A História que L. J. Smith Não Contou escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 9
Capítulo IX - Brincadeiras à parte


Notas iniciais do capítulo

Mais um...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/110943/chapter/9

17 de abril de 1863

Já era manhã, Damon dormia em sua cama, de repente ele acordou abrindo os olhos. Ele ficou uns poucos minutos ali deitado, logo resolveu se levantar, aproximou-se da janela para que seu corpo recebesse os raios do sol diretamente, fechou novamente os olhos para sentir o sol aquecendo-o, espreguiou-se, e quando abriu os olhos novamente percebeu uma coisa inusitada, Giuliana já estava de pé, estava sozinha, era tão cedo, a pouco tinha amanhecido, e lá estava ela em frente a uma roseira com algumas tintas e pinceis pincelando numa tela encaixada num tripé. Aquela cena realmente foi surpreendente para Damon, pois no sabia que ela pintava.

Ele resolveu descer e provocar um pouco a prima como de costume antes que os outros na casa acordassem.

Giuliana estava pintando a roseira durante os poucos minutos que tinha privacidade, enquanto Carmela dormia. Pincelava a pétala de uma rosa no momento em que Damon descia as escadas e dizia:

- Vejo que acordou com suas amigas, as galinhas.

- Bom Dia para voc tambm! E a propsito você no sabe o quanto eu senti falta do seu humor negro e sarcstico nesses anos. Disse Giuliana continuando a olhar para a pintura desprezando a presena do primo.

Damon no se satisfez então se aproximou da prima, agora estava do lado dela com suas mãos para trás enquanto ela pincelava.

- Nossa você pinta muito rápido, já esta terminando! Disse ele.

- Não pinto não... Comecei a pintar a 7 dias atrás eu pinto devagar, isso sim. Disse Giuliana.

- Minha vez de pintar! Disse Damon arrancando o pincel da mão de Giuliana.

- Não! Você vai estragar meu quadro! Disse ela.

- Está bem. Disse Damon.

- Você pode devolver meu pincel? Perguntou ela.

- Não. Disse ele sinicamente.

- Damon, devolve meu pincel! Exclamou ela já irritada.

- Não. Disse ele balançando a cabeça.

- Por favor! Disse Giuliana fazendo uma cara de cachorrinho sem-dono.

- Vai fazer essa carinha pro Stefan, isso não funciona comigo. Disse Damon se afastando da prima.

- Damon, devolve meu pincel. Disse ela novamente.

E ele novamente respondeu que não devolveria, então ela disse:

- Ah ?! Não vai devolver não? Pois bem foi você que pediu! Disse ela avançando na direção dele.

Ciente do que a prima ia fazer Damon comeou a correr, e Giuliana corria atrs o perseguindo.

- Me devolve Damon, para de idiotice. Dizia ela. Me Devolve!

Damon apenas corria e ria zombando de Giuliana. Por um instante ela parou de correr e disse:

- Para de correr eu já estou cansada. Disse ela sem fôlego observando Damon fugir.

- Você não cresce não ? Perguntou a prima.

Foi quando Damon disse:

- Tudo bem eu paro de correr, vem pegar seu pincel...

Giuliana foi andando na direção de Damon que estendia o pincel para ela. Quando ela ia tocando no pincel ele levantou o braço e disse:

- ...pegue seu pincel se alcanar. Agora quem tem que crescer você! Damon estava jogando sujo, ela era bem mais baixa que ele.

- Ha ha... Muito engraçado. Disse ela pulando para tentar pegar o pincel, enquanto ele ria e ria.

De repente Giuliana fez um olhar de raiva para Damon, que o intrigou a imaginar o que a prima ia fazer. Ela se afastou uns dois metros do rapaz enquanto ele apenas observava.

- Agora você vai ver! Exclamou Giuliana enquanto levantava uma de suas sobrancelhas.

A garota começou a correr na direção do primo que ficou paralisado e sem entender o que ela fazia. Quando se aproximou ela saltou em cima dele para pegar o pincel, e não agentando conter a velocidade da prima Damon caiu deitado e ela também, s que em cima dele. Ainda deitada sobre o primo, Giuliana pergunta já com o pincel na mão:

- Surpreso?

