Four Seasons escrita por Karol Oliveira


Capítulo 13
Capitulo XIII - Vida de Universitária


Notas iniciais do capítulo

Yukari se muda para Kioto depois de entrar para a faculdade. Lá, tem que dividir o apartamento com duas figuras nada simpaticas e conhece novas pessoas. E mais, ela se encontra com o ex de sua amiga Tomoko, Yoshi - Citado no capitulo 8- e quer satisfações sobre o desaparecimento da garota. Imperdivel !



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As flores da primavera trouxeram nova vida a nossa casa, nada seria como antes, mas seguíamos em frente, tentando superar tudo. Há algumas semanas, tivemos grandes problemas para arranjar dinheiro, e eu acabei sugerindo uma idéia arriscada e ousada, mas que poderia finalmente tirar a família da quase-falência. 

- Uma loja ? – Meu pai perguntou ao ouvir minha sugestão. – Tem certeza de que vai dar certo filha ?

- Olha...certeza eu não tenho, mas não custa tentar não acham? – Respondi otimista. – Muitas pessoas visitam o templo todos os dias.

- Yuu, é uma decisão bastante arriscada...se não funcionar, vamos acabar ficando com mais problemas ainda...- Keisuke respondeu.

- Mas talvez dê certo, nunca vamos saber que ficarmos aqui parados .

- Papai...- Sorri ao ouvir suas palavras. 

Ficou decidido. Em uma área livre próxima ao templo Higurashi, construímos uma pequena barraquinha, bem simples. Começamos comprando lembrancinhas que os visitantes podiam levar para casa, como miniaturas da arvore sagrada, replicas da jóia de quatro almas, amuletos de sorte e outras bugigangas feitas por encomenda por um artesão especializado. 

Mas o negócio virou coisa séria, e em um mês já havíamos lucrado o suficiente para pelo menos quitar as dividas da casa. Saiu também o resultado do vestibular, eu não passara em nenhuma das duas universidades de Tókio, e ficara em primeiro na fila de espera daquela em Kioto, o que significava que caso algum aluno saísse por algum motivo, a vaga dele seria automaticamente minha.  

Em uma tarde de sol, sai com Keisuke, a algum tempo não fazíamos isso, e sentia falta de passar uns momentos com ele. Decidimos ir ao mesmo parque em que o levara logo que nos conhecemos, pois como disse anteriormente, nesta época do ano, se torna um lugar maravilhoso.

Estávamos sentados em baixo de uma linda cerejeira, o Kei encostado no tronco da arvore, e eu, com a cabeça em seu colo.

- È como um milagre não acha Yukari? Depois de toda a neve e o frio do inverno, as sakuras florescem novamente nas árvores. È como um recomeço...

- A minha vida se parece com a das cerejeiras então, e eu quero renascer, assim como essas flores. A sua também sabia ? Você também ganhou uma nova chance de recomeçar...

- Tem razão...

- Às vezes eu fico pensando, nunca se arrependeu de viver aqui ? Sinto-me um pouco culpada por faze-lo deixar seu mundo. 

- Nunca me arrependi de ter escolhido viver ao seu lado. – Ele me olhou sorrindo, acariciou meu rosto, fazendo-me corar e me beijou docemente. – Por que eu amo você. Yuu-chan. 

De um tempo pra cá, a vida me pregou muitas peças, tem sido duro pra mim, é nessas horas que eu sinceramente, acho que não foi mera coincidência eu tê-lo conhecido, o Kei parecia um anjo, que foi mandado especialmente para me proteger. Um anjo sem asas, que nunca me abandonaria.
...

Uma carta de Kioto havia acabado de chegar. Abri o envelope com receio, sabia que era da universidade. Será que surgiu uma vaga ? Balancei a cabeça negativamente, colocando o papel em cima da mesa, os dois me olhavam sem compreender nada. 

- Não vai sequer ler ? 

- Papai...eu não preciso, mesmo que eu passe...o certamente é improvável eu...

