Eu não Preciso de Palavras escrita por Loli-chan


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Tenham uma boa leitura. Desculpe pelos erros.



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   Às vezes eu penso se realmente vale a pela estar viva. Eu olho para todos a minha volta e... percebo que vivo em um mundo diferente ou simplesmente sou incompreendida. Amo muito a minha família, mas eles também não me compreendem completamente. O único que realmente consegue fazer essa proeza é...

   - Nikky? – Me virei e vi a única pessoa que me entende – Você ta ai? Por que as luzes estão apagadas? – Ele ligou a luz me fazendo piscar algumas vezes para acostumar com a claridade.

   Sorri para ele, lindo como sempre, despojado, camisa preta, casaco vermelho xadrez, calça jeans escura, tênis e o cabelo castanho levemente molhado.

   - Esta tudo bem Nikky? – Ele se sentou ao meu lado na cama.

   Fiz movimentos rápidos com as mãos. “Oi Brandon, eu estou bem sim, só refletindo um pouco”. Ele ficou me olhando como se procurasse alguma coisa.

   Pois é. Eu sou muda, nasci assim, não chorei, as lagrimas saiam, mas o som não. Tenho que me comunicar com libras, então minha família toda foi obrigada a aprender. Brandon aprendeu porque ele quis. Ele é meu melhor amigo desde... muito tempo atrás, não me recordo agora. Em todos os momentos, principalmente os de tristeza, ele sempre esteve comigo e eu criei uma amor maior que amizade por ele. E assim como todo mundo, que coisa clichê, eu não consigo contar a ele por medo de perde-lo para sempre.

   - Hoje esta um dia ótimo. Que tal um sorvete?

   “Você vai pagar?”

   - Sim.

  “Vamos!”. Arrumei meus óculos e dando pulinhos sai do quarto e desci as escadas sendo seguida por Brandon.

   - Senhora Stark – Ele chamou minha mãe, que estava na cozinha – Vou levar Nikky para tomar um sorvete, tudo bem?

   - Claro Brandon, achei que ela não fosse sair daquele quarto hoje. Bom passeio pra vocês.

   Minha mãe acenou enquanto Brandon abria a porta para, eu acenei para ela e sai. O dia estava realmente ótimo, nem com muito sol, nem com muito brusco.

   - Abriu uma barraquinha de sorvete nova lá na praça fui outro dia provar e é uma delicia. – Falava Brandon todo animado enquanto andávamos.

   “Eles tem sorvete de sonho de valsa?”. Perguntei

   - Hmm... – ele olhou para o outro lado pensando e depois se virou novamente para mim – Tem sim! – Ele deu um de seus sorrisos travessos que eu tanto amo – Olha! Lá esta a barraca!

   - Bom dia crianças – Cumprimentou o tio da barraca todo educado – Vão querer o que?

   - Dois sovertes, um de sonho de valsa e outro de creme.

   - É pra já.

   Brandon pagou os sorvetes, pegou-os e oferecia o meu para que eu pegasse. Não pegue, apenas fiquei olhando para ele com cara feia.

   - Que foi? Não vai pegar? Vai derreter.

   “Que sabor de sorvete mais simples, podia ter pegado outro”.

   - Ah Nikky, por favor. Eu gosto desse sabor, Se você não pegar o seu sorvete eu vou comer ele também – Ele ameaçou dar uma mordida, mas eu mais que rápido tomei da mão dele pegando uma grande colherada e enfiando na boca. Ele riu, assim como o tio da barraca.

   Sentamos num banco não muito longe da barraca de sorvete.

   - Uma delicia, não é?

   Movimentei a cabeça para cima e para baixo concordando feliz com Brandon.

   - Podemos vir aqui quantas vezes você quiser – Ele já tinha acabado com o sorvete, se ajeitou no banco olhando para um lugar distante – Quem diria o ano logo vai acabar e nós vamos estar no terceiro ano. Eu sinto como se alguma coisa fosse acontecer, mas não sei o que.

