O que era aquilo? Ninguém entendia o que estava acontecendo ali, olharam com espantos as pessoas as suas frente, todos com olhos arregalados, se conheciam através delas, a cor de cabelos , o formatos dos olhos, a feição de cada rosto, a cor da pele e dos olhos, tudo parecia eles e em tudo parecia seus filhos mortos. Assim que eles começaram a tomar noção de quem aqueles presentes poderiam ser, o choque e o tremor foram maior, como isto seria possível? Harry como sempre tomou a iniciativa.

-Lestrange que brincadeira é esta? Não se contenta em nos atormentar ainda têm que nos ferir nas nossas maiores percas?! Sua asquerosa, perversa, louca- Harry gritava para mulher enquanto esta ria.

-Nossa Potter obrigado pelos elogios – falou sarcásticas  - mais isto não é nenhuma brincadeira só estou mostrando a vocês seus filhos  - falou com muita naturalidade.

-NÃO PODE SER ELES, ELES ESTÃO MORTOS! – Gritou Hermione em total desespero.

-Viu meus queridos – Belatrix falava com a voz quase gentil as os jovens comensais – eles preferem que vocês continuem mortos a admitirem que vocês se tornaram pessoas que eles julgam como criminosos. – Os garotos se entreolharam, em suas mentes aquelas pessoas ali os abandonaram desde pequenos e nunca deram amor, carinho ou afeição a eles, suas lembranças juntos aos pais eram as piores que uma criança poderia ter recebido.

-Vejam vocês mesmo - Belatrix continuo a falar com Harry e os outros – não têm nenhum feitiço neles de magia, muito eu estranho é que vocês grandes heróis de guerra, que lutaram tantos anos até a queda do nosso Lord, desistirem tão fácil dos próprios filhos. – Falava com malicia e sarcasmo - Ah, por favor um truque tão antigo como aquele de magia negra, não ser percebidos pelos maiorais do Ministério – falava zombando – Fala a verdade vocês não queriam eles, não é?

-CALA A BOCA SUA MALUCA !!! – Gina gritava – Só uma pessoa sem coração e sem alma como você acredita que uma mãe não quer os filhos.

-A têm certeza? então me responda por que motivo vocês lutaram durante quase sete anos uma guerra que era a favor de pessoas inferiores por um mundo que nem de vocês eram, e pelos seus amados filhos não chegou a durar nem um ano? Assim que a primeira pessoa deu uma dica de uma forma estranha onde um campo de concentração a tantos anos guardado aparece do nada e falam que eles  - apontam para as “crianças”  - estavam mortos vocês acreditaram?

-CALA BOCA ISTO NÃO É VERDADE!!! NÓS SEMPRE NOS PREUCUPAMOS COM ELES E SOFREMOS SUAS PERCAS, VOCE ARMOU TUDO ISTO, VOCES SEQUSTROU ELES, VOCÊ É A CULPADA! – Gritou Hermione.

-Eu, a, por favor, sangue-ruim – falou com desdém – quem deixou crianças inocentes trancados em uma sala no meio de uma batalha, sem ao menos terem com quem se defender, não. Fui. eu!- gritou Belatrix.

Todos ouviam e se sentiram culpados, mesmo que não admitissem para ninguém e tentavam omitir isto até deles mesmo, todos ali carregava o peso da culpa em seus ombros, e agora tudo se encaixava tudo foi programado, tudo foi um plano B, para que mesmo depois de anos as trevas reinasse e de um modo que nenhum ali conseguiria lutar, quem seria o louco de lutar com os próprios filhos? Não esta guerra já estava ganha sem ao menos uma batalha.

O que ninguém saberia explicar que dor era a maior, ver tudo que foi construído com grande esforço novamente se perder, ou ver seus filhos que foram gerados com tanto amor carinho, estarem agindo como as pessoas que mais eles abominavam, era muita dor muito sofrimento, quando isto tudo iria ter um fim?

Hermione olhava para seus filhos, os admiravam como estavam bonitos e crescidos, mais era difícil acreditar que poucos minutos atrás tinham acabado de matar pessoas inocentes, que eram assassinos cruéis e frios. Como aquelas crianças que brincavam felizes naquele mesmo jardim podiam ser transformados nestes monstros, monstros que ela mesma gerou e amou.

