Escolhas escrita por kathleen_Shadow


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês, desculpem pela demora para postar mas as coisas andam agitadas por aqui.

Agradeço a todos que mandaram reviews e espero que continuem comentando!

Boa leitura e espero que gostem!;)

PS. Cenas um pouco mais quentes nesse capítulo, nada muito explicito mas sempre é bom avisar...



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Malfoy andava rápido pelos corredores, precisava chegar logo ao seu quarto e encontrar um meio de liberar toda a raiva que estava sentindo. Quando estava perto da entrada trombou com a Weasley, ela ia dizer alguma coisa mas ele foi mais rápido, agarrou a garota e começou a beijá-la furiosamente, na cabeça dele passavam imagens de tudo que estava acontecendo na vida dele, e principalmente da castanha que tanto o atormentava. Os beijos da ruiva não estavam adiantando, ele precisava de mais, puxou a garota até a porta, murmurou a senha e entrou apressado, logo que a porta fechou ele encostou a ruiva na parede e continuou com os  beijos, cada vez mais fortes, começou a tirar a roupa da garota enquanto ela tentava fazer o mesmo com ele, ele desceu sua boca para o pescoço dela, mordia e chupava com força, marcando a pele clara, quando viu ela nua lembrou da imagem da castanha de camisola, e de como o corpo dela mesmo coberto era perfeito e muito mais bonito que o da ruiva, a raiva dele aumentou ainda mais, será que ele não teria paz, por que ela insistia em invadir seus pensamentos dessa forma? Já estava sem a calça e com a camisa aberta, mantendo a camisa, tirou a única peça de roupa que atrapalhava, colocou a garota no sofá e deitou em cima dela, entrou nela sem avisar arrancando um grito de surpresa que logo transformou-se em gemidos, ele dava estocadas fortes, não se preocupava em ser gentil, queria descontar nela o que estava sentindo, ele não estava fazendo aquilo por desejo, e sim por raiva, a ira havia despertado a luxúria. Ele não prestava atenção no que estava acontecendo, não sabia como mas agora era a ruiva que estava em cima dele, ela gemia alto e as vezes gritava, ele não tentava entender o que ela dizia, não eram os gemidos dela que ele queria ouvir. Quando ele olhou para a garota em cima dele seus olhos desviaram para a porta, e ele percebeu que as duas pessoas mais improváveis de estarem juntas estavam lá, lado a lado, vendo tudo com expressões muito diferentes.

Depois que Malfoy havia saído, Hermione combinou de se encontrar com Zabini depois das aulas para escreverem para a mãe dele e saiu para ir na biblioteca,  naquela hora não teria ninguém lá e ela poderia pegar alguns livros na seção restrita. Depois de escolher dois exemplares muito antigos sobre maldições e rituais das trevas ela foi em direção ao seu dormitório, precisava guardar os livros e pegar o material das próximas aulas. No caminho foi parada por uma voz aguda e irritante.

- Oi sangue-ruim, lembra de mim?

- Sinto muito, não falo a língua das cadelas. 

- Hahaha, muito engraçado. - ironizou Pansy - Eu não esqueci o que aconteceu, e acho que está na hora de fazer você aprender o seu lugar sangue-ruim. - disse com um sorriso maldosa segurando a varinha.

- Largue isso Parkinson, você pode se machucar. - disse Hermione docemente, e, como se tivesse levado um choque, Pansy jogou a varinha no chão e segurou sua mão de forma protetora. - Eu avisei, agora, seja boazinha e guarde isso, não queremos que nada mais sério aconteça, não é? - disse calma, com um toque de ameaça em sua voz. A sonserina ficou furiosa, pegou a varinha e estava prestes a lançar uma maldição na grifinória quando alguém interferiu.

- Algum problema senhoritas?

- Oh, que bom que o senhor apareceu professor Snape, eu estava andando tranquilamente pelo corredor quando essa louca me atacou. Ela começou a me ameaçar e eu estava me preparando para me defender. - disse Pansy fingindo-se de vítima e sorrindo vitoriosa para Hermione. Mas, para surpresa da garota, Hermione sorriu para ela, um sorriso que dizia claramente que aquela não tinha sido uma boa idéia.

