Opera Paris escrita por Lauren Reynolds, Jéh Paixão


Capítulo 34
Capítulo 32 - Enlace




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Capítulo 32 – Enlace

Na manhã seguinte, quando um vento frio soprava em direção à casa, vindo do mar, vários carros entravam na propriedade Swan, puxados por cavalos. Suas carroças eram carregadas de enfeites, estruturas em ferro e longos tecidos brancos. Camponeses, trajando roupas surradas e suadas já davam duro, mesmo àquela hora da manhã. Uma longa e ampla tenda estava sendo montada no jardim, com um corredor que dava para a entrada principal da casa praiana.

Os pisos seriam de uma madeira leve, porém, resistente, que não ferisse os gramados verdejantes do lugar; os tecidos brancos dependurados nos cantos das estruturas em ferro eram puxados, ao mesmo tempo, por oito homens, quatro nos cantos e outros quatro entre os cantos da estrutura. Em poucos minutos, a grande estrutura ganhava a forma de uma tenda branca. Embora fosse bem raro o uso desse tipo de armação naquela época, não era inexistente; Alice, junto a Jasper, havia procurado num dos mais caros ferreiros de Paris, para que ele fizesse algo moderno e a frente do tempo.

Dentro da casa, flores eram colocadas em lugares específicos, ornamentando o grande espaço que havia entre o hall de entrada, a sala de estar, o salão de jantar e o hall que dava para a cozinha. Quem estava coordenando todos aqueles criados e cozinheiros era Gerárd, junto a Alice, eles haviam decidido que gostariam que o jantar fosse fino, inspirado numa antiga monarca francesa, com um toque novo.

Porém, embora Alice fosse o centro de toda aquela organização, ela não estava presente na casa naquele dia; por algum motivo, Madeline e Fontaine os levaram para a cidade, a fim de que as damas pudessem ter um dia de princesas, como nunca tiveram em sua curta vida.

-Voltaremos para casa somente à noite, senhoritas, então se animem, teremos um longo dia. – Madeline sorriu, enquanto descia da carruagem e esperava suas damas fazerem o mesmo. Fontaine, que havia se sentado junto ao cocheiro, desceu primeiro e foi logo fazer um registro num dos melhores hotéis que Le Havre podia suportar, seus quartos pareciam verdadeiras relíquias de um salão de Versalles.

- Eu não sabia que precisaria ficar fora da minha casa o dia inteiro. Por Deus Alice, a senhorita não tem limites! – Bella exclamou.

- Oh, por favor, Bella, seja mais complacente, estás parecendo minha mãe- - Alice murmurou e interrompeu a fala, ao dar-se conta do que havia acabado de dizer.

- Não devia ficar tão chateada, foi uma fatalidade que acometeu a Sra. Pavlova, além do mais, devia orgulhar-se, és uma bailarina, podes ter saído do Opera, porém jamais seremos esquecidas... Pelo menos você ainda pode voltar lá, eu já deixei este mundo, lembra-se? – Bella soltou um riso baixo.

- Eu não sabia que ser uma noiva no dia de seu próprio casamento também podia ser estressante. Eu realmente apreciaria uma daquelas banheiras cheias de pétalas de rosas e água fumegando. – Rosalie desceu da carruagem.

O recepcionista entregou a chave da suíte que ficava na cobertura do hotel, com uma vista deslumbrante para os campos verdes e, mais distante, para a praia. Havia um banheiro amplo, com três banheiras brancas de pés dourados, colocadas ali. E Rosalie, quando as viu, suspirou. Havia sais de banho e muitas pétalas de rosas dentro daquela água, preparada cuidadosamente para a chegada delas.

Rosalie tratou de entrar na banheira. A água com rosas perfumava seu corpo e parecia limpar cada impureza em sua vida. Para ela, aquele momento era importante, talvez o maior de todos, porque mesmo ela tendo sido obrigada a deitar-se com um ou outro homem em sua vida, tudo para ganhar uma miséria de francos para sustentar-se, ainda sim, tinha o amor incondicional de Emmett.

