A História que L. J. Smith Não Contou escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 1
Capítulo I - A Chegada


Notas iniciais do capítulo

Bom, essa minha história envolve personagens de L.J.Smith e alguns criados por mim. Fala sobre o passado que fica um tanto vago no seriado.



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08 de Abril de 1863

Mal amanhecera e era possível ver o movimento crescente na Mansão Salvatore, parecia que estavam arrumando o casarão para uma festa. Os filhos de Giuseppe logo acordaram e desceram até a imensa sala de jantar onde estava sendo montada um café da manhã digno de reis, haviam frutas, bolos, queijos, manjares, geléias, torradas, bacons, waffles e muitas outras gostosuras. Damon estendia sua mão para apanhar um waffle, quando seu pai exclamou:

- Não agora, espere!

- Para quem toda essa produção meu pai? Indagou Stefan.

- Ontem à noite recebi uma carta de seu tio Alonzo muito atrasada admito, mas trazendo uma boa notícia, Giuliana virá passar uma temporada aqui conosco. A diligência  dela chegou ontem na madrugada em Richmond, ela passou a noite junto com sua ama em uma pousada e partiria bem cedo em uma carruagem para se juntar a nós no café da manhã. Já deve estar chegando. – Respondeu Giuseppe.

- Que ótima notícia meu pai, só que eu não posso espera-lá, ainda tenho aula hoje na cidade é sexta-feira. Disse Stefan.

- É verdade Stefan, você não deve faltar, alimente-se e pode ir. Mas você fica não é Damon!? Você não tem nada pra fazer, ou tem?

- Não meu pai, por mais que eu não goste de bancar o anfitrião não perderia isso por nada, faz seis anos que eu me encontrei com aquela pestinha, ela provavelmente se transformou em outra pessoa.

- Muito cuidado com o modo de tratá-la Damon, ela não é mais uma garotinha de 10 anos e nem você um rapazinho de 17 anos. Ela é uma senhorita não mas uma criança que se divertia com suas brincadeiras, você já está bem maduro para saber medir suas atitudes. Aliás eu andei pensando e comentei com Alonzo que seria muita honra se ele cedesse a mão de Giuliana ao Stefan. Retrucou Giuseppe

- A mim? Stefan se espanta. – Mas pai eu só tenho 16 anos e ela também, o mais correto seria que ela se casasse com o Damon ele é o mais velho.

- Uouhh irmãozinho! Não empurra pra mim não, se você não quer é só dizer não! – riu Damon

- Fiquem quietos os dois! Isso é só um plano ainda, não queremos que ela saiba, primeiro Stefan irá cortejá-la e depois quando ela criar algum sentimento você pede a mão dela em casamento, pois ela quer se casar com alguém que ela ame e não com alguém que o pai dela escolha. Disse Giuseppe.

- E desde quando se faz as coisas como uma mulher quer? perguntou Damon.

- Ela é a filha caçula e caprichosa, não é à toa que ela passou os últimos três anos num internato de freiras californiano, além de ser muito agradável e preciosa, a amada princesinha de Alonzo sabe ser bem rebelde em certos assuntos. Riu Giuseppe.

Não aguentando ficar calado perguntou Stefan:

- E por que me envolver nessa história meu pai?

- Meu filho, ela é fruto do último casamento de seu tio, sua mãe é uma Giardini Marcone Santinelli Cesarin, uma das famílias mais influentes e nobres da Itália, ela é um ótimo partido pra você mesmo já sendo uma Salvatore. E quanto a casar com o Damon, Alonzo nunca aceitaria, pois ele nunca vai esquecer o maldito dia que ele pegou seu irmão aos beijos com sua filha do meio. Explicou Giuseppe

- Ehh... Grazia o nome dela não é?! e põe Grazia nela... lembro-me bem daquele dia. Damon suspirou e depois riu.

- Depois conversamos mais sobre esse assunto, agora estou atrasado pai! Stefan se retirou.

                                                          ...15 minutos depois...

- A carruagem chegou! Grita um empregado, Giuseppe e Damon se dirigem para a porta.

·  ·  ·  

A carruagem tinha chegado, Damon e Giuseppe estavam na entrada da casa e aguardavam a saída da senhorita, então a porta se abriu e um clima de expectativa subiu ao ar, e de repente um semblante de uma mulher negra e um pouco idosa sai da carruagem, era a ama, e estendeu a mão para alguém dentro do meio de transporte , que aceitou a mão da ama, tudo que se via era uma luvinha de renda branca contrastando com a mão negra e enrugada da ama. De repente o homem e o rapaz conseguiram ver uma silhueta feminina sair da carruagem, era Giuliana, foi então que os dois se foram em sua direção. Era uma linda menina, e cada vez que eles se aproximavam mais  bela e formosa ela ficava, tinha cabelos castanhos cacheados, um sinal de nascença um pouco acima do colo, olhos também castanhos, e seu corpo possuía lindas curvas que ficavam destacadas em seu espartilho, sua pele era suavemente bronzeada indicava o local de seu internato, a ensolarada Califórnia, pensou Damon, aquela definitivamente não era a garotinha que participava de suas travessuras na adolescência. Parece um anjo, pensou Giuseppe.

Agora, frente a frente, os cavalheiros cumprimentavam a senhorita. Damon segurou sua delicada mão e beijou-a olhando em seus olhos, e para surpresa dele após o cumprimento do rapaz, Giuliana o abraçou fortemente:

- Primo querido! Sentiu minha falta? Disse a moça.

- Me desculpe, mas eu não conheço moça tão bela e formosa quanto a vossa senhoria, só me recordo de uma moleca com jeitos masculinhos que subia em árvores em minha companhia. Tem Certeza que nos conhecemos? Perguntou Damon com um sorriso sínico estampado no rosto

- Muito engraçado... Disse Giuliana com um olhar de desdém dirigido ao rapaz.

- Não ligue para este tolo minha querida! Disse Giuseppe abraçado-a.

- Meu tio amado! Aceitava a garota o abraço. – Claro que não ligo!

- Vejo que você não mudou nada não é Damon, continua o mesmo galante.

- O mesmo eu não posso dizer da senhorita, está magnífica e formosa demais. Olhar para senhorita deveria ser proibido, pois sua beleza é capaz de enlouquecer o homem mais controlado e racional que existe. Disse Damon

Por um momento a mocinha corou e ficou calada

- É notável como o internato fez bem à senhorita! Exclamou Giuseppe

- Deveríamos mandar a vó Gertrudes prá lá também. Acrescentou Damon.

- Eu não acredito que o internato faça milagres. Brincou Giuseppe.

Os três riram por um momento. Realmente o tempo não fez bem à Dona Gertrudes, a bisavó materna rabugenta e enrugada de Damon e Stefan.

- Deus me livre, não quero nem lembrar daquele internato, as freiras me mantinham presa como um passarinho enjaulado. E se benzeu a menina.

- Tudo bem minha querida, vamos entrar temos um banquete te esperando. Convidou Giuseppe.

- Que ótimo, eu e Carmela estamos mesmo famintas! Aceitou Giuliana.


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Notas finais do capítulo

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