Ensina-me a Viver escrita por Graziele


Capítulo 6
Opostos


Notas iniciais do capítulo

Big thanks to: Stefannymarie, Iarinha_tp, lecullen, sophia2000, leticiaredleite, GLAUCIABLACK, thaty-masen, bonno, pattyanny, pekenadoida, Jessi Palhuca, Ivis.

WOW, que demora secular foi essa? Me desculpem, amores. De verdade. Estou muito envergonhada por isso, gente.
De qualquer forma, acho que devo mais explicações aqui, não é? Bom, elas estão lá embaixo. (:



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Enquanto Edward, estranhamente, se via entretido com um desenho qualquer na manta que o cobria, pegava seus pensamentos vagueando pelo passado.

Seus pensamentos, inconscientemente, foram direto e sem permissão para o interior da Inglaterra, mais precisamente na casinha dependurada na grama verde e molhada de orvalho, aonde, há quase quatro anos, fora sua moradia. Pegou-se querendo desesperadamente saber algo de sua mãe e irmã, que há tanto não via, não tinha notícias e nem ao menos uma carta.

Queria saber como sua mãe estava e queria ter tido mais tempo para consolá-la desde a morte do pai. Desejava saber se sua pequena irmã já havia superado seu insano medo de formigas e se elas estavam completamente seguras lá.

Uma pequena parte de seu interior gritava a plenos pulmões que elas não estavam bem. Afinal, quase três anos sem uma carta mandada não deveria representar alguma coisa boa. Mas... Edward preferia acreditar que elas tinham se esquecido dele, que não estavam mais se importando com sua vida, a ter que admitir pra si próprio que elas poderiam ter sofrido as consequências da guerra na pele.

Ainda tinha vivo na mente os olhos chorosos da mãe naquele friorento dezesseis de dezembro de 1939, quando ele pegara o trem rumo à guerra. Recordava-se com clareza do semblante confuso da irmã – que mantinha os braços frágeis e infantis ao redor do urso de pelúcia surrado –, fazendo-o prometer que ele voltaria logo e que levaria algum presente pra ela.

Ele só queria... Talvez ele só quisesse revê-las, então. Nem que fosse só por alguns minutos... Nem que fosse de longe. Talvez... Ele pudesse fazê-lo agora. Afinal, estava livre da guerra. Não sabia realmente por quanto tempo, mas ele estava, certo?

Ele não iria aparecer de volta àquele campo de batalha, com o rabo entre as pernas, pedindo para voltar. Não era idiota a esse ponto. De qualquer forma, desconfiava que ninguém iria sentir sua falta naquele lugar desgraçado. Todos deveriam ter feito uma festa quando perceberam que ele não mais voltaria. Isso seria aceitável.

Seus pensamentos rumaram para Emmett Cullen. Agora morto. Seu único amigo, morto.

Ele não queria pensar na mulher de Emmett – de quem ele tanto falava – recebendo uma carta do Exército, onde eles informariam, da maneira mais impessoal e fria possível, que Emmett não mais voltaria. Que ele falhara.

Edward Masen sentiu algo semelhante a... Remorso. Sim, encontrara a palavra. Ele estava com culpa. Pela morte de Emmett. Afinal, o homem de cabelos cacheados tinha uma família, alguém para voltar... E Edward, com seu egoísmo, matara-o. Porque, se Edward tivesse jogado a bomba na hora certa, eles teriam dado meia volta e teriam retornado para a Base. Provavelmente agora estariam em mais algum dos jogos de cartas com os outros soldados imundos. Provavelmente teriam acabado com Nagold. E provavelmente teriam matado sua doce alemã.

Edward teve que rir com seu próprio pensamento. Que raios era ‘sua doce alemã’?

Céus, aquela mulher deixava-o atordoado! Seu carinho, preocupação, doçura... Era como se ela soubesse exatamente do que ele precisava.

Edward nunca gostara de ser ‘paparicado’ , até porque nunca tivera alguém para fazê-lo, mas aquela alemã conseguia despertar diversos sentimentos neles, dos quais ele não conseguia decifrar nem metade. Talvez por nunca tê-los vivenciado. Fica difícil dar nome a algo que você nunca sentiu. Exatamente.