- Com licença professor Snape, mas parece que está havendo um engano aqui. Eu não ataquei ninguém, acabei de vir da biblioteca e estava indo para o meu quarto pegar os materiais da próxima aula, acredito que Parkinson deve estar imaginando coisas. - disse olhando nos olhos do professor, mentalmente ela passou a imagem da conversa que eles tiveram e avisou que não seria uma boa idéia ele ser injusto com ela.

- Não interessa o que aconteceu aqui, dez pontos serão descontados de cada uma, e sugiro que isso não se repita novamente entenderão? - falou Snape furioso.

- Sim professor. - falaram as duas ao mesmo tempo, a sonserina tentava entender por que o professor descontou pontos dela e não deixou a sangue-ruim em detenção, ele não perderia essa oportunidade, pensou nisso por uns minutos e começou a sentir dor de cabeça, resolveu deixar pra lá e ir procurar o Draquinho. Hermione estava sorrindo, as coisas não haviam saído bem para Pansy. Passou pela sonserina e seguiu em direção à sala que dividia com Draco.

- Por que está me seguindo Parkinson? Não tem mais nada pra fazer não? - perguntou a castanha entediada.

- Não estou seguindo você sangue-ruim, estou indo falar com o meu Draquinho, que infelizmente divide a sala com você. - disse com nojo.

As duas seguiram em silêncio, sem se olharem, quando chegaram na entrada Hermione murmurou a senha para que Pansy não ouvisse. Logo que entraram ouviram gritos e gemidos, as duas param na porta vendo o que estava acontecendo. Draco estava deitado no sofá, usando somente a camisa branca da escola que estava aberta mostrando o corpo definido do rapaz, e totalmente nua em cima dele estava Gina, que gemia e gritava como uma prostituta barata. Não precisava pensar muito para adivinhar o que estava acontecendo, Hermione estava com nojo da cena, mas logo viu uma maneira de usar aquilo a seu favor, encostou-se na parede gravando cada detalhe na sua memória, observando tudo com um sorriso satisfeito, como se aquilo fosse exatamente o que ela queria que acontecesse. Ao seu lado, aparentemente paralisada pelo choque e raiva, estava Pansy, ela já estava imaginando o que aconteceria a seguir, mas não custava nada dar um empurrãozinho, pensou maldosa. Draco, ela percebeu, tinha notado que não estavam mais sozinhos, mas Gina continuava dando seu showzinho, alheia ao que acontecia ao seu redor.

- Eu acho que o SEU Draquinho está um pouco ocupado para falar com você agora Pansy. - disse maliciosa - Não acha melhor deixar um recado?

As palavras da castanha pareceram despertar a morena, que imediatamente soltou um grito estridente que chamou a atenção da ruiva que ainda não havia notado a presença das duas.

- SAI DE CIMA DO DRAQUINHO SUA VAGABUNDA - disse puxando a garota pelos cabelos e jogando ela com força no chão - EU FALO COM VOCÊ DEPOIS DRACO, AGORA VOU CUIDAR DESSA VADIA. - falou furiosa, ela pulou em cima da garota que fora pega de surpresa e não conseguiu se defender a tempo. Sem a varinha ela estava indefesa aos ataques da sonserina, mas esta parecia ter esquecido que era uma bruxa e fazia questão de arranhar, socar e machucar cada parte do corpo da ruiva que alcançava. Mechas de cabelo vermelho eram arrancadas pela garota, sangue escorria pelos arranhões e muitas partes já estavam começando a inchar. Hermione não fazia nada para impedir, estava adorando tudo aquilo, com certeza o ocorrido viraria assunto de fofoca em Hogwarts e a imagem da ruiva ficaria comprometida. Quando a garota estava quase desmaiada pela surra, ela decidiu intervir, Malfoy estava chocado demais para falar qualquer coisa. Com um aceno da varinha Hermione separou as duas, colocando uma barreira entre elas.

