Indiana Jones e as Relíquias de D. Sebastião escrita por Goldfield


Capítulo 2
Capítulo 1




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Capítulo 1

 

Chamado à viagem.

 

Barnett College, Nova York, EUA.

Uma agradável tarde de sol. Numa das salas de aula da universidade, carteiras lotadas, o professor Jones, de terno e gravata, cabelo alinhado e óculos no rosto, aparência pacata atrás da qual se ocultava muito bem o arqueólogo aventureiro, ministrava calmamente a matéria. Os estudantes do curso de arqueologia, muito interessados, ouviam atentamente cada palavra do especialista.

–         O ofício arqueológico muitas vezes esbarra numa dificuldade que é o trânsito de vestígios por mãos humanas – explicou ele de pé, tendo o quadro negro às costas. – Vejam por exemplo o corpo de Cristóvão Colombo. Seus despojos foram transportados em menos de três séculos da Espanha para a atual República Dominicana, daí para Cuba e depois novamente até a Espanha, sendo que as autoridades dominicanas afirmam que na verdade Colombo continua sepultado em seu território. Mas esse não é o único caso na História de restos mortais desaparecidos ou de destino múltiplo, conforme constatarão lendo a parte dois do capítulo três.

O sinal bateu, fazendo os alunos recolherem seu material e levantarem-se rapidamente dos lugares. Conforme saíam pela porta, o docente lhes deu um valioso lembrete:

–         Não se esqueçam de que as provas finais começam daqui a algumas semanas. Recomendo já irem estudando para não ficarem com um monte de dúvidas para a última hora!

A classe logo se esvaziou, Jones também arrumando suas coisas. Porém, quando estava prestes a sair, alguém surgiu à entrada. Era seu fiel amigo e curador de museu Marcus Brody. Vendo-o, o doutor deteve-se mais um pouco junto à mesa enquanto o sereno visitante, terno sempre impecável, caminhava lentamente até si. A primeira coisa que fez foi uma pergunta:

–         Como foi sua viagem ao Brasil, Indy?

–         Muito esclarecedora, apesar de um final não muito feliz...

–         Realmente, o reitor chegou a reclamar de sua ausência. Os alunos dizem que o professor substituto não é tão bom quanto você.

–         Bem, acho que ele realmente não é tão bom quando o assunto é se meter em problemas! A polícia política do governo brasileiro me prendeu logo após a expedição, e fiquei algum tempo encarcerado. Só pude escapar alguns dias atrás. Porém a Serra dos Martírios é um lugar muito especial. Abriga um mistério que deve permanecer afastado de olhos humanos...

–         Você me contará essa história depois, quando formos tomar um café. Na verdade vim aqui com outro propósito. Dar uma informação, mais precisamente.

–         Informação? – indagou o arqueólogo sentando-se interessado, uma das mãos no queixo. – Que informação?

–         Contatei aquele meu amigo dos Açores, professor Felipe Costa. Numa conversa casual, ele mencionou que um artefato há muito tempo buscado por você pode estar nas mãos de contrabandistas de relíquias em Portugal.

–         Que artefato? – Indy franziu as sobrancelhas.

–         A Cruz de Coronado!

O coração do aventureiro disparou. Era sem dúvida uma descoberta que o interessava deveras. Procurava aquela esplêndida cruz, resquício da colonização espanhola na América, desde a adolescência, época em que estivera muito perto de entregá-la a um museu quando morava com o pai no deserto de Utah. Perdera-a entretanto para um grupo de caçadores de tesouros, mercenários que viam artefatos antigos apenas como fonte de lucro. A preocupação de preservar tais itens em locais abertos ao público era o que diferia Indy desses ladrões de tumbas sem escrúpulos. Ele perdera uma vez, mas não se conformara com isso. Chegara o momento de virar o jogo!

–         Vamos até minha sala, precisamos conversar melhor a respeito disso – pediu Jones por fim, levantando-se.

