Sobrevivendo ao Ciúmes da Gina escrita por HoranDrugs


Capítulo 4
Capítulo 4




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 Eu acordo suando frio. Isso não acotecia desde meus três anos.

Era com Gina. Eu não temia por mim no sonho. Temia por ela.

Quer saber o sonho?

Vou contar:

'' Eu andava sozinha por um corredor de pedras negras como a noite. Onde era? Eu conhecia aquele lugar?

Do nada vejo minha salvação! Gina está parada no fim do corredor sombrio, tem muitas penas em suas vestes, como se tivesse lutado com as galinhas,  também vejo um pouco de sangue em duas mãos.

Meu corpo teve um tremor assustado.

- GINA! - eu grito, muito assustada.- Você está bem?

Começo a correr em sua direção, e com alívio, vejo que o sangue não é seu.

O QUÊ?!?!?

De quem era aquele sangue?

- Estou bem, Juliet, acalme-se.

- E de quem é esse sangue?

Ela apenas me encara, e não sorri. Me desfaço de meu sorriso rapidamente.

- Você sabe onde estamos?

Ela, de novo, não me responde. Apenas começa à andar. Começo à segui-la.

Após alguns minutos de silêncio, saímos do corredor que parecia infinito, e entramos num corredor que tinha um banheiro feminino. Avançamos até ele e vemos o aviso:

INTERDITADO

Ignoramos o aviso e entramos no banheiro, sentamos em cima das pias de pernas cruzadas, e começamos à nos olhar. O silêncio pairava em nossa volta, e o que quebrou o gelo foi o choro alto da Murta-Que-Geme e o barulho de uma poção que borbulhava.

- Juliet, o que você quer me dizer?- ela pergunta, sorrindo gentilmente( ela parece ser muito bipolar nos meus sonhos. ) .

- Humm... Acho que nada.

- Hum-Hum... Pega na mentira!- ela olha para mim, desmanchando seu sorriso tão gentil.

Eu arregalo meus olhos, e penso... O que eu quero dizer para ela que ela acharia ruim e ficaria brava?... Droga! Eu não contar para ela agora!

- Gina... Se eu te contar você vai ficar magoada e até brava...

- Pode me contar.- ela se curva para mim, no entuito de ter a noticia em seus ouvidos o mais rapido possível.

- E-eu... eu estou gostando do Harry Potter também!- eu sussuro rapidamente.

Seu rosto fica mais vermelho que seus cabelos, e eu coro enjoativamente. Aquela cena me dava naúseas.

Mas, do nada ela pegou minha mão, gentilmente, o que me assustou( eu queria que ela gritasse comigo, era o que eu merecia por gostar de Harry) . E me puxou até a frente de uma pia.

Olhei com atenção a pia e vi que havia um desenho nela, de uma cobra. Serpente.

Olhei para Gina, questionando ela só pelo olhar. Do nada, ela começou a falar uma língua estranha, sibilada, sem significado.

Igual a língua que Harry falara no dia do Clube de Duelos. Como era o nome? Ofidioglositia? Ofidionologia? Ofidioglossia! Era isso! Ofidioglossia.

Do nada, na minha frente se formou um túnel muito longo, que me cansou, só de olhar, la de dentro, eu ouvia um sibilo três vezes mais alto, que me fez ter outro tremor.

Ela me deu um olhar cansado e me puxou para dentro do túnel.

Enquanto caíamos, eu gritei como uma menininha. Rídiculo.

Caímos numa passagem de pedra muito longa, que parecia que ia desmoronar ao menor toque. Após caminharmos por uma longa passagem, chegamos até um homem de uns dezesseis anos, muito bonito.

- Milorde.- disse Gina fazendo uma reverência que fez seus cabelos arrastarem no chão.

- Olá, Gina.- disse o homem, Milorde(isso era um apelido ou seu nome?), seus olhos tinham um brilho opaco e sem vida.

- Milorde, o senhor disse que o Basilisco estava ficando com fome, trouxe a menina sangue-ruim, como um aperitivo. - seus olhos ficaram com um brilho doentio, obcecado.

O que era um basilisco? Por que Gina me chamou daquele jeito, sangue-ruim? O que é isso?

- Não sei se agradeço, ou se a recrimino, Gina...

O peito de Gina murchou de humilhação.

-P-por que Milorde?

- Oras, eu agradeçeria, pois trouxe alimento ao basilisco, mas eu à recriminaria porque trouxe uma sangue-ruim. Os dois começaram a rir, e eu reparei que Gina estava me chingando ao me chamar de sangue-ruim.

O tal Milorde sibilou alto, ao mesmo tempo que caía na forma de um diário, e uma cobra de tamanho descomunal saiu de trás de uma coluna, e começou a avançar para mim... ''

Eu continuo arfando e olhando para os lados, como se o tal Basilisco fosse imergir da minha penteadeira...

Me sentei em minha cama tendo a impressão que eu não dormiria essa noite.

- Foi só um sonho, Juliet... Só um sonho...- eu repetia para mim mesma.- nada é real...


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Notas finais do capítulo

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