Dealing With Powers escrita por letmf2


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Capitulo reescrito, apreciem.



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Eu entrei em uma escola chamada School of Magic Lorién. Mas eu não sabia como tinha ido estudar lá, era como se minha memória recente tivesse sido apagada, e para todos que eu perguntava diziam a mesma coisa: que tinham sido mandados por seus pais, e que eu também fui mandada pelos meus, uma menina disse que até viu eles na estação de trem se despedindo de mim. Mas eu não conseguia acreditar nisso, meus pais não me mandariam estudar fora, super protetores que eram, e minha falta de memória me ajudava a confirmar isso. Então eu tinha que descobrir o por que de estar ali na verdade. O nome também me fazia pensar: Escola de Magia? Magia não existe, não no meu mundo, só em filmes e desenhos, o que me fez lembrar de Harry Potter, magia também não existia pra ele, até ele ir para Hogwarts e conhecer o mundo a que ele pertencia realmente. Mas é claro que não pertenço a um mundo de magia, isso não existe, e nunca ouve manifestações de nada sobrenatural em minha vida.

A área do terreno da escola era muito grande, se estendia por vários quilômetros, e era tudo lindo. De dia o céu era de um azul maravilhoso, quase sem nuvens e raramente chovia, a vegetação realmente era perfeita, tons de verdes tão lindos, tão mágicos, que eu podia ficar horas olhando as árvores sem me cansar. E se o dia era lindo, a noite era perfeita. Havia uma colina, tinham várias delas ao sul, que eu passei a ir para observar o céu à noite, eu colocava uma coberta no chão e me deitava para observar as estrelas. Era realmente algo mágico.

A escola era um castelo. Lembrava Hogwarts, acho que foi feito para parecer Hogwarts, tamanha a semelhança. A diferença é que não tinha magia. Havia vários andares de salas de aula, dormitórios, armários e cômodos não usados por lá. A cozinha ficava no 1º andar e o salão das refeições ficava do lado. O salão tinha cinco grandes mesas com várias cadeiras. Era meio complicado, porque tinha muita gente pra comer e os empregados tinham que levar os pratos, colocar nas mesas, cada um se servia e quando todos terminavam, eles levavam a louça suja pra cozinha. Acho que aquele serviço devia ser muito difícil, fico imaginando a pilha de louça suja para lavar. Os dormitórios ficavam perto dos últimos andares, as salas de aulas eram nos primeiros andares, o resto dos andares eram usados para outros fins, como depósitos, armários, banheiros. Nas torres ficavam os observatórios, nos dias em que era permitido, eu ia lá olhar as estrelas mais de perto.

No tempo livre das aulas nós podíamos ficar passeando pela escola, conversando, namorando, ou qualquer outra coisa que fosse dentro das regras, mas se por acaso você fosse quebrar as regras, você nunca deveria ser pego. Pelo que diziam o castigo era terrível, desde que estou aqui ninguém foi pego quebrando as regras, então ninguém dos novos alunos sabe o que acontece de verdade. Não podíamos usar muitas coisas tecnológicas, isso incluía não poder usar celular, mp3, computador. Sem chance de cola do Google e sem comunicação com ninguém de fora, porque nem cartas podíamos escrever.

Já fazia um mês que estava lá e eu já tinha feito vários amigos, e vários deles demonstraram um interesse a mais por mim, e decidi dar chance a um deles, afinal a maioria deles não eram de ser jogar fora. O que eu escolhi era muito gato e fofo, mas depois de certo tempo ficando com ele percebi que ele queria algo que eu não queria, e eu não sabia muito bem como reagir a isso, toda vez que ele tentava algo a mais eu não deixava nada ocorrer e falei pra ele parar de tentar.

Por uma semana ele não tentou nada, mas no fim de semana ele me chamou pra ir comigo em um lugar no castelo. Eu fui, pensando que ele tinha descoberto um lugar com algo interessante, mas logo me arrependi por descobri que o tal lugar era um banheiro que ninguém usava no 6º andar. Disse para ele que iria embora, eu estava furiosa com essa atitude dele e decidida a terminar o nosso relacionamento. Mas quando estava saindo ele me puxou e me beijou contra minha vontade e começou a retirar minha roupa. Eu não conseguia ir embora, estava sem controle sobre meu corpo, como se outra pessoa o estivesse controlando, e esse alguém no controle estava correspondendo a ele. Ele terminou de retirar nossas roupas e começava a penetrar entre minhas pernas, eu não conseguia o fazer parar, estava desesperada. Senti uma dor horrível a cada movimento que ele fazia, depois de um tempo vi que meu corpo estava reagindo como se estivesse gostando daquilo e fiquei horrorizada, estava impotente de impedir aquela violação ao meu corpo.

Quando a sessão de horror acabou eu senti que assumia novamente o controle do meu corpo ao mesmo tempo em que eu me via nua no pátio, onde estavam vários alunos, olhando pra mim com olhares acusadores, me culpando pelo ocorrido, me culpando por fazer sexo, como se a culpa fosse minha. Não havia nem sinais do verdadeiro culpado, estavam culpando só a mim. Tudo o que consegui fazer foi correr, estava com vergonha, com medo, me sentindo suja. Corri vários quilômetros derramando lágrimas pela floresta, até que exausta cai de joelhos no chão e acabei adormecendo em meio a minha dor.


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Notas finais do capítulo

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Beijos nos Corações 8D

Desculpem a demora.