Marcus concordou e acompanhou-o.

 

Depois de percorrerem alguns corredores da instituição, os dois homens adentraram a sala reservada a Indy. Estava um tanto desarrumada, com prateleiras repletas de artefatos arqueológicos dos mais variados tipos, estantes cheias de livros, caixas e papéis pelo chão, um velho e ornamentado globo terrestre num canto e, mais ao fundo, uma mesa com telefone e um envelope. O professor caminhou até o móvel, apanhando este último objeto. Logo após examiná-lo, disse a Marcus, que se acomodou numa cadeira próxima a uma janela:

–         Uma carta do Febvre... Depois eu respondo.

Jones guardou a correspondência numa gaveta, tirou os óculos e alojou-se então no assento atrás da mesa, ficando de frente para o amigo. Estava bastante intrigado em relação ao possível paradeiro da Cruz. Apoiando os braços na madeira, falou tranqüilamente:

–         Portugal não é um país muito grande, mas procurar em tal território um artefato que pode ser facilmente escondido dentro de uma mochila ou bolsa não é tarefa das mais fáceis. Costa forneceu algo mais preciso?

–         Parece que a Cruz está nas mãos de um contrabandista de artigos antigos chamado Joaquim Ramirez. Ele supostamente possui um armazém nas docas de Lisboa onde recebe as cargas, redirecionando-as via navio a diversas coleções particulares mundo afora. E o item que você procura se tornou a “menina dos olhos” de Ramirez, Indy. Felipe me disse que ele até batizou uma das embarcações de sua frota de “Coronado”.

–         Os dias da Cruz em poder desse canalha estão contados... – murmurou o professor, lançando um breve olhar sobre os artefatos nas prateleiras. – Eu a resgatarei e a trarei para seu museu, Marcus.

–         Custearei todos os gastos da viagem, mas tem certeza de que quer ir mesmo, Indy? Esses contrabandistas são gente perigosa!

–         Perigosos ou não, é a chance de eu reaver essa Cruz de uma vez por todas! É algo pessoal, Marcus. E se eu não agir desta vez, talvez não a encontre nunca mais!

Brody sorriu, levantou-se e colocou uma das mãos no ombro direito do arqueólogo, dizendo mansamente:

–         Você é um homem obstinado, Indy, assim como seu pai. Se resolvessem trabalhar juntos, não haveria nada que não encontrassem.

–         Meu pai é um homem perdido em sua obsessão pelo Graal, você sabe bem disso... – Jones pareceu incomodado por aquele assunto. – Porém isso não vem ao caso agora. Tentarei partir de avião já amanhã!

–         Não se preocupe, providenciarei tudo.

O arqueólogo despreguiçou-se, ergueu-se da cadeira e já andava em direção à saída quando Marcus indagou:

–         Você é alguém com uma enorme sede de aventuras, não é, Indy?

–         Às vezes eu me pergunto se não é uma sede de mistérios, Marcus... – respondeu o intrépido especialista apanhando seu fiel chapéu, que estava pendurado junto à porta, botando-o na cabeça e finalmente deixando Brody a dar sozinho uma breve risada.

 

 

 

NOVA YORK >>>>> LISBOA

 

Indiana desembarcou na capital portuguesa numa manhã ensolarada, perto do meio-dia. Assim que deixou o aeroporto, não pôde negar a emoção em pisar no solo da nação que outrora, devido a seus barcos bem-equipados e navegadores sem medo do perigo, deixara de ser uma estreita faixa de terra espremida entre a Espanha e o Atlântico para se tornar um dos maiores impérios coloniais do mundo, posição que ostentou durante séculos, com domínios que iam desde o Brasil no Novo Mundo, passando pelos territórios costeiros na África como Angola e Moçambique, as posições na Índia em Goa, Cananor e Ceilão, terminando nos confins do Oriente, onde até em Macau e Timor passou-se a falar a língua lusitana. Entretanto, a História mostra que todo império está sujeito à decadência, e com Portugal não havia sido diferente. O declínio viera com o tempo, e agora a nação ibérica, retendo apenas parte de suas antigas posses ultramarinas, vivia sob o jugo do ditador António de Oliveira Salazar desde 1932.