-é parece que finalmente acreditaram no que falo. Quem sabe Potte,r agora você não queira vingar a morte daquela trouxa, ela morreu inocente e o assassino esta na sua frente é sua oportunidade de rende-lo – Belatrix ria enquanto falava, Harry engolia em seco, tinha seus principios e era o chefe dos aurores sabia que se não lutasse com seu filho muitos não o respeitaria mais e davam o direito aos outros de fazerem a mesma coisa, mais não conseguiria ele era seu filho, como lançaria alguma maldição naquele que nasceu de si.

Enquanto Harry pensava Alvo foi se aproximando dele, já havia combinado com Bella, pois era o que mais parecia com o pai, Gina viu a aproximação não aguentou e se jogou nos braços do filho e o abraçou, o agarrou tão forte como se assim eles pudesse se transforma em seu lindo garotinho de olhos verdes brilhante de amor novamente e não aquele ser frio e com brilhos assassinos nos olhos.

-Alvo meu querido – Gina chorava abraçada ao filho – eu senti tanta sua falta.

-Não seja ridícula mulher - Alvo respondeu grosso e voz fria – Chorando como uma idiotia qualquer, não sou mais seu filho, vocês nunca nos amaram sempre fomos um estorvo para vocês, me solte – e falando isto empurrou Gina com força para longe dele, a olhava com desprezo em sua voz, com um ódio como se olhava para um inimigo.

Harry saiu de seus questionamentos se poderia ou não lutar com seu filho, sabia que mais que ele fosse culpado e assassino ele não poderia, e em gesto de redenção abaixou a varinha que até então estava em pé apontada para os comensais.

-Eu não posso – disse com a voz baixa - não posso mata-lo.

Olhando em volta vários aurores abaixaram suas varinhas também, Belatrix deu uma de suas famosas gargalhadas, a guerra tinha sido ganha, ela dominaria o Ministério, a treva estava de volta. Mais ainda tinha que ter a redenção do Ministro.

-Molly II, venha aqui – chamou Belatrix , a garota foi até ela. Molly tinha cabelos ruivos e bagunçados o mesmo jeito altivo de Percy, olhos castanhos e tinha dezesseis anos. – Sabe Ministro sua filha é ótima em azarações como pode notar, então quer continuar com seu cargo ou prefere ver sua filha e seu futuro neto mortos – Belatrix perguntou com a voz calma e serena, retirou a capa da menina que guardava por baixo da roupa pesada uma barriga de aproximadamente oito meses, Percy levou um choque sua filha era praticamente uma criança – e sabe que é o mais interessante o pai do filho dela é o nosso querido Maicon Chang Landwen , que é filho do nosso seletíssimo Juiz de execuções a leis magicas, agora pergunto Sr. Landwen quer seu neto morto também junto com seu filho ou prefere renunciar seu cargo junto com o Ministro?

Todos estavam calados, não queria perder seus filhos mais entregar o ministério para aquela louca era ter as Trevas no poder novamente, Awdrei e Cho se aproximaram dos maridos que estavam lada a lado.

-Eu não quero perde meu filho de novo- falava Cho com a voz embargada – entregue este cargo, eu quero meu filho.

-Isto é para você também Percy, por mais loucura que isto perece ser, entregue o cargo nós já tivemos perca suficiente para uma vida inteira.

Belatrix sabia que eles entregariam, eles amavam os filhos apesar de tudo, os únicos que não enxergavam aquilo eram os filhos, mais também dez anos falando mal dos pais com lembranças péssimas deles, quem não acreditaria nela?

-Nós renunciamos - falaram os dois juntos, os que estavam ali presentes não se pronunciaram a maioria tinha parentes na mesma situação e se pergunta-se a eles também renegaria a tudo para ter os filhos de volta mesmo eles sendo quem são.

Hermione via e ouvia tudo aquilo chocada não poderia acreditar no que estava acontecendo a trevas novamente reinaria, mais o que estava acontecendo com seus filhos? Sabia que eles tinham sido felizes com ela quando eles eram pequenos, sabia que eles a amavam, só podiam estar com Obliviate neles, e um poderoso, tinha que ter uma maneira de liberta-los, para tudo tinha uma solução, para todo feitiço tinha um contrafeitiço, mais a magia ali era das trevas e o que poderia combater as trevas? Ela sabia, somente a luz mais como mostrar a luz aos seus filhos, ela tinha quase certeza que se eles fossem libertos os outros também seriam, eles eram os mais fortes e Noah era o líder, tinha que quebrar o feitiço de Noah, mais como enganar Belatrix? Hermione teve uma ideia cutucou Draco e falou baixo somente para ele ouvir.

