Second Chances escrita por nathyfaith


Capítulo 3
Auto - Descoberta


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas!!
Primeiro quero agradecer a todos os reviews!
Obrigada a Danyny, Debbye, Lexi, Adri, Lulee, Carol, Renesmee Alice, Quel por embarcarem nessa mais nova aventura minha ;)
Tudo será explicado com o tempo, então por favor não desistam de ler!
Kisses and teddy bears huges!
Nat



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POV Bella




Acordei desconfortável olhei ao meu redor e vi a razão, metade do meu corpo estava sobre o Emm 1°, e eu havia rolado sobre alguns de meus presentes, olhei em minha mão e vi o anel, havia dormido enquanto o segurava. Respirei fundo. Eu podia fazer isso não é mesmo. Arrancar a dor como se fosse um simples esparadrapo? Claro que podia. Antes teria que organizar os meus pensamentos:





1° organizar o meu quarto




2° limpar e organizar a casa



Pelo menos os dois primeiros iam tomar um bom tempo, ainda bem que era sábado.. hoje iria para... freie meus pensamentos jogado-os para um canto escuro de minha mente. Hoje eu teria que descobrir algo para fazer que não incluísse os Cullens.




Bem eu sempre quis aprender a tocar algum instrumento.. acho que é uma boa distração. Piano? Violão? Bateria? E porque não tudo? Posso muito bem até criar minha própria banda.. lógico que teria que usar o computador, já que com certeza Jess, Angie, Ben e Eric não iriam curtir essa idéia louca.





Então a terceira ou quarta coisa a ser feita era mudar um pouco a minha aparência, Jess sempre disse que eu ficaria um arraso de loira com lentes verdes, bem tá aí. Porque não? Minha aparência poderia ser mudada, mas meu coração não. Primeiro peguei o colar que Rosalie me dera com um brasão da família Cullen, e coloquei junto ao brasão o anel que recebi de Edward iria levá-los comigo aonde fosse.





Fui ao banheiro olhei minha imagem e vi ali nascer uma nova Bella, essa era forte, corajosa e certamente impetuosa. Eu ia correr atrás de meus sonhos, iria sim viver a minha vida como humana se isso satisfazia os Cullens, e se um dia eles voltassem eu estaria pronta, se é que já não estava. Sorri. Lavei o rosto e escovei meus dentes, em seguida rumei para meu quarto e fiquei surpresa ao abrir meu armário, uma única palavra me veio à mente – Alice, aparentemente ela havia pensando em tudo, quem sabe até tenha fuçado um pouco em meu futuro.





Roupas novas, assim como acessórios, sapatos, casacos.. uma infinidade de coisas, como ela havia colocado tudo ali estava fora de minha compreensão.





Peguei o que achei mais simples, por hora, ainda bem que ela havia pensado que eu jamais usaria cetim à toa. Chegava quase a ser ridículo. Puxei uma calça jeans, uma sapatilha rosa, uma camiseta branca com desenhos, deixei o colar cair sobre a blusa e sacudi meus cabelos, sem me importar em penteá-los. Passei uma maquiagem leve e desci as escadas para tomar café. Meu pai já havia saído para sua pescaria habitual de sábado com Harry, vi um bilhete rapidamente escrito as letras um tanto borradas:





“Bells,



Estou com o Harry, qualquer coisa me ligue.

Amo você.

Charlie”



Era tipicamente meu pai. Olhei para a cozinha, me lembro de quando Alice veio aqui, uma das muitas vezes e disse que nossa cozinha estava morta, com aquela cor opaca, olhando ela melhor agora, Alice estava coberta de razão.





Acho que antes de modificar minha aparência a nossa casa tá precisando de umas reformas.. na verdade precisávamos era de uma casa nova... eram muitas lembranças.






Coloquei um pouco de cereal no pote e enchi com leite, comi demoradamente, afinal eu não tinha muito que fazer, além de curtir meu momento de solidão.







Toquei meu colar novamente e ao fazê-lo lembrei de que havia ainda uma carta me esperando. Edward. Eu sentia que sua carta seria a mais dolorosa de ser lida.







