A História que L. J. Smith Não Contou escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica
Notas iniciais do capítulo
Mais um...
17 de abril de 1863
Já era manhã, Damon dormia em sua cama, de repente ele acordou abrindo os olhos. Ele ficou uns poucos minutos ali deitado, logo resolveu se levantar, aproximou-se da janela para que seu corpo recebesse os raios do sol diretamente, fechou novamente os olhos para sentir o sol aquecendo-o, espreguiou-se, e quando abriu os olhos novamente percebeu uma coisa inusitada, Giuliana já estava de pé, estava sozinha, era tão cedo, a pouco tinha amanhecido, e lá estava ela em frente a uma roseira com algumas tintas e pinceis pincelando numa tela encaixada num tripé. Aquela cena realmente foi surpreendente para Damon, pois no sabia que ela pintava.
Ele resolveu descer e provocar um pouco a prima como de costume antes que os outros na casa acordassem.
Giuliana estava pintando a roseira durante os poucos minutos que tinha privacidade, enquanto Carmela dormia. Pincelava a pétala de uma rosa no momento em que Damon descia as escadas e dizia:
- Vejo que acordou com suas amigas, as galinhas.
- Bom Dia para voc tambm! E a propsito você no sabe o quanto eu senti falta do seu humor negro e sarcstico nesses anos. Disse Giuliana continuando a olhar para a pintura desprezando a presena do primo.
Damon no se satisfez então se aproximou da prima, agora estava do lado dela com suas mãos para trás enquanto ela pincelava.
- Nossa você pinta muito rápido, já esta terminando! Disse ele.
- Não pinto não... Comecei a pintar a 7 dias atrás eu pinto devagar, isso sim. Disse Giuliana.
- Minha vez de pintar! Disse Damon arrancando o pincel da mão de Giuliana.
- Não! Você vai estragar meu quadro! Disse ela.
- Está bem. Disse Damon.
- Você pode devolver meu pincel? Perguntou ela.
- Não. Disse ele sinicamente.
- Damon, devolve meu pincel! Exclamou ela já irritada.
- Não. Disse ele balançando a cabeça.
- Por favor! Disse Giuliana fazendo uma cara de cachorrinho sem-dono.
- Vai fazer essa carinha pro Stefan, isso não funciona comigo. Disse Damon se afastando da prima.
- Damon, devolve meu pincel. Disse ela novamente.
E ele novamente respondeu que não devolveria, então ela disse:
- Ah ?! Não vai devolver não? Pois bem foi você que pediu! Disse ela avançando na direção dele.
Ciente do que a prima ia fazer Damon comeou a correr, e Giuliana corria atrs o perseguindo.
- Me devolve Damon, para de idiotice. Dizia ela. Me Devolve!
Damon apenas corria e ria zombando de Giuliana. Por um instante ela parou de correr e disse:
- Para de correr eu já estou cansada. Disse ela sem fôlego observando Damon fugir.
- Você não cresce não ? Perguntou a prima.
Foi quando Damon disse:
- Tudo bem eu paro de correr, vem pegar seu pincel...
Giuliana foi andando na direção de Damon que estendia o pincel para ela. Quando ela ia tocando no pincel ele levantou o braço e disse:
- ...pegue seu pincel se alcanar. Agora quem tem que crescer você! Damon estava jogando sujo, ela era bem mais baixa que ele.
- Ha ha... Muito engraçado. Disse ela pulando para tentar pegar o pincel, enquanto ele ria e ria.
De repente Giuliana fez um olhar de raiva para Damon, que o intrigou a imaginar o que a prima ia fazer. Ela se afastou uns dois metros do rapaz enquanto ele apenas observava.
- Agora você vai ver! Exclamou Giuliana enquanto levantava uma de suas sobrancelhas.
A garota começou a correr na direção do primo que ficou paralisado e sem entender o que ela fazia. Quando se aproximou ela saltou em cima dele para pegar o pincel, e não agentando conter a velocidade da prima Damon caiu deitado e ela também, s que em cima dele. Ainda deitada sobre o primo, Giuliana pergunta já com o pincel na mão:
- Surpreso?