- No que está pensando? – Bella perguntou, tirando a loura de seus devaneios. A bailarina morena puxou um laço de fita de cetim branco, deixando a combinação cair aos seus pés, ela abaixou-se e retirou uma calcinha rendada. Bella sentou-se na banheira, deixando a água quente acomodar-se em suas curvas discretas.

- Estou pensando apenas que devo muito mais a Emmett do que eu imaginava. – Rosalie sibilou. – Ele pouco se importou se eu era, ou não, uma cortesã. Já me deitei com homens, não muitos, porém já o fiz, Bella.

- Não se importe com isso. Esqueça. Você tem a Emmett agora. E tenho plena certeza de que ele pensa o mesmo sobre sua pessoa.

- Nenhum deles importou-se se nós éramos bailarinas ou mulheres da vida. – Alice entrou no grande banheiro, trajando somente uma peça intima.

- Já pensou no que vai acontecer? – Rosalie questionou, aquela era uma de suas preocupações. – Eles não envelhecerão, nós três sim. Somos meras mortais.

Bella ficou pensativa, acuou-se em sua banheira e abaixou a cabeça na água, emergindo segundos depois. Era difícil conseguir não ter o que pensar, ainda mais quando se tratava de um assunto tão delicado quanto deixar de ser mortal podia ser. Ela já havia feito o que nenhuma mulher pensaria em fazer, havia deixado sua vida para trás e havia ficado com ele; sim, porque o amava, sabia disso, amava a Edward e amava, também, ao Fantasma. Bella ainda não se decidira quanto às personalidades dele, porém, por mais que pensasse, sabia que o fantasma não existiria mais, ou pelo menos ela pensava desta maneira.

- Jasper irá transformar-me. – Alice declarou.

- Já está ciente disso?

- Hum, ainda não, Rose. – A menina esguia respondeu. – Entretanto, ele concordará. Ele sabe que existe uma coisa chamada “vida”, que está em jogo.

- Não tens medo nenhum do que possa vir enfrentar?

- Não. Porque sei que Jasper estará comigo, ou que qualquer um deles nos apoiará. As coisas funcionam desta maneira, é assim que deve ser, não é? – Alice perguntara sem pestanejar, defendendo a idéia tentadora de viver para sempre ao lado de um amor.

Um longo período se passou até que elas resolvessem sair daquela banheira. Nem notaram a água começar a esfriar, o clima quente do lugar impedia que isso acontecesse, embora, mais cedo naquele mesmo dia, os ventos cortantes tivessem dado as caras.

Quando já estavam trajando seus hobbies, Madeline entrou no grande quarto sendo seguida por uma camareira e uma copeira. Na mesa redonda, para quatro pessoas, o almoço foi posto, exibindo uma grande travessa de salada verde e uma porção suculenta de peixe, regada a um molho escuro de especiarias e vinagre balsâmico. Batatas acompanhavam o prato, estavam douradas e aguavam as bocas, ao passo que o aroma da comida incitava o estomago vazio.

Depois de almoçarem, como costume francês, puderam aproveitar para tirar uma pequena sesta, apenas para a digestão.

Madeline entrou no quarto, encontrando as três damas já envoltas em seus hobbies, rindo alto e desfrutando do clima praiano morno. Atrás da criada, vieram três mulheres e logo atrás delas veio Jeanne Paquin, a estilista.

- Madame Paquinn, que bom vê-la! – Alice assoviou.

- É bom vê-la também, senhorita. – Jeanne disse sorrindo. – Bella, oh deus, fico muito feliz em vê-la, fiquei tão preocupada! Não sabe o quanto entrei em pânico quando soube de sua morte; imagino que o senhor Conde tenha ficado desolado... Oh, coitado, coitado. – Ela disse com um olhar triste. – Porém, estamos noutra ocasião e esta, diga-se de passagem, é uma ocasião deveras boa. E estes são os vestidos!