Subi as escadas e sentei entre as pernas de meu ursão, é incrível como Emmett sabia que eu ia precisar de um consolo, e ter eles por perto mesmo que pequenas coisas era um forma de consolo. Respirei fundo e olhei o envelope em uma caligrafia perfeita e redonda lia-se “Isabella Marie Swan – Cullen







– Hum.. – murmurei para o nada. – O que acha Emm? – sim falar com objetos inanimados pode ser loucura, mas faz bem para a minha sanidade mental atual, é lógico que eu não estava esperando ele me responder, mas sei lá.... se vampiros existem.. hum... porque não fadas, duendes e bichinhos falantes? Okay, parei. Voltando a carta, abri o envelope e desdobrei o papel que estava dentro, na mesma caligrafia gritantemente maravilhosa pude ler:







“Meu amor, minha querida Isabella





Sei o quanto detesta que a chamem assim, mas honestamente sempre amei seu nome, a forma como ele se formava em meus lábios e saíam em um sussurro. Seu cheiro tão agradável e atraente para mim, seu corpo frágil em meus braços tão sensual e quente, sinto não ter sido o suficiente, não ter sido forte o bastante para me manter ao seu lado, forte para impedir algo que eu não poderia ao certo controlar.


Te rogo e imploro para que não faça nada impensado ou estúpido. Porque eu te amo, mas que minha própria vida e não há nada que vá alterar esse sentimento. Vou amá-la para o resto de minha eternidade.

Por isso lhe dei o anel de ouro branco com diamantes que pertenceu a minha mãe, e espero que possa aceitá-lo de bom agrado vida, pois, um dia e espero que ele seja muito próximo, voltaremos, e quem sabe até lá a idéia de se casar e passar a eternidade ao meu lado não seja tão completamente insana e banal...”



Parei completamente. Eu sequer respirava, eu havia acabado de ler que ele ainda me amava que ainda me desejava e que queria se CASAR COMIGO?!?!






OMG! Inspirei e expirei várias vezes antes de voltar à carta, o que diabos?!?







“Logicamente não sou ingênuo ao ponto de pensar que até meu retorno um rapaz, respeitoso, amoroso e completamente humano que vai te amar com todas as forças já não esteja ao seu lado e pronto para brigar pelo seu coração.




Não importa o tempo e o lugar, o sentimento jamais irá mudar.

Te amarei eternamente Isabella Marie Swan, a minha Bella, o meu amor.

Sempre seu,

Edward”




CHOQUEI! E sim, isso é uma gíria brasileira, ninguém mandou deixar o papai colocar TV á cabo em casa.







Então ele me amava. E sempre iria amar. Senti lágrimas de felicidade transbordar por meus olhos e sorri ao abraçar sua carta perto de meu peito.







Eu podia seguir em frente sabendo que mesmo indo embora eles ainda me amavam e provavelmente o fariam durante a sua “existência”.







Fui até meu computador precisava escrever para Alice, mas quando ia ligá-lo, vejo um laptopbranco aberto sobre a minha escrivaninha. Estava ligado e em letras grandes e rosas lia-se “Cortesia de Jazz e Allie”.







Vampiros idiotas, quanto não deveriam ter gastado?







Abri a internet, entrei no meu email e escrevi para Alice, deixando em copia o meu irmãozão.







“Alice, se você estiver lendo isso, obrigada.





Obrigada a todos por fazerem parte de minha vida, e por serem tão completamente absurdos, o que estavam pensando com os presentes?


Eu nem sei como agradecer.. só saiba que os amo, e os levaria comigo para onde for.

Diga ao Edward que vou pensar em sua proposta.

Amo vocês,

Bella”



Fucei o computador, Alice havia feito o trabalho todo, instalado todos os programas que eu usava e inclusive copiado todos os arquivos que eu tinha no meu antigo computador, apelidado carinhosamente por Emmett de “manivela”, porque toda vez que ele vinha me visitar e eu estava “estudando” no computador uma página demorava cerca de longos 5 minutos para abrir, irritado ele mesmo instalou uma ADSL na minha casa e sorriu satisfeito no dia. Lógico que eu só fiquei sabendo disso meses depois quando Edward me contou, de fato eu havia reparado na velocidade, mas não havia pensando na possibilidade de um dos irmãos dele de mexer inclusive no meu provedor de internet, ninguém ganha do Emm, não com isso. Ele vivia dizendo que eu tinha que jogar a “manivela” fora, eu consigo até imaginar o que ele deve ter feito com ela. Balancei a cabeça sorrindo.