-Draco sei como converter o feitiço das crianças – Draco olhou para ela assustado mais prestou atenção - me ajude a chegar até Noah, quando tiver bem próximo a ele coloque um escudo forte em nós, Draco concordou, não sabia que Hermione queria com aquilo mais ela era esperta e inteligente.

Draco lançou um feitiço da desilusão em Hermione discretamente para os outros não perceberam, Hermione foi com calma para não trombar com ninguém no caminho, até se aproximar de Noah que estava parado ao lado esquerdo de Lucio, Draco percebeu a movimentação e lançou seu escudo, Hermione em um gesto bruto e rápido abraçou Noah.

-Que é isto? – perguntou confuso apontando a varinha para Hermione na altura de sua cabeça, pois ele não a via por causa do feitiço de desilusão.

-Noah se acalma sou eu sua mãe – falou Hermione baixo e com a voz doce abraçando bem forte o filho.

-Eu não tenho mãe – respondeu Noah com a voz gélida – nunca tive.

-É mentira meu filho, eu sempre fui e sempre serei sua mãe, não importa o que fez eu só quero que saiba que te amo e perdoe eu e seu pai, tudo que fizemos foi pensando no seu bem e de seus irmãos – Hermione não largava Noah e ele continuava com a varinha apontada para Hermione mesmo sem enxerga-la – Noah meu filho eu sofri quando vocês foram sequestrados, vocês não sabe a dor que senti quando te perdi e perdi seu pai também, me senti sozinha era como se meu coração estivesse ido junto com vocês – Hermione agora chorava e suas lagrimas molhavam a camisa de Noah, ele queria afastar aquela mulher fraca e chorona de si mais algo não o deixava era mais forte do que ele, sua cabeça doía – Noah você sempre foi amado eu e seu pai te amava muito, não só você como seus irmãos, você têm que se lembrar de quem é, de vocês brincando e correndo pelos jardins de Horgwats, você implicando com James e seu pai te ajudando a esconder as coisa que vocês faziam de mim.

A dor de cabeça de Noah crescia a cada informação dada, e o sentimento de ficar próxima aquela criatura só aumentava, ele se sentia protegido e até amado ao lado dela, mais isto estava errado ele cresceu acreditando que seus pais os odiavam e que ele era um estorvo para eles, foi abandonado espancado e tantas outras maldade que sofreu com os pais, mais ali agora com aquela mulher se sentia diferente, não sentia ódio por ela como pensou sentir, sentia algo confortável parecia...amor? Ao observa-la suas palavras eram puras não mentiras, sentia no fundo da alma e do coração que cada palavras ali ditas eram verdadeiras, a mais pura e sincera verdade. Mais em quem acreditar?   

- Se lembra que todas as noites eu e seu pai colocávamos vocês  na cama e eu cantava para você passando a mãos em seus cabelos – Hermione ergueu a mão e tocou nos cabelos de Noah, no primeiro momento seu corpo enrijeceu mais logo reconheceu o gesto com uma leve lembrança, reconheceu o cheiro das mãos de sua mãe, um cheiro doce e delicado. – Eu cantava esta canção para você.

Voce é meu brilho do sol

O Meu único brilho do sol

Você me faz feliz

Quando o céu esta cinza

Você nunca saberá querido

O quanto te amo

Por favor não leve embora

O meu brilho do sol

Outra noite querido

Enquanto eu estava dormindo

Eu sonhei que tinha você ao meu lado

Quando acordei estava enganada

Por favor não leve embora

O meu brilho do sol

 Hermione terminou a canção que cantava para seus filhos dormi, Noah em cada palavra de gesto feito pela sua mãe, sentia varias memorias retornando a  sua mente, ele brincando na neve com os primos, jantando no salão principal com sua mãe e seu pai Rony, brigando com Tiago por causa de uma aranha, destruindo a festa de aniversario de Molly II, Erick e Alvo e depois seu pai e seus tios entrando na brincadeiras deles, seu pai lhe ensinando quadribol, sua mãe lhe ensinando levita pequenos objetos, Adara o ajudando pegar ingredientes para preparar um poção de coloração, Erick chorando com medo de pesadelo e ele ao seu lado, sua mãe dando um beijo de boa noite e dizendo que o amava seu pai pedindo para ele proteger seus irmãos, a invasão na sala precisa, o campo de concentração , as maldiçoes, os castigos, as noites nas masmorras, até o dia que eles receberam o Profeta Diario, declarando que eles estavam mortos...