   Eu apenas olhava para ele, o vento agitava seu cabelo e ele fechava os olhos. Ele olhou para mim sem virar o rosto e sorriu, eu também sorri.

   “Seu aniversario também esta chegando”.

   - Até me esqueci.

   “Mentiroso, esta escrito na sua testa que você esta ansioso por isso”.

   Brandon mostrou a língua para mim, se levantou e me ajudou a levantar também.

   “Vai querer o que de presente?”

   - Nada – Ele me olhou desinteressado e virou para frente prestando atenção onde andava.

   Cutuquei Brandon para que prestasse atenção em mim.

   “Você sempre fala isso. Quero te dar alguma coisa. Você esta sempre me dando coisas, não é justo”.

   Brandon parou de andar e parei ao seu lado. Ele ficou apenas me olhando inexpressivo.

   - Olha Nikky, eu não quero nada mesmo, não preciso. Tudo que eu preciso e quero eu...

   - BRANDON! – Brandon foi cortado por uma voz que o chamava. Eu e ele reconhecemos automaticamente aquele tom irritante e arregalamos os olhos. Senti um grande empurrão antes que pudesse me virar - BRANDON! BRANDON!

   Ótimo. Além de estar no chão, meus óculos caíram em algum lugar e eu sou cega sem eles.

   - Vanessa cuidado olha o que você fez.

   Brandon me deu meus óculos e me ajudava a levantar.

   - Larga esse mendigo ai no chão Brandon – Ela me olhava co nojo, retribui o olhar.

   “Quem você chamou de mendigo, acéfala?”

   - Aah... É a mudinha. Ainda bem que não entendo o que você fala.

   Eu a insultei com movimentos rápidos.

   - Oh pessoa mal vestida, se quer falar comigo vai ter que fazer sair som dessa sua boca não hidratada. Deficiente.

   - Calma Nikky – Brandon me interrompeu bem no meio da sessão de insultos – Vanessa não fala assim com ela, seja mais educada. A empregada que cuidou de você não te ensinou modos não?

   Ai! Bem feito! Muito bem Brandon. “Acaba, esmaga, pisa e esfrega na lama!”. Brandon ria do que eu havia falado enquanto a acéfala na nossa frente olhava com cara feia. Ela ignorou tudo.

   - Brandon, eu estava com saudades de você. Não nos vemos desde que as aulas acabaram.

   Brandon é bem popular entra as garotas, mesmo que ele mesmo não faça nada para isso, por mais que ele as afaste elas sempre voltam e essa praga, que se chama Vanessa, é a pior. Ela me irrita demais. Assim como ela não gosta de mim, eu também não gosto dela. É assim desde que ela entrou na 6º serie. Cobra venenosa. Isso é apenas porque Brandon prefere andar comigo a andar com ela. Todos gostam de mim e respeitam a escolha de Brandon, menos ela.

   - Estou morrendo de fome, vamos a um restaurante nós dois - Ela realmente deu ênfase no nós dois – Então podemos botar os assuntos em dia.

   Brandon e eu suspiramos.

   - Em primeiro lugar se você não percebeu, eu estou acompanhado da Nikky e saindo com ela. E em segundo lugar eu não sou galinha pra “botar”, se você é me desculpe – Ele me puxou e saímos andando deixando Vanessa sem saber onde enfiar a cara, ela estava vermelha de tanta raiva.

   “Não sabia que você podia ser tão malvado, vou tomar mais cuidado com que eu falo pra você”.

   - Que nada – Ele ria – Nunca vou falar uma coisa dessas pra você. Ela mereceu toda minha maldade, viu como ela falou com você? Ninguém pode fazer isso com você sem minha autorização e mesmo que eu a desse iria bater na pessoa depois – Corei enquanto ria – Ta ficando meio tarde. Melhor voltarmos antes que sua mãe pense que te seqüestrei.

   “Ela nunca pensaria isso, ela te ama”.

