Falling escrita por ka


Capítulo 9
Quase morte e beijos




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       Com tudo o que estava acontecendo estava muito curiosa para saber qual era a surpresa que Luca ia me mostrar.

      Havia um táxi nos esperando. Luca abriu a porta.

-Primeiro as damas. –fiquei corada e ri um pouquinho.

-Ta bem. –logo atrás de mim ele entrou.

-Então, onde nós vamos?

-Eu já disse, é uma surpresa. –ele dava um sorriso para mim.

-Mais surpresas?

-Se não gostou podemos acabar com a surpresa e ai eu te levo para casa se é o...

-Não, não precisa é serio. –rimos- Você já me deixou muito curiosa para desistirmos agora.

      Luca era um ótimo amigo, ótima pessoa para conversar. Então começamos a ficar próximos ao tal lugar.

-Ta bem, agora você não vai mais poder ver o caminho.

-Por que não posso ver?

-Porque você iria descobrir onde nós vamos.

-Ta bem. –ele cobriu meus olhos com as mãos e saímos do carro- Você não vai me fazer cair né?

-Não, não. Calma. Não confia em mim? –eu virei para ele.

-Não tenho certeza.

-A, por que? Estamos quase chegando, espera um minutinho e... Chegamos –Luca tirou suas mãos de meus olhos.

-Luca, que lindo.

-Acha mesmo? –ele fez uma carinha linda e muito fofa, bem modesta. O lugar era realmente lindo. Era um parque muito bonito e sem muitas pessoas, na verdade no momento não havia ninguém pelo menos ninguém que eu tenha visto. Havia um lago de águas cristalinas, era tudo perfeito e extremamente lindo.

-Com certeza. Por que estamos aqui?

-Não posso te levar a algum lugar sem mistérios ou que não seja chato de vez em quando?

-Claro que pode –eu olhei para ele meio óbvio- que lugar é esse?

-Huum, depois te conto –olhei para ele com um pouquinho de medo.

-Bom, então, vamos passar quanto tempo aqui?

-Já quer ir embora?

-Não, claro que não. É que não tem comida, bebida nem nada então não poderíamos passar muito tempo.

-Tem certeza? –ele me olhou de um jeito indescritível.

-Bom... –ele pegou minha mão e me puxou ate atrás de uma árvore. Havia uma cesta grande de piquenique- Que cesta grande –Luca deu uma risadinha- Luca acho melhor eu ligar para meus pais –havia esquecido de tudo até esse momento- eles devem estar preocupados.

-Ta bem, eu arrumo o lugar e você telefona

-Ta bem

     Telefonei para os meus pais.

-Alo. –disse meu pai.

-Oi pai, é a Carter. –joguei meu cabelo para trás.

-Filha, onde você está?

-A pai, eu estava perto da escola. Eu posso sair com um amigo? –sabia que se eu falasse que já havia saído ele ficaria zangado.

-Pode filha,é com o Ramon?

-Na verdade não pai, é um outro amigo

-Ta bem, quando chegar sua mãe e eu queremos discutir uma coisa com você ta bom?

-Ta claro. Tchau, beijos.

-Tchau.

-Vamos? –Luca me puxou por trás.

-Aonde? Nossa Luca.

-Gostou?

-Sim claro. –havia uma toalha de piquenique com muitas frutas, comida, etc. e ainda uma rosa vermelho- então pra que essa rosa?

-Por que não pode.

-Claro que pode, nossa se todos os meus amigos fossem como você, amei a rosa. –ele olhou pra mim meio sem graça.

-Amigo?

-Ham, é –fiquei meio envergonhada nesse momento.

-Ér... Vamos comer? –o clima havia ficado meio estranho.

-Sim, vamos.

      Não imagino muito porque o clima ficou tão estranho. Também não sabia o que Luca queria dizer com “amigo?”.

-Então... O que você está achando da comida?

-Está ótima! Foi você quem fez? –ele afirmou com a cabeça- Ah Luca você está com... Com uma coisinha ai –Luca estava sujo de molho, eu apontei para o canto esquerdo de sua boca.

-Ah –ele olhou para baixo dando um sorriso- desculpa.

-Ta bem –sorri de volta.

      Terminamos de comer. Luca levantou com seu prato em direção a cesta.

-Deixa eu te ajudar -peguei meu prato para levar também.

     Depois de tudo guardado, Luca deitou na grama. Eu sentei ao seu lado apoiando minhas costas em seu abdome.

