Caos no Estúdio escrita por GabyLilith


Capítulo 1
Caos no Estúdio


Notas iniciais do capítulo

Bellatrix esquece qual filho morreu, a produção e o elenco esquecem qual dos gêmeos foi o infeliz e não ajudam em nada a mulher que rapidamente está perdendo a paciência. Um fato perturbador é revelado em relação a Draco e Harry, Voldemort da piti e muito mais XD!

[ok, estou parecendo o narrador da Globo, chega né XD?] Ps.: Dedico está fic a minha amiga Babi, que num metrô, teve uma conversa louca comigo que eventualmente virou essa fic! Obrigada Babi!



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“O que acontecerá com seus filhos quando eu tiver te matado?” provocou Bellatrix, tão irada quanto seu mestre, saltando como se os feitiços de Molly estivessem dançando em torno dela. "Quando mamãe tiver ido embora da mesma forma que....que...- A mulher fecha os olhos em concentração, tentando lembrar- que o...o...PRODUÇÃO! Quem morreu mesmo?” Perguntou Bellatrix, que ainda não decorou os nomes dos sete filhos da senhora Weasley.

“Er...” carinha aleatório da produção olha desesperadamente por inúmeras folhas de scripts “O filho ruivo!!”

“Todos os meus filhos são ruivos seu imbecil.” Molly diz enquanto bate na própria testa ao ver a estupidez de um dos produtores.

“Ah, bem é verdade...o que...er... tem sardas?”

Bellatrix imita o gesto da mãe ruiva e aperta a varinha nas suas mãos se controlando ao máximo pra não mandar uma luz verde não muito agradável na cara de cada um dos produtores.

“Todos os malditos rebentos dessa rolho de poço ruiva (“EI!” podia se ouvir o protesto de Molly) são ruivos e tem sardas. Descubra quem morreu antes que você seja o próximo.” ela ameaçou com um sorriso maligno nos lábios.

“É pra já Dona Bella!” Treme ao ver o olhar assassino da louca ao ouvir as palavras “dona Bella”. “Er, digo, senhorita Lestrange!”

“Percy! Tragam o Percy! Ele presenciou a cena!” Um dos assistentes grita, lembrando-se da cena que havia sido gravada há alguns dias. 

Percy, relutantemente, entra no local, olhando para todos como se quisesse – e todos sabem que ele quer- estar bem longe dali.

“Mais um ruivo sarnento. Óóótimo. Produção! Cadê a maquiagem? Minhas unhas estão horríveis e preciso de mais pó. Essa luz acaba comigo.” Bellatrix reclama, mexendo no seu cabelo e tenta arrancar um dos holofotes do local com algum feitiço, para desespero da produção.

“Olha aqui sua louca desvairada você pare de insultar minha família!” Molly grita, perdendo a paciência. No fundo do estúdio o diretor chora e se encolhe num canto aleatório.

“Não tenho culpa que você em vez de ter um filho, resolveu ter uma creche inteira! Aposto que você nem lembra mais que filho morreu nesse livro.” Um sorriso malicioso se forma no canto direito da boca de Bellatrix e Molly fica pálida. “C-claro que lembro! Lembro sim, não é mesmo P-Percy?! Fala pra ela quem foi!” e Molly joga a banana pro Percy que já estava quase fugindo pelos fundos, o mesmo para e congela, virando de costas lentamente, chamando a Merlin para o salvar.

“Foi um dos gêmeos!” Percy grita, achando que está agradando.

“Devia ter sido você, seu sangue-ruim estúpido!” Bellatrix grita e levanta nervosa de sua cadeira, os maquiadores e manicures caem em sua volta, levando tudo com eles, ao redor da mulher, esmaltes, tesouras, algodões, batons, pó [er...um deles era branco e extremamente suspeito, vai saber né? Talvez ela seja louca por um motivo.], gloss, laquê  e trouxas assustados se esparramam pelo chão.

“Mimimi Fuuddgggee, socorrooo!” Percy sai correndo atrás do Ministro da Magia e a família Weasley cora com a covardice do filho.

“É TÃO DIFÍCIL ASSIM SABER QUEM MORREU?!” Bellatrix e Molly gritam ao mesmo tempo, enquanto a produção congela, papéis espalhados por todo lugar, cópias do último livro pisoteadas no chão.

“É que Dona Bella, não sabemos qual dos gêmeos morreu...você sabe, eles são bem parecidos e-“

“NÃO ME DIGA! GÊMEOS QUE SÃO PARECIDOS?! QUE REVOLUCIONÁRIO!” Lestrange continua sem paciência, especialmente depois de ser chamada de dona Bella pela segunda vez.