- “Carrisima Srta.Yukari Higuraashi, é com muita satisfação que nossa instituição informa o surgimento de uma vaga no curso de Publicidade. Esperamos em breve recebe-la, e agradecemos por ter escolhido nossa faculdade.” – Keisuke leu em voz alta o assunto do documento. 

- Eu não acredito...eu passei. – Sentei, ou melhor, desabei no sofá, paralisada, muda, com os olhos fixos em lugar nenhum. – Passei. 

Meu pai gritou de felicidade, mas eu continuava sem reação. Se eu aceitasse a proposta, teria que ir morar em outra cidade, totalmente desconhecida por minha pessoa, aquilo não me parecia boa idéia. Mas prometi que pensaria a respeito. 

Decidi que não iria. Disse estava bem trabalhando na loja, a verdade é que eu tinha medo. Me imaginava morando com estranhos em um apartamento apertado, me matando de estudar e pior, longe de todas as pessoas que amo. Parecia cruel de mais pro meu gosto. Só que meu pai insistiu, claro, sempre fora seu sonho me ver cursando a faculdade. 

Eles não desistiram de tentar me fazer mudar de idéia, e depois de tantos pedidos, conselhos e súplicas...acabei cedendo. E quando menos esperava, me vi de malas prontas. Chegado o dia da minha partida, as coisas mudaram, eu estava eufórica, nem parecia a mesma, anciosa, não via a hora de pegar aquele trem. Já meu pai e Keisuke, finalmente pararam de tentar me expulsar a força de casa, e quase pediram para que não fosse mais. Dá pra acreditar ? As desculpas eram das mais diversas, e as mais absurdas eram do tipo “tem certeza de que não vai sentir falta do Euclides”? Nota: Euclides é um peixe do aquario nada simpático.

Me despedi do meu pai e o Kei foi me levar na estação. 

- Então...se cuida Yuu-Chan. – Disse colocando minhas bagagens no chão. – Prometa que vai mandar noticias...

- Eu vou sim...

Silêncio. Um olhou para o outro, como se quisesse gravar na memória uma ultima lembrança, um ultimo sorriso. Ora, deixei de lado toda aquela formalidade, e ignorando todos tudo a minha volta, abracei-o com força, e chorei. 

- Hei...por que está chorando ? Pensei que estivesse animada com a viajem. O que aconteceu ?

- È que...eu vou ficar sozinha outra vez...e não sei se vou agüentar tanta saudade...- Falei, entre soluços. 

- Aqui. Isso é pra você. – Keisuke tirou do bolso uma correntinha, com um pingente diferente, não era um coração, tinha o formato de uma folha seca e colocou em meu pescoço. – Assim você nunca vai se esquecer daquele dia.

- Obrigada...será meu amuleto da sorte...

Um ultimo beijo e a despedida. O som inconfundível avisando a chegada do trem. 

- Eu te amo Kei ! – Gritei,da janela, ainda chorando, e tive tempo de ver o sorriso que surgiu em seus lábios ao ouvir aquelas palavras. 

A viajem era desesperadamente longa e cansativa, eu tentava dormir, mas devo dizer que as poltronas da classe econômica não eram nada confortáveis. Peguei um livro na bolsa e comecei a ler, e acabei pegando no sono, e acordando já na nova cidade, com um dos passageiros me chacoalhando avisando que já havíamos chegado. 

- Hum...deixa eu ver...- Olhava o mapa de cima abaixo, tentanto me encontrar num lugar tão estranho. – Droga, eu não faço idéia de como chegar a esse bendito apartamento. 

Andei por umas boas horas, era cerca de sete horas da noite quando, exausta, finalmente consegui chegar ao prédio onde passaria os próximo cinco anos da minha vida. Eu teria que dividir o apartamento com duas garotas que não conhecia. Acontece que como não tinha dinheiro para alugar um sozinha, tive que optar por um comunitário, e foi difícil encontrar algum quarto disponível. No começo, achei meio estranha essa idéia, mas depois, vi que era uma boa chance de fazer novos amigos. 

- Ola...- Bati na porta do numero indicado no papel que recebera. Uma moça jovem, de cabelos longos e castanho claros, quase loiros e alta me atendeu, com uma cara nem um pouco amigável.

