Quando o Amor Acontece. escrita por superisa


Capítulo 5
Capítulo 5 Verdades


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo Hanna e Alex passam pela fase esquisita pós descoberta, como será que vão sobreviver a isso?



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     A noite demorou a passar, os segundos se arrastavam, mas o sono não viria. Muitas coisas passavam por minha cabeça, novamente depois de muito tempo desde que cheguei aqui senti meu quarto grande demais, minha cama macia demais e escuro também.

     "Não dá!"- pensei, me levantei acendi a luz do abajour, abri minha porta e me sentei lá no corredor, porém não foi como anos atrás, Alex não apareceu para me tirar da depressão. Como seria daqui pra frente? Não posso amar Alex! Não dessa forma, somos irmãos, sempre fomos! E ele jamais sentiria por mim o mesmo. Desejei que minha mãe nunca tivesse conhecido Jeremy, assim teria alguma chance nesse amor, mas a verdade era uma só: não havia a menor chance de que eu pudesse viver sem Alex um minuto sequer, estava quase louca por ficar longe uma noite!

     Me peguei pensando em Alex de uma forma nova, analisando seu rosto minuciosamente, cada detalhe, eu conhecia cada expressão de Alex, sabia quando estava feliz, cansado, triste, ansioso, enfim parece que sabíamos oque o outro pensava, e muitas vezes nos surpreendiamos com essa telepatia, mas hoje não, estava pensando na profundidade de seu olhar , na intensidade, como eram intensos aqueles olhos, ao mesmo tempo que eram tão negros, para mim sempre tão transparente! Eu adorava o olhar dele, sempre gostei, como nunca percebi que o amava? Me deixei analisar também o resto, não queria nem pensar nisso, mas quando me dei conta, meus pensamentos já haviam me levado a passear por seu corpo esguio, pele morena suave, cabelos escuros tão sedosos e macios, o cheiro que vinha dele era inebriante, sempre o achei tão cheiroso, o ho..mem..., nunca havia pensado nele como homem! Não conseguia organizar meus pensamentos e não queria ir aos lugares onde eles queriam me levar, mas como um vício impregnado em minha mente seus braços me envolviam aquecendo todo meu ser. Quando percebi que a noite havia acabado, Alex estava todo cuidadoso me puxando pelas mãos, me levantando do chão.

     "Nossa, pir..."- ele se interompeu quando percebeu o olhar que já estava lhe lançando.

     "Hanna, por que acordou tão cedo? E o que faz aqui sentada?"

     "Não seja hipócrita Alex! Você nunca foi, e espero que não se torne um agora!"

     "Calma! Me desculpe, eu também não dormi nadinha. Na verdade fiquei a noite toda procurando motivos para levar meu colchonete para o quartão."

     Meu espírito se animou na mesma hora, Alex me conhecia tão bem e não deixou passar essa.

     "Olha Hanna, nós precisamos conversar, mas aqui em casa não dá, hoje vou te levar para a escola e depois pego você, a gente pode ir a sorveteria ou qualquer lugar legal, mas precisamos resolver o mal entendido de ontem."

     "Mal entendido?"

     "Qual é Hanna, você sendo hipócrita?"

     "Ok!"

     A viagem para o colégio foi de um silêncio atordoante, não queria que as coisas mudassem entre nós. Droga! Isso tudo era culpa da minha mãe, oque ela tinha que falar aquelas coisa para Alex, eu preferia quando eu não sabia que o amava.

     Esperei para ver se ia rolar um beijinho na testa, mas a coisa devia ser muito seria mesmo, Alex estava rígido, tenso e acanhado, ele nunca agiu dessa maneira comigo, sempre fomos tão espontâneos um com o outro, não acreditava que estivesse acontecendo isso conosco por causa de um quase beijo. Alex parou o carro em frente a escola e eu esperei, não seria eu a primeira a falar.

     "Ok, então! Tratamento do silêncio?"

     Nada respondi e ele continuou.

     "Por que tem sempre que ser eu a fazer as coisas mais dificeis entre nós? Sempre foi assim, por que sempre tem que ser eu a ceder?"

     "Não seja ridículo Alex! Foi você quem se calou o tempo todo!"

     "Eu estava esperando por algo, você sempre pensa em tudo, não é? Sempre tem alguma coisa a dizer, nunca fica calada, agora a culpa é minha?!"

     "Ah! Tá! Você vai se sentir melhor se eu disser que a culpa é minha? Tudo bem a culpa é minha! Está melhor assim para você? Me desculpe senhor Alex, por não ter pedido sua permissão para crescer!"- disse com meu tom, tão sarcástico que mal pude me reconhecer, nunca me imaginei brigando com Alex, muito menos me imaginei sendo sarcástica com ele, é claro que sabia o quanto isso magoaria ele, mas eu queria fazer ele sofrer, porque eu estava sofrendo, e sofrendo muito.

