As Crônicas da Tempestade escrita por Readgis


Capítulo 1
Prólogo dos pássaros




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"A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena."
(Ramón Gómez Valdés y Castillo)

- Prólogo da tempestade -

\\\O vôo dos pássaros///

Amegakure

2º Torre Norte

Aposentos de hóspedes

1:45 a.m.

Estava recostado na cabeceira da cama da pequena cela que era aquele quarto em que estava, tão escuro e sombrio quanto sua própria vida havia se tornado, a chuva incessante havia parado sua fúria repentinamente, deixando a noite silenciosamente tétrica, compondo um ambiente condizente com o seu presente estado de espirito.

Nunca havia pensado tanto em sua tão curta e tumultuada vida, os dias anteriores haviam feito cicatrizes que nunca poderiam ser apagadas – “Se bem que, minha vida inteira, se tornou uma enorme cicatriz.”- Na sua mente, tudo o que presenciara, tudo o que fizera, seus arrependimentos e frustrações chocavam-se em sua mente, provocadas não só pelas supostas revelações daquele homem, mas em sua decisão em querer acreditar nelas, levado pelo calor dos acontecimentos e seu ódio que só parecia crescer a cada dia.

Será isso o certo? Por que eu devo acreditar naquele cara? Por que “ele” não pediu ajuda? Merda! Por que fez isso comigo? Com a gente? Drooooga!” - Sasuke, com os olhos fechados, batia a nuca contra a parede, desejava inocentemente que seus pensamentos fossem feitos de vidro, tão finos como uma folha, para que pudesse quebrá-los, para que pudesse reduzí-los a nada, para que pudesse se esquecer de tudo , para que pudesse ter de volta, uma vida.

Sem mais aguentar seus próprios questionamentos sem respostas, levantou-se da cama de um ímpeto esquecendo-se da própria nudez, sentia-se sufocado, abriu a pequena janela do quarto com uma certa impaciência, como se demorasse mais a fazê-lo aquela escuridão pudesse ganhar vida e o engolisse para o seu âmago sem vida.

Todas as noites, desde que fora trazido para aquele lugar, eram enevoadas, a escuridão dominava tudo, não havia uma só luz visível em toda a cidade, como se fosse amaldiçoada à ser engolida pelas trevas ao final de cada dia. Sentiu uma pontada de nostalgia ao relembrar da noite cheia de sons e luzes que rodeavam seu quarto na casa de seus pais, agora, um passado distante, cobertos pela névoa densa daquela escuridão.

Seus olhos já começavam a acostumar-se com a pouca luz quando finalmente sentiu uma brisa no rosto, era fria, um sibilar no ouvido fez seu coração descompassar, olhou para cima e pensou - “Orochimaru... por um acaso está me chamando para sua comunhão sombria? Devo aceitá-la e por um fim nesta vida infeliz? Ou continuo em frente para saciar esta sede de vingança sem fim que parece me corroer a cada dia? O que devo fazer, Itachi?”

Antes que pudesse responder à própria indagação, foi interrompido de seus pensamentos por um corpo e voz femininas que o enlaçaram pelas costas e abraçaram seu peito, sentiu a maciez e o calor do corpo nu de mulher contra o seu e se lembrou da loucura que tinha se permitido horas atrás. Com a voz cheia de paixão e desejo ela sentenciou.

- Sasuke-kun, volta pra cama!

Olhou com o canto dos olhos a pequena figura à suas costas imersa na penumbra, retornando a fitar aquele céu negro logo em seguida, ao que respondeu à intimação .

- Estou sem sono! Volta à dormir. Não vou mais incômoda-la. - disse secamente.

- Tambem estou sem sono... É sobre o que aquele mascarado disse pra você? - ignorou o tom ríspido dele tentando iniciar uma conversa. Não o deixaria escapar por tão pouco, não depois de toda a sedução que teve que usar, não agora que o tinha somente para si.

- Sim! - Respondeu agora um pouco mais suave, tinha chegado à conclusão de que erro em ter se rendido as seduções daquela kunoichi era exclusivamente seu, ainda mais por ser o líder daquela equipe de ninjas kamikazes rumo à uma morte quase certa.

- Será que devemos acreditar no que ele disse? - Karin, ainda abraçada a Sasuke perguntou de olhos fechados com o rosto às suas costas, temendo que a pergunta, feita sem pensar muito sobre as suas consequências, o pudesse deixar irritado.

