POV Caitlin

Eu ainda não acreditava, em menos de 1 mês eu iria para o Brasil com o garoto dos meus sonhos.

Passei TOTALMENTE à noite em claro e fiquei no Twitter, já que não tinha nada para fazer.

Quando entrei, o primeiro tweet que tinha na minha Home era do Justin.

“Brasil, muito em breve estaremos ai.”

Fiquei lendo aquele tweet várias vezes – sim, ainda não tinha caído a ficha –, até que realmente caiu a ficha, EU IRIA PARA O BRASIL.

Foi então que aí eu consegui dormir.

                                               ***

Acordei com uma pessoa abrindo as cortinas do meu quarto.

- Quem é? – eu disse tentando abrir os olhos, mas a claridade impedia.

- Acho melhor você abrir os olhos para poder ver. – EPAAA, eu conheço essa voz.

Abri os olhos devagar e pude reconhecer aquela face, era ele.

- O que você ta fazendo aqui agora? – eu perguntei me levantando, porém, continuei sentada na cama.

- Hm... Bem... Ah, como te falar? – ele disse chegando mais perto de mim. – Bem, eu te disse que agente vai para o Brasil, né?

- Sim – comecei a estranhar tudo aquilo.

- Mas eu esqueci de te dizer o dia que a gente vai para lá. – ele já tava muito próximo de mim.

- E quando vai ser? – eu perguntei.

- Hoje – ele começou deu uma risada sem jeito de lado.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARG – eu comecei –, porque você não me disse antes?

- É porque eu queria te fazer uma surpresa. – ele disse abaixando a cabeça.

- E quando sai o avião? – eu perguntei.

- Hm... – ele olhou no relógio dele e depois olhou para mim – Em 2 horas.

- Ok Sr. Bieber – eu disse controlando a minha raiva –, mas agora você pode sair do meu quarto para eu tomar o meu banho? – eu disse o empurrando para fora do quarto.

Quando fui ver ele já estava do lado de fora do quarto.

Tomei um banho, se bem que nem foi tão demorado, e me vesti no banheiro mesmo, quando entrei no quarto vi que tinha uma mala e em cima tinha um papel.

“Da próxima vez que você for tomar banho tranque a porta. – eu ri.

E outra coisa, eu já arrumei as suas coisas, agora é só descer.

Já estamos te esperando no carro.

Te amo.

                                                                                  Beijos, Justin.”

Como é que eu vou para o banheiro e esqueço-me de trancar a porta do quarto?

Peguei a mala e desci. Mas eu acho que aquela mala estava um pouco CHEIA.

Passei pela cozinha, onde estavam os meus pais, e me despedi deles.

- Te amo – foi a única coisa que eu consegui falar para eles.

Quando saí de casa, um carro preto já estava lá fora, fui andando em direção do carro.

Quando coloquei minha mão na maçaneta para abrir o carro, eu senti uma coisa não muito boa. Me virei em direção a casa e lágrimas começaram a cair do meu rosto.

- Eu amo vocês – eu disse em direção a casa ainda com lagrimas caindo do meu rosto.

Abri a porta do carro e vi Justin e meu irmão brincando no banco de trás.

Sentei-me e fechei a porta.

- Oi – eu disse para todos que estavam no quarto.

- Oi – eles responderam em coro, menos Justin que me perguntou porque eu estava chorando.

- Não é nada Justin. – eu disse enquanto ele limpava as minhas lágrimas.

- Nós estamos indo para o Brasil, o país das pessoas felizes, então não quero ver ninguém chorando aqui. – ele falou.

                                               ***

Nem demorou muito para chegarmos ao aeroporto.

Chegamos lá bem na hora do voo.

Nunca tinha visto tantas câmeras, pessoas, cartazes e flashes na minha vida. O aeroporto estava cheio.

Estávamos passando por umas pessoas quando percebi uma criança chorando. Me aproximei dela.

- O que foi? – eu disse me abaixando para ficar na mesma altura daquela garotinha.