Guardei as cartas em uma das minhas caixas e coloquei no armário. Comecei a arrumar o quarto, tirei as roupas de cama jogando-as no corredor, depois coloquei o que estava no chão sobre minha cama e guardei o que está espalhado, devido a minha crise de choro, e do meu jeito excêntrico de dormir.







Fiz o mesmo processo no quarto de Charlie e depois desci levando a roupa suja, continuei com a organização até à hora do almoço, sentindo meu estômago roncar, abri a despensa tal qual não foi a minha surpresa em descobrir que elas estavam abarrotadas. Inacreditável, no que mais esses vampiros pensaram?







Suspirei e peguei um miojo, não estava com vontade de preparar um almoço só pra mim, sem contar que ia ser um tanto deprimente. Abri o gás, acendi o fósforo e liguei o fogo, coloquei a panela com água para ferver, subi as escadas e liguei o som do meu Ipod que agora estava conectado ao alto falante do meu antigo estéreo. Nem vou falar nada. Antes que eu pudesse notar, havia almoçado e estava arrumando a cozinha e cantando P!nk a plenos pulmões enquanto fazia provavelmente uma dançinha ridícula:







“So raise your glass if you are wrong, in all the right ways, all my underdogs, we will never be, never be anything but loud and nitty gritty, dirty little freaks won't you come on and come on and raise your glass, just come on and come on and raise your glass”





Terminei todas as minhas tarefas e olhei para a casa, é com certeza estava um brinco. Huum.. e agora? O que vem a seguir? Música ou aparência? Os dois? É isso, vou comprar um violão e quem sabe depois migre para o piano, tenho que me preparar psicologicamente para ele.





Abri o notebook que agora estava na sala e digitei guitarra, analisei durante alguns minutos e encontrei a guitarra perfeita, eu não estava muito preocupada com o custo, ultimamente Phil e minha mãe me mandavam uma mesada, segundo os dois para eu me divertir um pouco. Bem, hora de usar o dinheiro para diversão! Fiz a compra em uma semana teria minha guitarra na mão, hora de procurar um professor.







Ia fazer isso quando meu celular tocou. Arqueie a sobrancelha e atendi:







– Bella.







– Bells é o Jake, tudo bem? – Falou animado, era quase tangível o sorriso que devia esboçar no outro lado da linha, sorri com o pensamento.







– Jake! – Quase gritei empolgada.







– Olha só, não é que ela fala! – Disse rindo guturalmente.







Ri novamente.







– Pensei que talvez você quisesse dar uma volta?







– Bem, se você conhecer algum professor de guitarra e estiver interessado em assistir a minha mudança radical, com certeza!







– Professor de guitarra? Ora pra quê um quando você tem a mim? Nem sabia que estava interessada em guitarra, o que houve o Cullen deu um tempo é?







– Eles tiveram que se mudar, ainda somos amigos. – Respondi mantendo meu tom de voz.







– Bem, sem problemas, que mudança é essa?







– Estou improvisando.







– Hum.. eu chego daqui a uns 10 minutos.







– Ótimo!







Peguei minha bolsa, minha carteira e as chaves do meu.. perái.. onde estão as chaves do meu CHEVY??







Olhei para fora e o que eu encontrei não foi o meu velho e lindo Chevy, benditos vampiros, isso cheirava a Emmett, não.. não cheirava a Rosalie! Engoli em seco e desci as escadas, o que eles fizeram com o meu carro? Trucidaram ele? Se bem que eu acho que até o Edward ajudaria nessa parte. Abri a porta e quase desmaiei, como o meu pai não tinha me acordado pra isso? Era uma Pick Up Ranger Max, sim eu gosto de carros.







Estava olhando para o carro bestificada quando ouço:







– PUTZ GRILO! BELLA! ISSO É O QUE EU TO PENSANDO?!?!