Depois tudo escureceu...

Hermione sentiu seu filho tremendo em seus braços, olhou para ver seus olhos e eles estavam virando nas orbitas, e ao seu redor uma fumaça amarela saia de si, era muito densa e ela sentia sua magia cada vez mais fraca, como se aquela fumaça estivesse tirando-a dela. Draco percebeu e retirou o feitiço de escudo de Hermione, a fumaça estava tomando conta do local, muitos olhavam assustados, o feitiço de desilusão de Hermione havia se acabado e os olhares caiu sobre os dois, mãe e filho se abraçando fortemente em meio a fumaça amarela, Lucio que estava ao lado de Noah se preparou para lançar uma maldição em Hermione mais foi impedido por Harry que lançou um Sectusempra  o deixando desacordado, os outros aurores vendo a atitude de Harry lançou outros feitiço em Belatrix, Antony  e Rodolfo, sendo rendidos e desacordados, os outros comensais ali presentes, estavam caindo assim que a fumaça amarela se aproximava deles caiam no chão meio em transe, seus pais reconhecendo cada qual seus filhos corriam ao seu lado.

Draco correu até Adara e Erick que estavam um ao lado do outro e segurava fortemente a mãos de ambos, os outros pais também faziam a mesma coisa. Ali naquele instantes os pais não queriam saber se eles eram comensais ou assassinos, para eles eram seus filhos sumidos que voltou e perde-los novamente parecia injusto e a continuação de um pesadelo que a muito foi apagado mais nunca esquecido. Todos abraçavam os filhos e choro e sussurros eram ouvidos em todo o jardim. Aqueles que estavam em volta e não tinha filhos, irmãos ou qualquer parente ali no meio, olhava chocados os movimentos de magia ao redor era algo quase palpável tamanha era a energia, a fumaça que começou por Hermione já saia de todos os pais ali presentes ficando cada vez mais forte.

Noah era segurado por Hermione sua cabeça descansava em seu colo, ele não estava desacordado mais seus olhos estavam vidrados em choque, ele piscou pesadamente e fechou os olhos.

-NOAH!!! NOAH!!! – Hermione chorava ainda mais forte abraçando o filho com força, em volta os outros pais faziam as mesmas coisas, parecia que os filhos morreriam ali em seus braços - Noah !!! Por favor, não me deixe de novo, por favor, não meu filho...-lagrimas rolava ainda mais, Noah abriu os olhos com dificuldade sua voz não passava de um sussurro.

 - Mãe...Mãe, sua voz tá ficando distante, não solta da minha mão, não, em nenhum instante. Tô ficando com medo, meu corpo esta doendo,tá tudo escurecendo e dá pra ver de relance, o pessoal ... o que tão fazendo?... Nem terminou a conversa, eu não entendo?- falava desesperado - Mãe a dor na minha cabeça esta mais forte, eu não vou aguentar. Mãe eu tô com frio e tá ficando tudo escuro.  – Noah tremia - Quando isso acabar vou mudar, eu juro!!- Lagrimas escorriam de seus olhos que não tinha mais o brilho de um assassino mais sim de um filho amoroso - Porque fizeram isso comigo, o que aconteceu? – Ele olhou no rosto de Hermione e com dificuldade secou uma lagrima que escorria em sua face - E essa lágrima no seu rosto mãe?... É um adeus?!! – Sua Voz ficou ainda mais baixa não passava de leve sussurro - Fala pro meu pai que não foi falta de sorte, que agora eu sei que Draco é meu pai verdadeiro e que queria muito ter o conhecido,  me desculpe se não segui seu conselho e não me tornei  o filho que sonhou, me perdoe por tudo. Mãe eu Te Amo, me aperta bem forte!!

Noah fechou os olhos, e por todo o campo de Horgwats famílias gritavam...

Dois meses depois

Hermione estava em sua cozinha preparando o almoço quando ouviu sua lareira fazer barulho e uma voz a chamando.

-Mi? Cade você?

-Estou aqui na cozinha Gina – respondeu Hermione sem parar o que estava fazendo.