- Não, assustado e um pouco dolorido! Respondeu Damon.

Os Dois comearam a rir. Foi nesse instante de Carmela saiu da casa e viu aquela cena. Assustada ela disse:

- Mas o que significa isso? Mesmo sendo uma Ama, Carmela tinha toda a autoridade para falar com esse tom de repreensão com Giuliana, pois fora ela quem criara a menina desde bebezinha.

Os dois tomaram um susto e levantaram-se rapidamente.

- Foi essa maluca que me atacou! Disse Damon rindo.

- Foi você que no queria devolver meu pincel! Disse Giuliana.

- Sem desculpas, no interessa o porquê do acontecido. Você no mais uma menina já  uma senhorita, e deve se comportar como tal, se seu pai visse isso diria que no criei você direito e pode at se arrepender de ter me alforriado. Disse Carmela repreendendo Giuliana.

A moça consentiu com a cabeça e começou a olhar para baixo. Quando Carmela se retirou Damon começou a zombar da bronca que a prima recebeu.

- Idiota. Disse ela retomando sua pintura.

Damon nem se ofendeu, comeou a observar o quadro e disse:

- Até que você pinta bem.

- Só paisagens, nunca tentei pintar pessoas... Disse ela.

- Posso ser seu primeiro modelo? Perguntou ele.

- E o que eu ganho com isso? Por que eu deveria comear com você? Perguntou ela.

- Para começar com estilo. Disse ele

- Convencido! Exclamou ela.

E Damon fez uma reverência.

- Eu sei que se eu não fizer você vai fica me enchendo. Afirmou Giuliana

Damon concordou balançando a cabeça

- Então vá ao meu quarto, pegue uma chave dentro da primeira gaveta esquerda da penteadeira, abra um baú grande que está nos pés da minha cama e traga uma tela limpa. Disse ela.

E lá foi ele. Chegando no quarto, direcionou-se penteadeira, pegou a chave e abriu o ba. No momento em que ele abriu um fundo falso soltou-se do baú libertando um livro de capa dura preta com uma inscrição em letras douradas: Diário de Giuliana Giardini Marcone Santinelli Cesarin Salvatore.

Bem fácil de adivinhar o que passava na cabeça de Damon: Abrir ou no abrir, eis a questão. Por um momento ele comeou a abrir o livro, mas logo o fechou e guardou, não poderia fazer isso com sua prima e única amiga de verdade que ele tinha, ela pode até cham-lo de idiota várias e várias vezes, mas ele não era, nem de longe ele era capaz de traí-la dessa forma. Pegou a tela em branco e a levou para o jardim.

28 de abril de 1863

- Damon, fica quieto! Disse Giuliana.

- Quer ficar parado por muito tempo cansa minha beleza. Disse ele.

Giuliana revirou os olhos escutando as palavras do primo.

- Mais um toque aqui, mais uma pincelada no nariz, um pouco de tinta branca no colarinho, e pronto, terminei!

- Deixe-me ver! Disse Damon.

- Olha aqui. Disse ela.

- Até que não está feio para seu primeiro retrato. Disse ele.

- Seja sincero, pela nossa amizade e cumplicidade de anos, pelo amor que sente por sua família, pelo ideal que defende sobre a igualdade das raças... Dizia Giuliana quando foi interrompida por Damon:

- Está bom, está bom... Seu quadro está horrível, eu no tenho um nariz desse tamanho!

- Você quem pediu, eu disse que só havia pintado paisagens em toda a minha vida. Disse ela.

- Está bem querida, retorne para suas paisagens. Disse Damon

Os dois riram.

- Tome, leve o quadro, não sei para que eu vou querer isso! Falou Giuliana.

- Posso me livrar do quadro? Não quero que ninguém veja o deus perfeito aqui deformado dessa maneira. Disse ele sinicamente.

- Por mim você pode até tocar fogo. Respondeu ela, -deus perfeito repetiu bufando uma risada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado... review?