Aquele era o dia de minha partida não sabia o que dizer ou como agir na frente daquela tanta gente que “eu” matei, e traí , principalmente Charles , eu estava envergonhada com remorso e me sentindo uma completa idiota por ter sido usada tão facilmente como uma insignificante formiga , eu  não tinha intenção de matar ou trair só queria o bem de todos queria ser  o fim dessa guerra idiota mais infelizmente não fui, fui só uma pequena parte dessa grande bagunça dessa loucura que todos chamam de vida , para mim agora é só paz com meu amado até a reencarnação para eles é guerra e vida , não queria magoar nenhum de mus amigos não queria  morrer como heroína sim como traidora não queria ser vangloriada por fazer  eles sofrerem queria  estar lá do lado deles, assim que sai de meu corpo eu me vi e fiquei  horrorizada com minha aparência. Vi Clarisse chorando e Annabeth fechando meus olhos, vi Clarisse matar o  Drakon e depois arrastá-lo , fiquei tão orgulhosa de minha amiga, que ela merecia ser uma heroína, foi neste momento que a vi receber a benção de seu pai que ela sempre desejou. Ele também deve estar muito orgulhoso de sua filha, que xingava Cronos de medroso e covarde. No final, Clarisse era uma das únicas verdadeiras amigas que eu tive mesmo nossos pais tendo varias diferenças, um caso e talvez seja assim que funcione mesmo... Talvez os opostos verdadeiramente se atraíssem. Depois de assistir Clarisse entrar em segurança, me dirigi ao mundo inferior onde fui julgada e felizmente passei para o tão esperado Elísio, foi lá que o vi pela primeira vez depois de falecer lá estava ele sentado em  uma pedra pensativo até que me avistou:

-Silena ! Que saudade meu amor!

-Me desculpe! Por favor, não me odeie - disse eu já aos prantos

-Te odiar porque meu amor, você fez a coisa certa e se sacrificou por seus amigos assim como eu - disse ele secando minhas lágrimas

- Charles Beckendorf eu te amo muito e venho esperando este momento há muito tempo.

- Silena Geauregard, eu também te amo, e sempre amarei  - disse ele, entrelaçando seus dedos nos meus, e fomos andando e conversando sobre o que tinha acontecido enquanto estávamos longe um do outro. Foi assim que descobri que realmente ainda amava Charles mesmo depois da morte, e acho que agora nada nem ninguém poderá nos separar, nem mesmo a morte.

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Dois anos depois

Agora, eu via todos seguindo suas vidas, via Cronos no tártaro de novo, era isso que eu esperava de todos eles... que continuassem suas vidas, que continuassem essa feliz vida sem mais tantos prejuízos e me esquecerem totalmente.

A única pessoa que ainda tinha um pouco de remorso por minha morte era Clarisse. Às vezes a noite eu a visitava em seus sonhos tentando acalmá-la. Eu a amava muito para vê-la sofrer desse jeito por mim. Outras vezes a ouvia chorar ou pensar em mim, e me orgulhava de minha amiga e a amava muito, sempre quis ser corajosa como ela, mas nunca tive coragem de fazer nada.

Charles e eu estamos muito felizes e ainda nos amamos muito. Este é o nosso destino, viver no Elísio, juntos para sempre e orgulhosos do que fizemos, do que somos e do que éramos antes de nossa partida .

(Pov) Charles Beckendorf

Quando a vi pela primeira vez achei que estivesse sonhando ou vendo coisas foi ai que percebi que era ela mesma então eu falei:

-Silena, meu amor que saudades

-Me desculpe, por favor, não me odeie- disse ela aos prantos

-Te odiar porque meu amor, você fez a coisa certa se sacrificou por seus amigos assim como eu- disse eu secando suas lagrimas com o polegar

-Charles Beckendorf eu te amo muito e venho esperando este momento há muito tempo – disse ela

- Silena Beauregard , eu também te amo , e sempre amarei  - disse eu , nós demos as mãos e fomos andando e conversando sobre o que tinha acontecido enquanto estávamos longe um do outro foi assim que descobri que realmente ainda amava Silena mesmo depois da morte , e acho que agora nada nem ninguém poderá nos separar nem mesmo a morte.