Moonlight escrita por camila costa


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Soooorry, esse cap nãaao é o meelhor pq minha amiga nao me ajudou.



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Só havia uma questão a ser resolvida: como eu chegaria na torre?

            Olhei ao redor da torre, procurando um jeito não letal de subir. Me ocorreu um pensamento: A árvore.

            Como eu não havia pensado nisso antes? Minha sacada tinha as portas abertas, dando total acesso ao quarto. A árvore era maior que a torre, e um de seus galhos chegava perto da janela.

            Perfeito, tudo que eu tinha que fazer era subir na árvore. Ela tinha vários galhos, não poderia ser difícil. Quando criança, sempre subira em arvores. Claro, elas não eram tão altas quanto esta, mas enfim...

            Andei sorrateiramente até a arvore, analisando por onde eu deveria começar.

            Não haviam troncos próximos. O mais próximo estava à aproximadamente 5 metros de onde eu estava.

            Segurei a caixa com o braço esquerdo.

            Não havia como eu subir até lá. Suspirei. Nesse momento me lembrei da corda que eu amarrara na cintura antes de sair de casa.

            Desamarrei-a e tentei jogar uma de suas pontas para cima da árvore, mirando em um galho. Não consegui.

            Após três tentativas falhas, eu acertei o galho. Puxei as duas pontas da corda. Uma delas, amarrei na minha cintura, a outra eu segurei.

            Comecei a puxar. Não era um trabalho muito fácil, considerando que eu tinha que me içar para cima do galho. Apoiei meus pés na arvore e fui me lançando para trás, dando pequenos pulinhos, como se eu estivesse fazendo rapel. Porém, ao contrario do rapel, eu não descia, e sim subia.

            Logo notei uma falha nesse plano. A corda estava começando a se desamarrar da minha cintura. Faltava apenas meio metro quando me lancei e agarrei o galho.

            A corda caiu aos meus pés. Não ousei olhar pra baixo. Eu sabia que estava à cinco metros do chão.

            Com toda a minha força, me lancei pra cima do galho. Fiquei em pé.

            Havia outro galho há um metro e meio de altura de onde eu estava. Estava um pouco distante do meu.

            Eu não alcançava o galho. Só havia uma solução.

            Reuni coragem e lancei-me à frente.

            Meus dedos agarraram o galho no ultimo segundo. Novamente, subi no galho e fiquei em pé.

            Agora eu estava ao lado do telhado.

            Pulei para o próximo galho. Fiquei em pé novamente. Olhei para o telhado, e levei um susto.

            Co0m o susto, me desequilibrei e caí do galho. Aliás quase caí. Quando eu caí para trás, minhas pernas conseguiram segurar-se no galho. Desse modo, fiquei vendo o estranho no meu telhado ao contrario.

           Ele estava deitado de lado, com uma das mãos apoiando a cabeça, me observando atentamente.

            Ele era impressionante. Cabelos lisos e negros como a noite, olhos azul-elétricos e lábios cheios e vermelhos. Isso sem falar em seus músculos.

           Usava camiseta preta, com jaqueta de couro e calças jeans da mesma cor.

           Ele era tão bonito quanto o garoto loiro. Talvez mais. Os dois aparentavam ter entre 17 e 19 anos.

            Pensar no garoto loiro me fez corar. Outra coisa que me fez corar foi quando percebi que meu vestido estava caindo. Segurei ele com uma das mãos, enquanto a outra segurava a caixa, corando violentamente.

            O garoto apenas sorriu maliciosamente, ainda encarando meu vestido.

            Ele estava me deixando constrangida. Tinha certeza que meu rosto estava da cor dos meus cabelos.

            Ele inclinou a cabeça para o lado, intrigado. Ele ficava extremamente lindo quando fazia isso.

            Como se ouvisse meus pensamentos, ele aumentou o sorriso.

            Ergueu uma sobrancelha perfeita, como se questionasse se eu precisava de ajuda.

            Bufei e cruzei os braços. Como se eu precisasse da ajuda de um estranho. Mesmo que fosse um estranho muito gostoso.

            Ele me lançou um sorriso de lado, e lançou um olhar sugestivo às minhas pernas.

            Corei e segurei o vestido. Eu havia esquecido que não podia soltá-lo.

            Seu sorriso se desfez e ele ficou me encarando por alguns segundos. Então suspirou.

            - Você precisa de ajuda – falou com sua voz rouca e doce. Não era uma pergunta.

            - Não.

            - Ah, claro, você está muito bem aí – falou sarcasticamente.

            - Estou- afirmei. Eu sou extremamente teimosa.

            O olhar que ele me lançou estava entre divertimento e irritação.

            - Tudo bem – disse, sentando-se com as pernas cruzadas e apoiando o queixo na mão.

            Fitei-o, curiosa.

            - Ahn, o que você está fazendo? – perguntei. Sou tão curiosa quanto teimosa.

            - Esperando – disse ele como se me falasse quanto são dois mais dois.

            - O que está esperando? – perguntei levemente irritada.

            - Estou esperando você. Primeiro você vai ficar levemente tonta, pois seu sangue irá para sua cabeça, então você vai ver uma luz, e desmaiar. Suas pernas irão desprender do galho e você vai cair. É nessa parte que eu te pego e te levo para o quarto. Por que não pulamos a parte do desmaio e simplesmente te levo ao quarto? – ele falou isso como se estivesse explicando a uma criança porque ela não poderia comer mais uma barra de chocolate.

            Isso me deixou com raiva. Ele percebeu que eu não iria cooperar.

            - A propósito, seu vestido vai levantar também – disse, sorrindo diabolicamente.

           Ele percorreu meu corpo com os olhos, me provocando.

            -E sua caixinha pode não sobreviver à queda – disse, persuasivo.

            Suspirei.

            Ele sorriu, triunfante.

            Se levantou, flexionou os joelhos e saltou, aterrissando em meu galho como um gato.

            Ele pegou meus pés e me puxou.

            Não esperou agradecimentos. Simplesmente passou um braço ao redor de meus ombros e o outro envolveu minhas coxas, bem acima do joelho.

            Fechei a cara.

            Ele sorriu travesso.

            - Feche os olhos – mandou.

            O encarei, porém, com um suspiro, fechei os olhos.

            Em um momento, estava em seus braços. No outro segundo, eu estava em pé.

            Abri os olhos. Eu estava dentro do quarto, segurando a caixa. Sozinha.

            Dei de ombros.

            Corri para a cama e deixei a caixa sobre ela.

            Deitei na cama, enquanto examinava o cadeado.

            Dei uma breve risada. Seria fácil demais. Eu só precisava de um grampo de cabelo.

            Puxei um que segurava minha franja. Ela caiu de lado em meu rosto, como sempre.

            Abri o grampinho. Eu havia aprendido alguns truques.

            Enfiei o grampo no buraco do cadeado, e dei uma torcidinha básica. Com um “click”, o cadeado abriu. Retirei-o, e ofegante, abri a caixa.

            Havia nela um caderno grosso completamente branco e de aparência antiga, com a capa dura. Havia dois pequenos frascos com manchas secas de uma substância avermelhada no fundo. Uma pena vermelha repousava ao lado do caderno.

            Havia também um anel na forma de olho.

            Coloquei-o no dedo ao lado do mindinho. Serviu perfeitamente.

            Peguei o caderno grosso nas mãos.

            Abri. Fiquei boquiaberta.


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Notas finais do capítulo

Geeente voces odiaram muuuito? Sorry mas eu tive que postar sem a ajuda da minha friend.... ela corrige os meus textos e tava muuuito cansada essa semana... enfim deixem reviews