- Não sei mais em quê acreditar.

Novamente vomitava, quase sem querer aquele perigoso veneno que poderia ser usado contra si mesmo para a ex-carcereira de Orochimaru, a verdade. Mas parecia que alguma coisa em seu interior lutava para sair e qualquer tentativa de frear esse impulso só a deixava mais forte.

Realmente estava abalado pelas afirmações daquele Akatsuki, fato este que o levou a deixar-se levar pelas investidas de Karin. Naquele momento, a raiva, a tristeza e a saudade lhe traspassavam a alma como agulhas afiadas e ponderou ainda inocentemente que, no inferno em que tinha se transformado a sua vida, tinha de confiar em alguém, e por que não, poderia ser ela.

- Então o que faremos à partir de agora? - Karin perguntou já ciente de qual seria a resposta.

Ainda fitando aquela noite sem vida, Sasuke enxergou seus pais mortos na sala de sua casa e o rosto do irmão assassinado por suas mãos e disse firmemente.

- Quero respostas! - Sua voz, mesmo calma e controlada era uma mistura de todas as emoções que sentia - E as terei, nem mesmo que sozinho tenha de destruir aquela Vila ou qualquer outra tijolo por tijolo, nem que precise matar todos os ninjas os quantos forem que estiverem entre mim e a verdade. Juro por essa noite negra que não desistirei, nem morrerei enquanto não tiver o sangue de todos os responsáveis por toda essa desgraça em minhas mãos. Eu juro!

Uma pequena lágrima, quase imperceptível escorreu pelo rosto de Sasuke. Karin, que agora estava emocionada e ao mesmo tempo assustada com aquele juramento de vingança, desfez-se do abraço ficando agora frente à frente com Sasuke, pegou seu rosto entre as mão e forçando-o a encará-la disse ternamente.

- Conta comigo! Até o fim se for preciso!

Um flash do passado invadiu a mente de Sasuke ao ouvi-la declamar sua lealdade incondicional até a iminência de sua própria morte. A lembrança de uma outra menina, tambem apaixonada por ele, dizendo quase as mesmas palavras o fez sentir-se mal. Colocou suas mãos por sobre as de Karin que ainda estavam por sobre seu rosto e lentamente as afastando disse.

- Não posso aceitar a sua vida em minhas mãos. Essa luta é a minha maldição, e não a sua.

- Mas já à tem, desde que você entrou naquele laboratório e me ofereceu a liberdade! Que agora eu a uso entregando minha vida para você.

Não havia mais nada que pudesse falar, nem mesmo se dissesse que à havia libertado somente com o intuito de usar seu poder para sua tola caçada à Itachi, o que não hesitaria em fazê-lo novamente, mudaria a sua escolha, com seus Sharingans ele viu, mesmo com toda aquela escuridão, a verdade e firmeza de de suas palavras transpareciam em seus olhos.

- Não diga tolices que um dia virá a se arrepender! - Disse rispidamente, agora como uma última tentativa de que ela desistisse daquela decisão infeliz, pegou o quimono que havia sido descartado de qualquer jeito horas atrás em uma cômoda próxima da cama e o vestiu, se encaminhava para a porta quando Karin, ainda nua, aproximou-se dele antes que pudesse abrí-la e beijou Sasuke por cima de sua boca semicerrada. Com um ar sensualmente provocador disse.

- Não me arrependerei! Essa, é a minha promessa à você.

- Veremos! - E saiu do quarto olhando em seus olhos, novamente viu a verdade e a confiança neles. Uma confiança que poderia levar direto para a sua morte.

Não esperava agora que aquela aspereza com que a tratara convencesse-a de que aquele relacionamento seria totalmente infrutífero, e acima de tudo, perigoso nas atuais circunstâncias, mas o mal já havia sido feito, e pela sua personalidade, Karin não era do tipo de mulher que desiste fácil de suas convicções. Não sentia nada por ela além do companheirismo de equipe, justamente igual costumava pensar em relação à Sakura, mas, o sexo, teve que admitir, foi bom, eram virgens mas a inexperiência foi completamente esquecida pelo calor do momento, pela sensação da pele ao toque, pelo simples contato humano negado por tantos anos de sofrimento à ambos. Comparado ao tempo em que treinara desumanamente com aquele demônio ameaçando tomar seu corpo, e tudo o que tinha acontecido até aquele momento, era como se, naquela uma hora, tivesse voltado à ser um adolescente normal na companhia de sua namorada. Infelizmente, o vulto seguindo seus passos sorrateiramente pela escadaria mal iluminada o chamou de volta para a fria realidade.