- Muito bem, todos vocês já deram seus showzinhos agora está na hora de agirem como as pessoas civilizadas que vocês fingem ser. Infelizmente, como monitora-chefe, terei que entregar vocês para a professora Minerva e para o professor Snape, que são os diretores  das suas casas, portanto, responsáveis pelas punições. Malfoy, eu sei o quanto você anseia por atenção, mas acho que não iria melhorar sua situação ser visto sem roupas pelos professores, o mesmo vale para você Weasley. - disse friamente. Hermione andou até a lareira e chamou os professores que chegaram minutos depois. A garota estava séria mas por dentro morria de rir da cara dos professores, também, a cena não poderia ser mais engraçada, Malfoy estava com os cabelos bagunçados, marcas de arranhões e mordidas pelo pescoço e pelo corpo do garoto reveladas pela camisa aberta não deixavam dúvidas sobre suas atividades recentes, a calça estava mal fechada e a cueca ainda estava no chão ao lado da escrivaninha, as roupas de Gina estavam espalhadas pela sala e a única coisa que cobria o corpo machucado da garota era o manto da escola, ela estava praticamente irreconhecível por causa da surra que levara, Pansy estava olhando para ela com um olhar assassino, as mãos machucadas de tanto bater na garota tinham manchas de sangue seco e ela estava ofegante, McGonagall estava horrorizada com o que estava vendo, e Snape tinha um leve sorriso malicioso. 

- Por Merlin, senhorita Granger, poderia me explicar o que aconteceu aqui? - perguntou com sua voz severa após se recuperar do choque.

- Bom professora, eu estava vindo para o dormitório pegar os livros da próxima aula, no caminho encontrei Parkinson, que estava procurando Malfoy, ela disse que queria falar com ele e veio junto comigo procurá-lo no dormitório. Quando entramos nos deparamos com uma cena vergonhosa professora, Malfoy e Weasley estavam tendo relações sexuais no sofá, bem no meio da sala. Eu me senti extremamente ofendida, pois esse espaço é meu também e foi uma falta de respeito da parte dele fazer isso aqui, não estou acostumada a ver essas coisas vulgares então sai da sala, para esperar eles terminarem, eu ia dar queixa do comportamento dele para a senhora, mas achei que seria melhor esperar, não queria que passasse pelo mesmo constrangimento que eu. - disse a garota corando e olhando para os pés, aparentemente envergonhada e incapaz de encarar a professora - Eu fiquei tão envergonhada que nem percebi que Parkinson ainda estava lá dentro. Esperei uns minutos e reuni coragem para entrar novamente, quando entrei vi Malfoy ainda sem roupa olhando para as garotas que estavam brigando no chão. Eu criei um escudo entre elas e pedi que eles se vestissem enquanto eu chamava a senhora e o professor Snape para decidirem o que fazer. Eu realmente sinto muito professora, se soubesse o que iria acontecer eu nunca teria saído da sala, mas na hora eu não conseguia encarar meus colegas, nunca estive em uma situação assim antes e não soube como agir, peço desculpas pela minha atitude. - terminou olhando nos olhos da professora com cara de arrependimento.

- Oh, minha querida, não se preocupe, sua reação é extremamente compreensível, você agiu de forma correta. - disse a professora num tom maternal. 

Todos olhavam perplexos para a cena, Gina, Draco e Pansy estavam chocados com a atuação da garota, sabiam que ela estava mentindo, ela observou tudo e não interferiu na briga por que não quis. Snape sabia que a garota estava mentindo, ele não estava lá mas não acreditava que ela fosse agir como uma menininha inocente, ela já havia mostrado para ele que não era ingênua, não seria uma situação assim que iria fazer ela fugir assustada. Mas a atuação dela foi perfeita, até ele chegou a acreditar por um momento que fosse verdade.

