Serial Crime escrita por Najayra


Capítulo 3
Cp 1 - A Profecia




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- Clara, isso é ridículo.

- O que é ridículo, Edgar?

- Por que estamos no “consultório” de uma vidente?

- Porque ela vai dizer o meu futuro.

- Ok! Mas por que NÓS estamos aqui também?

- Porque somos amigos dela. – disse Melinda.

- Mel... Amigos, amigos, negócios à parte. – disse Gabriel.

- Gente, calma. Ela vai falar meia dúzia de bobagens e nós vamos embora. – completou Kamilla.

- Kah, você é tão otimista. – disse Edgar.

- Não, você é tão cética. – contrariou Clara.

- Sou apenas realista.

Eles foram finalmente chamados e adentraram o consultório da Madame Cassandra.

- Nome de travesti... – Kamilla deu uma cotovelada em Gabriel após o infeliz comentário dele.

Clara sentou-se em frente à vidente e não foram precisos nem 2 minutos para que a mulher começasse a falar... Besteiras.

- Cuidado, meus jovens! – todos olharam para ela, sem entender nada – Irá acontecer uma tragédia na vida de vocês!

- Espera! E o meu futuro?! – reclamou Clara.

- A escola de vocês, não, a turma de vocês! Uma grande tragédia irá acontecer!

- Minha Senhora, essa parte a gente já entendeu! Edgar estava ficando irritado e Mel pediu que ele se acalmasse.

- Okay, gente... Acho que é o suficiente por hoje. – Kamilla saiu da sala, não muito preocupada com a profecia de Dona Cassandra.

- Kamilla, espera... – pedia Gabriel.

Alguns segundos depois, todos tinham saído da sala. Clara estava revoltada.

- Isso! Ignorem o meu futuro!

- Fica quieta, Clara! Todos estamos preocupados com outra coisa. – disse Edgar.

- Vocês não estão falando sério, não é? – disse Kamilla se virando para os amigos.

- Você não acredita no que ela falou? – disse Clara, incrédula.

- É claro que não.

- Você me irrita, Kamilla. – reclamou Clara.

- Por quê?

- Tudo está maravilhoso para você! Sempre! É otimismo demais!

- Não é bem assim, Clara... – Melinda tentou ajudar.

- Você também, Melinda! Você não é uma humana! É humanamente impossível tirar as notas que você tira!

Enquanto isso, os meninos conversavam do outro lado...

- Como a conversa chegou a esse ponto? – disse Gabriel.

- Mulheres... Jamais irei entendê-las.

- Nem precisa, também. Você já tem a Melinda.

Depois do feriado, eles tiveram que voltar para o internato. Todos acordam, tomaram banho, vestiram o uniforme e tomaram café. Foram para a sala e se sentaram nos lugares de sempre. A professora entrou com uma expressão pesada e sofrida, ela disse que iria dar um anúncio.

- Alunos... Eu tenho uma triste notícia. Um de nossos alunos, Diego Vieira, foi encontrado... – a pausa dramática aumentou o suspense e a tensão – Ele foi encontrado... Morto.

O silêncio tomou o lugar dos gritos. Morto? Como? Quando? Onde? Quem faria isso?

- Alguém pensou o mesmo que eu? – perguntou Melinda.

- Não, Mel. Isso não tem nada a ver com o que aquela mulher falou. – disse Kamilla.

- Mas... É muita coincidência. – concluiu Gabriel.


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