As três criadas da estilista, descobriram os três manequins que vieram sendo empurrados para dentro do grande aposento.

- O primeiro é da senhorita Alice. Pela sua pequena estatura, fiz um modelo mais longilíneo, num dourado bem claro, com afrescos brancos e um lindo laço na parte traseira. E um decote leve na parte da frente. Em seda e cetim. – Ela disse-lhes. – Silvouplait, ajudem-na a se vestir.

Jeanne dirigiu-se ao segundo vestido.

- Este é seu, senhorita Rosalie. Seu véu tem uma pequena coroa de flores, as mangas tem babados e os ombros ficam quase que inteiramente a mostra. Toda a parte de cima é drapeada, que modéstia a parte, ficou absolutamente perfeita. E a saia é lisa. Todo em cetim e renda. – Ela gesticulou para outra criada, que ajudou a bailarina a vestir.

O último era de Isabella e, por algum motivo, Jeanne tinha um carinho especial pela bailarina morena, principalmente depois de tudo o que ela havia passado. Em seu vestido, Jeanne Paquin inspirou-se em um dos trajes que a Rainha Vitoria, da Inglaterra, usara em seus figurinos. Ele tinha mangas com babados e rendas na cor creme. O vestido deixava apenas a ponta dos pés aparecendo. Seu cabelo seria preso e uma delicada coroa de flores adornaria suas madeixas.

Quando elas já estavam vestidas, o sol já se preparava para se pôr. O clima estava morno e, provavelmente, por causa da brisa marítima, iria esfriar ligeiramente, tornando muito propício o uso daqueles vestidos adornados.

A entrada da casa branca estava inteiramente decorada, tudo estava pronto por lá quando a carruagem partiu do hotel. Não demoraria muito até que chegassem à mansão praiana, cerca de trinta minutos, pois deveriam ir devagar e teriam uma escolta.

- Paciência meu filho. O pior já passou. – Carlisle Cullen, o Conde, dissera a Emmett. Carlisle e sua esposa, junto a dois criados, haviam chegado durante a tarde nas terras da baronesa, para prestigiarem o casamento.

- Pelos céus, eu sei! – Ele resmungou. - Esperei por encontrá-la durante toda minha vida, meu pai.

- Sim, eu sei. Todos vocês. E fico feliz por as terem encontrado. E mais feliz ainda por tudo ter sido esclarecido. – Carlisle comentou. – Isso me lembra que devo ter um particular com seu irmão.

- Comigo? – Edward perguntou, exibindo um sorriso.

- Deve explicar-me toda esta história de Fantasma, Edward. Isso foi-

- Imprudente, eu sei. Tenho consciência disso. – Edward prontificou-se. – Mas isso aconteceu em um tempo em que eu não tinha noção dos meus atos. Eu estava para voltar a Londres, apenas para deixar alguns baús e abastecer minhas finanças, quando a conheci.

Edward contou ao pai tudo o que podia lembrar-se daqueles dias em que suas noites eram ocupadas com a imagem de uma pequena garotinha; Carlisle, ligeiramente desapontado com o filho, por conta das peripécias que o mesmo armara na cidade Luz, ouvia tudo atentamente e, ainda mais que antes, sabia que aquelas três jovens eram importantes em sua família.

Quando o sol já formava uma linha dourada e esverdeada no horizonte, no além mar, a carruagem chegou e uma pequena orda de tocadores de corneta anunciou a chegada das damas. A carruagem parou em frente à tenda armada para a cerimônia, no corredor, onde uma cortina de veludo branco impedia a visão do lado de dentro do lugar.

- Respire. – Fontaine disse-lhe, quando deu seu braço para que ela o segurasse.

- Não me deixe cair. – Bella suspirou.