- Que é ?

- Er...bem...eu...eu...sou...Yukari e...

- Ah, a Higurashi que ia chegar hoje de Tókyo não é ?

- Sim.

- Entra...

- Muito obrigada...- Passei os olhos por todo o comodo, era bastante organizado, um sofá, uma televisão, e um telefone sob uma mesinha. Dava para ver também o corredor de acesso aos quartos. Ela me indicou onde eu ficaria, entrei no quarto pequeno, as paredes pintadas de um cinza morto e sem vida, havia um guarda roupa, um criado mudo e um espelho rachado. Bem, eu me acostumo. 

- Eu vou ser bem clara quanto as regras. Primeiro : Você lava a sua roupa e faz a sua comida, aqui é cada um por si entendeu ? Segundo :Eu não sou psicóloga então não adianta ficar reclamando da vida pra mim por que vai perder seu tempo. E terceiro : Mantenha distancia das minhas coisas. Obedeça isso e não terá problemas. 

- Sim...senhora...- Falei com a voz tremula. 

- Ah, e uma ultima coisa...me chame de senhora mais uma vez e amanha você dormirá olhando pras estrelas. 

Dizendo isso, ela se virou e saiu andando, eu fechei a porta e suspirei aliviada. Senhor, não me diga que é com aquele ser humano que eu vou ter que morar? E quem seria a outra? Uma maníaca psicótica? Uma patricinha mimada? Uma punk? Não quero nem pensar nisso...

Mas não demorou muito para que a outra criatura entrasse desesperadamente no aposento procurando por algo. Esta tinha cabelos loiros até o ombro com mechas vermelhas. 

- Hakura, você viu meu vestido lilás? Eu não faõ ideia de onde esteja e...- Ela parou de falar ao me ver. - Ahhh ! Um ladrão ! Um ladrão ! 

- Hei...calma ! Eu não sou ladrão, er...me chamo Yukari Higurashi e...moro aqui agora. Muito prazer...- Disse, sendo o mais simpática possivel e estendi a mão. 

- Humf - A garota virou a cara com indiferença. - Por mim...pirralha. - E saiu.

Fiquei ali. Parada. Imovel. Queria gritar. Queria me jogar daquela janela de quinto andar. Queria morrer. Meus pensamentos altamente positivos foram interrompidos pelo barulho do meu estomago que não via comida desde que saira de Tókyo. Lembrei-me de que a tal da Hakura disse que se quisesse comer, teria que me virar sozinha. E isso só me deprimiu mais ainda.Pois caso não lembrem, eu sou um completo desastre na cozinha,vide o caso do bolo de natal . 

Depois que as duas saíram, m e arrastei até a geladeira, e tudo o que vi foi uma lata de doce solitária, pedindo para ser devorada o mais rápido possível. E foi isso o que eu fiz, sentada no sofá fedorento da sala assistindo um filme besta em uma TV da época dos dinossauros. È, uma maneira perfeita de terminar um dia tão estressante. Resultado: doce+sofá+filme besta+dia estressante= Dormi no sofá.
...

Back! Sim, foi esse o barulho que o pedaço de madeira fez ao acertar minha cabeça. Eram sete da manha. 

Foi a primeira vez na minha vida que fui acordada com uma vassourada, e, ao abrir preguiçosamente os olhos pra ver quem estava tentando me matar, me deparo com as duas garotas de ontem me olhando furiosamente, principalmente a tal de Haruka. 

- Idiota ! Quem te deu autorização pra comer aquele doce que tava na geladeira ? Eu disse que se quisesse comer,teria que se virar...e não roubar a comida dos outros...

- Sin..sinto muito...eu,não sabia e...

- Ah, chega garota, não vai dar uma de boazinha agora ta legal ? Não se já falei sobre isso, mas tem que trabalhar se quiser morar aqui viu ? Pagar o aluguel, comprar comida...se não já sabe,é rua. 

E precisa repetir isso a cada dez minutos ? Foi a primeira vez também que senti vontade de matar alguém...