     "Me desculpe, está bem? Depois a gente se fala!"

     Me cortou a alma ver que ele não se virou para mim, ele estava negando qualquer aproximação, e agora oque eu faria? Vasculhei minha mente a procura de algo para falar que mudasse essa situação, mais nada encontrei.

     "Tá tchau!"-desci do carro e não olhei para trás.

     Jana estava me esperando na escadaria de entrada como sempre fazia, meu peito parecia que ia explodir, não consegui segurar as lágrimas que me segavam, não consegui nem mesmo me manter em pé e ao chegar nos primeiros degraus tive que me sentar e tentar respirar, minha amiga fiel correu ao meu encontro.

     "Ei, Hanna! O que houve?"

     "Acabou, Jana! Acabou!"

     "O que? Não estou entendendo! O que acabou?"

     "Minha vida! Eu quero sumir!"- lágrimas teimosas rolavam de meus olhos, me sentia sufocada, tremula.

     "Calma, quer que eu chame a sua mãe?"

     "O que? Você está doida? Quer que eu diga a ela o que? Ah, mamãe, estou louca e a culpa é sua que me fez ver que estou apaixonada por meu irmão?!"

     "O que? Que babado! Não me diga que você se apaixonou pelo Alex?!"

     "Cala essa boca Jana! Fala baixo! Estou aqui morrendo e você fica fazendo escandalo! Você não pode dizer isso a ninguém, se não estou morta, entendeu?"

     "Claro! Mais me conte tudo! Quero saber tudo!"

     "Mais tarde, temos que ir para a aula, já estou ferrada o bastante, para ter que me preocupar em ter que ficar de recuperação também. Vamos!"

     "Ok! Tudo bem! Mas se você pensa que vai se livrar tão facilmente de mim assim está muito enganada!"

     "Podes crer! Eu sei que você não vai me dar sossego até eu te contar tudo, e podes crer também, eu preciso desabafar com alguém, alguém que não me julgue, não quero condenações."

     "Jana, fica de boa! Você não é irmã de verdade do Alex, se vocês se apaixonaram não tem nada a ver!"

     "Aí é que está o X da questão. É unilateral!"

     "Como é? Não capitei a mensagem?!"

     "Unilateral! Entende só um lado! Sacou?"

     "Minha nossa! Me diz que você não caiu nessa roubada Hanna?"

     "Culpada! Vamos para a aula, não quero chegar atrasada, adoro aula de física, vamos lá."- fomos andando silenciosamente até a sala de física, sabia que Jana estava pensando no que eu havia acabado de falar a ela, mas ela não me disse uma palavra sequer. Jana era uma pessoa espetacular, muito amiga e já havia passado maus momentos em sua vida, sua mãe assim como a minha havia se casado novamente, mas ela e a mãe não tiveram a sorte que mamãe e eu tivemos, elas sofriam e mesmo assim Jana sempre tinha um sorriso estampado em seu rosto, Jana era especial, sabia que ela jamais me julgaria e nesse momento eu precisava de uma presença amiga.

     As aulas se arrastaram, os minutos se prolongavam, ao mesmo tempo que eu queria ver Alex, tinha medo, não sei porque. Mas eu estava decidida a falar a verdade, não mentiria para Alex, nem a minha mãe, nem a ninguém eu pagaria para ver, nunca fui de fugir não seria agora, alem do mais como Jana me disse, nós não eramos irmãos, pelo menos não de verdade.

     E quando minha mãe decidiu ficar com Jeremy eu dei a maior força, compriendi, sofri em silêncio, ela bem que poderia usar da mesma bondade para comigo. Ah! Mas onde estou com a cabeça? Para que ela pudesse usar de bondade comigo primeiro Alex também precisaria sentir por mim o que sinto por ele, o que não era realidade já que ele achava que nosso quase beijo foi um mau entendido.

     A aula estava a todo vapor e a professora Andrea me fez uma pergunta que não soube responder, é claro, não estive prestando atenção na aula, todos riram, até Jana, não acreditei em tamanha traição.

     "Relaxa Hanna! Tudo vai dar certo! Sua mãe vai compreender, sempre achei que Alex combinava muito com você! Você vai ver!"- disse Jana, tentando levantar meu astral, mas ela não conseguiu.

     O sinal de saída tocou e Jana me deu um beijo desejando boa sorte e se mandou, hoje ela teria um encontro com Rafa, nosso amigo, já faziam anos que Jana confessara que gostava dele, e agora ele havia a convidado para um cinema e depois um lanche, fiquei feliz por minha amiga, e desejei que desse tudo certo, pelo menos alguém nesse mundo estava feliz.

