Capitulo Cinco – A Floresta Fantasma! – part. 1

Os pokémons estavam descansados, Dawn e Brock dormiam em seus confortáveis leitos, o pé de Dawn estava ótimo e todos (ou quase) estavam bem.

Esse quase se devia a Ash, que, ainda sem saber o porquê, não gostou muito da atitude de Paul (embora ele tivesse o salvado), e sentia-se completamente confuso... Olhar as estrelas lá foram não adiantariam de nada...

Ele se encontrava embaixo da escada do mausoléu centro Pokémon vendo as estrelas, fazia um dia mais o fato ainda não saia de sua cabeça, ainda podia ver Dawn abraçada com Paul e se perguntava Por que isso?

Topou ir a tal Floresta Fantasma para ver se a aventura o fazia esquecer, mais não o que o perturbava não era o fato de Paul, mas sim Dawn. Não conseguia tira-la da cabeça.

O que é isso ein? Às vezes parece que o destino ri da minha cara, do meu sonho de ser um grande mestre pokémon e disso tenho certeza, mas por que isso, já aconteceu com Misty, com May e agora com Dawn. Por quê?

— Hã? — fez uma voz se sentado ao seu lado.

Ash ficou surpreso por dois motivos, Dawn estava no seu lado e tinha falado seu próprio pensamento em voz alta.

— Está tudo bem Ash? — perguntou a garota — Por que você não vai dormir? — perguntou.

— A Dawn, aquilo não foi nada, e sim, claro que esta tudo bem, mais é que... — pensou se deveria falar, achou melhor não — é que eu não estou com sono, mas, vá se deitar que amanhã será um grande dia.

Dawn se levantou, olhou muito tempo para Ash com seus olhos azuis brilhantes (ainda mais ao vê-los na luz da lua) e um sorriso se abriu Como ela é linda... Pensou Ash, mas... Ela é só minha amiga, e isso que eu sinto é só atração, mas eu não sentia nada e... E continuou pensando sozinho na rua até notar que Dawn já havia se deitado. Levantou-se, entrou para dentro do centro pokémon, realmente o dia que mal começará seria de grande aventura e Ash e Pikachu tinham de estar preparados...

— Vamos Ash! — disse Dawn no outro dia, o sol já estava alto entrando pelo quarto do centro pokémon, que a luz do dia e sem neblina dava um aspecto menos sombrio, ele viu que Piplup e Pikachu já estavam fazendo de tudo para acordá-lo. — Já são quase oito horas e devemos sair daqui oito e meia — disse — agora se levante para todos tomarmos um café da manhã e... Bom dia Ash — Dawn deixou o quarto com a porta (e a janela aberta deixando a luz do dia entrar) aberta e desceu as escadas, Piplup desceu com ela e Pikachu ficou esperando seu amigo.

Dawn desceu as escadas, tivera um sonho esquisito com Ash, sonhou que mais ou menos às três horas da manhã ouviu-o sussurrar que parecia gostar dela, não soube explicar, mas aquilo a deixou feliz, mesmo que fosse ao sono.

Tirou Cyndaquil da sua pokébola assim como Piplup e, não soube o por que, mas tinha um pressentimento de que seus dois pokémons seriam muito úteis naquela longa/pequena jornada.

Nunca pensei em ver Pallet tão depressa, o caminho pode ser perigoso mais com meus amigos (e com Ash) acrescentou apressadamente no seu pensamento sem saber o por que, achei que ia demorar meses, mas em três dias é um avanço muito rápido!

— Pi pii plup! – Piplup já fazia cara de raiva, ficará meia hora esperando sua parceira e agora tinha esquecido do que se falar, olhou para Cyndaquil e sorriu murmurando um “Pi plup?” que mais queria dizer “-Vamos lá em baixo”, e desceram.

— Vamos Dawn! — disse Ash ainda meio sonolento, mas com a cara (e as mãos e tudo pronto para uma boa refeição, por incrível que parecesse) limpa — vamos logo?

— Sim Ash, vamos já – disse a garota terminando de dobrar a roupa de cama, olhou para Ash e disse — é, vejo que finalmente aprendeu modos. — disse sorrindo.

— Você estava me chamando de mal-educado? — perguntou ele a Dawn zangado, olhando-a constantemente.

— Não, não chamei você de mal-educado, apenas disse que você aprendeu a fazer sua higiene antes de comer — disse ela sorrindo tentando acalmar — mas de qualquer jeito ‘não há problema’ eu e o Brock sempre o mandaremos lavar as mãos.

Os dois riram e desceram a escada acompanhados por Pikachu que estava no colo de Dawn, chegando lá embaixo encontraram a enfermeira Joy embaraçada, Brock caído no chão e Croagunk no seu lado.