Eu corria desesperadamente. Ótimo, estava atrasada no meu primeiro dia na faculdade. Tentando me entrar naquele lugar enorme. Claro, se as duas malucas não tivessem torrados meus miolos logo pela manha, não teria esquecido de pegar o mapa do campus. Raios ! Resolvi perguntar a uma garota baixinha de cabelos curtos na altura da orelha e que pareciam ter sido cortados milimetricamente de tão retos. Usando óculos que cobriam metade da cara e vestida no maior estilo “Prazer, sou nerd =D”.Parecia até uma aluna da escola primaria. 

- Oi..meu nome é Yukari , poderia me dizer por favor onde é a sala dos estudantes de publicidade ?

- Oi, meu nome é Akane. Bom, é no segundo andar, na 234, se quiser eu te levo lá. 

- Ah, sei lá, se não for te fazer perder tempo...eu adoraria.

- Então o que estamos esperando ? Sabe eu não tenho muitos amigos, por isso sempre tento me enturmar com os novatos, assim não fico sozinha...- Dizia ela, enquanto me arrastava pelas escadas até o nosso destino. – Pronto...chegamos. Oh minha nossa estou muito atrasada, , eu fico até depois do horário na quadra de esportes, passa lá se der viu ? Tchau Yukari !

Ela desapareceu entre os outros alunos e fiquei pensando em uma coisa, o que uma menina como ela estaria fazendo em uma ginasio ? Entrei na sala e procurei um lugar para sentar. O dia até que passou rápido, mas nunca imaginei que as aulas fossem ser tão complicadas. Senhor...a matemática definitivamente me persegue >_<’
...
Eram duas da tarde,comprei um salgado na lanchonete e fui procurar Akane. Realmente estava na quadra, e pro meu espanto, jogando basquete. Fiquei impressionada com seu talento,ela jogava muito bem ! Melhor até que a capitã do time do meu antigo colégio. Assim que o jogo acabou, ela veio ao meu encontro, animada.

- Yukari,que bom que veio ! 

- Nossa, que incrível, você é muito boa sabia ? 

- Estou no segundo ano de Educação Fisica...você deve tá me achando uma doida né ? A maioria das pessoas sempre acham que eu sou uma daquelas nerds que vivem enfornadas em bibliotecas...mas a verdade é que eu nunca tirei uma única nota azul no boletim em dez anos...

- Bom, isso é verdade, eu sou o contrário, tenho a impressão de que a bola me odeia. – Brinquei, e ela riu. Ficamos um tempo conversando, e acabei me lembrando da Aya-Chan, das fofocas intermináveis sobre os mais variados assuntos, das besteiras que só ela falava. Senti saudade daquele tempo. Pensei em escrever-lhe uma carta assim que possível. 

Me despedi de Akane e fui atrás de um cartão telefônico. Ser pobre é triste, além de não ter um celular, não posso usar o telefone do apartamento. Depois da fila enorme, finalmente consegui chegar perto do orelhão mais próximo e ligar pra casa. Só deu tempo de dizer que estava bem e coisas do tipo, nem pude falar com eles direito. Se demorasse mais um pouco a senhora atrás de mim abria minha cabeça com o guarda-chuva. 

...
Era uma noite de sábado. Hakura e Seiko se preparavam pra sair outra vez, como todos os fins de semana. Elas realmente amavam a vida noturna tanto quanto eu odiava. Pra mim, a noite havia sido feita pra dormir. 

- Hei Hakura, será que o Motoraru-Kun vai estar lá ? 

- Sei lá, não sei por que você se preocupa tanto com aquele cara ir ou não em toda festa que vamos. 

- Bah, eu sou persistente, sei que um dia ele vai olhar pra mim...
Motoraru. Eu me lembrava vagamente daquele sobrenome. De repente,a imagem de alguém me veio a cabeça. Tomoko. Mas é claro. !


- Yoshi Morotaru...

- Conhece ele Yukari ? – Hakura perguntou assustada. – Nunca imaginei que uma garota bobinha como você conhecia alguém como ele... – Disse a ultima frase em tom de deboche.