- Meus pais.

- Pode me contar, não tenha medo.

- É porque os meus pais brigaram, e minha mãe está fugindo dele, e eu não quero ficar longe dele. – ela disse, ainda com lagrimas caindo de seus olhos.

- Não fica assim – falei limpando as lagrimas que escorriam pelos olhos dela –, eles vão se reconciliar.

- Sério? – ela perguntou exibindo um sorriso no rosto.

- Sim, todos os pais são assim. Eles só estão passando por um momento difícil no casamento. Mas onde está a sua mãe?

- Eu fugi dela. Ela queria me bater. – ela disse abaixando o olhar.

Nesse instante Justin apareceu colocando a mão em meu ombro.

- O que foi garotinha? – ele disse.

Quando ela levantou o olhar e percebeu que Justin Bieber estava falando com ela, um sorriso apareceu em seu rosto e todas as suas magoas sumiram.

- Muito obrigada – foi a única coisa que ela disse à nós.

- Mas você não me disse o que aconteceu com você. – Justin disse e eu ri.

- Depois eu te explico Justin, mas agora eu vou ajuda-la a encontrar a mãe dela.

- Eu vou também. – Justin disse.

- Tá bom.

Justin avisou à sua mãe e à Scooter e nós fomos a procura da mãe de Hillary. – sim, já ficamos íntimos com ela haha.

Quando encontramos a mãe de Hillary, faltava só 15 minutos para o nosso voo. A mãe dela era arrogante e estava bastante triste. Ela pegou Hillary pelos braços e as duas foram embora.

- Vamos ir para a sala de embarque agora? – Justin perguntou se virando para mim.

- Sim.

Quando estávamos chegando próxima a barreira da Policia, percebemos uma multidão de fãs nos seguindo, então Kenny, não sei de onde, apareceu e junto com mais alguns policiais conseguiu conter a multidão.

Chegamos na sala de embarque e ficamos lá por apenas 10 minutos.

- Senhores passageiros com destino ao Rio de Janeiro, voo 1559, favor comparecerem ao portão 8 para o embarque.

No mesmo instante saímos dos nossos lugares na sala e fomos em direção ao avião.

Ao chegar lá, eu levei um susto. Pelo que Justin havia me dito nós iríamos ir na 1ª Classe, porém, nós fomos na classe Econômica e lá ficamos conversando com várias fãs dele.

Justin adorava seus fãs, mas teve uma que eu acho que ele adorou mais. Seu nome era Jasmine e ela era linda. Tinha cabelos pretos longos, era morena, não muito alta e bastante estilosa.

Não demorou muito tempo e eu caí no sono. Acordei somente quando fizemos escala em Brasília, a capital do Brasil.

- Dorminhoca – ele disse fazendo carinhos com sua mão em minha face –, tá no hora de acordar.

- Onde eu estou? – eu disse limpando os olhos com as mãos.

- Olhe pela janela – ele apontou para a janela.

Eu levantei a janela e pude perceber, já estávamos no Brasil.

- Já estamos no Brasil? – eu perguntei.

- Sim, e em menos de trinta minutos a gente deve pousar.

- Mas aqui é bem diferente do Rio de Janeiro né?

- A gente vai pousar em Brasília, depois nós vamos pro Rio.

- Entendi.

Depois de muito tempo nos olhando e de profundo silêncio, ele se virou pra mim e disse,

- Sabia que você é muito linda dormindo?

Corei e fiquei sem responder.

- Não precisa corar não – ele disse –, mas eu não estou mentindo. – rimos

Nem percebi e novamente dormi no avião.

Acordei quando senti o avião pousando, e ele estava lá, me olhando. Aqueles olhos, aquela boca, aquele respiração que a cada segundo ficava mais próxima de mim, e aqueles lábios que encostaram no meu. Sim, eu sabia, aquela era a pessoa que eu sempre quis comigo. Ele era meu, e ninguém poderia tirá-lo de mim.