De qualquer modo, ele tinha que admitir a si mesmo que simplesmente adorava quando a mulher adentrava a porta com algum prato de comida – que sempre era diferenciado a cada dia –, porém não sabia se sua felicidade se devia ao fato de vê-la, ou ao fato de experimentar mais algum tipo de comida diferente. Desconfiava que fosse pelos dois motivos.

Se entendera bem os gestos dela ontem, Bella havia avisado que voltaria a trabalhar hoje. Edward não sabia aonde com exatidão, mas desconfiava ser numa floricultura, já que ela mexera as mãos como se tivesse estendendo um buquê pra ele.

Ele precisava urgentemente arrumar algum emprego. Claro que não ia ser fácil, já que não tinha nenhum documento e nem sequer falava alemão, mas ele tinha que ajudar a mulher, retribuindo o que ela fizera pra ele. Sua perna não estava mais inchada e nem doendo com relevância; o corte em sua cabeça ainda incomodava um pouco, mas era quase imperceptível. Em resumo, ele já estava pronto pra outra.

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- Então... Você tem um irmão que eu nunca ouvi falar...? – Alice continuava a tagarelar petulantemente naquele dia.

As duas estavam com a floricultura aberta e às moscas... Novamente. As flores já murchavam e o caixa estava mais para ‘guarda-aranhas’. Bom, talvez isso já fosse exagero, mas a verdade é que parecia que o empreendimento de aparência simpática das duas amigas iria afundar a qualquer momento. Céus, aonde é que fora parar o romantismo das pessoas?

Bella teve que mentir para a amiga, claro. Ela não podia simplesmente dizer: “então, Allie, ele não é meu irmão... Bom, você recebeu a notícia de algum bombardeio frustrado por aqui perto? Então, aquele homem é um dos soldados que estava dentro do avião tentando nos matar, daí eu resolvi brincar de boa samaritana e o abriguei na minha casa... Oh, não conte nada ao Partido Nazista, certo?”

Definitivamente Não.

Então, só lhe sobrou a alternativa de dizer a mesma baboseira que dissera ao Doutor Parkers outrora. De que o soldado era seu irmão. Bella precisava arrumar uma desculpa mais convincente, já que essa ladainha somada ao seu incrível ‘não-dom’ da mentira deixava tudo muito escancarado. Afinal, de onde poderia surgir esse tal irmão do qual nunca falara? Sim, nenhum pouco convincente.

- Huh... Ele meio que... É meu irmão só por parte de pai – Bella explicou, arrumando as palavras no improviso. – Sabe como é, minha mãe nunca soube das escapadas dele.

Mesmo que, por fora, Bella estivesse com um sorriso vitorioso, satisfeita com sua ótima enrolação, por dentro, algo lhe cutucou. Não foi nada nobre difamar seu pai. O mesmo sempre fora um homem fiel com sua mãe, e jamais daria ‘escapadas’ que resultassem num filho.

- Sei – Alice parecia especular possibilidades em sua mente hábil, enquanto arqueava uma sobrancelha negra. – Bella, você sabe que sou sua amiga desde que veio ao mundo, e você sabe que eu sei que essa é a desculpa mais mal inventada na história dessa terra.

Bella suspirou. Vencida. Cansada.

Do que adiantaria esconder as coisas de Alice? Ela iria acabar descobrindo, uma hora ou outra. E ia ser pior se acontecesse depois.

- Ta legal. Aquele homem é inglês, estava ferido e eu o abriguei para cuidar de seus ferimentos. – Isabella falou tudo de uma vez. Rapidamente, na esperança da amiga não entender nada e deixar o assunto de lado.

Porém, Alice franziu o cenho, como se estivesse tentando compreender a fala de Bella sem precisar fazê-la repetir. Finalmente – enquanto Bella fitava um orçamento antigo e mordia os lábios, nervosa – o estalo parecia ter aparecido na cabeça de Alice. Ela arregalou os olhos azuis e sentou-se no banquinho que ficava atrás do balcão, respirando com dificuldade, como se tivesse levado um soco no estômago.

- Você... Céus! O bombardeio que noticiaram esses dias! – Alice assimilou, com surpresa. Quase indignada. Mas Bella não tinha certeza se ela estava mais surpresa pelo o que ela lhe contou, ou por não ter percebido antes. – Isabella Swan, você está abrigando um soldado inglês? - Alice falou um pouco alto demais.

- Pelo amor de Deus! – Bella exasperou-se. – Você fala como se isso fosse um crime!