- Senhor Malfoy, acredito que o senhor deve pedir desculpas à senhorita Granger pelo constrangimento e pelo desrespeito a ela. - disse a professora com a voz firme e severa novamente. Draco murmurou um pedido de desculpas chocado demais para protestar ou falar qualquer outra coisa. A professora retirou cem pontos de cada um deles e deu um sermão sobre como tudo que eles fizeram era vergonhoso e o quanto ela estava decepcionada, e blábláblá. Depois de quase meia hora falando ela disse as palavras que Hermione tanto queria ouvir. - E enviarei uma carta para cada família explicando o que aconteceu. Pobre Molly, com tudo que vem acontecendo, eu realmente esperava uma atitude diferente da senhorita, senhorita Weasley, tenho certeza que essa não foi a educação que sua mãe lhe deu. Agora, acho melhor levar a senhorita até a enfermaria, Papoula irá cuidar dos seus ferimentos. Malfoy, você ficara um mês de detenção ajudando os elfos na limpeza da cozinha, e não reclame, tem sorte por eu não tirá-lo do cargo de monitor-chefe, Parkinson, você irá catalogar todos os livros da biblioteca, Weasley, você terá que limpar o corujal todos os dias durante um mês. Senhorita Granger, espero que nunca mais tenha que passar por esse tipo de situação novamente quarenta pontos pela sua eficiência e agilidade diante dos acontecimentos.

Hermione se despediu da professora, que continuou dando outro sermão em Draco e Pansy após Snape levar Gina para a ala hospitalar, e foi para seu quarto. Silenciou a porta e começou a rir, tudo estava perfeito, Gina levou uma surra bem merecida sem que ela precisasse sujar as mãos, e ela ainda saiu como a boazinha da história. Mas, é claro, ainda não era o suficiente, Ginevra precisava sofrer ainda mais, e ela sabia exatamente o que fazer, um plano surgiu na cabeça dela logo que viu os dois no sofá, seguiria adiante com o que já havia combinado com Zabini, mas estava na hora de aumentar as apostas, sem falar que se ela jogasse bem, isso poderia ser útil para seus planos futuros. Conjurou um pequeno frasco de cristal e concentrou-se na memória do que ela viu, manipulou a memória para que ficasse clara mas não desse pista sobre quem era ou onde estava o espectador, após eliminar qualquer vestígio que poderia entregá-la, ela encostou a ponta da varinha na têmpora e puxou um fio prateado, colocou a memória no frasco e lançou um feitiço para que o mesmo não quebrasse, lançou alguns encantamentos que permitiriam a que recebesse ver a memória mesmo sem dispor de uma penseira. Satisfeita com o resultado lançou um feitiço que impossibilitava qualquer um de rastrear a origem ou a assinatura mágica de quem enviou. Feito isso ela pegou pena e pergaminho e começou a escrever uma carta, não precisou usar magia para mudar a letra, uma vez que ela conseguia fazer isso com naturalidade e sem problemas. Quando terminou a carta ela pegou uma pequena caixa, colocou o frasco com a memória, a carta, uma pena vermelha e um pequeno caderno, fechou a caixa e foi até seu malão, retirou de lá velas negras e um vidro que parecia conter sangue. No chão do quarto ela desenhou um círculo com sangue e dentro dele algumas runas antigas, organizou as velas de forma que essas apontassem para uma direção, colocou a caixa no centro e acendeu as velas, murmurou um encantamento em um idioma desconhecido por alguns minutos até que o fogo das velas aumentou o círculo e as runas pegaram fogo e a caixa foi consumida pelas chamas, quando ela terminou de falar todos os vestígios do ritual haviam desaparecido. Ela sorriu, o feitiço deu certo. A muitos quilômetros de distância dali em uma ilha no meio do mar do Norte, em sua cela em Azkaban, Lúcio Malfoy olhava intrigado para a caixa que acabara de aparecer. 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo, não aprofundei mais a cena do começo pois não gosto de imaginar a Gina com o Draco e a cena não merecia muito destaque era apenas necessária para a trama.

Dito isso, o que vocês acharam? O que a Mione quer com Lúcio Malfoy? O que dizia na carta?

Criticas, elogios, comentários, dúvidas, deixem reviews expressando a opinião de vocês!

Beijos e até o próximo!



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