Take My Heart Break escrita por With
Ainda desmaiada sentiu uma força espiritual forte e alta. Mais era uma força diferente, não lhe dava medo. Pelo contrário, a fazia melhorar. Sentiu que alguém a pegava no colo com extremo cuidado e a erguendo carinhosamente do chão. Voltou a ficar inconsciente.
Depois de um tempo acordou num lugar diferente. Era tranquilo. Viu-se deitava em uma cama grande que ficava no chão. Ao virar o rosto para direita viu uma almofada de veludo azul-escuro. Levou a mão até a almofada e sentiu que ainda estava quente. Sentou-se na cama e olhou tudo ao redor admirando a beleza do quarto.
Assustou-se um pouco quando viu a porta se abrir. Arregalou os olhos ao ver quem era.
_ Que bom que acordou. – disse Byakuya sentando na almofada de veludo azul-escuro.
_ Aqui é? – e o encarou curiosa.
_ Minha casa. – explicou. _ Quando estava vindo para casa a encontrei desmaiada e a trouxe comigo.
_ Obrigada. – e soltou um sorriso tímido.
Byakuya ao ver o sorriso se encantou. Ela tinha uma coisa que o deixava desconcertado.
_ Tem algo que quero lhe perguntar. – disse chamando a atenção dela.
_ O que é? – interessou-se.
_ O que o Ichimaru fez ou falou para você se distanciar de mim? – perguntou curioso.
_ Não sei ele só disse para eu me afastar. Não deu explicações. – esclareceu a ele.
_ Entendo. Esta noite passará comigo. – falou num tom que não aceitava discussão.
_ Tudo bem. Como o senhor quiser. – e sorriu.
_ Como amanhã é sábado ninguém vai a Seireitei, pode ficar aqui e me fazer companhia. – falou naturalmente.
_ Não se incomodará? – estranhou.
_ Me incomodaria se não aceitasse. – e a olhou terno.
_ Como quiser Capitão Byakuya. – e sentiu uma fraqueza que a fez deitar-se na cama.
Byakuya a ajeitou na cama e a cobriu. Assim que viu que a expressão dela estava melhor foi deitar-se.
Na manhã seguinte Byakuya acordou, colocou uma roupa normal para ficar em casa e foi até o quarto em que ela estava.
Abriu a porta lentamente e a viu dormindo tão bem que não quis acordá-la. Sentou-se na almofada de veludo azul-escuro e ficou a observando.
Levou a mão ao rosto dela e tirou alguns fios que lhe caíam no rosto, fazendo-a acordar com o toque.
Devagar ela foi abrindo os olhos e vendo a imagem dele se formar. Esfregou os olhos e sentou-se na cama.
_ Bom dia. Como está? – perguntou um pouco preocupado ainda.
_ Melhor. Obrigada. – e sentou-se sobre as pernas ficando de frente para ele. _ Pode me levar ao banheiro? – perguntou timidamente.
Byakuya levando-se e estendeu a mão a ela.
Hanna a toca e ele a puxa fazendo-a desequilibrar um pouco. Ela segurou os ombros dele com força e apertou a mão dele um pouco.
Ele a segura pela cintura a impedindo de cair.
_ Obrigada. – e eleva seu olhar encontrando com os de Byakuya. Eles se encararam deixando seus olhos dançarem nos do outro num belo e agradável embalo. _ Er... Então onde é o banheiro? – perguntou quebrando o clima.
_ Pegue esse corredor, vire a esquerda e a primeira porta que ver, entre. – explicou calmamente.
_ Obrigada. – e seguiu as orientações dele. Fez o que tinha que fazer e saiu.
Chegou ao quarto e o encontrou a sua espera.
_ Vamos tomar café. Venha. – andou até ela, colocou a mão em suas costas e a guiou até a cozinha.
Chegaram à cozinha e Hanna se assustou com a mesa farta digna de uma família nobre de alta classe como a Família Kuchiki. Ficou admirando a mesa por algum tempo que nem viu Byakuya se sentar e nem ouviu ele a chamar:
_ Hanna! – interferiu os pensamentos dela. _ Venha.
_ Sim. – andou e sentou-se na cadeira do lado.
_ Pode ficar a vontade. – disse ele notando a timidez dela.
Hanna pegou um pedaço de bolo e uma xícara enchendo-a de café. Mordeu timidamente o bolo e levou a xícara de café à boca.
Byakuya a observava com um leve sorriso nos lábios. Estava achando graça do quão nervosa ela estava.
Hanna aos poucos foi deixando a timidez um pouco de lado e se soltando mais.
Após o café, Byakuya a leva ao jardim para que ela relaxe.
Sentaram-se na grama mesmo e ficaram apreciando o canto dos pássaros e o vento.
Do nada Byakuya se lembra da época em que ficava ali com Hisana. Com as memórias que vinham em sua mente representava umas com sorrisos, outras com seriedade e outras deixando seus olhos se encherem de lágrimas.
Hanna observava aquilo o olhando sério. Ele tinha mudado de expressão, estava a assustando um pouco:
_ O senhor está bem? – perguntou.
_ Hã? – a encarou e em menos de um minuto a puxou para perto de si prendendo-a num abraço forte e desesperado.
Hanna estava muito assustada mais aos poucos permitiu que seus braços o enlaçassem. Ficaram assim por um bom tempo.
Byakuya após ter consciência de seus atos a solta e deixa que ela veja uma lágrima escapar de seus olhos.
Ela leva a mão até o rosto dele e limpa suas lágrimas. O olha nos olhos notando seu sofrimento.
_ Venha comigo. – ele segurou a mão dela e a puxou para dentro de casa novamente.
Ao já entraram em casa, param em frente a uma porta:
_ Quero lhe mostrar uma coisa. – e pôs-se a abri-la.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que será que Byakuya-sama irá mostrar a ela?
Leiam e descubram! rsrs
bj t+