Continuou a andar normalmente, sem se virar para trás ou esboçar qualquer reação que pudesse denunciar ao inimigo que já tinha sentido a sua presença. - “...as cobras são uns dos poucos predadores que sempre estão totalmente alertas para o ambiente que as cercam SSSaaassuuke, pois sabem que sempre há a oportunidade de seu perseguidor, se tornar a sua caça!” - Lembrou-se de uma das regras mais importante que aquele Sannin maldito havia lhe ensinado certa vez. Os olhos daquela serpente em sua mente lhe causavam calafrios, pois sabia que um dia poderia ter que encará-los novamente.

Começou suavemente à acumular chakra no seu braço direito, pelo som dos passos calculou a distância que o separava de seu perseguidor, 5 metros – “Ele está muito próximo para ser algum daqueles Akatsukis, eles saberiam que é inútil tentar se esconder de meus Sharingans, Itachi deve ter passado alguma experiência à eles quanto a isso.” - Seguindo seus instintos, começou a entoar mentalmente um mantra de invocação ao mesmo tempo que agora manipulava e dava forma à energia que tinha acumulado no braço, não tinha sido sútil o suficiente, o vulto pareceu perceber sua ação e avançara mais, estava à 3 metros, a interminável escadaria que até aquele ponto descia em espiral e o separava do inimigo pela parede de pedra estava prestes a se tornar uma rampa longa e íngreme sem janelas que conduzia direto a um pátio aberto – “Se quiserem me aprontar uma emboscada, este vai ser o local ideal para isso. Estaria encurralado por ambos os lados. Tenho que agir agora!” - Instantanêamente concentrou chakra em sua perna e pé esquerdos antes que tocasse a escadaria, ao levantar sua perna direita a flexionou levemente deixando-a levantada enquanto erguia o braço direito junto ao estômago, o movimento de ataque foi tão rápido que o perseguidor não percebeu e continuava sua aproximação. Ao firmar o pé esquerdo no degrau, foi como se uma pequena explosão de chakra o lançasse para trás, arremessou com força o ombro direito na mesma direção levando o braço na altura do rosto, mordeu o lábio inferior e cuspiu o sangue no selo tatuado no pulso, o alvo já entrara em seu raio de ação e seria atingido antes mesmo que pudesse focalizá-lo quando identificou quem era seu perseguidor.

- Você! - Parada, a dois centímetros da laringe do vulto na escadaria, a espada Kusanagi, que emergira da garganta da cobra em seu braço direito, ainda vibrava ao ter detido seu avanço no segundo em que Sasuke identificara finalmente o rosto na escuridão.

- Bom dia para você também, Sasuke! Dormiu bem? - Com um sorriso zombeteiro formado por uma mandíbula de dentes serrilhados, Suigetsu se divertia em uma situação que uma pessoa normal levaria, ao menos, um grande susto.

- O que faz me seguindo? - A espada, ainda apontada para Suigetsu, era um sinal que Sasuke mandava ao ninja hídrico de que não confiava nele, nem um pouco, e que também tampouco estava para brincadeiras.

- Ah! Isso? É que a chuva parou de repente e tambem perdi o sono! E justo quando tava achando este lugar tão legal sabe? Com toda essa chuva, água, umidade... Tá ligado? - Tentava agora desconversar para não revelar seus reais motivos, não agora que tinha aquela espada apontada para o pescoço.

- O que eu sei, é que da próxima vez que um vulto me seguir em silêncio, vou deixar a espada seguir seu caminho! Tá ligado?

- Ah é? Então... me desculpe se o assustei. Não vai mais se repetir! É a minha promessa! - Não resistiu em provocar Sasuke após essa ameaça velada! Se divertia muito em provocar reações tão exageradas em um cara tão sério.

Sasuke, que não estava a fim de aguentar o ironias de Suigetsu já tinha baixado sua espada antes dele terminar suas provocações e continuava seu caminho em direção ao pátio.

- Para onde você está indo? - insistiu Suigetsu

- Não interessa!