- Mas isso é um crime! – Alice lembrou, se levantando subitamente do banquinho. – Bella, você sabe o que vão fazer com você se descobrirem?

Bella bufou.

- Por favor... Não me venha com conselhos do tipo ‘chute ele pra fora da sua casa... Isso é traição e blábláblá’ – a menina de cabelos castanho mudou o tom da voz para mais grosso, imitando o tom do Doutor Parkers. – Já recebi o suficiente.

Alice Brandon esbugalhou os olhos novamente. E Bella notou como o azul piscina dos orbes da amigas chamuscaram-se em preto, numa preocupação insana.

- Alguém mais sabe disso? – Alice sussurrou, amedrontada.

Isabella encolheu os ombros, desviando o olhar da amiga e se concentrando num ponto qualquer da floricultura.

- Dr. Parkers – sussurrou simplesmente.

Ouviu o arfar incrédulo de Alice, e arriscou um olhar de esguelha para a mesma, notando-a apoiada com as duas mãos no balcão lotado de papéis.

A de aparência de fada balançou a cabeça negativamente, como se tudo aquilo fosse informação demais.

- Isso daria um livro – Bella não teve a certeza de ouvir esse comentário infeliz dela, mas, mesmo assim, sorriu de canto. – E ele está na sua casa agora?

Bella assentiu.

- Isabella! – Alice repreendeu de repente. – Você sabe o que diabos esse homem pode estar fazendo? Digo, não vai ser uma surpresa muito grande, caso você entre em sua casa e encontre seu dinheiro desaparecido.

Bella revirou os olhos, girando nos calcanhares e fixando seu olhar no da amiga. Não devia ter contado. Não por achar que Alice fosse falar algo ao Partido Nazista – longe disso –, mas sim porque não suportava mais ouvir as repreensões, exatamente como aconteceu com o Dr. Parkers. Parecia difícil pra todo mundo aceitar que ela só estava querendo ajudar.

- Alice, ele quebrou uma perna e não consegue nem ir ao banheiro sozinho – Bella corou levemente ao recordar-se de quando tinha que ajudar aquele homem enorme a entrar em seu pequeno banheiro, ficando à espreita na porta, preparada para caso ele desmaiasse. – Acha mesmo que ele teria condições de me roubar?

- Vai se saber das habilidades de um militar...

Bella levantou as mãos pro céu, pedindo por paciência.

- Sua falta de fé nas pessoas é impressionante, Allie.

- E sua demasiada confiança nas mesmas é tocante. – A moça de cabelos espigados comentou.

- Olha – Bella disse de repente, jogando os papéis que segurava com força em cima do balcão. – Se isso te deixa mais tranquila, vou chutá-lo porta afora assim que ele conseguir se manter em pé. – Prometeu, apenas omitindo a parte de que isso já acontecia.

- Isso não me deixa mais tranquila. – Alice cortou-a, mantendo o olhar no de Bella. – Acha que ele vai conseguir sair da Alemanha como? A cavalo? – levantou as sobrancelhas.

Isabella estreitou os olhos, pela primeira vez preocupada com aquilo. Não tinha realmente pensado nisso. Sim, porque Edward não poderia continuar na Alemanha, mas também não tinha como voltar pra Inglaterra. E a hipótese de atravessar a fronteira dos dois países a pé estava fora de questão. Agora... Toda a situação parecia ainda mais complicada. Realmente, da próxima vez que ela fosse brincar de boa samaritana, cuidaria de um cãozinho. Daria menos trabalho.

- Isso a gente vê depois! – justificou. – Ele pode arrumar um emprego... Juntar algum dinheiro...

- Até porque ele tem documentos de um ótimo e nato cidadão alemão. – Alice ironizou.

Bella revirou os olhos, prestes a estourar mandar Alice ir se ferrar. Não seria nada delicado se ela dissesse para a amiga de longas datas o que estava guardando. A vida era dela, poxa! Quem iria se ferrar era ela, não era? Então, por que é que tinha tanta gente posando de conselheiro?

- Alice, você vai contar alguma coisa pro Partido Nazista? – Bella foi direta.

- Claro que não! – Alice falou alto demais, como se estivesse ofendida. – Mas você sabe que não se esconde um militar como se esconde um par de meias. Se eu não contar, vai ser outra pessoa. – Ela terminou a frase com a voz baixa, sombria. Provocou um arrepio involuntário em Isabella.