   - Nunca se sabe.

   Chegamos em casa.Meu pai assistia televisão com minha mãe ao seu lado.

   - Voltamos! – Gritou Brandon.

   - Oi filha. Brandon como vai? – Perguntou meu pai.

   - Vou muito bem, obrigado.

   - Como vocês voltaram rápido, se divertiram? – Disse minha mãe.

   “Eu não falei”. Brandon apenas sorriu.

   - Nos divertimos muito. Bem... eu já vou indo. Tchau – Ele me deu um beijo na bochecha e saiu. Tranquei a porta.

   - Sente-se filha.

   Sentei-me na poltrona ao lado do sofá onde meus pais estavam. Eles desligaram a televisão.

   - Filha, você sabe que amanhã é aniversario da sua avó – Meu pai falava – Então resolvemos fazer uma visita surpresa para ela.

   “Sim! Ela vai amar nos ver lá”. Respondi animada com a ideia.

   Minha avó mora em outra cidade há seis horas daqui, ela é muito energética e mora no campo, mas não gosta muito da vir na cidade ou ficar seis horas trancada em um carro. É por isso que sempre vamos pra lá. Natal, ano novo, aniversários, essas datas especiais. Mas... Pensei um pouco.

  “Quando vamos voltar?”

   - Bem... Estamos todos de férias e hoje é domingo, pensamos em ficar lá até sexta-feira ou até o outro domingo, sua vó vai gostar.

   “Mas na quarta-feira é aniversario do Brandon”.

   - Hmm, nós esquecemos – Falou minha mãe – Que tal voltarmos na terça, assim você pode ir comemorar com ele, que tal querido?

   - Não é má idéia querida. Tudo bem pra você Nikky?

   “Esta ótimo, obrigado, vou ver se a vovó me ajuda a escolher um presente pra ele”. Levantei-me. “Vou arrumar minhas coisas”.

   - Vamos sair amanhã às cinco.

   Subi as escadas e entrei no meu quarto.

                                                              -^.^-

   Antes de sair para a viagem de seis horas tive a idéia maravilhosa de mandar uma mensagem no celular de Brandon, eu sei como o toque dele é alto e como esta cedo. Avisei a ele pela mensagem que iria visitar minha avó.

   Quando já estávamos dentro do carro recebi uma mensagem cheia de insultos de Brandon. Ele também desejou boa viagem.

   Dormi a maior parte do tempo então foi bem rápido. Eu já podia avistar a casinha da vovó. Ficava cercada de árvores grandes e imponentes.

   Minha avó se assustou com a nossa chegada repentina, ela disse que não tinha preparado nada e blá, blá, blá. Mas ela ficou realmente feliz em nos ver.

   - Vocês vão fazer isso todo ano a partir de agora – Ela ordenou fazendo todos rirem.

   Depois minha mãe preparou bolo e chá. Eu estava na namoradeira, um grande banco de madeira que balançava, ao lado da casa observando o pôr-do-sol. Minha vó se sentou ao meu lado fazendo o banco balançar e me oferecendo uma xícara de chá.

   - O que esta te perturbando tanto querida? – Ela perguntou quando percebeu que eu havia terminado de tomar o chá.

   Coloquei a xícara n banco.

   “Quarta é aniversario do Brandon”.

   - Aquele seu amigo simpático? Oh, entendo agora o porquê de vocês quererem voltar já na terça à noite.

   Já havíamos trazido Brandon a cada da minha avó em um dos meus aniversários e ela sempre lembra o nome e o rosto das pessoas que conhece.

   “Mas eu não sei o que dar pra ele, nem ele quer me falar o que gostaria de ganhar”.

   - Você gosta mesmo dele, não é querida – Por essa eu não esperava. Eu olhava para ela perplexa e ela apenas sorria – Pelo visto acertei. Deu pra ver o jeito como você olha pra ele. Se quer saber ele olha do mesmo jeito pra você e se quiser uma sugestão melhor ainda pense com o coração, ele gostará de qualquer coisa que você der, é só... – Ela apontou pro meu coração.