- Cara! Que mal humor hein? Nem parece que você sobreviveu e ganhou a briga com o seu aquele seu irmão casca-grossa como era o nome dele mesmo? Kakashi, não, é Itachi, não é?

- Suigetsu, cale-se! - Sasuke agora começou a sentir raiva.

- Pelo menos cê traçou aquela ruiva! Tambem, com ela se jogando no seu colo na primeira brecha...

- Não vou repetir uma terceira vez para que você se cale! - Os olhos de Sasuke já mudavam para os Mangekyou Sharingans, acompanhando seu estado de humor.

- Mas o que é isso cara? Cê devia tá mais relaxado depois dessa! - Apesar dos impropérios, Suigetsu não havia presenciado nada relevante ao passar à frente do quarto, era apenas uma isca que no máximo serviria para alguns minutos de diversão às custas do Uchira.

- É isso cara! Relaxa! Até porque se você não a tivesse pego, eu mesmo já teria dado um jeito naquela piranha!

No instante seguinte, Suigetsu só sentiu o impacto do muro se quebrando às sua costas e o braço esquerdo de Sasuke pressionando seu pescoço, os Mangekyou Sharingans o encaravam dentro de seus próprios olhos e a Lâmina de Kusanagi, segura de forma invertida, era cruzada por sobre seu tronco com o punho direito de Sasuke pressionando seu ombro.

- Falei algo que não devia, Sasuke?

- Suigetsu! Acho que não estou me fazendo entender para você ultimamente, então vou tentar passar um breve resumo sobre os termos da nossa “parceria”. – à medida em que falava, aumentava cada vez mais a pressão de seu braço e sua espada sobre Suigetsu. Se aquela aberração não aprendia à respeitá-lo, aprenderia à temê-lo, custe o que custar – Primeiro: nunca fui, sou ou serei seu amigo, de modo que, quando eu mandar você fazer qualquer coisa você obedecerá, sem hesitar, nem reclamar. Segundo: Você e os outros ainda estão vivos somente por que eu permito, e não o contrário. E Terceiro: Se voltar a tocar neste assunto novamente, farei com que conheça o poder lendário de Kusanagi, de cortar qualquer coisa, inclusive, água! Fui claro?

- Como água, Sasuke-dono! - Falou com um sorriso no canto da boca ficando agora surpreso por ter sido “tocado” por Sasuke. - “Com meus poderes ele nem sequer poderia ter encostado em mim, com certeza são aqueles olhos “novos” que ele ganhou. Deixa estar Uchira. Posso me fazer passar como seu subalterno dominado agora, mas quando as posições se inverterem eu não farei ameaças”.

- Ótimo! - Livrava-o agora da lâmina da espada certo de que tinha passado o recado, e tambem tinha feito mais um inimigo. - “É só mais um.” - pensou Sasuke sem preocupações, pois sabia que o verdadeiro inimigo ainda se escondia nas sombras.

- E Juugo onde está? - Disparou para Suigetsu que massageava o pescoço premido.

- Eu não sei! - retrucou no mesmo instante, recebendo um olhar de desconfiança de Sasuke. – É sério! Ele tava de papo com um tal de “professor” sei-lá-quem antes de desligarem essa porcaria de cidade e depois não o vi mais!

- Então ache-o! Quero todos prontos para sair ao amanhecer!

- Certo “chefe”! E por um acaso, se o “zumbi” perguntar para onde vamos...

- Diga que contarei no caminho! Agora vá!

- O.k.! - “Esta brincadeira mal começou Uchira, e me tratar como um boçal qualquer vai ser mais um de seus erros ”.

Sasuke observou-o desaparecer por entre as sombras dos becos sabendo que seria obrigado à eliminá-lo num futuro próximo. A invocação, que permanecera em braço durante todo o tempo, já ciente das vontades de seu mestre avançou pelo seu braço até chegar ao cabo de Kusanagi e lentamente começar a engoli-la, ao final desapareceu no ar como se nunca tivesse existido.

Que as almas do meus antepassados guiem esta fúria para que o mar de sangue que farei não alcancem os inocentes.” - Pensou como se estivesse recitando uma prece, a mente de Sasuke voltava-se novamente para Konoha quando ouviu um trovão ao fundo em resposta à sua súplica. A chuva recomeçara, Sasuke a recebeu como um sinal de que agora todo o seu clã pedia pela vingança. - “Não se desesperem, vocês à terão.” - Fechou os olhos e entregou-se novamente as trevas, certo de que poderia nunca mais sair delas.

