Papai, de onde Vem os Bebês? escrita por Desativado
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem, não contem fins lucrativos e não custa deixar review neh?
Beijinhoskisskiss
p.s. original, o resto é plage.
POV PERCY JACKSON
Eu estava sentado na sala assistindo um filme, aonde a menininha chega ao pai e pergunta de onde nascem os bebes e ele fica sem saber como responder. Já estava pensando que isso nunca ia acontecer comigo, quando escuto uma voz doce me chamando.
-Papai. – Nathalie me chamou. Seus belos cachinhos dourados balançavam levemente nas Maria Chiquinha. Os olhos cor de esmeralda me fitando. Brilhavam. Não resistir a sorrir para a menininha de três anos de vestidinho rosa claro e brincos de perola.
-Que foi minha princesinha? – Ela se sentou do meu lado.
-De onde vêm os bebês? – Ela perguntou e eu gelei. Claro que quando era pequeno perguntava isso pra minha mãe, mas nunca esperei ouvir essa pergunta da MINHA FILHA.
-Hum, hãm… - Como eu ia explicar isso? Decidi contar à história que minha mãe me contava quando eu era pequeno. – Tem uma cegonha… - Comecei. Ela me olhava atenta. Os olhos da cor do mar vidrados em mim. – Que trás os bebezinhos para quem quer ter um. – Disse esperando que ela acreditasse.
-Cegonha que trás os bebês? – Ela ergueu a sobrancelha. – E como sabem que eles querem um bebê? – Ela perguntou ingênua como é.
-A gente pede um.
-E como pede um? – Ela perguntou curiosa.
-A gente liga pra cegonha e ela trás.
-Liga?
-É meu amor. Mas por que você quer saber?
-Curiosidade. – Ter filha neta de Atena é dose viu.
-Como foi na escola hoje? – Perguntei tentando mudar de assunto, mas…
-Papai – lá vem pergunta mega difícil. – A mamãe falou que os bebês vêm da barriga. É por isso que a barriga dela ta daquele tamanho, mas você disse que é a cegonha que trás. – E agora?
-Hum, é porque a cegonha não trás os bebezinhos.
-Mas…
-Ela trás uma sementinha que a mamãe comer e o bebê ta crescendo dentro da barriga da mamãe. – Disse esperando ser convincente. Talvez você esteja rindo no fundo [igual à autora], mas se ponha no meu lugar.
-E por que ele cresce dentro da barriga da mamãe? – Complico…
-Porque sim.
-Porque sim, não é resposta.
-É sim.
-Não é. Responde por que papai. – eu não podia negar isso para aqueles olhinhos enchendo de lágrimas. Suspirei.
-Porque assim eles não vão se machucar. Porque ele é muito pequenininho.
-Qual o tamanho?
-De um grão de feijão.
-Grão de feijão?
-É.
-Papai – lá vem- eu já fui desse tamanho?
-Já meu amor.
-Credo! Do tamanho de um grão de feijão?
-É. – Disse perdendo a paciência.
-E eu ficava na barriga da mamãe?
-Sim meu amor. Todo mundo.
-Ate você?
-Sim.
-Da barriga da minha mãe?
-Não meu amor. Na barriga da minha mãe.
-Você tem mãe?
-Sim.
-Quem é?
-A sua vó.
-Que? Aquela que a mamãe chama de mãe?
-Não. A sua outra vó.
-Ah tá. Se veio da barriga dela? – Por que ela é tão curiosa?
-Sim.
-Desse tamanho?
-Não meu anjo. Quando eu era do tamanho do seu irmãozinho. Só que eu cesci.
-E como nasce?
-Isso é complicado.
-Como nasce?
-Corta a barriga da mamãe.
-Credo! Corta? Doi não?
-Isso você pergunta para a sua mãe.
-E quando ele vai nascer?
-Quando ele tiver grande.
-Do meu tamanho?
-Não meu amor. No tamanho de um bebê normal. – Disse sorrindo e torcendo para não haver mais perguntas.
-E demora?
-Não muito. Daqui a pouquinho você vai ver seu irmãozinho minha florzinha.
-Papai – lá vem de novo – Você não entende nada disso! – Ela disse e eu me espantei com essa. – A mamãe já me explicou. Você não sabe nada. – Ela desceu do sofá e saiu saltitando para o jardim rindo. Escutei alguém rindo e na soleira da porta Annabeth ria com a barriga de quatro meses.
-Cegonha? – Ela disse. Olhei para ela com raiva e fui até ela. – Francamente meu amor, isso é o melhor que consegue inventar?
-E você estava vendo tudo isso? – Perguntei tentando não rir.
-Você precisava ver a sua cara Percy. Seu cabeça-de-alga. Tão fofo. – Ela riu mais.
-E você nem pra me ajudar né? – Ela riu ainda mais. Já estava quase vermelha de tanto rir.
-E você acha que eu ia te atrapalhar? Você não entende nada.
-E você entende tudo né?
-Aham.
-Sabidinha. Então me ensine.
-Hum. – Eu a beijei.
-Eu te amo.
-Eu te amo mais. – A beijei de novo.
-O que estão fazendo? – Naty perguntou de novo. Dessa vez eu e a Annie rimos.
-Vem aqui meu amor. – Eu a peguei no colo e beijei sua bochecha. –Eu te amo. – Disse.
-Também te amo papai. – Ela abraçou meu pescoço. Quando olhou pra mim e disse: - Papai, quer que eu te ensine como fazem os bebês? Você não sabe de nada. – Dessa até eu ri. Ela também riu. – É serio. – Ela disse depois de rir.
-Você puxou a sua mãe.
-Neta de Atena… - Annabeth completou.
-É fogo. – Terminei de completar.
-Fazer o que né? – Naty disse e eu ri.
-Sabidinhas. –Eu disse. E beijei as duas. Naty na testa e Annabeth… na boca. Lógico. – Eu amo vocês.
-Papai – Lá vem. Por que crianças de três anos são tão curiosas? – Por que você beija a mamãe na boca? –Xi. Ferrou.
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Beijinhoskisskiss