“Aqui tem outro que presenciou a cena.” Outro ruivo aparece das sombras, só que este relutando mais que o outro, sendo arrastado por vários elfos domésticos e jogado aos pés recentemente lixados com unhas brilhantes de Bellatrix Lestrange.

“O que você viu we...we..., qual o sobrenome dessa penca ruiva mesmo?”

Weasel.” Ela escuta num sussurro vindo de algum canto escuro do estúdio, risinhos abafados acompanhando a resposta.

“O que você viu, Weasel?” Bellatrix pergunta, e as gargalhadas altas e inconfundíveis de Draco Malfoy enchem o local enquanto cambaleando de tanto rir, se apóia numa parede próxima, ainda no escuro. As orelhas coradas de Rony parecem que vão explodir de tanto sangue que tem nelas, o pobre garoto não sabe se corre, se chora ou se pede pela mamãe.

“Er...é Weasley.” um dos maquiadores, que em vez de maquiar estava lendo uma cópia de Harry Potter menciona, mas ninguém o escuta, todos param momentaneamente para ouvir os estranhos sussurros que vem, novamente, das sombras. 

Dray, pare com isso! Não é hora para piadas.” Malfoy fica sério de repente, um leve rubor aparecendo em suas bochechas, holofotes iluminando o local levemente para que os dois garotos não percebam que estão sendo observados.

Você sempre acaba com a diversão Potty”. – o sarcasmo pinga da voz de Malfoy, mas logo sua voz sai diferente, manhosa e qualquer um podia jurar que os lábios de Draco estavam formados num – lindo, maravilhoso, mordível [?]- bico. “E já falei pra não me chamar assim em público Harry!”

Ohh, não me diga que meu Dragão está com vergo-“ Potter para subitamente quando por fim percebe que vários holofotes estão direcionados na direção dos dois e aparentemente o que era segredo agora foi revelado.

“...” 

“...”

“...”

“...”

“...”

“O herói dessa coisa...” O diretor sai do seu canto por um instante, carregando um dos livros de Harry Potter nas mãos, choque no seu rosto. “É GAY?!”

Um silêncio total invade o estúdio, os produtores congelados, bocas escancaradas enquanto olhavam o herói do livro, agora vermelho dos pés a cabeça, tentando achar outro canto escuro para se esconder; um loiro, tão vermelho quanto o moreno, seguindo-o de perto, o diretor volta para o seu canto, batendo a cabeça na parede, estilo Dobby.

Um grande barulho de algo caindo quebra o silêncio, e os olhares momentaneamente se dirigem para a família Weasley, todos desmaiados com exceção de Gina, que imediatamente pega sua bolsa e vai achar a esquina mais próxima para se consolar e a senhora Weasley, que está em estado de choque.

“Ah pelo amor de Merlin! Até parece que ninguém sabia disso, esses dois estão de casinho desde o primeiro ano!” Bellatrix fala enquanto lixa as unhas, seus olhos revirando de puro tédio.

“P-Primeiro ano?” Senhora Weasley consegue perguntar, hiperventilando.

“Sim, sim agora voltando ao as-”

Você vai ver quem vai ficar com vergonha, seu leão metido!” O grito raivoso de Malfoy ecoava, juntos com os passos apressados deles e a risada de Harry Potter, os dois conseguiram, afinal, fugir da cena no momento em que todos se distraíram com os desmaios da família Weasley.

Ameaças vazias Dray...” escutaram com mais dificuldade já que Potter não estava gritando.

Ora seu!” Ouviram por último, antes do ruído de alguém ser tacado na parede, respirações ofegantes e um gritinho estrangulado “Harry!”  Por fim, uma porta abrindo e sendo fechada com força, os barulhos sendo seguidos novamente, pelo silêncio.

Rony estava jogado no chão, completamente inconsciente, seu corpo tremendo, como se ele estivesse preste a ter uma convulsão. Hermione estava ao seu lado (da onde a garota surgiu, ninguém sabe) sacudindo-o, tentando acordá-lo. Molly balançava sua cabeça, tremendo também. 

“Podemos acabar logo com esse pesadelo...?” A voz fraca da ruiva fez os produtores acordarem e voltarem a suas funções, alguns tentando ao máximo conter o riso.

“Poderíamos se o seu filho inútil aqui estivesse falando algo que fizesse sentido.” A resposta de Lestrange dói no peito da senhora Weasley, o filho acordou e repete as palavras “Harry”, “Malfoy” e “pecado”.

“Querido, apenas diga qual dos seus irmãos foi atingido pelo feitiço, depois mamãe te acalma.” a voz bondosa da senhora acalma parcialmente o filho.

“Mãe...como...como ele pôde mãe?” E Rony corre e cai em prantos no colo da mãe. Bellatrix contém a vontade de imitar o diretor.