      Fiquei no estacionamento esperando, mas não demorou muito Alex encostou o carro, abri a porta e entrei disposta novamente a aplicar o tratamento do silêncio. Porém Alex estava mais animado me recebeu com um sorriso lindo, mostrando os dentes sobre os lábios corados.

     "Oi!"- disse Alex sorrindo.

     "Oi! Nossa que diferença! O que houve? Parece animado?"

     "Estou, conversei com um amigo, é bom desabafar de vez em quando."

     "Posso saber sobre o que conversaram?"

     "Não sei se vai gostar de saber. É sobre  você!"- meu coração gelou, senti algo como beija-flores borbulhando em meu estômago.

     "Se falaram sobre mim, é claro que vou querer saber!"

     "Então onde quer ir?"

     "Não sei onde quer me levar?- disse sugestivamente.

     "Quer tomar sorvete? Ou quer ir para casa? Podemos conversar lá numa boa, Jane não vai estar lá, estará em uma reunião com papai no Rio de Janeiro, coisa de ultima hora, sua mãe ligou para a Fram ficar conosco essa noite."

     Não pude acreditar que minha mãe havia me deixado sozinha com Alex! O que será que isso significava? Ela queria me deixar doidinha da silva? Só pode. Limpei minha garganta para tentar responder em um tom casual.

     "O que minha mãe foi fazer no Rio de Janeiro com seu pai?"

     "Não sei. Também achei estranho."

     Quando me dei conta já estava com Alex em casa, a Fram ainda não havia chegado, já que dormiria conosco ela chegaria em casa por volta das 22:00 horas, então não era nem 14:00 horas ainda, teriamos muito tempo para conversar. Falei rápidamente, não queria perder o clima descontraído da conversa que haviamos tido:

     "Então Alex? Acho que não devemos ser evasivos, devemos ser sinceros e realistas, sei o que pode me custar ser verdadeira nesse momento, mas não vou abrir mão da verdade. O que acha?"

     "Nossa! Direta ao ponto?"- Alex respirou fundo, podia sentir toda a sua tensão, ele parecia estar escolhendo as palavras antes de pronunciá-las.

     "Então Alex, oque aconteceu entre nós na noite passada? O que significou para você?"

     "Noooossaaaaa!-ele esticou a palavra dando ênfase em cada sílaba, estava nervoso, em sua testa escorria uma gota de suor.- Então na realidade eu estava desejando que você me desse tempo para fazer essas perguntas primeiro."

     "Não seja babaca!-revirei os olhos e ele sorriu envergonhado-vamos lá, não fuja de minhas perguntas."

     "Bom, você sabe que sempre nos demos muito bem, e que eu sempre fui feliz com sua presença e de Jane."

     "Pare de enrolar, você está sendo um idiota!"- não consegui conter minhas lágrimas, como uma bebe chorona, senti uma tristeza tão grande em saber que a rejeição de Alex viria depois desse discurso, senti novamente uma fraqueza em minhas pernas e quase me sentei no chão do jardim, onde conversavamos.

     Alex ao me ver quase cair no chão aproximou-se rapidamente, quente suave, me apoiando em seu peito, seu corpo tão próximo ao meu que eu podia sentir as batidas descompassadas de seu coração, e ficamos ali, juntos por um tempo que parecia uma eternidade, a verdade é que não entendiamos oque estava se passando conosco.

     "Acho melhor a gente entrar."- disse Alex

     "Ok! Mas essa conversa não acaba aqui."

     "Mas que saco Hanna, o que quer de mim?"

     "Você é um covarde!"

     "O que?"

     "Isso mesmo que você ouviu, um covarde!"

     Nesse momento estava subindo as escadas correndo eu queria meu quarto, queria me jogar naquela cama e morrer, queria poder chorar sozinha. Entrei em meu quarto e quando estava fechando a porta Alex a empurrou.

     "Por que faz isso comigo Hanna? Por que me menospreza? Por que acha que sou um covarde?"- Alex estava infinitamente triste e me senti mal por isso.

     "Por que não diz logo de uma vez? Que me despreza!? Vai acaba logo com isso!"