*

Então? Poderemos confiar que ele não fará nenhuma besteira que nos obrigue à matá-lo prematuramente? - Dirigia-se ao homem sentado em frente a uma mesa, nela um globo de cristal transmitia imagens de um lugar próximo onde se encontravam.

Por hora eu creio que não! Podemos seguir com meus planos, com umas poucas alterações. - Fez um movimento com as mãos por cima da esfera que focalizou o rosto de Sasuke de olhos fechados recebendo a chuva que caía. - O garoto não é burro, mas é sugestionável, até que descubra a verdade, o que vai ser tarde demais, poderei levar a mente dele para qualquer direção que me for mais conveniente.

E quanto aos companheiros dele? Podem nos dar dor-de-cabeça no futuro.

Olhou novamente para a esfera fixando sua atenção nos parceiros de Sasuke e continuou.

Esse moleque da água...

Suigetsu. - interveio o outro.

Sim! Ele e esse outro, Juugo não é? Podem vir à ser úteis no futuro! Especialmente depois que descobrirmos como aquela cobra os fez funcionarem.

Nada que uma autópsia não resolva. - Falou novamente o outro com um naturalidade assustadora. - Mayonaka ficará satisfeito em ter novos brinquedos à sua disposição.

Não duvido. Mas agora quanto à ela... - No globo a imagem de Karin e Sasuke juntos horas atrás era exibida em destaque. - Acho que encontrei um ponto fraco à mais que posso explorar em nosso hóspede mais importante.

Isso se ele realmente se importar com ela.

A imagem correu até o momento da declaração de Karin dando mais confiança as intenções de seu idealizador.

Apesar de tudo ele ainda é muito inocente, e com certeza não vai querer que nada de mal a aconteça mesmo que não tenham nada entre si. Pobre Sasuke e as suas fraquezas tão infantis.

Seguiu-se um breve silêncio e o que estava de pé continuou.

Mudando de assunto Madara-sama, e quanto ao nosso principal alvo imediato?

Como se já esperasse pela indagação, o rosto de Naruto adormecido em sua cama aparecia diante deles como se estivesse sendo vigiado muito de perto por uma câmera. - “Então meu presente a você ainda funciona hein? Meu sacrifício está valendo a pena.” - De repente o foco mudou drasticamente, a imagem agora estava em movimento, saltando por cima dos telhados até chegar em uma varanda, quando sumiu lentamente até que só se pudesse ver apenas vultos.

Paciência meu amigo! A intromissão de Jiraya me fez ver o quando estava me precipitando em enviar meu braço direito para uma missão tão arriscada. - Novamente a imagem de Naruto reaparecia no globo quando completou. - Com a adição de Sasuke ao nosso arsenal é até provável que o próprio Naruto venha até nós espontaneamente. E mais importante, preciso de todos vocês aqui vivos e inteiros para realizar a extração daquela maldita. Não posso me dar ao luxo de perder mais um associado.

Como desejar, Madara-sama. - Inclinou-se em sinal de respeito acatando de imediato as ordens de seu superior.

Definitivamente, ele será meu ! – Como se pudesse tocar Naruto através do vidro, Madara Uchira massageava o globo de cristal enquanto exibia um sorriso de satisfação. - Certamente Namikaze, o seu sacrifício será a minha glória.

Fim do prólogo das tempestades


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Notas finais do capítulo

Obrigado por escolherem esta fanfiction para sua leitura e espero que tenham gostado da estória. Estou pesquisando muito sobre os personagens, jutsus e afins pra não fazer feio diante de todos os fãs do ninja de malha laranja. Tambem prometo caprichar mais no português (Opá! Oía o respeito gajo!) e caso tenham encontrado alguns erros, me avisem para que não os possa cometê-los novamento no futuro. Quanto aos spoilers, embora eu ache que a maioria dos fãs de Naruto/Sasuke já estão a par das sua últimas aventuras, aviso que eles terminam por aqui. A partir de agora todas as doideiras escritas aqui serão de minha autoria, e espero que sejam muitas. Aos que quiserem colaborar com qualquer coisa (idéias, desenhos, sugestões, etc...) todas serão bem-vindas e caso me venha a utilizar de alguma delas seu autor terá o seu merecido crédito citado na co-autoria ou na própria fic.

Aguardem novos episódios! Prometo não desapontar.



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