Atrás dela, estava Alice, acompanhada de Gerárd, e Rosalie, que – a seu próprio pedido – convidara Antoianne, seu tutor, em sua época do moinho. Em fila, as três começaram sua caminhada pela longa nave, enquanto o quinteto de cornetas anunciava sua chegada, como se fossem rainhas chegando ao trono.

(...)

Isabella, assim que foi entregue ao Conde Edward no altar, estendeu sua mão e pousou-a suavemente sobre a dele. O jovem conde, assim como os irmãos, estava vestido com um fraque claro e usava uma luva branca, assim como Isabella.

Os outros dois casais posicionaram-se lado a lado, cada uma das noivas sorria de forma gentil e, a sua maneira, lidava com aquela situação.

As palavras do reverendo foram simples e diretas, deixando para o final, outras, que tornaram ainda mais bonita, aquela cerimônia singular:

- Conde Edward Masen Cullen, do condado inglês de York, Oxford e do reino de Sua Majestade, a Rainha Vitoria; aceita a baronesa Isabella Swan, de Le Havre, como sua esposa até o fim de seus dias? – Perguntou o Reverendo.

- Aceito.

O reverendo tornou afazer a mesma pergunta aos outros, tendo, obviamente, uma salva de aplausos. Ao final da cerimônia, ele declarou:

- Eu declaro, por meio dos poderes investidos a mim, por Deus e pela Sua Majestade, a Rainha Vitoria, casados. – Então, os casais levantaram-se, viraram em direção ao público e o reverendo disse-lhes – Apresento a vocês: Isabella Swan Cullen, condessa de York e baronesa de Le Havre; Alice Pavlova Cullen, condessa de York e baronesa de Neva¹; e... Rosalie McCarty Cullen, condessa de York.

Todos os convidados ali presentes levantaram-se e fizeram uma reverência leve para as damas.

(...)

- Condessas! Quem diria que minhas queridas meninas tornar-se-iam condessas! – madame Renée, num vestido elegante, disse as três bailarinas. – Vamos, o salão principal já está preparado, eu gostaria que as três nos dessem uma última dança.

E assim, Renée as levou para o quarto, onde deu a cada uma delas um lindo vestido evasê, branco, que lembrava um vestido de noiva. Cada uma delas prendeu o cabelo com uma fita de cetim de cor diferente. Isabella suspirou antes de sair do quarto, percorrendo o caminho até a escada principal. Seus vestidos estavam cobertos por uma longa e fluida capa num róseo claro.

- Senhoras e Senhores, é com muito orgulho e honra, que a primeira dança do casal será, na verdade, a última das três bailarinas do opera Populaire na França. – Renée disse em alto e bom tom.

As três deixaram a capa cair aos seus pés e, logo em seguida, deram passos largos em direção ao centro da sala. No canto do grande salão, havia um pianista, que era acompanhado por um violinista e um harpista. Isabella mostrava seus movimentos leves, com um sorriso singelo no rosto.

Aquela era, nada mais nada menos, que a primeira Opera que as três fizeram juntas no Opera Populaire, O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky; era também, uma homenagem a bailarina que fizera a melhor representação na história do ballet... Anna Pavlova.

Os olhares de cada um dos convidados brilhava em resposta àquela dança magnífica, não havia como não se maravilhar com tais movimentos; até mesmo Anita – Anna – apreciava, ela sabia que Alice tinha seu sangue, sangue de uma bailarina que corria forte pelas veias.

Entretanto, ainda havia algo a se pensar... Nenhuma delas gostaria de parar de dançar, embora não fosse visto com bons olhos que uma dama casada dançasse para outras pessoas. Mas ah! A sensação de liberdade era tão boa... Poder dançar conforme a música e esquecer de todos os problemas... Quem não queria aquela sensação de paz interior que só o ballet dava às três dançarinas?

- Magnífico! – Fontaine aplaudiu. – Bravo, mui bravo!