     A resposta de Alex foi inesperada, ele segurou me rosto com as duas mãos, me olhou intensamente nos olhos por alguns segundos e delicamente, com uma suavidade tão grande encostou seus lábios quentes em minha testa, senti minhas pernas desfalecerem, era enlouquecedora a química que rolava entre nós, e da minha testa ele foi beijando delicadamente minhas bochechas, uma, duas, três vezes cada lado, então beijou meu queixo, e continuou beijando meu queixo delicadamente, até que eu entendi, ele não era um covarde, ele havia me beijado até o limite em que eu escolheria continuar ou não, ele estava me dando a opção de escolher, abri meus olhos e os dele estavam fechados sua respiração estava irregular, lancei meus braços em volta de seu pescoço e minhas mãos acaríciavam seus cabelos sedosos, e tudo que precisei fazer foi erguer meu rosto e minha boca buscava a dele, em um momento mágico nossos lábios se encaixaram com extrema suavidade a língua de Alex explorava minha boca, uma forte corrente eletrica passava por meu corpo inteiro, me deixando vulnerável do meu próprio desejo, Alex separou-se de nosso beijo e sussurrou ao meu ouvido:

     "Eu amo você!"

     "Eu amo você Alex!"

     E nesse momento tão naturalmente senti que seriamos sempre um do outro pra sempre, sem pensar comecei a beijá-lo novamente e a medida que ele correspondia nosso beijo ganhou tanta intensidade que quando percebemos estavamos deitados em minha cama, Alex ofegava e quanto mais nos beijamos mais desejavamos nos beijar, beijei seu pescoço, e explorava sua crávicula com beijinhos, sentia o corpo de Alex sobre o meu, tão desejoso quanto o meu e minha única e verdadeira vontade era de me entregar inteiramente.

     Impulsivamente retirei minha blusa, e fiz o mesmo com a camiseta de Alex, tocando cada parte de seu corpo que minhas mãos alcançavam, Alex me beijava na boca sentia seu hálito quente bater em minha pele e delirava, porém ele não tocava em meu corpo, em um breve momento olhou para mim e sussurrou:

     "Acho que isso não está correto, Hanna."

     "Não quero que faça o que é correto, quero que faça o que for de sua vontade."

     "Isso não ajuda muito! Quando minha vontade não é a correta."

     "Você não precisa fazer nada que não queira."

     "E o que você quer que eu faça?"

     "Covarde!"

     "Por que?"- sorriu Alex me beijando atrás da orelha.

     "Porque você quer que eu diga."

     "Que você diga o que?"

     "Que eu quero que você me ame, agora!"

     Então Alex beijou-me intensamente e suas carícias tornaram-se cada vez mais ousadas, suas mãos passeavam pelas minhas costas, causando arrepios, até que seus lábios encontraram meus seios, pensei que fosse explodir com a sensação que esse toque me causou, Alex beijou cada centimetro do meu corpo com extrema docilidade seu suor me inebriava, me deliciava a cada toque, enfim ele despiu o que restava de nossas roupas e suavemente nos tornamos um do outro nos rendendo ao rítimo que o amor nos concedia, juntos como se fosse possível dois corpos se unificarem, e em uma explosão de prazer, alegria, êxtase consumamos nosso amor, em meio a tantas dúvidas, incertezas, mas havia uma verdade: nós nos amavamos.

     Ficamos deitados nos olhando nus, nos conhecíamos tão bem, nada me fazia sentir culpa, e ele me olhava tão amorosamente, me senti plenamente feliz, completa, poderia morrer naquele momento, estaria feliz.

     "Hanna! O que está pensando de tudo isso?"

     "Por que você quer sempre que eu te de as respostas primeiro?"

     "Você não pode simplesmente responder?"

     "Tudo bem não sou covarde como você."

     "Não sou covarde, só tenho medo do que está por vir."

     "Tudo bem você quer saber como estou me sentindo? Lá vai, você quer sinceridade?"

     "Sim, por favor!"

     "Tudo bem! Estou dolorida e feliz, plenamente realizada, perdi minha virgindade com o cara mais gato, bondoso, carinhoso que conheço, disse que me ama e eu nem sei se mereço, só tem um pequeno problema todo mundo acha que  somos irmãos, mas não somos, então isso realmente é um problema?"

     "Nesse exato momento não, mas vai ser amanhã quando a Jane chegar."

     "Sugiro deixar a Jane fora dessa história por enquanto."

     "E o que mais você sugere?"

     "Não sei, agora é a sua vez de sugerir alguma coisa!"

     "Então sugiro que você me permita te beijar, te tocar, cheirar, acaríciar, amar..."

     "Sugestão aceita."

     Foi o que bastou para recomeçarmos tudo de novo, beijos quentes, carícias ousadas, cada toque me fazia tremer mas não de frio, de calor, nossos corpos novamente se uniram desejosos um do outro e o rítimo do desejo só nos levava a querer mais.

     Essa foi a primeira noite que passamos juntos, nem nos preocupamos com a Fram, ela sabia que a gente sempre dormiu junto, não tão junto assim. Nos amamos a noite inteira, que parecia ser curta para nós, enfim exaustos dormimos, sonhei com Alex, foi maravilhoso.

    


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