-Luca, posso te fazer uma pergunta? –ele levantou preocupado e eu me afastei.

-O que foi?

-O que realmente são anjos da morte? –ele respirou aliviado por não ser algo que devesse se preocupar.

-Eu já te expliquei Carter.

-Eu sei, eu sei mas, eu queria saber o que eles fazem. Por que esse nome? Por que esse “morte”?

-Bom Carter, é que... –ele respirou fundo- Somos responsáveis pela morte dos humanos. Nós matamos eles quando estão em seu tempo certo. Como eu já disse antes, quando nós matamos humanos fora de seu momento certo perdemos o direito de ir para o submundo e então perdemos nossos poderes e o único jeito de conseguir nossos poderes de volta é conseguir ir para o submundo.

-Por que você está aqui comigo? Eu vou morrer?

-Não, você não vai.

-Então porque você fala comigo?

-Porque eu gosto de você! Você é... Minha amiga. Você sem querer se envolveu. Você não vai morrer, eu prometo, pelo menos não agora.

-Jura? –eu fiz uma carinha fazendo um pouco de biquinho.

-Juro. –ele pegou em meu braço.

-Mas e você Luca? Você também mata os humanos?

-É complicado Carter. Eu não quero ser um anjo da morte!

-Por que não?

-Os anjos da morte são criados numa civilização fechada, tanto que ninguém sabe deles. Eles acham que são os mais fortes, melhores e pouco sabem sobre os humanos. Minha mãe era um anjo da morte mas ela se casou com um mortal por isso eu morei metade de minha vida aqui. Sou contra a matar as pessoas, sou um anjo da morte do bem e isso é algo praticamente inexistente porque no meu mundo, na verdade, no submundo não há ninguém que seja do bem.

-E Jason?

-Ele na verdade não é meu irmão. Ele é meu primo. Minha tia ao contrario de minha mãe, se casou com um anjo da morte. Ele é um anjo da morte do mal. Ele pensou... –Luca olhou para baixo- Ele pensou em te matar.

-O que? –estava assustada.

-Calma, eu nunca iria deixar ele encostar um dedo em você. –eu sorri.

-Onde ele está?

-Deve estar no submundo.

-Ata, então, vamos ficar a tarde toda sentados aqui? –levantei.

-O que vamos fazer? –ele me olhou meio maldoso.

-Sem esse olhar nem nada disso! –fui em direção a canoa que estava ao lado da lagoa.

-Sabe remar?

-Não e você? –ele balançou a cabeça em forma de não, eu ri- Isso vai ser interessante.

-Então, vamos ir ou não? –olhei para ele com um sorrisinho.

-Sim.

      Fomos em direção a canoa. A empurramos para o lago e eu entrei e logo depois Luca entrou.

-Então, o que você acha que temos que fazer agora?

-Acho que a gente deve usar esses remos. –pegamos os remos e começamos a remar, pelo menos tentar. Começávamos a andar em círculos.

-Acho que isso não esta certo?

-Serio mesmo? A, qual é? Não gosta de andar em círculos?

-Bom, nada contra só não acho que estamos fazendo certo. –dei um sorrisinho para ele, Luca se aproximou. Olhávamos um nos olhos dos outros. Eu agia por extinto já que não sabia o que estava acontecendo nem o que fazer. Luca continuou a se aproximar. Foi quando... Meu celular tocou.

-Ah, er...

-Acho melhor eu atender.

-É, vai lá –ele chegou para trás. Ele parecia meio desapontado. Eu ainda não sabia o que estava acontecendo.

-Alo.

-Oi Carter, é a Alice.

-Oi –coloquei a mão no meu braço.

-Oi, você não vai acreditar. Você não vai adivinhar o que aconteceu comigo. Você não pode ir embora comigo ai o Ramon foi comigo, ele falou pra gente sair no cinema, então, depois do filme fomos comer alguma coisa e então, ele me beijou!

-Nossa.

-Eu sei. Nossa eu to muito feliz! A gente começou a namorar!

-Ual que ótimo.

-Eu sei, nossa. Amiga eu tenho que ir, o Ramon ta me chamando. Tchau

-Ta tchau.

       Meu dia estava cheio e ainda nem tinha terminado. Eu descobri sobre tudo sobre os anjos da morte, Ramon e Alice começaram a namorar e Luca e eu... Não, não pode ser. O Luca não iria me beijar. Somos só amigos não é mesmo? Não é?


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Notas finais do capítulo

Comente ou Ian Somerhalder irá morrer! [/nao]



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