Depois daquele incidente desagradável, passaram-se um mês. Hanna e Byakuya ficaram em paz. Sem nenhuma sombra de Ichimaru.

Hanna estava em sua sala quando Kira veio avisá-la:

_ Hanna-san, o Comandante Yamamoto quer vê-la agora na sala dele. – e estava prestes a sair mais Hanna o chamou:

_ Kira-san, perdoe-me por aquilo. Eu não quis... Você sabe... – e o encarou.

_ De quê está falando? – e sorriu. _ Aquilo são águas passadas! – e voltou em sua direção. _ Vamos! – e saiu.

_ Sim! – ela saiu da sala e seguiu para a sala do Comandante Yamamoto. Bateu na porta e o ouviu dizendo para que ela entrasse. Entrou, fechou a porta atrás de si e andou alguns passos. _ O senhor queria falar comigo?

_ Sim. Sente-se. – pediu. Ela sentou-se a frente dele. _ Eu quero lhe fazer uma pergunta. – e a olhou sério.

_ O que é? – interessou e assustou-se ao mesmo tempo.

_ Você sabe de seu capitão? – foi direto ao assunto.

_ Desculpe-me senhor, eu ainda não entendi. – disse confusa.

_ Bem... Faz vários dias que não o vemos. – e levantou-se. _ Você sabe alguma coisa dele?

_ Não senhor. – respondeu rápido.

_ Muito bem então. Pode ir. – liberou. Mas, antes dela sair perguntou. _ Tem algo que deseja me contar?

_ Ah... Nada. – respondeu de costas mesmo com os olhos arregalados.

_ Muito bem. Pode ir. – não engoliu aquilo.

_ Sim. – andou até a porta e saiu, indo para sua sala.

A hora do almoço chega e Hanna como ainda tinha muita coisa para fazer decidiu ficar. De repente ouviu a porta se abrir. Desesperada voltou o olhar a ela.

_ Hanna-chan, vamos almoçar. – disse Byakuya fechando a porta.

_ Ah que susto! – e respirou fundo.

_ Vamos almoçar. – chamou novamente.

_ Desculpe-me, mas eu tenho muita coisa pra fazer e... – parou de falar, pois ele a puxou porta afora.

_ Não quero saber. Você precisa comer. – e a levou até o refeitório.

Chegaram lá, ambos arrumaram seus pratos e sentaram-se numa mesa.

_ Soube que o Comandante Yamamoto te chamou momentos atrás. – e bebeu um pouco de suco.

_ É. – respondeu olhando para o prato.

_ O que ele queria? – perguntou curioso.

_ Saber de Ichimaru. – e deu uma garfada na comida.

_ Saber de Ichimaru?! – enfureceu-se um pouco. _ Como se você soubesse... – disse baixou só para ele.

_ Sim. E também perguntou se eu tinha algo para contra a ele. – explicou. _ Provavelmente ele sabe de tudo que ele fez a mim.

_ É. Tem razão. E você contou alguma coisa a ele? – perguntou sério.

_ Não. – e bebeu o suco.

Byakuya a olhou sério e decidiu deixar pra lá. Terminaram de almoçar e voltaram a seus postos.

Hanna sentou-se em sua mesa e olhou o relógio:

_ Acho que não vou conseguir terminar a tempo. Olha a hora! – o relógio marcava 15h e 37min. _ Vamos lá Hanna. – e começou a preencher os relatórios. De vez em quando parava para beber um pouco de água.

A hora ia passando e já eram 21h e 59min. E ainda não tinha terminado. Suspirou. Estava cansada e suas mãos estavam doendo. Levantou-se e foi ao banheiro. Quando saiu Byakuya estava à espera dela:

_ Olá. – disse ele com um sorriso.

_ Oi! – aproximou-se dele e o beijou. _ Byakuya-sama perdoe-me, mas eu ainda não terminei. – e abriu a boca de sono.

_ Tudo bem eu lhe espero. – e sentou-se a frente dela.

Hanna voltou ao seu lugar e ao que estava fazendo antes de ir ao banheiro.

Byakuya observava seus movimentos com um sorriso:

_ Acho que a culpa é minha. Desculpe-me. – pediu ele.

_ Hã? Tudo bem. – e sorriu. _ Eu já terminei. – encostou-se na cadeira e respirou fundo. Neste momento olhou o relógio e viu que marcava 22h e 39min. _ Vamos embora? – perguntou indo até ele.

Byakuya a agarrou e a trouxe para perto de si. A olhou maliciosamente e se aproximou até beijá-la.

Hanna passou os braços em volta do pescoço dele.

Byakuya passou a beijar o pescoço da jovem e depois a orelha. Lentamente foi desamarrando o laço que tinha na roupa dela. Aos poucos foi abaixando a blusa dela até esta cair no chão. Depois foi a calça. Ele olhava o corpo de sua amada com atenção e ainda com um pouco de susto. Ainda não acreditava que ela tinha um corpo de mulher.

Hanna desesperada arrancou as roupas dele rapidamente.

Ele afastou os relatórios com uma das mãos cuidadosamente para não caírem e se espalharem. Deitou Hanna na mesa, ficou sobre ela e a beijou. Ambos exploravam o corpo do outro com ansiedade.

Logo consumidos pela emoção e prazer, Byakuya a tornou sua. Hanna no inicio sentiu algumas dores mais logo se transformaram em ondas de prazer.

Depois de um tempo atingiram a fase final. Estavam exaustos e suados.

Byakuya saiu de cima dela e a ajudou a se levantar e a se vestir. Depois ela o ajudou.

Após de vestirem, ele a puxou para perto de si e a abraçou:

_ Eu te amo. – disse baixo no ouvido dela.

_ Eu também. – e sorriu. Olhou para o relógio e faltava dez para meia-noite. _ Nossa... Vamos para casa. – ela afastou-se dele, apagou as luzes e saiu o puxando pela mão até saírem da sala e chegarem a casa.

Ao chegarem a casa, deitaram-se do mesmo jeito em que estavam. Sem tirar nem por. Os dois estavam deitados de frente para o outro e abraçados. Exaustos pelo o amor que fizeram momentos atrás.