Fiz algo certo na minha opnião. Ou isso foi errado?

06:00pm, Indragon, braço direito de Alice, ficava olhando um "sanguinho novo" chegar no pequeno vilarejo. 
- Indragon, o que temos de novo? - perguntou Stark.
- STAAAAAARK! QUE SUSTO, CARALHO!! - Indragon deu um pulo de medo.
- Me desculpe, me desculpe... Pensava que só sabia dar sustos na minha irmã mais nova, mas enfim... O que temos de novo?
- Pelos dados que recebi ela se chama Katherin DeMille, tem 22 anos e é Alemã. - disse apontando para a jovem de cabelos medianos castanho escuro. - Gostoza...
- Tá, tá, desculpa. Mas que ela é gostoza, ela é... - Indragon raramente chama uma mulher de gostoza, para Stark isso era um "tipo de sinal".
- Você não muda mesmo.
- Não posso fazer nada se mulheres com piercings são tão... gatas! - disse Indragon rindo.
- Devia tomar jeito. Já está na idade de namorar.
- Hey! Você não pode dizer nada. Você está s-o-l-t-e-i-r-o. - Indragon gostava de deixar Stark "puto da vida". Era uma diversão que para ele não tinha preço.
- Estou solteiro porque quero, oras. - Na verdade não é porque ele queria, e sim, porque nenhuma moça naquele pequeno vilarejo não tinha o mínimo interesse nele.
- Sei, sei... Mas olha, Alice me ligou há alguns dias atrás.
- VIVA! QUE MILAGRE! ELA LIGOU! - Stark fazia a festa quando recebia essa notícia.
- Pediu para pesquisar sobre um tal de "Ookami". Ela disse que quando estava passeando um papel caiu no rosto dela.
- Ela disse o que estava escrito?
- Sim: "mate Ookami".
Stark deu um salto. Ninguém sabia que a Sra. Alice Delgado era uma assasina-simbologista. Simbologista era apenas um disfarçe para que ninguém desconfiasse de nada. Absolutamente nada. Só Stark e Indragon sabiam que ela era uma assasina. Nem sua melhor amiga, Maay, sabia disso. Era realmente um segredo oculto. Indragon era quem recebia os pedidos dos assasinatos, ligava para Alice e ela fazia seu trabalho, sempre que chovia. Quando chovia o sangue se espalhava pelas ruas da Itália lentamente, isso era encantador para Alice.
- Como alguém soube que ela é uma assassina?! - Stark disse berrando.
- Não sei. Mas de qual quer forma, na minha opinião, Alice corre perigo.
- Mas ela sempre correu perigo, idiota.
- QUEM É O IDIOTA?? 
- Você, Indragon.
- Cale a boca Stark. Eu vou durmir, até amanhã.
- Boa noite, até. 
Indragon em um só salto pulou sobre o telhado de uma casa e assim foi, até chegar na sua. Stark ficou por minutos pensando quem poderia ter escrito aquele bilhete. Como soubera que a assasina real era Alice e não Indragon? Isso era algo que batucava em sua cabeça por horas. O relógio bateu. 7:25pm. Stark voltou para sua casa. 
- Tome muito cuidado, Alice.