- Ele vai embora. – Disse Bella, convicta.

Alice suspirou, e Bella soube que a parte de ‘conselhos e sermões’ havia passado.

Isabella continuou arrumando os papéis da administração da floricultura enquanto Alice remexia nas flores, tirando-as do lugar apenas para colocá-las novamente.

As duas abriram a floricultura há quase três anos, dividindo as tarefas e as contas. No começo, Alice era quem cuidava das contas e orçamentos e Bella do atendimento dos clientes, mas, depois, as tarefas foram trocadas, para que as duas soubessem fazer tudo na falta da outra.

- Bella? – Alice chamou novamente, fazendo Bella suspirar.

- O que é agora? – respondeu rispidamente, virando-se para se surpreender com o sorriso de deboche que encontrou nos lábios finos e delineados da amiga.

- Quero conhecê-lo – Alice disse, fazendo Isabella arquear uma sobrancelha,curiosa. – Sempre tive uma queda por militares.

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Já se passava das cinco da tarde quando Bella chegou em casa. Normalmente, nesse horário, ainda faltariam uma hora para fechar a floricultura, mas como tudo estava parado mesmo, as duas não viram problema em fechar mais cedo. Até porque, Bella estava preocupada com o estado do soldado. Ele podia estar com fome... Ou pior: podia ter se estatelado no chão ao descer as escadas. Preocupação idiota, ela sabia.

Alice estava insanamente animada em conhecer o soldado. Esfuziante como só ela sabia ser, já planejava comprar alguma roupa para o homem, já que ele não poderia viver eternamente com as roupas esquecidas do pai de Isabella.

Bella enfiou a chave na fechadura da porta e abriu a mesma, entrando sorrateiramente na sala e observando ao redor para ter a certeza de que Edward não havia rolado escada abaixo e agora se encontrava desmaiado no chão.

- Ele está no quarto – avisou Bella para uma Alice que praticamente quicava enquanto batia palmas. – Allie, ele não entende nada do que a gente fala, então, por favor, não comece a tagarelar como se sua vida dependesse disso, certo?

Alice fez um biquinho ofendido. Poxa, ela nem falava tanto assim!

As duas seguiram para a escada e Bella jogou sua bolsa no processo de subida da mesma, enquanto pendurava o casaco grosso de qualquer jeito no corrimão.

Entretanto, Bella e Alice estacaram no meio do minúsculo corredor quando viram roupas masculinas espalhadas pelo mesmo. Não eram exatamente roupas, já que aquela camiseta branca e surrada não devia ser encaixada nessa categoria.

Bella ouviu a amiga rir baixinho e lançou um olhar fulminante para ela, antes de sinalizar para que esperasse ali.

- O que raios ele ta fazendo, senhor? – Bella sussurrou mais para si mesma.

De repente, uma ideia estalou em sua cabeça inocente e ela quis socar algo. Claro! O idiota teimoso deveria ter resolvido simplesmente se levantar da maldita cama para ir tomar banho! Mas que coisa! Será que era demais para esperar só mais algum tempo, para que Bella pudesse ajudá-lo?

Agora, o curativo na cabeça dele devia ter ido por água abaixo, literalmente.

A porta do pequeno banheiro estava entreaberta, dando a perfeita visão do soldado imerso na água dentro da pequena banheira que jazia no canto oeste do banheiro aconchegante. Os pés dele estavam pra fora da banheira e ele olhava a água cristalina com certo... Deslumbramento. A faixa da perna quebrada ainda estava lá... Toda molhada, mas estava.

Isabella irrompeu pela porta, furiosa, assustando o Edward, que pulou, espalhando água para todo lado.

- Está querendo se matar, seu maluco? – ela gritou em alemão, mesmo sabendo que ele não entenderia.

Como previra, Edward arregalou os olhos, certamente se perguntando do que ela falava.

Bella, por sua vez, grunhiu e pegou nos braços do homem enorme tirando-o da água, tentando, ao máximo, não olhar certo ponto abaixo da cintura dele.

Edward sorria torto, se divertindo com toda a situação. Definitivamente, aquela mulher o surpreendia cada vez mais.