-Oi, resolvi vim mais cedo par te ajudar – falou Gina animada.

-Onde esta as meninas?

-Elas vão vim mais tarde com os sobrinhos, elas estão encantadas de serem tias, não fazem outra coisa a não ser mima-los. – respondeu Gina.

-Então esta igual aqui em casa, o Nate e a Bonnie quase se pegam para verem quem vai tomar conta do Adrian ( filho de Adara, 3 anos) ,Endrew e da  Lais (filhos de Noah, 3 e 1 ano). – disse Hermione sorrindo.

-Falando neles cadê o povo desta casa? Esta muito silenciosa – estranhou Gina – agora com a chegada dos outros minha casa fica agitada o dia todo – falou sorrindo.

-Aqui também não é diferente, mais hoje o Draco aproveitou a manhã para levar o Erick e o Noah para conhecer as empresas, a Adara esta com as crianças junto com a Tamara Nott ( esposa do Noah), no parque aqui próximo.

-Que pena estou louca para ver meu neto - suspirou Gina fingindo decepção.

-Toma vergonha Gina, você o viu ontem! – disse Hermione se fingindo de brava.

-Ah, mais para você é fácil a Adara e o Noah mora com você então seus netos ficam aqui, os meus não.

-Mais a Adara foi na sua casa ontem levar o Adrian para vocês verem – disse Hermione para a amiga, ela se aproximou de Gina e falou baixo como se fosse um segredo -  me fala Gina a Adara conversou com o Tiago ontem?

-Ela ficou um bom tempo no quarto dele, agora saber se eles conversaram é outra coisa... – Respondeu Gina de forma divertida.

-Olha como fala da minha filha Gina – respondeu Hermione irritada.

-Não seja tola Mi, eles têm um filho juntos. Você e o Draco acham que estas crianças foram geradas como?

-Eu sei mais isto é tudo novo para nós, minha filha quando sumiu só tinha oito anos, agora ela volta depois de dez anos com um filho nos braços, é demais para o coração de qualquer pai e mãe.

-Eu sei acho que não esta sendo fácil para ninguém, muito menos para eles – falava Gina – Hermione naquele dia em Horgwats você se lembra como eles voltavam do desmaio totalmente em choque, dez anos da vida deles que simplesmente eles não recordavam, e quando descobriram que tão novos e já eram responsáveis por outras pessoas e que elas eram seus filhos? Foi terrível para eles.

-Nem me lembre Gina, pensei que iria perder Noah, mais uma vez – disse Hermione triste – não aguentaria perder nenhum deles de novo, eu morreria junto.

-Verdade, também me sinto assim, mais me responde. O que aconteceu para eles recuperarem as memorias que aquela vaca tirou deles, o Harry tentou me explicar mais você sabe como ele é ...digamos difícil de entender – sorriu Gina.

-Simples Gina um feitiço das Trevas não resistiu o maior das Magias, o amor de uma mãe e de um pai para seu filho. – explicou Hermione a amiga – quando eu abracei o Noah e mostrei a ele o quanto ele era amado, destruindo aquelas lembranças falsas, o feitiço foi quebrado.

-Mais porque eles quase morreram?

-Era muita lembranças Gina, eram dez anos de coisas esquecidas e vividas por eles, todos os sentimentos que eles guardavam no subconsciente deles voltaram de uma só vez – Hermione parou para ver se Gina estava acompanhando o raciocínio – Nossos filhos nunca foram das trevas e quando faziam coisas más eles se sentiam mal por isto, só que a Magia Negra que foi colocada sobre eles era tão forte que não deixavam demostrar isto, e quando o feitiço quebrou eles sentiram todos os sentimentos guardados por eles retornando.

-Deve ter sido muito difícil para eles – falou Gina tristemente.

Um novo barulho vindo da lareira chamou a atenção delas, era Ana Logobortoon que chegava acompanhada por Jason,( que foi sequestrado ainda bebê, tinha agora 11 anos), Henrique e Alice com seu pequeno bebê nos braços, Jaiane(de cinco meses, filha dela com Alvo Potter).

-Oi – falaram Anna e Alice.

-Oi – responderam Hermione e Gina – Me da aqui minha neta  - falou Gina pegando a pequena Jaiane nos braços – isto é tão injusto eu tenho mais neto que vocês e não posso ficar com nenhum,  - falava fingindo esta brava – todos ficam com as mães(os outros netos eram Luke de 1 ano, filho de Tiago com  Juliet Bronw e o outro do Alvo era o Jacob de 1 ano e meio, a mãe era Jessica Thomas).

