A aula já havia acabado e eu já estava em casa.

Fiquei pensando sobre no que tinha me acontecido na escola. Justin tinha ido ali pra me procurar. Justin Bieber foi me procurar! - eu ainda não acreditava -  e ele queria me levar a algum lugar.  

Mas porque eu estava assim? Será que eu estava apaixonada? NAO! Definitivamente NÃO!

 Me apaixonar era a coisa que mais me dava medo. Minhas experiencias de paixões não haviam sido lá aquelas melhores experiências. Na verdade só me apaixonei duas vezes, e as duas o idiota havia me trocado por uma outra idiota que não tem nada na cabeça.

Se apaixonar é a pior coisa que existe.  Sem mais ... Só que ....

Quem foi que disse que amar é fácil?
Porque a gente tem que sofrer tanto?
E logo eu, fui me apaixonar por ele, um famoso, que ate aquela hora nem sabia que eu existia!
Maldita chuva, maldito carro, maldito AMOR!
É, eu estava apaixonada por Justin Bieber.

Por mais que eu quizesse evitar eu estava completamente, enlouquecidmente e sei lá alguma coisa mente apaixonada por ele!

E a única coisa que eu sentia era pena de mim. Pena por eu nunca me dar bem nas minha paixonites. Pena por ele ser um famoso que nem ligava pra mim.

......

Ou não.

     P.O.V Justin

Eu estava voltando para o hotel - depois de ter saido da escola de Anne - quando vi uma menina cantando na rua. Aquilo me fez lembrar o meu passado, quando eu cantava e tocava na rua por dinheiro.

- Kenny, pare o carro - disse ao meu segurança que também dava pinta de motorista - acabei de ver uma criança tocando na rua. Vamos dar uma ajuda.

Eu adorava fazer isso. Eu via o quanto essas pessoas ficavam felizes com a minha ajuda e eu me sentia tão bem com isso.

Desci do carro e coloquei 200 doláres num pote que tinha no chão. A criança que tocava ficou com um sorriso lindo, e me agradesceu.

Logo, algumas meninas me reconheceram e me pediram fotos. Tirei algumas fotos  e voltei ao carro antes que ali virasse um tumulto, como sempre.

Logo eu estava no hotel. Comi e fui descançar antes de sair com Anne.

Eu tinha conhecido ela quando ela passou correndo na frente do meu carro, e foi atropelada. Ela estava toda encharcada, com muito sangue na testa, então eu e Kenny levamos ela ao hospital. Eu havia conversado um pouco com ela. Fui procurar alguém para ajudá-la a se comunicar com alguém da sua família, e quando voltei ao quarto ela havia sumido. Perguntei a enfermeira, e ela me disse qe Anne havia ido embora.

Pelo tempo que eu conversei com ela, me impressionei com sua simpatia.

Ela havia dito que não era minha fã, mais logo voltou atras dizendo que gostava de algumas musicas minhas. Pelo menos ela não era mais uma que gostava da minha fama, pra ela eu era só mais um garoto. é assim que eu gosto de ser.

Ela me intrigou demais. Os olhos delas eram bem chamativos e me deixou receoso. Quando você os olhava bem fixamente, parecia estar perdido, ele me levava para longe. Aqules olhos eram tão indecifráveis, que me fez querer vê-la de novo. Eu queria saber o que se passava com ela, saber o que tinha por tras daqueles  olhos, saber o que tem por tras daquela escuridão.

Resolvi então pegar os dados dela com a recepcionista do hospital. Não foi muito difícil já que ela disse que amava as minhas musicas, então aproveitei para pedir.

Eu teria ido atraz dela logo que tinha saido do hospital, mais eu tinha um show aquela noite e minha turnê ainda estava em andamento.

Quase duas semanas depois, soube que ela havia mudado de escola, então resolvi ir até a escola onde ela estudava. Fiz uma surpresa ao diretor, perguntando se eu podia cantar lá,  e ele na hora aceitou que eu atendesse a algumas fãs ali.

Fiz minha pequena apresentação, e esperava qe assim como todas  as meninas Anne iria falar comigo, afinal, a gente se conheceu, mais ela não foi! O que havia de errado comigo?

Resolvi então procurá-la pelo colégio, mais quando eu ia falar com o diretor, eis que me surge a bela Anne, com seus lindos cabelos compridos, um sorriso lindo e seus olhos como a escuridão. 

Ela ficou parada na minha frente, mas depois conversamos normalmente. Era tão bom ela não ser como as outras meninas que se eu aparecesse assim na frente delas, eu não precisaria tapar os ouvidos de tanta gritaria. Com ela eu me sentia normal.

Disse a ela que eu a levaria a um lugar, mais ela relutou um pouco ate que me deu seu endereço e e o numero do seu celular.

Agora, eu estava com o numero dela na tela do meu celular, só esperando o send até ela atender eu ouvir a sua linda voz.

Tomei coragem e apertei o send. Chamou uma, duas, três vezes, e nada dela atender. Na quarta, uma voz nervosa dizia no outro lado da linha.

- Alô.