Um rival sempre será um rival.

Universidade de Harvard, ano de 1903.
Uma nova professora para os alunos que cursavam Símbologia. A Diretora, Senhora Gümensterr guiava a nova professora para a sala aonde a Prof. Alice, dava aula.
– Esta é a sala que a Senhorita dará aulas na Primavera e Verão. - dizia a Diretora Gümensterr. - Como estamos na época de Inverno, a Prof. é a Prof. Alice; irei interrompela para que os alunos possam te conheçer.

A Diretora abriu as portas.
– Sra. Gümensterr, que prazer em tê-la aqui. No que posso ajudar?
– Vim aqui apresentar para seus alunos a nova Professora: a Senhorita Katherine DeMille.
– É um prazer poder trabalhar com você. - Alice estendia as mãos para Katherin, porém a mesma não cumprimentou.
Katherin olhou Alice dos pés a cabeça e disse:
– O prazer é meu. - Virando para os alunos de Alice ela disse. - Meus cursos serão ao Verão e Primavera, por isso, quem estiver interessado, por favor coloque seu nome na lista que passarei.
A lista rapidamente se encheu de nomes, somente os alunos leais a Alice restaram. Uma grande Professora, creio eu. Não estou preucupada. Meus cursos são para Italianos e Alemãs, para quem ela dará cursos?
– Meus cursos são para Italianos, Japonêses, Alemãs, Africanos, Chineses e Índianos. - disse Katherin sorrindo.
Estou ferrada!

Os anos se passaram, e Katherin dava sempre mais aulas do que Alice. Seus cursos com certeza eram mais interessantes por eram o triplo de línguas diferentes (Italiano, Japonês, Alemão, Africano, Chinês e Índiano), ao contrário os de Alice que eram em só duas (Italiano e Alemão). Nada, podia derrubar a pobre Prof. de Símbologia Alice, não importava se só três, até mesmo cinco alunos fossem, ela dava uma aula que Katherin nunca poderia dar: uma aula ótima com todos os conteúdos de Símbologia.
– Seus cursos estão poucos, não, Alice? - disse Katherin.
– Sim, Katherin, mesmo com poucos alunos, gosto de dar uma aula com o verdadeiro conteúdo de Símbologia. Ao contrário de seus cursos.
– Acalme-se. É só o começo do ano, estamos 1910, ainda há muito para você dar aulas. A próposito, quanto anos tem?
– Cento e... - Alice calou-se. Por um triz quase revelava sua idade real.
– Está gozando de minha cara, não? Imagina, alguém ter cem anos! - Katherin ria.
– Isso. Estava brincando. Tenho 32 anos. E você, Katherin?
– 22.
– Tão nova....
– Sim. É por isso que seus alunos desistiram de você: ninguém quer uma Professora velha como você. Querem sempre uma nova como eu. Seremos rivais para sempre, minha cara. Me dê licença, tenho que dar uma aula extra. - Katherin saia.
– Toda. Boa aula. - disse Alice por fora doce, mas por dentro com uma raiva infernal.
Como ela ousa dizer que meus alunos me abandonaram por conta de minha idade!?

Itália, hoje.

Depois de que fizeram aquele ato do pecado antes do casamento, Tsukiyama e Alice nunca mais se viram. O que estaria acontecendo... Estou tão preucupada que não consigo me concentrar em Ragna, só penso no Tsukiyama... Será que ele voltou para o Japão? Não... Ele não voltaria sem ao menos me contar... Estou com medo.

No mesmo tempo que Alice pensava, Katherin DeMille chegava ao mesmo bloco de apartamento de Alice.
– Seremos rivais para sempre, minha cara... - disse Katherin subindo as escadas.