Amor ou Não escrita por HermioneMalfoy, DramioneFanClub


Capítulo 16
Capítulo 16




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CAPÍTULO 16
Adoção
Todos os dias, as sete e meia nós treinávamos, quem tinha poderes ia para o quarto meu e de Draco treinar toda noite, às vezes Bonnie ajudava. Durante todos os treinamentos, não pude deixar de notar algumas semelhanças que tinha entre os meus poderes e os de Draco. Já havia se passado três dias desde o primeiro treinamento, achei que já seria tempo suficiente pra Bonnie também perceber a diferença.
- Bonnie, posso falar com você um minuto? – eu perguntei pra ela assim que não tinha ninguém perto.
- Claro. O que foi?
- Hum... eu não pude deixar de notar, umas semelhanças que tem entre os meus poderes e os de Draco. Hum... – eu não precisei perguntar, ela havia entendido.
- Hum... Não, seria impossível você e o Draco terem algum parentesco. Mas eu também estava curiosa, então tomei a liberdade de pesquisar um pouco sobre a vida de vocês. E descobri coisas interessantes. – O que ela havia descoberto sobre mim?
- Hum... e o que você descobriu sobre mim?
- Acho melhor ele mesmo te contar. – ela saiu de perto de mim e foi ajudar outros com os feitiços.
- Draco? – eu o chamei.
- Oi? – ele olhou pra mim.
- Venha aqui um minuto.
- Diga amor. – ele estava tão atencioso.
- Hum... O que você tem que me contar? – ele franziu a testa.
- Como assim?
- Sobre minha vida, tipo... eu falei pra Bonnie que não pude deixar de notar a semelhança entre nossos poderes, ai ela falou que também se interessou por isso, então pesquisou coisas sobre nossa vida. Ai eu perguntei o que ela descobriu sobre mim, ai ela falou pra deixar você me contar.
- Hum... Acho que sei do que está falando. – ele desviou o olhar.
- E então? Não vai me contar?
- Vou. Vamos pro quarto e eu te explico tudo. – disse ele me levantando da cadeira. – Harry?! – chamou ele. – Eu e Hermione precisamos sair, depois voltamos.
- Está tudo bem?
- Ta sim! Tchau. – e me puxou pela sala precisa.
Ele andava rápido, aquilo era importante, mais importante do que eu imaginava. O que ele ia me contar? O que sobre MINHA vida eu não sabia? Subimos as escadas, viramos a direita, aonde chegamos ao nosso quarto-escritório. Ele me puxou para seu quarto e fechou a porta.
- Draco, o que foi? Me conte logo. – eu estava desesperada.
- Eu só estou fechando a porta para que você não saia chorando daqui correndo. – Hein?
- Como assim? É tão cruel, maldoso, sensível, triste... sei lá assim? – eu tentei brincar com ele com as palavras, mas não funcionou.
- Eu sabia que esse dia ia chegar. – ele colocou a mão nos cabelos como se fosse arrancá-los.
- Amor, calma. Ta tudo bem! – eu tirei as suas mãos do cabelo e as coloquei em minha cintura e o abracei.
- Agora, mas depois eu não sei. – eu me afastei um pouco dele só para olhá-lo nos olhos.
- Draco. Por favor, me conte. – eu disse e lhe dei um selinho.
- Sente-se. – eu obedeci e o puxei comigo, para que ele sentasse ao meu lado.
- O que foi? – eu afaguei seu rosto.
- Mi, quando você era bebê, os comensais invadiram a casa de seus pais, e... – ele hesitou. – e os mataram. – eu fiquei sem reação.
- Co- co- como a- a- assim? Meus pais estão vi- vi- vos. – gaguejei.
- Mi, meu amor. – ele afagou meu rosto. – Você é adotada.
- O que? – eu estava em choque, e não consegui gritar, saiu como um sussurro.
- Seus pais eram trouxas, e sabiam muita coisa sobre o mundo bruxo. Voldemort viu isso como uma ameaça, então mandou meu pai ir matá-los. Meu pai chegou em uma noite, seus pais estavam na sala, e ele os matou com um "AVADA". – eu só escutava. – Você ainda era um bebê, e nesse dia você estava dormindo tão profundamente que nem escutou nada do que aconteceu, meu pai não sabia que você existia, então você sobreviveu por sorte. No dia seguinte, você acordou chorando, a vizinha que ouvia seus berros foi até a casa ver por que os pais não estavam te acalmando. A porta estava aberta então ela entrou, e viu os dois corpos na sala, ela imediatamente ligou para a policia e te pegou, você se acalmou com ela, e ela te adotou. – ele parou vendo a minha reação, eu estava muito assustada, ele me abraçou e eu comecei a chorar.
- Eu sou adotada. – eu disse entre soluços.
- Calma meu amor. – ele afagou meu rosto, enxugou uma lágrima minha e me abraçou novamente.
- Como você sabe de tudo isso? – eu estava mais calma, ele sempre me acalmava, mas ainda estava em choque.
- Meu pai os matou Mi, então ele uma vez me contou sobre esse dia. E depois de um tempo eu consegui descobri que era você a órfã.
- Seu pai sabe que eu estou viva? Que o bebê que ele não matou ainda está vivo? – eu perguntei com medo da resposta.
- Sim! – ele sussurrou. Tanto ele quanto eu, sabia o que isso significava. Era mais um motivo para ele não nos querer juntos.
- O que vamos fazer?
- Não sei. Estamos no mês de setembro, em outubro eles viram. Não temos muito tempo.
- ELES? Não viria só Voldemort?
- Não. Virão muitos outros comensais... – claro, como eu sou burra. Voldemort não viria sozinho.
Nós dois deitamos na cama dele e esperamos o tempo passar, ninguém falava nada, só escutava a respiração um do outro.
- Draco? – eu o chamei.
- Hum?
- Como que chamavam meus pais?
- Lily Tomlim Granger e Tristan Bernard Granger. – Ele sabia.
- O meu pai adotivo também se chama Granger. Ele é irmão do meu pai biológico?
- Sim!
- E por que Lucio ainda não foi atrás deles e de mim?
- Acho que isso está perto de acontecer. – eu estremeci com o que ele disse.


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