Ainda na rua na frente do aeroporto, Indy ergueu um dos braços para pedir um táxi. Logo um veículo parou diante do arqueólogo, e este entrou na parte de trás. No assento do motorista havia um lisboeta de rosto simpático, boina preta na cabeça. Devia ter uns trinta anos de idade. Voltando a cabeça para o passageiro, perguntou educadamente:

–         Português? Español? English? Français? Deutsch?

–         English – respondeu doutor Jones, compreendendo a mensagem.

–         Seja bem-vindo a Portugal – saudou o taxista poliglota, agora falando em inglês. – Para onde quer ir?

–         Conhece algum bom hotel, que não seja muito caro?

–         Sim, conheço um no centro que é confortável e acessível. Irei levá-lo até lá. Qual o seu nome?

–         Pode me chamar de Indiana.

–         Prazer, Indiana. Chamo-me Pascoal.

Indy acenou com a cabeça e o motorista iniciou o trajeto. O caminho foi deslumbrante para o estrangeiro, pois passaram por vários cartões-postais da cidade, que remetia a tempos romanos, sendo ocupada pelos mouros no século VIII d.C. e então reconquistada pelos cristãos, liderados por Dom Afonso Henriques, por volta de 1147. Entre esses locais, além das belas praias de paisagens maravilhosas, passaram pela magnífica Torre de Belém, símbolo das Grandes Navegações, erguida no início do século XVI, e pela Praça do Comércio, junto ao rio Tejo, com seu Arco do Triunfo, a estátua do rei D. José I, edifícios governamentais e o conhecido café Martinho da Arcada, o mais antigo de Lisboa. Jones fez uma nota mental de visitar aquele estabelecimento mais tarde. Conhecer a cidade sem passar alguns momentos nele seria o mesmo que ir a Roma e não ver o Coliseu.

Por fim chegaram a um aconchegante hotel no coração da capital, construção antiga de três andares apenas. Num modesto letreiro lia-se o nome do local: “Pousada D. Sebastião”. Enquanto deixava o táxi, Pascoal entregou um cartão a Indy, dizendo alegremente:

–         Se quiser me chamar de novo, ligue para a central e pergunte por mim. Posso levá-lo a qualquer lugar de Lisboa!

–         Muito obrigado – agradeceu o norte-americano. – Vejo-o por aí!

O carro partiu e o professor adentrou o hotel. Registrou-se rapidamente na recepção, onde trabalhava uma linda e charmosa portuguesinha, e por alguns dólares obteve a chave de um confortável quarto que possuía tudo que achava necessário para sua estadia: cama, armário e banheiro com água quente. Assim que entrou na simples suíte, fechou as cortinas da janela, decidido a dormir um pouco para descansar da viagem. Logo que acordasse, suas prioridades seriam comer alguma coisa e então iniciar a busca por Joaquim Ramirez e sua quadrilha.

 

Anoitece em Lisboa.

A vida noturna se inicia na capital lusitana com seus populares botequins, nos quais os portugueses mais sonhadores bebem para celebrar os áureos tempos de outrora. Perto de um desses estabelecimentos, situado próximo das docas, aonde as ondas do Atlântico vinham desfalecer soltando ecos de chamado à aventura direcionados às desbravadoras almas portuguesas, Indy surge com sua jaqueta e chapéu. O bar tinha o nome de “Paraíso Terreal”, o tipo de ambiente em que o arqueólogo procurava encontrar informações. Ignorando os bêbados do lado de fora, ele ganha o interior do recinto e senta-se junto ao balcão.

