Saga Morbus - I Need You escrita por estherly


Capítulo 6
Não direi!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Mais um capítulo.
Jacih, desculpe! Mas acabou saindo mais rápido que eu esperava.



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Estamos aqui. Embaixo de uma árvore, na grama quente em relação a neve que caia sobre nós. A árvore protegida magicamente para não deixar nada cair no chão em volta de si, era nosso abrigo hoje. Estamos na frente da casa dos gritos. Olhando, nada mais. Estamos também comendo feijões de todos os sabores. Morango... Hummm, gostoso.

- O que está achando do passeio? – perguntou ele meio hesitante.

- Legal. – eu disse. – Mas poderia ficar melhor. – disse me levantando e limpando a minha calça.

- Como assim? – perguntou ele. Apontei para a casa dos gritos e ele me puxou para lá.

- Sempre quis entrar aqui. – eu disse. Ele sorriu.

- Para tudo tem uma primeira vez. – disse ele. Subimos e paramos num quarto abandonado. Mas ele não parecia abandonado. Estava limpo, as coisas arrumadas. Abandonado não era o melhor adjetivo para a casa. – Nem parece a casa dos gritos.

- Alguém vem aqui com freqüência. – disse apontando para a cama arrumada. – Loiro.

- Hun? – perguntou ele olhando um baú que tinha ali.

- Não deveríamos sair daqui? – perguntei hesitante. Ele olhou para mim.

- Tudo bem. – disse ele suspirando. – Vamos. – ele foi em direção da porta, mas parou em seguida. Parecia nervoso.

- O que foi? – perguntei assustada.

- Vem gente aí. – disse ele segurando a minha mão. Olhava para os lados pensando em como sair. – Venha. – disse ele me puxando para baixo da cama.

Fomos para o encontro das duas paredes. Espremi ele na parede. A porta se abriu com um estrondo, eu quase dedurei a gente com um grito de susto. Vi os pés das pessoas. Na verdade, agora é só de uma pessoa. A outra provavelmente estava pendurada na cintura da pessoa. Ouvi um barulho. Não resisti a curiosidade e indo para a beirada eu vi quem era as pessoas. Teddy e Vic. A Vic tava sentada numa janela fechada e Teddy abria os botões da camisa dela. Voltei para o canto junto de Scorpius.

- Abbafiato. – disse. A cama foi protegida.

- Deus, o que vamos fazer? – perguntei nervosa.

- Ou esperamos. – disse ele. – Ou damos o fora daqui agora. – ele se apressou a dizer quando sentimos um peso sobre nós. Merlin, eles haviam deitado na cama. Ok, Rose respira fundo e relaxa. Merda, a dor havia voltado.

- Por aqui. – eu disse apontando para um buraco. Minha vontade era de rir. Por um acaso tinha um buraco ali. Engatinhando, passamos por ali. Era um buraco que passava pela parede.

            Passamos para o quarto do lado e ele pegou minha mão para me puxar em seguida. Descemos as escadas correndo, riamos feito crianças. Ñão tínhamos motivos, simplesmente riamos. Chegamos no povoado, pisávamos na neve grossa. Ele parou de andar e me puxou pelo braço. Bati nele levemente, minha mão espalmada naquele peito definido. Nos posicionamos como se fossemos dançar.

- Imagine uma música. – disse ele no meu ouvido. Imaginei.

            Começamos a dançar. Uma simples valsa, mas que foi perfeita para mim. Estava encantada com tudo. Nós dançando uma musica imaginaria, neve caindo sobre nós. Ele afastou o rosto do meu ombro e me encarou. Seu rosto começou a ficar maior. Nossos rostos se aproximando lentamente. Meu coração batendo mais forte a cada centímetro que nos aproximávamos.

- Scorp! – exclamou Alvo. Nos afastamos assustados. – Rosa! Oi. Scorp, venha! Preciso ti mostrar isso! – disse ele.

- O que é? – perguntei curiosa.

- Coisa de garoto. – disse ele se aproximando de nós e puxando Scorpius pelo ombro.

- Até mais ruiva. – disse Scorpius sumindo no meio das lojas. Suspirei e sentei na pedra que tinha ali. O que estava acontecendo comigo?!

Se há um prêmio por julgar mal,
Já sei que vou ser eleita
Amar não vale o sofrer não
O verbo amar a razão rejeita
Por que a mentira?
Ele é terra, é céu, é o ar, que você respira
Para nós está na cara, isso não se esconde
Nós sabemos onde sua cabeça está

            O que estava acontecendo comigo? Por que eu quero ficar sempre ao lado dele? Por que ficar do lado dele é simplesmente confortante? Por que com ele? O loiro que eu não me simpatizei no começo e que agora é meu amigo? Por que eu amo o sorriso dele?

Ah, não dá, não sei! Não direi isso não

E o suspirar, vai negá-lo ah, ah

Não ouvirei, não direi que é paixão

            Não posso estar gostando dele. Não posso! Não estou gostando dele!

Meu coração não se emenda,

Tudo é tão lindo no início

Mas a razão diz se contenha

Se não quiser ir pro sacrifício

            Posso até estar sentindo alguma coisa, mas depois nós dois vamos sofrer! Eu estou doente, estou marcada para morrer! Ele só irá sofrer! Irá ser pior para os dois no final.

Vai ficar negando,

Essa sensação etérea,

Já estão notando

Que você está aérea

Aja como adulta

Que já não oculta

Que isso é, é, é amor

            Não estou gostando dele. Não posso. ORA ROSE WEASLEY! ACORDA! Para de mentir para si mesma! Você o ama!

Ah, não dá, não sei! não direi isso não

Mas não vai fugir, seu sorrir é paixão

Eu não topei, não direi que é paixão

Chegou enfim, isso sim, é atração

            Tudo bem, eu admito. Não posso ficar negando aquilo que está na minha cara. Eu o amo. Ele é incrível comigo. Lindo, engraçado, inteligente. Perfeito. Tirando ser Malfoy. Minha vontade? Agarrar-lo. Beijar-lo e finalmente poder saber qual é o sabor dos seus lábios.

Já é demais, não direi não
Ela não dirá
Me deixem em paz, não direi não
Confie em nós é a lei da paixão

           

            Ok. Eu não posso dar a impressão que estou amando ele. Além de tirar sarro com a minha cara, a emo suicida amando o mais desejado de todas! Piada do século. Se ele se apaixonar por mim, eu falei se! Ele sofrerá. Tenho o meu destino marcado. Sei quando vou morrer naturalmente.

Em alta voz, não direi que é paixão

            Decidido. Ele e nem ninguém saberá que eu estou amando o meu melhor amigo.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam?
A Rose deve ou não dizer?
Beijooos.
**Visitem minhas outras fics!



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