Amigos, Fama, Ação! escrita por jduarte


Capítulo 46
Capítulo 46 - Beijos


Notas iniciais do capítulo

quem ler esse capítulo, vai querer beijar meus pés depois.
Tá exagerei! Mas o capítulo tá emocionante!
Beijos e deixem reviews,
JuliaD.



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- Ah, é. Que bom! – respondi sem vontade.

   Luke começou a rir de mim.

- Não tem graça! – disse.

- Tem sim. Você se irrita muito fácil! – respondeu Luke.

   Bufei.

- Eu disse!

- Sério Luke, se for para ficar me atazanando, agente volta agora para casa. – avisei.

   Ele me abraçou e beijou minha bochecha.

- O.k. Eu prometo que paro. – sussurrou em meus ouvidos.

   Depois disso, andamos em um silêncio confortante. Eu queria dar a mão para Luke mais do que qualquer coisa no mundo, mas se segurasse Winnie com uma mão só, era bem provável de eu ser jogada longe.

   Demos uma volta no parque e voltamos por aonde viemos. Quando chegamos em casa, tirei a coleira de Winnie e de Cooper e guardei. Quando me virei para falar com Luke, tomei um susto por perceber que ele estava perigosamente perto.

- O que foi? – perguntei.

- Nada. – respondeu colocando uma mecha de meu cabelo para trás da orelha.

   Meu coração martelava nos ouvidos. Minhas mãos suavam frio e eu pensava em como ficaria nossa amizade se eu o beijasse. Ele continuaria sendo meu amigo? Algo mais?

   Luke segurou minha cintura firme e com a outra mão, minha nuca. Ele se aproximou de mim esfregando o nariz em minha bochecha, e fechando os olhos. Seus lábios tocaram o canto dos meus, fazendo-me fechar os olhos e abrir a boca um pouco. Seu hálito de menta deixava-me tonta. Ele apertou-me mais contra seu corpo e beijou-me nos lábios cuidadosamente.

   Abracei seu pescoço e fiquei na ponta dos pés. Luke encaixava-se perfeitamente em meus braços. Pareciam feitos para ele. Se eu abrisse os olhos agora, tenho certeza de que o mundo estaria colorido. Sem que eu percebesse, levantei o pé esquerdo. Quando a língua de Luke tocou a minha, esqueci meu nome. Não sei por quanto tempo ficamos assim.

   Separamo-nos com pequenos selinhos. Meu pulmão implorava por ar. A sensação de ter Luke em meus braços era perfeita. Inexplicável! Tirei meus braços de seu pescoço e saí meio boba dali.

- Desculpe. – murmurou Luke afagando os próprios braços. – Não devia ter feito isso. Eu sei que você não gosta de mim desse jeito, e eu compreendo...

- O que? – perguntei interrompendo seu lamento.

- É. Sabe você não gosta de mim desse jeito, e eu fui um tolo por pensar que você um dia poderia... Sei lá, olhar-me de outro jeito. – sussurrou colocando a cabeça nas mãos.

  Bufei virando-me e indo para voltar para a cozinha. Sentei na cadeira e quando ouvi a porta da sala abrir e fechar, eu estranhei. Levantei e corri para onde Luke estava. Para minha não-surpresa, ele não estava lá. Andei até a porta e abri esperando ver Luke com um buquê nas mãos e pedindo para eu ficar com ele para sempre. Tá legal que isso um dia iria acontecer.

   Quando cheguei lá fora, vi a Ferrari de Luke sair da garagem, muito rápido. Nem percebi que estava chovendo. As lágrimas invadiram meus olhos. Havia tantas coisas que eu gostaria de falar para Luke. Tantas coisas para botar para fora...

- Ah, qual é? Sério? – gritei para o céu com as mãos no rosto.

   Voltei para dentro e liguei para Luke. Caiu na caixa postal.

- Hey, Luke, sou eu. Sério, porque você foi embora? Me liga. Por favor! Beijos.

   Joguei o celular na mesa e joguei-me no sofá. Há essa hora ele já teria retornado a ligação. Peguei no sono ali no sofá mesmo.

   Acordei algumas horas depois com o pescoço doendo. Peguei o celular na mesa e chequei se havia alguma mensagem. Nada. Nem uma mísera mensagem!

   Liguei novamente para ele. Caixa postal.

- Luke, por favor, me liga! Estou ficando preocupada! É sério.

   Desliguei e fiquei andando pela sala com o celular na mão. A porta abriu e Victor entrou.

- Ah, oi. Pensei que você estaria na casa de Luke. – disse ele subindo as escadas. – Só vou buscar umas roupas para o bebê e sua mãe e já estou voltando para o hospital.

- O.k. – sussurrei afundando no carpete de madeira.

   O que eu fiz para Luke? Ele está parecendo uma criancinha de seis anos fugindo de um castigo! Isso é ridículo. Peguei as chaves do carro e saí.

   Dirigi calmamente até que parei na casa tão conhecida. Saí de Cheer e bati na porta. Nikky atendeu.

- Oi. – disse eu.

- Oi! Você está bem? Eu não vi você saindo da festa. – disse ela dando passagem.

   Entrei.

- Eu levei Luke para casa. – respondi.

- Ah... Eu vi a matéria. Você ameaçou mesmo eles? – perguntou rindo.

   Balancei a cabeça verdadeira e ela começou a rir mais ainda. Nikky andou até a cozinha e abriu um dos armários. Ela pegou um cheetos, duas cocas na geladeira, uma barra de chocolate branco e correu para uma sala que eu não sabia que existia.

- Senta ai. Que filme quer assistir? – perguntou.

- Qualquer um. – respondi.

   Nikky colocou qualquer filme e sentou-se em uma das cadeiras reclináveis.

- O que foi? – perguntou ela do nada.

- Nada. – respondi.

   Ela me olhou significativamente.


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Notas finais do capítulo

FINALMENTE. ALELUIA!
Bom, deixem reviews se quiserem me matar. Eu vou entender!
Beijoooos,
JuliaD.
Continua?



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