– Oi Jake, é caramba eu nem tinha visto ele ainda!







– UAU! – Disse colocando a mão sobre meu ombro, e fazendo uma carinha de pidão, sabe estilo gato de botas do Shrek, e com uma voz meio manhosa perguntou:







– Posso dirigir? Vai deixa? – Como você consegue dizer não para um cara grande como o Jake com uma cara de anjo pedindo com jeitinho? Bem, eu não consigo.







– Claro Jake. – Sorri largamente.







– Para onde? – Disse enquanto ligava o carro e sentia sua potência. Sorri e liguei o som do carro buscando por uma estação, entendo agora o porquê só havia encontrado uma caixa vazia debaixo de minha cama. Emmett!!







– Cabeleireiro. Vou mudar meu visual.







– Hum.. loira estonteante? Ruiva poderosa ou cabelos negros da cor da escuridão?







– Jakey!? – Disse dando um soco fraco em seu braço rindo.







– Eu particularmente acho que você ficaria maravilhosa de qualquer jeito. – Corei e voltei a buscar as estações, encontrando uma boa e aumentando a música, o que eu não esperava era ver Jacob Black cantando pop rock de mulherzinha comigo.








“Don't stop, make it pop DJ, blow my speakers up Tonight, Imma fight 'Til we see the sunlight Tick tock, on the clock But the party don't stop, no”


Conversávamos, riamos e cantávamos, era bom ter Jake do meu lado me apoiando, nada como ter um bom amigo. E era isso que seríamos a partir de agora, inseparáveis.





Chegamos e fomos recebidos pelo “estilista de cabelos” como o mesmo se autodenominava, fui obrigada a rir. Ele me olhou de cima a baixo e disse:







– Ai, amoré.. precisamos mudar você inteira! Tá se escondendo meu bem! – Falou gesticulando com as mãos.







Trocamos olhares e Jake deu uma risada baixa. Meu mais “morto” amigo foi se sentar e bem eu criei coragem e me sentei na cadeira. Respirei fundo, e disse:







– Eu pensei..







– Loiro estonteante com mechas, chérie, eu sei. A você vai brilhar. – Suspirou. Fechei meus olhos e quando pensei em abri-los, Don, o estilista disse:







– Não amor, relaxa, você vai ficar divina!







Depois de quase duas horas ele me chamou e disse que queria que eu colocasse a lente que ele havia me trazido. era um tom de verde lindo, quase esmeralda. Fui até o espelho, mas o Don havia sido esperto e deixado meu cabelo em uma touca, disse que ainda estava terminando, alguma coisa ligada a hidratação. Se Alice me visse agora estaria orgulhosa, eu Bella Swan há quase três horas em um cabeleireiro.







Quando fitei meus olhos quase não acreditei, era magnífico. Como se eles pertencem a mim.







– Divina! – Disse dando pulinhos e batendo palminhas. – Vamos terminar o cabelo, linda.







– Pronto! – Disse quase meia hora depois, virando minha cadeira para o espelho, nesse mesmo momento Jake larga a sua revista e olha em minha direção. Solta um assobio e sorri.







GATÍSSIMA! – Quase gritou o Don. – Algumas pessoas em volta olharam e ficaram um pouco de queixo caído, eu estava rubra, mas surpresa com a minha imagem, ainda era eu, mas diferente, mais sexy.







– Ai, chérie, seu eu não fosse gay, eu pegava! – Disse beijando as faces de meu rosto. Jake olhou e estendeu o braço para mim, um sorriso sexy brincando em seus lábios, arqueie a sobrancelha e ele mordeu os lábios.







Saímos e sorrindo ele disse:







– Sinceramente, eu não saio do seu lado nunca mais, primeiro porque você sempre foi linda e agora, bem está perfeita, e segundo porque você é minha amiga, não dá pra deixar marmanjo dando em cima de você não. – Rimos juntos e passeamos, depois o deixei em La Push e segui para casa, espero que Charlie não tenha um ataque quando me vir.

 

 

 

 





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Notas finais do capítulo

Deixem reviews!Recomendação, críticas, idéias?
Se forem boazinhas, faço um bônus do Alice e Emmett destruindo a Chevy e a manivela :)