— Já deu para ver o que ele fez! — disse Ash sorrindo — Mas vamos logo comer, pois quero chegar em Pallet o mais rápido o possível.

— E como você pretende isso? — perguntou a Enfermeira Joy se aproximando — Você não pensa em pegar a Floresta Fantasma pensa? — perguntou a Enfermeira Joy — pois que eu saiba, Pallet é muito longe daqui.

— Sim disse Dawn, pretendemos sim pegar a Floresta Fantasma, mas há algum problema com ela? — perguntou Dawn.

— Há vários problemas nela! — disse Brock se levantando — mas vocês não me deixaram contar ontem.

— Como você descobriu a floresta? — perguntou a Enfermeira, — Ela não aparece no guia... — disse ela, uma Chansey veio avisá-la que um pokémon enfermo estava recuperado.

— Brock você disse que estava no guia! — disse Ash.

— Mas ela está no guia! — disse o garoto, Brock tirou um guia diferente do bolso, era um guia que ele havia achado enquanto Dawn e Paul batalhavam — Só que este é diferente, depois eu contarei a história agora vamos comer! E você também vem Croagunk! — disse Brock.

Eles se se sentaram à mesa, o relógio marcava oito horas da manhã e dez minutos e todos comiam a vontade, era esperado sair para a floresta às oito e meia. Comeram de tudo e deram de tudo para seus pokémons comer, depois Brock disse:

— Agora já podemos falar da floresta, espero não me demorar, já que temos de entrar lá antes da nove para sermos bem-vindos — ele olhou para os dois, Ash tinha excitação na voz, Dawn tinha um pouco de insegurança mais os dois falaram no mesmo momento:

— Conte-nos! — e se surpreenderam.

Brock os levou com todos os pokémons para uma grande pedra onde se sentaram vendo o sol subir gloriosamente e o pouco da neblina que restava ‘voltar’ para a floresta verde do outro lado da pedra. Brock começou:

— Tudo o que sei é o que está no guia, e nunca antes em qualquer hipótese ouvi falar dessa floresta especial. — parou observando-os — esse guia diz que para caminhar ao lugar desejado ‘no nosso caso à Cerulean’ — acrescentou — teremos de atravessar três partes, o inicio, o meio e o fim, dizem que muita gente já se perdeu na floresta, porém nunca morreram, alguns voltam a sair de lá trezentos anos depois, a floresta é chamada de Floresta Fantasma por ser muito velha e conhecer todos e quaisquer tipos de pokémon, é protegida pelos senhores do Tempo e do Espaço. — ele fez uma pausa grande como se tentasse lembrar do resto que lerá então, do nada, voltou a falar: — Dizem que há vários pokémons inclusive os de espécies mais antigas como Kabuto e/ou qualquer outro, bem, vocês vão querer entrar, no guia mostra o primeiro mapa – disse Brock.

— Se é o jeito mais fácil de voltar para Pallet eu estou dentro! — disse Ash, olhou para Dawn e perguntou — você vem conosco?

Dawn pensou, olhou para Ash, pensou no ciúme (que agora tinha certeza) que ele tivera por Paul e tinha certeza de que, a tal de Misty ficasse com Ash, ela o perderia, não entendia, era amiga, e queria só que...

— Você vem Dawn? — perguntou Brock.

— Vou! — disse em um impulso súbito — vou estar com vocês, vou estar com meus amigos e nada tenho a temer!

— Então vamos! — disse Ash, não gostou muito da palavra amigo (embora fosse isso o tempo todo para ela), mas não pode deixar de ficar feliz por ela ir junto, arrumaram suas coisa, se olharam e partiram, passando a viver uma nova aventura de volta.

Eles desceram um grande barranco cheio de pedras e tiveram de tomar bastante cuidado, Buneary e Pikachu de vez em quando tinham que segurar Piplup para ele não cair.

Haviam levado comida (reserva) do centro pokémon, e a enfermeira Joy disse que um dia ainda poderiam voltar a se arrepender e que tinham uma chance mais a haviam ignorado, porém temerosos.

Depois de caminhar uma longa trilha seguindo o mapa, depois de algum tempo, Brock olhou no relógio e olhou para eles dizendo:

— Agora são duas horas, o certo para chegarmos deverá ser três horas, podemos fazer um lanche aqui se vocês quiserem, mas digo que não temos muito tempo — seu tom era de ansiedade, como se soubesse que aquele mapa não fora mero acaso e que por ali perto haveria alguém para guiá-los. — vocês querem para por aqui ou continuar andando? — perguntou sério.