- Esplendoroso! Agora vossas senhorias sabem como bem me casei! – Emmett explodiu em gargalhadas.

- Embora eu ainda preferisse ter dançado contigo... – Bella sibilou, quando Edward estendeu a mão para lhe dar um abraço pela bela dança.

- Sim, teremos muitas danças a fazer. – Ele sorriu, dando-lhe um beijo singelo e estalado na bochecha.

- Edward...

- Oui?

- Cante comigo. – Bella pediu. – Cante comigo como cantávamos juntos, antes de todos os nossos problemas? Cante e toque para mim...

O jovem Conde percebeu o que ela pedira; ele percebera que há muito tempo não cantavam juntos, pois era, também, naquele momento, que ele sentia-se ligado a ela. Mas também, aquele pedido significava muito mais do que só estar junto a ela. Cantar com Isabella naquele momento significava declarar que ele era o Fantasma que assombrava o antigo – agora destruído – Teatro de Paris.

Edward estaria disposto a mostrar a todos quem ele foi?

- É um pedido delicado. – Jasper sibilou junto ao casal.

- Deveras. – Alice riu. – Mas creio que todos que estão aqui não irão fazer-lhes mal...

- E depois, com o tempo... Todos que você conhece já estarão mortos. – Emmett resmungou.

- Isso não é algo que se fale. – Edward disse baixo. – Vamos, minha doce bailarina.

Jasper e Emmett abraçaram suas, agora, esposas e esperaram o espetáculo começar. Eles bem sabiam a repercussão que aquele pequeno showzinho traria, mas, assim como antes, estavam dispostos a lutar, como fizeram em todos os anos de sua vida.

- Excuse moi, monsieur. – Edward pediu ao pianista. Bella ficou ao seu lado. Discretamente, antes de começar a tocar, ele colocou uma máscara branca em cima da mesa.

- Isso esteve o tempo todo com você? – Bella perguntou-lhe.

- Oui, isso faz parte de minha história. – Ele riu. – Assim como você.

“A noite aguça as sensações

A escuridão agita e desperta emoções.

Silenciosamente, os sentidos abandonam as defesas.”

Então, de repente, uma melodia calma tomou conta do ambiente, calando a todos ali. Carlisle e Esme surpreenderam-se porque havia muito tempo que não viam Edward tocar e, muito menos, cantar.

“Suavemente, gentilmente, a noite estende seu esplendor.

Pegue, sinta, trêmula e suave...

Esconda sua face da ostensiva luz do dia...

Esconda seus pensamentos...

E ouça a música da noite.”

Naquela noite, a voz do barítono soou novamente, acalentando suas duas únicas paixões: a música e a jovem bailarina Isabella Swan.

“Feche seus olhos e entregue-se ao mais obscuro sonho.

Afaste os pensamentos da vida que você conhecia até agora,

Feche seus olhos e deixe sua alma se elevar...”

Imediatamente, as pessoas foram reconhecendo aquela voz penetrante, que lhe causavam arrepios e espanto; todas elas nada diziam, apenas contemplavam a sintonia do casal, que, em harmonia, cantavam juntos a Música da Noite.

“E você viverá como nunca viveu!

Suavemente e primorosamente, a música vai acariciá-la.

Ouça-a, sinta-a, secretamente possuindo você.”

O fantasma da Ópera ressurgiu naquela noite, porém, para quase todos ali, aquela seria a última vez que ouviriam a voz perfeita do dono dos assombros ao teatro de Paris. E, novamente, Bella sentiu aquele tocar estranho, aquela ponta de desespero e paixão que se apossava de si quando o ouvia cantar e tocar; antes, ela nunca entendera o porquê daquele sentimento estranho, o porquê de não conseguir resistir aos encantos do fantasma.

“Abra sua mente, liberte as suas fantasias!

Nessa escuridão que você sabe que não pode combater

A escuridão da música da noite.”


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