Fazendo gestos e apontando para a prateleira de bebidas, já que o “barman” não falava inglês, Jones consegue pedir um copo de uísque e é prontamente servido. Ele toma metade do copo num só gole, o líquido descendo por sua garganta e queimando-a. Depois olha ao redor, observando os tipos que compunham a clientela do botequim: apostadores, marinheiros, carregadores e outros funcionários das docas, um ou outro poeta, gatunos... Enfim, o tipo de gente que Indy supusera.

Termina o exame voltando-se para os homens sentados de ambos os seus lados no balcão. Forjando um sorriso amistoso, ele pergunta ao primeiro grupo deles:

–         Algum de vocês pode me dizer onde encontro Joaquim Ramirez?

Como boa parte daqueles indivíduos trabalhava no porto e tinha de constantemente dialogar com estrangeiros, sabiam falar e compreender o essencial da língua inglesa, porém não tinham como ajudar Indy em sua busca. Negam movimentando a cabeça em diferentes ritmos, e então o doutor repete a indagação para outro bando também próximo. Desta vez, um rapaz de barba rala e gorro, castelhano, se destaca entre os colegas, questionando, interessado:

–         Por que deseja saber?

–         Ramirez possui algo que eu procuro! – Jones replica, bebendo em seguida mais um pouco de uísque.

–         Nem todos podem se dar ao luxo de procurar o que “dom” Ramirez guarda consigo!

–         E nem todos podem se dar ao luxo, eu me pergunto até se teriam o direito, de decidir o destino de relíquias valiosas, como ele faz!

Ouve-se alguém bater sobre o balcão, e dois brutamontes munidos de bastões surgem ao lado do espanhol, faces raivosas. A situação começava a ficar rapidamente desfavorável para Indy. Ramirez devia ter certo poder ali, e quem ousasse ameaçar seus negócios com certeza acabaria moído por seus capangas. Não seria tarefa fácil reaver a Cruz de Coronado, afinal.

–         É melhor tomar cuidado onde pisa, estrangeiro! – exclamou o sujeito de barba rala.

–         Eu sempre tenho certeza de onde piso!

E, dizendo isso, Jones pisou com força no pé direito de um dos grandalhões, fazendo-o berrar de dor e largar a arma de madeira. O outro tentou atingir o norte-americano girando com o bastão, mas o oponente se abaixou e deu uma cambalhota para se afastar do português, indo em direção a uma mesa vaga. Vendo que o forte adversário o seguia, Indy apanhou uma das cadeiras e a quebrou nas costas dele antes que pudesse atacar de novo. Tombou no chão vencido, porém o outro brutamontes já se recuperara do pisão e partia de novo para cima do aventureiro.

Ele investiu primeiro com um soco, do qual o doutor não conseguiu se esquivar e acabou atingido em cheio no rosto. Recuou cambaleando, mas logrou evitar ser acertado mais uma vez e derrubou o grande capanga com dois cruzados certeiros. Aturdido com a luta, Jones não percebeu que uma bela jovem de cabelos castanhos claros e penetrantes olhos azuis observava atentamente sua performance com um quê de apreensão, sentada numa das mesas...

Agora sozinho, o castelhano sacou uma adaga ricamente adornada, tendo um cabo dourado com jóias incrustadas, provavelmente originária do norte africano e presente de Ramirez, vindo de sua coleção contrabandeada. Alguns fregueses do botequim ficaram ainda mais assustados com o que ocorria e debandaram. Outros poucos, todavia, permaneceram sentados assistindo, inclusive a moça que não tirava seu ágil olhar de Indiana.

O espanhol passou a atacar com a lâmina, o arqueólogo desviando por muito pouco de cada golpe. Num dado momento o punhal fez um corte numa das mangas de sua jaqueta, por sorte não o ferindo. Conseguiu tomar certa distância e, pegando seu chicote, agitou-o no ar contra o oponente. A ponta da tira de couro acertou a mão do inimigo que segurava a faca, este a largando imediatamente. Segurando os dedos ralados que ardiam, o espanhol distraiu-se e notou tarde a aproximação de Indy, que o botou para dormir mais cedo com um soco bem no meio do queixo.