— Pra mim seria melhor parar...

— Não Brock, vamos seguir andando e lá faremos uma pequena parada, — disse Ash rapidamente não a deixando falar, olhou para ela e acrescentou — Será mais fácil irmos até lá rapidamente do que deixar para depois — Ash falava serio, sem saber que Brock concordava consigo e apenas por querer chegar e não pensar no mapa.

— Certo! — disse Dawn — logo deveremos então irmos até lá rápido, não estou com muita fome, mas creio que meus pokémons sim, — olhou para Ash devolvendo o olhar, mas acrescentou certa incompreensão ao dizer educadamente e ao mesmo tempo hilariamente — vamos logo Buneary e Piplup, temos que ir para chegarmos logo.

Mais uma vez se dispuseram a entrar em uma trilha, as arvores habitadas por pequenos Cartepies e Metapods, Dawn e Brock caminhavam na frente, mas Ash ia pensando na conversa que tivera com o profº Carvalho antes de partir, no centro (mausoléu) pokémon.

***

— Ash, você tem certeza que vai pegar mesmo o caminho da Floresta Fantasma, dizem que ela perigosa, que as pessoas vivem lá por anos sem nunca morrer, e não seria mais fácil vocês virem pela estrada Sul-Oeste que é mais segura e vocês parariam em Kanto em cerca de três meses — o professor Carvalho falava com Ash através do computador de seu laboratório, olhou para ele e pensou como ele havia crescido.

— Sim professor, Brock, eu e Dawn já estamos cientes de tudo e de todos os problemas professor, só quero que avise para todos aí que se não me perder, dentro de três dias devo estar em casa! — disse Ash sorrindo — agora tenho que desligar, tem pessoas querendo usar o computador, até mais professor! — Ash sorriu e desligou.

***

Será que devo mesmo ir por aí, pensou, até o Professor Carvalho recomendou-me para não entrar... Ash sem se dar conta ia seguindo em frente até que sentiu a falta de um pé e ouviu:

— Pika pii! — Pikachu rapidamente chamou Dawn e Brock dizendo para eles segurarem Ash e se não fosse pela ajuda de uma garota que apareceu na hora, por mais rápido que Brock ou Dawn fossem, teriam deixado-o escapar.

— Você deveria olhar mais por onde anda. — disse a garota. Tinha cabelos na altura dos ombros (ou um pouco maior) grandes olhos castanhos e um belo sorriso — pelo jeito parece que você queria se matar... — deu um sorriso de graça como se fosse uma piada, Ash abriu a boca para falar, mas ela foi mais rápida — Meu nome é Camila e se não estiver enganada estão indo para a Floresta Fantasma.

— Meu Deus! — exclamou Brock correndo até ela, — Parece que finalmente encontrei a garota da minha vida! Você deve ser aquela q...

— Croa... — as bochechas laranja de Croagunk estufaram ao golpe de sua “injeção” em Brock, não o deixando completar a frase e o arrastando para ‘lá se sabe onde... ’ Onde Croagunk caminhava fazendo seu ruído.

— Ele é sempre assim? — perguntou Camila sem graça, — Eu vou à floresta, vocês também vão, e, por favor, podem me chamar de Mila ou Cah — sorriu.

— Bem, quanto ao Brock, — começou Dawn — é, ele é sempre assim e com todas as garotas, quanto a Floresta Fantasma, vamos sim a ela Cah — disse Dawn — e bem, meu nome é Dawn e aquele é...

— Eu sou Ash! — Ash falou mais rápido do que pretendia, fazendo Dawn estranhar a tal atitude do garoto e antes que ficasse sem graça, ele disse — da Cidade de Pallet!

— Hm... — fez Camila — E você todo dia tenta se matar no meio de uma floresta ou se atirando do penhasco? — perguntou ela — Provavelmente não, desculpem a minha ironia e a minha intromissão, mas, para onde vocês vão? — perguntou.

— Não, não é todo o dia que eu procuro me atirar do penhasco e não é ser metida não... — disse Ash sorrindo — Eu e Dawn vamos para Pallet na região de Kanto que é minha origem — ele sorriu — Brock também vai para região de Kanto, porém vai a cidade dele que é Pewter.

— Então vocês são namorados? — perguntou Camila a Dawn e Ash.

Os dois ficaram embaraçados em meio à pergunta corando, Camila entendeu a situação, mas foi Brock que se aproximou devagar dizendo:

— Não eles são só amigos e companheiros de aventura, Dawn quer ser coordenadora Pokémon e Ash um mestre — disse Brock.