Nunca imaginara que ela fosse chegar exatamente àquela hora, afinal ela tinha ‘dito’ que a floricultura fechava as seis, então resolvera tomar um banho decente naquela banheira que o havia conquistado desde o primeiro dia. Mas, de repente, a porta se abre num rompante e por ela entra uma alemã furiosa, vermelha e praticamente arrancando-o da banheira.

Observou, ainda com divertimento, Bella pegar uma toalha branca e circundá-la em sua cintura dizendo claramente, com os olhos castanhos, que ele deveria sair de lá e se trocar.

Eles eram opostos. Bella sempre tão paciente, cuidadosa e doce... E ele... Ele era um assassino, frio, calculista. Treinado para matar.

Espantando os pensamentos, ele pegou nos cotovelos de Bella e começou a puxá-la para dentro da banheira também, rindo sonoramente com os sons irritados que a mesma proferia.

Edward era muito mais forte do que ela, então a luta para não se esborrachar dentro da banheira cheia d’água foi inútil. Ela acabou caindo lá dentro, molhando-se toda e ficando completamente dolorida – já que a banheira não conseguia comportar nenhum corpo direito, que dirá dois.

Edward ainda ria – de uma forma que nunca fizera antes –, mas parou instantaneamente ao notar a blusa branca e fina da alemã toda molhada, colando-se aos seios dela e delineando-os perfeitamente e engoliu em seco ao perceber que sua excitação já podia ser percebida por ela.

Por fim, Bella se levantou com dificuldade e, ainda raivosa e embaraçada, saiu da banheira respingando água em todo o local.

Edward sorriu novamente e, aproveitando que a alemã estava de costas tentando dar um jeito no cabelo, saiu da banheira já esticando a o braço para pegar a toalha estendida no chão.

No entanto, ele estacou ao notar uma figura no batente da porta olhando para os dois com um sorriso divertido nos lábios. Edward, como bom militar que era, já ficou logo em posição de defesa. Afinal, vai saber o que aquela desconhecida queria.

Mas ele logo relaxou ao ver que sua alemã revirar os olhos e caminhar em direção à moça de cabelos espigados e olhos azuis.

- Não olhe para aquilo, Alice, por favor, seja discreta. – Bella pediu baixinho. Mesmo que soubesse que Edward não entenderia, resolveu não arriscar.

Voltou-se novamente para o soldado e pegou a toalha do chão, jogando-a para ele.

Corada, notou o sorriso malicioso nos lábios rubros de Alice previu que a próxima fala dela seria besteira.

- Eu que não me atrevo a olhar – Alice disse, finalmente tirando os olhos do militar e fitando a amiga enrubescida tempestuosamente. – Afinal, ele está apontado para você.


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Notas finais do capítulo

Bom, vamos, então, às explicações, rs:
Como todas sabem, minha internet tava dando muito problema por esses dias e eu só conseguia acessá-la aos domingos. O porquê disso é uma história muito complicada e não vem ao caso, rs.
Daí, o dia para a postagem seria um domingo, começo do ano novo, certo? Não deu, por motivos óbvios. Eu estava na casa da minha vó, com parentes e tudo mais. Então, eu prometi a mim mesma que finalizaria o capítulo e postaria no próximo domingo. Mas, aí, tudo desmoronou.
Minha irmã - que estava linda e grávida - perdeu o bebê, na quarta, depois de passar segunda e terça no hospital, sangrando muito. Aí vocês imaginam o estado que eu fiquei, né? Não deu MESMO pra escrever alguma coisa decente.
Pois bem, aí veio o outro domingo. Não deu, novamente. Eu fui visitar meu tio - que mora numa cidadezinha minúscula do interior - porque ele está doente demais e passando por dificuldades com a filha inconsequente (que, por sinal, é minha prima.)
E nos outros domingos que se seguiram, eu estava tentando colocar minha cabeça em ordem. Além de estar hiper preocupada com a minha irmã e com o meu tio.
Agora que minha vida e minha internet voltou aos eixos (rs) eu JURO que as postagens vão ser mais regulares.(:
Espero que vocês entendam, amores, e que me perdoem. Ainda confiam em mim?
Bom, quanto ao capítulo... eu não o achei muito bom, acho que ele está refletindo meu humor, rs.
Enfim, agora, a história vai entrar numa fase bem 'ternurinha', ou seja muito romance com nosso soldado gostosão e nossa alemã inocente! rs.
Posso pedir reviews? rs
Beijos, flores! :*