Gina brincava com a neta alegremente esquecendo-se completamente de ajudar Hermione com a comida.

-Anna me ajuda aqui por que esta daí - falava apontando para Gina – nem parece que a dois meses atrás falava que era muito nova para ser avó e coisa e tal, agora só quer ficar com os netos.

Gina mostrou a língua para Hermione fazendo todos rirem, passou um tempo com elas ali conversando e os meninos de Anna brincando no quintal até Adara e Tamara chegar do parque com os outros pequenos.

-Boa dia – cumprimentou as recém chegadas .

-Bom dia respondeu as outras.

-Adara eu quero te perguntar algo – disse Alice, ela e Adara sempre foram amigas e agora estavam mais unidas que nunca – você já sabe o que vai fazer agora, que fomos todos inocentados?

Depois do que aconteceu nos jardins de Horgwats, houve um julgamento os comensais antigos como Lucio, Belatriz, Rodolfh e Antony eles foram condenados ao beijo dos dementadores por unanimidade na mesma hora. Os outros, ou seja, todos aqueles que tinham sido sequestrados em todas as épocas não só na ultima batalha, tinham sido entrevistados e foi comprovado que eles estavam com domínio de uma maldição de Magia Negra muito forte, sendo assim todos foram inocentados de seus crimes tendo o direito de ter uma nova vida, por esse motivo os Malfoy, os Potter e os Logborttons estavam reunidos hoje para comemorar uma nova época de paz e alegria.

-Vou me dedicar as poções é o que amo fazer, e quero lecionar em Horgwats assim que me formar  - falou sorridente. – e você?

-Que bom – disse a amiga. – Bem eu, o Alvo, Erick , o Fred II, a Molly II VAMOS PARA HORGWATS- falou a menina muito empolgada, ela e Adara se abraçaram em comemoração.

-Nossa que demais – falou Adara empolgada. – estou com inveja- disse fazendo bico.

-É uma pena, que os mais velhos não possa ir, mais a diretora McGonagall nos falou que como nós ainda temos em uma maioria dezesseis anos podemos ir ...

E elas logo começaram a falar sobre Horgwats, logo Hermione, Gina e Anna se ajuntaram falando do tempo que estudavam na escola.

Longe dali em um dos escritórios da Corporação Malfoy , Erick, Noah e Draco conversavam.

-Acho que já expliquei tudo a vocês, não vejo a hora de tê-los trabalhando comigo  - falou Draco animado.

-Eu também – respondeu Noah, ele apesar de saber que Draco era seu pai ainda não se sentia confortável em chama-lo assim.

-Erick você ficou com alguma duvida? – perguntou Draco ao rapaz - parece preocupado com algo? Pode falar – disse confiante.

-Sabe Sr. Malfoy eu me sinto incomodado de estar aqui – o rapaz falava olhando para baixo e suas orelhas estavam vermelhas, Draco lembrou muito de Ron quando ficava nervoso - sabe o Noah é seu filho e têm todo o direito de te ajudar, mais eu não ...

-Pode parar por ai Erick – disse Draco com a voz firme – você será meu herdeiro assim como meus outros filhos, e não será por pena – disse assim que viu que o garoto ia falar isto – eu só não te adoto como meu filho legalmente pois devo ao seu pai a honra de um herdeiro dele, mais fique sabendo que te amo e te respeito como se você fosse do meu próprio sangue, seu pai amou Adara e Noah quando eu não podia fazer isto por eles e eu vou fazer isto agora por seu pai, pois ele não esta aqui para te amar e te ajudar mais eu estou – terminou Draco   estendendo a mão ao garoto em sinal de concordância.

Erick recusou primeiramente mais logo aceitou. Draco por sua vez o puxou para um abraço e bagunçou o cabelo do menino.

-Obrigado... – Erick se calou não sabia como chamar Draco.

-Draco  - disse o loiro.

-Obrigado Draco, isto foi muito significante para mim – Draco sorriu em resposta – bem agora vou indo tenho que me encontrar com Fred II, ele quer que eu conheça as invenções do pai dele – disse saindo.

-Não se atrase para o almoço, se não sua mãe têm um treco, e outra amanhã iremos à Toca II, mesmo – disse Draco.