— Onde está minha educação, — disse Camila — até agora só falamos de vocês, mas quanto a mim tem pouca informação, eu nasci nas Ilhas Hoenn e tenho grandes amigos lá, mas estou indo para minha casa que fica agora em Ishu, também quero ser uma grande coordenadora Dawn. — disse ela.

— Certo, vamos andando! — disse Brock — Assim poderemos chegar antes do imaginado, agora vi que não é tão longe e... — Brock tirou o seu guia de seu bolso e deu-o a Camila — Cah! Acho que isso é seu já que na frente tem as palavras ‘Cah... ’ ‘Mila... ’.

— Assim é meu mesmo! — disse ela colocando o livro o juntando com a continuação do guia que era bastante grossa.

— O quê diz nesse guia? — perguntou Ash.

— Tudo que alguém precisa saber para não se perder! — disse ela — Esse livro foi editado por meu pai que já fez varias viagens pela floresta e agora vou pra lá com grande conhecimento e vi que vocês não leram quase nada — ela sorriu e disse: — Primeiro vamos caminhar, dentro da floresta é o lugar mais seguro para contar toda a história!

É incrível como ela não tem medo algum da floresta... pensou Ash O que será que ela pensa, será que a floresta não é tão perigosa? Se perguntou Talvez a resposta seja ir com ela e ficou surpreso a ver que todos estavam olhando ele olhar para Camila que perguntou:

— Algum problema Ash? — sua voz dessa vez era calma e tranqüila, não estranha.

— Nenhum Cah! — disse ele sorrindo.

É incrível como Ash não para de olhar para essa garota pensou Dawn, não havia falado mais nada desde o momento em que fora cortada Só espero que ela não goste do meu As... Amigo e sorriu.

Eles continuaram a conversar sobre a vida de Camila ela tinha treze anos já havia ganhado um campeonato regional, possuía um Eevee, um Pachirisu e um Cyndaquil...

Caminhavam agora por de baixo de arvores altas e de repente pararam em meio a um barranco.

— Ali está a Floresta Fantasma! — disse Camila apontando para um deserto.

— Mais isso não se parece muito com uma floresta — disse Ash.

— Bem, provavelmente como vocês não leram o guia todo, só sabem que a floresta é dividida em três partes, correto? — perguntou Camila, eles fizeram um sinal de “sim” com a cabeça, ela continuou — Então, como podem ver a primeira parte é um deserto! A segunda será aquele grande mar! — disse ela apontando para uma linha pequenina azul do outro lado do deserto — a terceira uma floresta abandonada dominada por pokémons perdidos de seus donos que fazem mal a qualquer um que lá chegar!

— Mas, se ela é divida em três partes por que é chamada de fantasma? — perguntou Dawn.

Camila se sentou no chão, estendeu uma toalha e começou a dispor comida de sua pequena mochila, Brock tirou da sua e assim fizeram uma linda “mesa” de piquenique, estavam debaixo de uma arvore grande e Camila demorou a voltar a falar:

— Essa floresta, foi fundada antes mesmo de Arceus aparecer, foi aqui que o tempo e o espaço surgiram segundo lendas é claro, a maioria acredita que é tão velha e de tão velha já está sendo chamada de fantasma por mesmo estar velho e apesar de morrer ‘já que não é tão visitada’ — acrescentou Camila — ela aparece e desaparece em todos os lugares.

— Mais como isso é possível? — perguntou Brock.

— Dentro da floresta eu lhe mostrarei — disse ela se levantando, pediu a Dawn o Piplup emprestado e com a ajuda de Brock limpou a louça.

— Vamos agora, o já deve ser quatro horas, a hora exata para o desejo, apartir do momento em que entrarem na floresta, façam o pedido de onde desejam ir, só não pensem em lugares diferentes, pois se não, não irão para o mesmo lugar.

Eles desceram o barranco escorregando Camila foi a primeira a entrar escorregando e disse a sua cidade, de repente desapareceu, nem no deserto estava.

— Dawn, não pense em Pallet! — disse Ash antes de quase entrar — Pense em Saff... — foi no momento em que ia falar o nome da cidade (mas pensou nele é claro) que entrou na floresta com Pikachu que também havia pensado em Saffron.

— Pense em Saffron! — berrou Brock e desapareceu.

— Entre Piplup e Buneary! — disse Dawn e pegou-os na pokébola, estava completamente arranhada pelas pedras (já que havia pegado o caminho mais demorado), a ultima coisa que pensou foi em Saffron.

Não se sabia se podiam chamar aquilo de floresta, deveriam dizer que aquilo é um deserto. A areia fina era constante por onde quer que caminhassem e o sol causticante deixava a situação ainda pior, sem nenhuma sombra e sem água. Pareciam estarem se aproximando do sol.