08:30pm, Alice durmia. Enquanto sua amiga, Maay, pegava seus pertences para ir para sua casa própria. Havia muito tempo que a mesma estava de olho em uma casa no interior da Itália. "Sonho realizado!" - pensara. Maay tomou o café que estava em cima da mesa rapidamente e por fim colocou um bilhete para Alice: "Fui para minha casa. Este apartamento de agora em diante é seu. Até um dia, Maay." Abriu a porta lentamente, com zelo de que Alice não acordasse.
10:00pm, Alice acordou e olhou para os lados como se procurasse por algo. Levantou, foi até o banheiro e lavou o rosto. Em seguida penteou os cabelos negros. Passou o lápis de olho preto, e um batom vermelho puxado para o rosa. Voltou ao quarto e se vestiu como sempre: um vestido preto, botas pretas, uma longa capa vinho-escuro e um relógio de pulso do Mickey Mouse. Não sei como explicar... quando era pequena usava roupas coloridas, agora só uso roupas escuras. O relógio? Simples: é minha única lembrança material que tenho de meus pais. Foi até a cozinha e pegou uma maçã bem vermelha. Aquele era seu jantar. Simples, para alguns, mas para ela, era  o suficiente. ~Ding-dong~, a campainha toca. Mas quem será?. Contra sua própria vontade foi ver quem era, pegou sua Jackal por preucupação. Nesse ato da vida, pode ser Ragne, aquele disgraçado.... Quando abriu a porta uma surpresa.
- Olá, bom noite. - disse Tsukiyama com um sorisso encantador. - Você está muito linda, Alice.
- O... olá... Bom noite! Ahn, obrigada... - disse gaguejando envergonhada.
- Ah sim. Vim ver o apartamento, se lembra?
- Claro que sim, entre!
Tsukiyama entrou com o pé direito no pequeno apartamento.Ninguém jamais entrou aqui com o pé direito.
- Quando você entra já dá de cara com a sala.- Percebi. - disse rindo, Tsukiyama. - Uma lareira? Posso acender? Está meio frio hoje.
- Claro. Concordo, está meio frio.
Com cuidado o rapaz acende a lareira e se senta perto dela, convidando Alice para se sentar também. Alice se senta ao lado do rapaz.
- Então Alice, qual sua profissão?
- Sou Simbologista.
- Sim... o quê?
- Simbologista. Estudo os Simbolos. E há um tempo atrás eu dava aulas na faculdade de Harvard, nos E.U.A.
- Interresante. Dava aulas para calouros?
- Sim. Dava aulas especialmente para Italianos e Alemãs.
- Sem querer sem intrometido, parou de dar aulas por qual motivo?
- Uma concorrente: Katherin DeMille. Os cursos que ela dava eram bem mais em conta do que os meus. Ela só dava aulas na Primavera e Verão. Eu já dava aulas no Iverno e Outono. Prefiro o frio.
- Entendo.
Os dois conversaram por alguns minutos. Depois Alice mostrou o resto do pequeno apartamento, e os dois sempre pararam por minutos nos cômodos que Alice mostrava para conversar. Se entenderem melhor.
- E os quartos? - Tsukiyama olhava Alice, de uma maneira um tanto... diferente para ela.
- Claro. É por aqui. - guiou Tsukiyama até o seu próprio quarto.
- Você nunca sorri? - perguntou o rapaz, envergonhado.
- Só quando me fazem cocegas. - Naquele momento Alice se lembrou de seu pai. Ele sempre me fazia cocegas antes de durmir, era rotina. Agora, sinto falta disso.
Tsukiyama começou a fazer cocegas em Alice, a moça segurou no braço do rapaz fazendo os dois cairem na cama. Alice aproximou os lábios no rosto de Tsukiyama, dando-o um beijo na bochecha; depois os mesmos se aproximaram até seus lábios se tocarem selando um beijo. Alice passava a mão pelo cabelo médio de Tsukiyama, e ele retribuia tirando a longa capa. Pararam por instantes.
- Você quer mesmo fazer isso? - indagou Alice.
- Alice, eu... eu... sinto como se esperasse isso por toda minha vida. 
Com ajuda de Alice ele tirou o casaco, depois a blusa. Tsukiyama tirou o vestido da jovem, e depois as botas, deixando ela apenas de sutiã e calcinha. Por fim, Alice tirou a calça do rapaz, e ele mesmo tirou seu sapato. Tsukiyama colocou as mãos na cintura dela e tornou a beija-lá. Alice conduziu ele para a cama. Os dois praticaram um ato, que, para as outras pessoas era o pecado antes do casamento: o sexo.
Tsukiyama e Alice ficaram abraçados após terminarem, ele fazia cafuné na cabeça dela, e ela masagiava a mão dele deitada sobre o peito.
- Alice, sinto como se você me completasse. E, tive uma certa sensação de haver uma pessoa nos vendo, como se fosse um demônio.
Um demônio!? RAGNE ME VIU FAZENDO SEXO??!!! Humpf, demônio tarado!
 A moça deu um pulo.
- Tá brincando, né?
- Não, não estou. A próposito, - pega o bilhete de Maay e mostra para Alice. - O que acha sobre isso? Vim aqui para comprar o apartamento, mas o bilhete diz que já é seu...
Alice olhou para Tsukiyama e deu um leve sorisso.
- Agora, esse apartamento é seu também.

Longe dali, Ragna olhava tudo.
- Eu não acredito... Ele teve coragem de fazer isso com minha Kitsune?! Isso não ficará assim, Tsukiyama. Você não ficará com minha jóia-rara. A única que pode abrir aquele baú...