“Outro que devia ter morrido. Teria sido muito mais interessante e divertido manter o gêmeo vivo, pelo menos ele estaria nos entretendo agora.” Concordando, com um suspiro, Molly acrescenta.

“É...mas, fazer o quê? Isso é uma história infanto-juvenil, os amigos do herói não podem morrer.”

“Infelizmente viu, eu jurava que ia poder ficar com o Vitinho no último livro” Hermione diz, uma lágrima solitária escorrendo do seu rosto.

“Eu sei minha querida, eu sei...” Molly dá tapinhas nas costas da menina e o Rony decide fazer companhia ao diretor, se encolhendo no mesmo canto.

  

“Por que ainda não chamaram a trouxa que fez esse livro?” A voz sibilante, muito parecida à de uma cobra de Voldemort é de tédio também, e o mesmo luta para colocar sua lente vermelha, sua cara quase grudada ao espelho de moldura cor-de-rosa. 

De repente, um homem bem vestido em seu terno Armani importado aparece ao lado de Voldemort, uma prancheta nas mãos e um olhar de executivo escondido por óculos quadrados e grandes quase tão horríveis quanto os de Harry.

“Ela está se recuperando de uma situação...trágica que aconteceu ontem a noite.” diz o assistente de J.K.Rowling com sua voz de robô.

“O que pode ser mais trágico do que esse exato momento?! Estão atrasando minha entrada, minha cena principal, o clímax de tudo!” Voldemort fala, irritado, sentando em sua cadeira a lá Hollywood por uns momentos, massageadores se aproximando do mesmo.

Bellatrix já desistiu de fazer essa cena hoje e parece estar entretida com os barulhos cada vez mais altos de Harry e Draco; bobinhos, esqueceram o feitiço silenciador. A mulher pega o script e vê se consegue encaixar a cena dos dois em algum lugar.

“Não tenho certeza, mas pelo que fui informado teve a ver com o Três Vassouras e uma quantidade relativamente obscena de cervejas amanteigadas.”

“Ótimo, ela fica bêbada e eu fico sem a minha entrada brilhante por mais um dia. É por coisas assim que eu digo que trouxas devem ser aniquilados!!!” Voldemort dá piti e taca sua lente, máscara e laptop com photoshop integrado no chão. “ISSO É-“

“INACEITÁVEL!!!” finalmente, para resolver a situação o gêmeo vivo entra no estúdio, script nas mãos, lágrimas escorrendo pelas bochechas vermelhas de fúria. “COMO ASSIM MATARAM O AMOR DA MINHA VIDA, RAZÃO DA MINHA EXISTÊNCIA?! COMO MATARAM O FRED?!?!?!”

No momento em que o gêmeo menciona isso a produção inteira começa a dançar salsa, chachacha, tango, samba, e todas outras danças possíveis e imagináveis, garrafas de champagne são abertas simultaneamente, rolhas voando para todos os lados até que...

“SILÊNCIOOO!!” Senhora Weasley grita, enquanto ainda se recupera de mais outro choque; "o amor da minha vida", ela arrepia só de pensar o que isso deve significar. Todos param e a encaram com medo; afinal a situação estava resolvida, pra que o grito? “Querido, como o Fred pode ter morrido se você é ele? “

O queixo do ruivo cai de espanto, e ele, esquecendo do irmão por um momento, fala, calmamente, tentando fazer a mãe entender.

“Honestamente mulher, e você é nossa mãe. EU sou o JORGE.” ele fala devagar, pra que ela compreenda, a ruiva balança a cabeça.

“Impossível. Você é o Fred.” 

“Jorge.”

“Fred.”

“J-O-R-G-E.”

“FRED!”

“JORGE!! CARALH-”

“PARREEEM!!!!!” Grita Bellatrix, script nas mãos, seus cabelos mais revoltos do que nunca, uma veia saltando na testa. “EU VOU MORRER?!?!? EUU?! Nas mãos dessa gentalha?! QUEM ESCREVEU ESSA PORCARIA?!?! EU EXIJO UMA MUDANÇA NESSE SCRIPT!”

E logo todos dentro do estúdio entram numa grande briga, entre a mãe e o filho que tentam descobrir se o gêmeo é mesmo o Jorge, entre Bellatrix e o assistente de J.K. Rowling, enfim, tudo vira um caos, Harry e Draco ainda não voltaram, feitiços começam a ser lançados enquanto filmadoras mágicas gravam tudo, quem sabe dá pra usar alguma parte disso para a cena da guerra.

A briga continua por horas e horas, mas a continuação da mesma fica pra uma outra fic. 


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Notas finais do capítulo

Honestamente, não sei da onde isso saiu, mas devo dizer que achei muito engraçado XD. Enfim, vocês são as(os) leitoras(os)! Por favor review e digam o que acharam.