de lhe arrancar a cabeça pelo menos uma dúzia de vezes. Mesmo assim perguntou:

“Como assim, ele te transformou?”

“Em vampira, Damon. Acho que você sabe como acontece” ela respondeu seca.

Damon apertou os olhos e Stefan viu que ele estava a ponto de explodir. Nem bem o pensamento passou, ele viu Damon pegar a pequena garota pelo pescoço e empurrá-la contra a parede.

“Ou você responde todas as perguntas, ou eu mesmo vou matar você!”

Elisabeth olhou para Damon com um olhar apavorado por apenas um segundo. Depois, um sorriso lhe brotou nos lábios.

“Mesmo, Damon?” em um movimento rápido até mesmo para um vampiro, ela mudou de posição. Surpreso, agora era Damon quem era pressionado contra a parede, enquanto ela lhe torcia um braço nas costas.

“Não pense que você sabe alguma coisa sobre mim, porque você não sabe! Você nem mesmo desconfia da gravidade da situação em que vocês estão. Então, da próxima vez que você quiser ameaçar alguém, procure quem realmente tenha MEDO de você!”. Ela sabia que, se pudesse, estaria vermelha de raiva.

“Calma gente” Rose interferiu.

“Solta ele, Lizzie... quer dizer, Elisabeth” Stefan pediu.

Lentamente, ela lhe soltou o braço que o prendia contra a parede. Damon lhe olhou furioso, mas ela sustentou o olhar.

“Eu vou dizer o que vocês precisam saber, QUANDO vocês precisarem saber. Por hora, até mesmo saber muito é perigoso” Elisabeth explicou.

Stefan se interpôs.

“Eu entendo Liz... Elisabeth. Mas a situação já é perigosa por si só. Ficarmos no escuro não vai ajudar ninguém. Nós precisamos saber de tudo”

“Está bem” falou Elisabeth após um breve momento. “Mas vou contar tudo, pra todo mundo, só uma vez. Não sou nem rádio nem doida pra ficar repetindo as coisas”. Rose e Elena sorriram com o último comentário.

“Como assim todo mundo?” Damon perguntou ainda de cara feia.

“Você acha mesmo que só você e o Stefan vão conseguir derrotar o Klaus? Quero dizer, o GRANDE Klaus?” Ela quase riu. “Vocês não teriam a mínima chance”.

“E o que você sugere?” perguntou Elena.

“Eu sugiro que você vá agora pra casa e diga pra sua tia que você vai passar o dia aqui. Peça pro Stefan compeli-la, se quiser. Depois, ligue pro seus amigos.” Elisabeth enumerou nos dedos. “Seu irmão e o pseudo caçador, com os anéis Gilbert, é claro. Sem eles, os dois são inúteis. A vampira bobinha. E, em breve, talvez consigamos até o lobinho marrento, se vocês tiverem sorte” ela disse como se pra si.

Elena já ia saindo, acompanhada por Stefan, imaginando como ela sabia de tantas coisas, quando Elisabeth completou.

“Não se esqueça de ligar também pra sua amiguinha bruxa Bennett. Podemos precisar dela!”


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