   “Obrigado vovó”.

   Passei o resto da segunda pensando, já estava me irritando e não vinha nenhuma idéia. Já eram onze da noite.

   - Nikky, já esta tarde vá dormir – Gritou minha mãe de dentro da casa.

   Suspirei, entrei, subi as escadas, me arrumei e fui dormir.

                   

                                                        -^.^-

   Acordei. Eram seis da manhã. Não sou de acordar cedo, mas uma idéia me veio nesse momento. Joguei os cobertores de lado e corri para o primeiro andar. Minha avó acorda cedo, então eu tinha certeza que ela estava acordada. E lá estava ela na cozinha tomando alguma coisa.

   - Bom dia Nikky, acordou cedo.

   “Bom Dia vovó. Eu tive uma idéia pode me ajudar, por favor?”

   - Claro! O que quer que eu faça?

   “Pode me arranjar lápis ou caneta, papel e uma envelope?”

   Pelo pequeno sorriso que ela exibia para mim sem mostrar os dentes ela já sabia o que eu estava pensando. Ela largou o copo na pia e andou até um pequeno escritório que ficava depois da sala.

   - Boa sorte querida – Ela afastou a cadeira da escrivaninha que ficava perto da janela, onde lápis, canetas e papeis de diferentes tamanhos e formas a enfeitavam. Sentei-me.

   “Quem diria que você me entende tanto vovó”.

   - Pequena Nikky, não sou só eu que entendo você. Seus pais, amigos, todos aquelas pessoas que realmente amam você te entendem ou querem entender. Você, principalmente, esta cercada de pessoas assim. Para velas você precisa se abrir, não se feche em seu mundinho só porque pensa que será mais seguro e que você não vai se ferir. Deixe todos verem quem você é – Ela passou a mão na minha cabeça e saiu fechando a porta.

   O resto do dia passei tentando escrever alguma coisa que prestasse e fosse suficientemente boa. Quando finalmente consegui já estava quase na hora de ir embora. Olhei ao redor e estava uma bagunça, papeis e canetas para todo lado, menos no lixo que estava intacto sem nada dentro. Dei um grande suspiro.

   - Não se preocupe com isso querida – Minha vó estava encostada na soleira da porta – Eu arrumo, agora você tem que ir se arrumar porque daqui a meia hora vocês já vão.

   Coloquei a carta dentro de um envelope e fui me arrumar.

   Despedimos-nos da vovó.

   - Tem certeza que precisam ir agora? Esta de noite, pode ser perigoso – Falava vovó preocupada.

   - Eu vou dirigir com todo cuidado – Disse meu pai.

   A viagem de seis horas para casa começou. Novamente dormi a maior parte do tempo. Faltava uma hora e meia quando decidi acordar de vez. Dei uma lida na carta que escrevi. Não havia ficado A carta, mas achei que estava bom. Coloquei-a novamente no bolso do meu vestido florido estilo de praia e relaxei no banco. Mas foi nesse momento que algo na estrada chamou minha atenção.

   Eu movimentava freneticamente os braços, quase espancava minha mãe tentado acordá-la, meu pai cantava animado acompanhando a musica que tocava no radio.

   - O que foi filha, por que esta me batendo? – Ela finalmente olhava para trás.

   “Faça o papai para o carro agora e dar meia volta!”

   - Por quê?

   Já era tarde demais. Ao olhar novamente a estrada pude ver o caminhão desgovernado muito mais perto que antes. Perto demais. Meu pai freava bruscamente o carro, mas ele não parava, a lama de um barranco invadia a pista. Minha mãe gritava e chamava o nome do meu pai ao mesmo tempo. Tudo parecia câmera lenta. Eu queria fazer alguma coisa, mas estava paralisada, a única coisa que podia fazer era deixar tudo acontecer.