Noah que tinha presenciado a cena em silencio continuou onde estava enquanto Draco arrumava alguns papéis sobre a mesa, um silêncio constrangedor atingiu os dois. Draco queria falar tanta coisa para seu primogênito mais não conseguia, parecia que uma barreira invisível separava os dois.

-Foi muito legal o que falou para o Erick – disse Noah.

-Foi a mais pura verdade, Ronald foi um grande homem e um excelente pai para vocês – Draco parou de falar um momento tomando coragem para continuar - espero um dia que você e seus irmãos me amem e me reconheçam como pai da mesma forma que reconhecem á ele.

Noah aproximou de Draco e olhou nos olhos, cinza com cinza, olhos tão frios mais naquele momento transbordando amor de ambos os lados.

-E eu espero ser tão corajoso como você foi – falava Noah – abrir mão da mulher amada, dos filhos para seu pior inimigo só para protegê-los, você é a pessoa que eu mais admiro e que eu seja a metade do que você é para minha mãe e para meus irmãos, para mim será de grande valia ...pai – terminou Noah frisando muito a ultima palavra.

Draco estava com os olhos marejados de lagrima, era um sonho seu filho tão amado e por tanto tempo separado lhe chamando de pai, Draco esquecendo qualquer instinto sonserino abraçou Noah com grande força, como se assim comprovasse que aquilo não era uma mentira, um sonho que sumiria a sua frente, lagrimas de felicidade escorria por sua face, agora ele estava verdadeiramente feliz.

-Noah você, seus irmãos e sua mãe foi o melhor presente que recebi, um presente que eu não merecia mais foi me dado. E eu vou cuidar de cada um de vocês com minha vida se for preciso e claro também de meus netos – falou sorrindo - eu amo demais vocês.

-Eu também, pai. Eu também.- disse abraçando o pai com a mesma força que foi abraçado.

-Agora chega – disse enxugando as lagrimas do rosto – Ah, e não conta a ninguém que eu chorei, ainda tenho minha reputação de sonserino para guarda – disse se fingindo de bravo, Noah sorriu para o pai.

Os dois voltaram para a casa e lá encontram a mesma cheia, Harry com Gina e as gêmeas, Alvo com seu filho Jacob , Tiago esse vai começar a trabalhar como auror no ministério junto com Harry também estava com seu outro filho Luke . Neville com Anna, Jason, Henrique e Alice e a pequena Jaine que continuava sendo mimada por Gina mesmo com a cara emburrada de Neville que queria pegar a neta. E claro Draco com Hermione, que não pararam de sorrir das brincadeiras que Erick ensinava para Nate e Bonnie, enquanto Adara alimentava seu filho Andrew e Noah brincava ao lado da esposa com os seus.

O almoço foi perfeito a tarde passou entre brincadeiras e sorrisos todos estavam felizes como em mais de dez anos não ficavam, agora sim a guerra finalmente acabou e todos estavam completos e felizes,

Draco e Hermione passou no quarto de cada filho e dos netos desejando boa noite, um costume adquirido nos últimos dois meses, e desceram para sala. Hermione se caminhou até a janela e observava a lua e as estrelas, Draco se colocou atrás dela com duas taças de vinho na mão, entregando-lhe uma.

-Este foi uns dos melhores dias da minha vida – falou para ela.

-O meu também, nunca me imaginei ficando completa novamente – disse e se virou para ele - obrigado, meu amor por estar ao meu lado, por me fazer acreditar que seriamos felizes novamente, por me dar forças no momento de fraqueza, obrigado por me compreender e não me julgar, obrigado por simplesmente me amar- disse selando seus lábios em um beijo.

-Obrigado você, minha Hermione por trazer a luz onde só existia trevas, me dar uma nova vida e uma nova chance para que eu pudesse conhecer o amor, obrigado por nosso filhos e obrigada pela minha vida, por que sem você eu não vivia, somente existia.

 Eles se beijaram mais uma vez, um beijo doce mais cheio de amor, paixão e desejo, assim como aquele que eles selaram a tantos anos atrás. Era como se  naquele momento um novo começo, uma nova vida começa para eles, mais agora com alegria e felicidade. Este era o amor de Draco e Hermione, um amor que superou preconceitos, que superou barreiras, que superou a perca e a dor, que superou a solidão. Este é o amor que superou tudo.

Fim