Finda a batalha, Jones apanhou a adaga e guardou-a consigo na esperança de entregá-la a um museu tão logo pudesse. Poderia, até lá, inclusive servir-lhe de arma também. Entretido nisso, não notou que sua mais fiel espectadora se levantara de sua mesa e correra até ele. Só deu conta da presença da maravilhosa mulher quando se virou para trás.

–         Hum... Olá! – saudou o vencedor da luta, um pouco desajeitado.

–         Você precisa sair daqui! – afirmou ela, preocupada e nervosa. – Há homens armados de Ramirez lá fora!

–         Armados?

Mal Indy terminou de pronunciar a última sílaba da palavra, a porta de entrada do estabelecimento foi aberta com violência e três indivíduos de terno e chapéu, tendo um revólver cada um, surgiram disparando na direção do professor. A jovem puxou-o bruscamente rumo aos fundos do local, as balas só não os atingindo porque o trio não era muito bom de mira. Ao redor dos dois fugitivos garrafas de bebida explodiam e projéteis perfuravam as paredes, o “barman” tendo se escondido desesperado atrás do balcão.

A mulher guiou Jones por uma porta que os levou a um beco escuro atrás do botequim repleto de poças d’água. Continuaram a correr, os capangas logo atravessando também a saída e efetuando mais tiros contra a dupla. No fim da viela viraram para uma rua onde, sob a pálida luz de um poste, estava estacionado um Ford 1937 vermelho e branco, revelado ser o carro da moça assim que ela entrou pela porta do motorista, fixou-se no assento e deu partida no motor.

–         Vamos embora! – ela praticamente ordenou.

Compreendendo que era o mais seguro meio de fuga que possuíam, Indy também se ajeitou no veículo segurando seu chapéu e nele partiu rasgando pela via enquanto algumas balas dos asseclas de Ramirez ainda atingiam a lataria traseira do automóvel.

O norte-americano respirou fundo dentro do meio de transporte conforme olhava pela janela as ruas do setor portuário de Lisboa passarem velozes. Só nesse momento teve a oportunidade de admirar melhor sua salvadora: simplesmente a jovem mais graciosa que já vira desde que desembarcara em Portugal, talvez uma das mais formosas que já tivera oportunidade de fitar em sua vida! Usava uma camisa branca, saia xadrez, meias e sapatos pretos de salto, seus lindos olhos de tom anil se assemelhando a duas verdadeiras relíquias.

–         Você só pode ter perdido a razão para provocar os capangas de Ramirez em plenas docas, estrangeiro! – ela falou depois de minutos de silêncio, demonstrando fluência em inglês e perícia na direção.

–         Eu tive minhas razões, esse bandido está com algo que procuro há anos... – murmurou Indy. – Mas acho que devo lhe agradecer por ter salvado minha vida, senhorita...

–         Luzia... – e pareceu hesitante em revelar seu sobrenome. – Luzia Pessoa.

 

 

Glossário – Capítulo 1: 

 

Francisco Vázquez de Coronado: Conquistador espanhol que na primeira metade do século XVI explorou o Novo México e outras partes da atual região sudoeste dos EUA, chegando até a área do Kansas contemporâneo. A Cruz de Coronado, que segundo o filme “Indiana Jones e a Última Cruzada” foi um presente de Hernán Cortés para o explorador em 1521, provavelmente nunca existiu.

 

Lucien Febvre: Historiador francês e um dos fundadores da chamada “Escola dos Annales”, vertente que teve grande influência sobre a historiografia desde então.

 

Ford 1937: O principal modelo de automóvel da empresa, com algumas pequenas modificações de ano a ano, até 1941. Possuía design mais curvo e estrutura frontal em “V”. Motor Flathead V8, considerado um dos melhores do século XX.

 

Continua...


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