   Senti o forte baque no carro todo quando ele se chocou com o caminhão. Tudo girava. O que estava acontecendo? Meus óculos haviam voado do meu rosto e estava tudo embaçado. Eu sentia a dor invadindo meu corpo, se espalhando para todos os lados. Para piorar tudo estava ficando escura, preto, pelo menos a dor estava passando. Os sons também sumiram.

                                                         -^.^-

   Os barulhos voltaram assim como a dor, mas a escuridão ainda permanecia. Pessoas conversavam, eu não conseguia entender o que. Alguma coisa também apitava. Agora a porta foi aberta ou fechada. Minha mão foi apertada fortemente e um calor gostoso envolveu-a.

   - Por que?! – Ouvi. Eu conhecia aquela voz. Minha foi erguida e senti algo gelado atravessar o calor.

   Criei coragem e me atrevi a abrir os olhos. A luz invadiu. Branco. Eu estava em um quarto todo branco, estava deitada e a maquina que apitava media meus batimentos cardíacos. Olhei para minha mão e vi Brandon, minha visão ainda estava embaçada pela falta de óculos, mas eu conseguia distingui-lo. Ele sentiu o movimento e levantou a cabeça. Ele chorava, uma visão que nunca pensei que veria. Ele arregalou os olhos.

   - Nikky! Você acordou! Eu não acredito! – Ele apertou ainda mais minha mão – Você me chamou e eu estou aqui – Um sorriso grande e brilhante se apoderou de toda sua expressão. Ele colocou um óculos fundo de garrafa em mim, pelo menos agora conseguia enxergar perfeitamente.

   Mas... Chamei? O que ele quis dizer com isso? Foi ai que reparei na minha carta aberta encima de uma mesinha ao lado da cama. Brandon seguiu meu olhar e cutucou minha mão, que ele ainda segurava.

   - Tudo o que esta escrito ali é verdade?

   O Barulho da maquina que apitava aumentou a velocidade. Eu podia sentir que corava violentamente.

   - Nikky? Tente fala.

   Tentar falar? Do que ele esta falando? Brandon sabe que em minha vida toda eu nuca consegui tal ato e assim do nada ele quer que eu fale. Ele percebeu minha expressão de você ficou louco e suspirou.

   - Deixa eu te explicar. Eu vim pro hospital assim que soube que você tinha sofrido um acidente aqui perto da cidade. Eram uma oito horas quando eu entrei no quarto e você chamava meu nome. Sua voz é linda Nikky – Meus olhos estavam arregalados e eu perplexa – É... Foi assim que eu fiquei quando ouvi meu nome sair da sua boca. Tente.

   Tentei. Mas nada saia. Como sempre parecia que eu podia falar, entretanto o som nunca sai. Já me acostumei com essa sensação.

   - Tudo bem, isso não tem muita importância. O que mais me deixa feliz é saber que você esta viva. Não sei o que eu teria feito se você morresse – Ele me abraçou com toda força, alguns fios que estavam ligados ao meu corpo foram puxados, mas nenhum de nós nos importamos – E respondendo sua carta – Ele falava no meu ouvido – Eu também te amo – Foi a minha vez de chorar – Eu sempre te amei e estarei sempre ao seu lado.

                                                    -^.^-

   Meus pais morreram, mas eu ganhei um amor maior ainda. Me mudei para a pequena cabana da minha avó e a família de Brandon comprou uma casa perto dali. Os dias nebulosos foram embora e daqui pra frente só dias ensolarados.

   Brandon sentado ao meu lado na namoradeira ao lado da casa da vovó me abraçou e depois me beijou, retribui.

   É, vale sim estar viva.


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Notas finais do capítulo

Agradeço a todos que chegaram ao fim dessa fanfic. Ainda pretendo fazer muitas, mas essa é a primeira e fiquei muito feliz por te-la postado.
Então pesso que mandem um review e me façam ainda mais feliz. Se tiverem que elogiar, elogiem, se tiverem que criticar, critiquem o importante é que me mandem um. Valeu mesmo.