- Não, assustado e um pouco dolorido! Respondeu Damon.
Os Dois comearam a rir. Foi nesse instante de Carmela saiu da casa e viu aquela cena. Assustada ela disse:
- Mas o que significa isso? Mesmo sendo uma Ama, Carmela tinha toda a autoridade para falar com esse tom de repreensão com Giuliana, pois fora ela quem criara a menina desde bebezinha.
Os dois tomaram um susto e levantaram-se rapidamente.
- Foi essa maluca que me atacou! Disse Damon rindo.
- Foi você que no queria devolver meu pincel! Disse Giuliana.
- Sem desculpas, no interessa o porquê do acontecido. Você no mais uma menina já uma senhorita, e deve se comportar como tal, se seu pai visse isso diria que no criei você direito e pode at se arrepender de ter me alforriado. Disse Carmela repreendendo Giuliana.
A moça consentiu com a cabeça e começou a olhar para baixo. Quando Carmela se retirou Damon começou a zombar da bronca que a prima recebeu.
- Idiota. Disse ela retomando sua pintura.
Damon nem se ofendeu, comeou a observar o quadro e disse:
- Até que você pinta bem.
- Só paisagens, nunca tentei pintar pessoas... Disse ela.
- Posso ser seu primeiro modelo? Perguntou ele.
- E o que eu ganho com isso? Por que eu deveria comear com você? Perguntou ela.
- Para começar com estilo. Disse ele
- Convencido! Exclamou ela.
E Damon fez uma reverência.
- Eu sei que se eu não fizer você vai fica me enchendo. Afirmou Giuliana
Damon concordou balançando a cabeça
- Então vá ao meu quarto, pegue uma chave dentro da primeira gaveta esquerda da penteadeira, abra um baú grande que está nos pés da minha cama e traga uma tela limpa. Disse ela.
E lá foi ele. Chegando no quarto, direcionou-se penteadeira, pegou a chave e abriu o ba. No momento em que ele abriu um fundo falso soltou-se do baú libertando um livro de capa dura preta com uma inscrição em letras douradas: Diário de Giuliana Giardini Marcone Santinelli Cesarin Salvatore.
Bem fácil de adivinhar o que passava na cabeça de Damon: Abrir ou no abrir, eis a questão. Por um momento ele comeou a abrir o livro, mas logo o fechou e guardou, não poderia fazer isso com sua prima e única amiga de verdade que ele tinha, ela pode até cham-lo de idiota várias e várias vezes, mas ele não era, nem de longe ele era capaz de traí-la dessa forma. Pegou a tela em branco e a levou para o jardim.
28 de abril de 1863
- Damon, fica quieto! Disse Giuliana.
- Quer ficar parado por muito tempo cansa minha beleza. Disse ele.
Giuliana revirou os olhos escutando as palavras do primo.
- Mais um toque aqui, mais uma pincelada no nariz, um pouco de tinta branca no colarinho, e pronto, terminei!
- Deixe-me ver! Disse Damon.
- Olha aqui. Disse ela.
- Até que não está feio para seu primeiro retrato. Disse ele.
- Seja sincero, pela nossa amizade e cumplicidade de anos, pelo amor que sente por sua família, pelo ideal que defende sobre a igualdade das raças... Dizia Giuliana quando foi interrompida por Damon:
- Está bom, está bom... Seu quadro está horrível, eu no tenho um nariz desse tamanho!
- Você quem pediu, eu disse que só havia pintado paisagens em toda a minha vida. Disse ela.
- Está bem querida, retorne para suas paisagens. Disse Damon
Os dois riram.
- Tome, leve o quadro, não sei para que eu vou querer isso! Falou Giuliana.
- Posso me livrar do quadro? Não quero que ninguém veja o deus perfeito aqui deformado dessa maneira. Disse ele sinicamente.
- Por mim você pode até tocar fogo. Respondeu ela, -deus perfeito repetiu bufando uma risada.
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Espero que tenham gostado... review?