- Ah, faça-me o favor ! – Respondi em tom irritado.- Se for a mesma pessoa que estou pensando que é...estudamos juntos no ginásio. 

Estava realmente chocada. Seria possível ? Eu estava diante da possibilidade de reencontrar a única pessoa que eu realmente já cheguei a odiar. 

- E se...eu fosse com vocês ? – Eu odiei dizer aquelas palavras, mas não tinha escolha. Sabia que estava sendo extremamente idiota e inconseqüente, já que a possibilidade de ser mesmo ele era quase nula.

- De jeito nenhum. Ficou maluca? O pessoal ia achar que você é nossa irmãzinha. Imagina que humilhação. – Sério, como uma garota pode ser tão desagradável como a Seiko. 

- Pode ir, se conseguir arranjar uma roupa no mínimo descente...- Tenho a leve impressão de que já ouvi essa frase em conhecido conto infantil dos sapatinhos de cristal. E Pensando bem, as duas não estão muito distantes das irmãs feias da Cinderela. 

Eu não tinha uma única pessoa de roupa que passasse pela aprovação delas como “descente”, então a Haruka me emprestou um vestido que não usava a anos. Me senti meio desconfortável com ele, era “tomara que caia – que eu pedia aos céus para que não caísse – azul escuro, que ia até um pouco acima dos joelhos. Elas também me cobriram de bijuterias e maquiagem. 

Olhando-me no espelho, percebi que fazia muito tempo que não me arrumava assim, acho que a ultima vez fora para ir a algum daqueles casamentos de parentes que você nem sabia que existiam. Durante o percurso, eu notava como a cidade de Kyoto era linda a noite. Mas na verdade, meus pensamentos mantinham-se centrados no possível encontro com Yoshi. Nem me lembrava da ultima vez que o vira, e não sabia como iria reagir. 

Estava ficando algustiada com a demora. Não que eu estivesse realmente anciosa pra ver aquele desgraçado, quer dizer, tudo que eu queria mesmo era dizer a ele tantas coisas que eu guardara para mim durante tantos anos. 

Chegamos ao local. Uma boate bem movimentada, cheias de luzes que quase me deixavam cega e musica muito, muito alta. Havia realmente muitas pessoas, e diante da possibilidade de ser agarrada a qualquer momento por um daqueles caras estranhos, dei graças quando Seiko parou e acenou para alguém distante. 

- Hei, Motoharu-Kun ! – Há, então eu finalmente ia conhecer o dito cujo. Quando o rapaz se aproximou, e quase tive um troço. Era o mesmo Motoharu daquela sétima serie, o mesmo que roubou minha amiga de mim. Estava diferente. Os cabelos castanhos claros bem curtos totalmente desalinhados, uma camiseta preta e calça jeans, alem, claro, dos hipnóticos olhos verdes-piscina. 

Seiko ficou completamente Eufórica com a aproximação. Mas foi na minha direção que Yoshi veio. E não parou até ficar a menos de 30 centimetros de mim. Sorrindo maliciosamente. Eu não sabia o que fazer, mas me arrependi de não telo acertado um tapa no rosto enquanto ouve tempo.

- Nunca imaginei que a veria novamente. Está linda, como sempre...Yukari querida... – Repentinamente, ele me beijou. Isso mesmo, e não foi um selinho ou coisa assim. Foi um beijo mesmo !

 Todo mundo olhou para nós, Seiko ficou roxa e verde – ao mesmo tempo – e eu não mexi um músculo sequer, parecia uma daqueles artistas de rua que se fingem de pedra. 


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Notas finais do capítulo

No proximo capitulo : Yukari está decidida a investigar o paradeiro de Tomoko e para isso tera que fazer as vontades de Yoshi e correr atrás de um emprego pra manter o apartamento. Enquanto isso em Tókyo, Keisuke se aproxima da mais nova empregada da loja dos Higurashi, a bela e infantil Natsumi, mas parece que ela não esta interessada apenas na amizade do rapaz.



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