— Com as ‘lendas da perdição não eterna’ — como se diz por aí, disse Camila — Essa entrada um dia já foi uma grande floresta, mas uma vez, um grupo de pokémons de fogos entraram aqui, invadiram tudo e transformaram a floresta em um deserto! — a voz de Camila era séria, a garota de treze anos sabia mais do que aparentava – Aqui, onde estamos agora é a Floresta Fantasma, ela é conectada a qualquer cidade, ela tem vários portais, mas o que permanece é esse daqui!

— O que faremos aqui? — perguntou Ash.

— Por onde devemos ir? — perguntou Dawn.

— Quer casar comigo? — perguntou Brock levando as mãos de Camila para beija-las quando Croagunk apareceu e Brock não disse nem fez mais nada, e saiu se retirando com uma careta feia.

— A primeira pergunta primeiro! — disse Camila sorrindo para Ash, ela olhou para a cara de Dawn (que estava calma por fora, com raiva por dentro) — Não precisa se preocupar com seu amigo, eu não vou roubá-lo de você. Aqui encontraremos dois pokémons muitos poderosos de fogo que nos deixarão ir ou nos tiraram dessa ex-floresta, do grupo, os dois foram os únicos restantes. A segunda pergunta! — disse ela olhando para Dawn que olhava para Ash que por sua vez, olhava para Camila. Segundo o que meu pai escreveu, deveremos ir em na direção sul, onde há oásis.

— Que bom! — disseram Dawn e Brock juntos e Camila sorriu.

— Me desculpem, mas, o que são oásis? — perguntou Ash.*

— Oásis são poços de água com vegetação natural Ash, você já ouviu falar em miragens? — perguntou Dawn com voz calma.

— Já sim! — disse ele — alguns caras imaginam ver grandes fontes de água e vegetação cheio de pokémons aquáticos, mas não é verdade! — disse Ash.

— Oásis são miragens, só que reais! — disse Camila.

— Ah sim, agora entendi, isso deve ser muito bom né Pikachu? — fez Ash para seu amigo.

— Pika pii! — fez o parceiro de Ash.

Eles seguiram a direção sul, encontraram um oásis onde Camila ficou repetindo todas as histórias de seu pai.

— Nossa, quer dizer que já fez tudo aqui? — perguntou Dawn não com voz de surpresa (embora no intimo estivesse).

— Já sim e creio que semana que vem esse guia poderá estar nas bancas. — disse Camila vendo a cara de confusão deles, todos se levantaram e já estavam se acostumando com o jeito de Camila — Ele não estava na banca ainda, vocês o encontraram somente por que perdi naquela floresta do centro pokémon — disse ela.

— Quer dizer que se não fosse você, não estaríamos fazendo o caminho mais rápido, nossa Cah, com você é demais — disse Ash entusiasmado. Olhou a cara de Brock e decidiu se calar.

— Bem — disse Camila um pouco confusa, — sim e não, acho que uma parte deve-se sim a mim, outra já acho que foi a conhecidência ou o acaso — como vocês preferirem — mas me digam, o que vocês foram fazer naquela floresta.

- Enfrentar um amigo meu! — disse Dawn, olhou a cara de Ash que se iluminou ao ouvir a palavra amigo, mas se fechou a falar o nome... — Batalhei com o rival de Ash, Paul é o nome dele.

— E ele não vem para cá? — perguntou Camila.

— Não, após perder de Ash na liga de Sinnoh, voltou para casa. — disse Brock.

Por um momento todos ficaram em silencio, uma tempestade de areia como a formada por Cacnea da equipe rockt apareceu, porém bem mais forte e então dois pokémons apareceram, um era Magmar, um gigante, muito diferente dos vistos do lado de fora da floresta o outro um gigante Camerupt de onde a lava saia sem parar de suas costas.

— O que acontecerá se perdermos? — perguntou Ash.

— Ficaremos aqui até vencer! — disse Camila.

O céu de repente escureceu e depois um clarão de deixar uma pessoa cega e depois aquilo se transformou em uma linda floresta, cheia de pokémons bonitos alguns antigos outros, novos, todos pokémons.

O sol brilhou intensamente, os dois pokémons bateram com a pata esquerda (no caso do Camerupt as duas esquerdas) e um sol glorioso e terrivelmente quente apareceu e tudo aquilo se extinguiu, Magmar conversou com Camerupt e os dois apontaram para Camila e Ash.

— Somos nós! — disse Camila.

E a batalha começará, em meio ao deserto e, alguns instantes antes, compreenderam o porquê de Floresta Fantasma.    

  To be Continued...