O céu estava nublado e começando a escurecer quando, como algumas pessoas mais atenciosas poderiam afirmar, um jovem de uns 16 anos se aproximou da e uma pensão. Se as pessoas que estavam naquela rua fossem atenciosas o suficiente, também afirmariam que o jovem parecia perdido, e se por acaso essa pessoa fosse extremamente ateciosa, ou as vezes curiosa para saber o que um jovem estava fazendo ali, ela concerteza poderia afirmar que o jovem não estava desfrutando de uma boa nutrição. Mas, como não tinha ninguém assim na rua, o jovem conferiu um papel pela centésima vez até avistar um prédio de 5 andares, para onde fora a caminho.
  Eram quase oito horas da noite, em plenos meados de 1932, e o jovem se aproximava do prédio de cinco andares, cuja aparência era deplorávelmente horrenda. Era bem claro que o prédio prescisava de uma pintura nova, alguns reparos. Enfim, como não tinha muita escolha o jovem bateu na porta.
  Uma mulher baixinha e magra atendeu a porta. Parecia apreensiva e não queria que ninguém além do garoto a visse.
  -Quem é você e porque está aqui- Perguntou ela paranóicamente.
  -Jhonas Heilen, estou aqui porquê passei um telegrama mais cedo para a senhora dizendo que eu prescisava de um lugar para me hospedar enquanto concluo meus estudos.
  -Ah sim! Entre, vou lhe mostrar seu quarto.
 Eles subiram uma longa escada em espiral enquanto a mulher falava várias normas do lugar.
  -Eu sou Sara Hink como você já sabe, enquanto você estiver hospedado aqui terá que seguir algumas normas para o bom convívio. Você tem que estar no seu quarto e em silêncio após as dez horas, o café da manha é servido as nove horas, o almoço ao meio dia e meia, o chá das cinco as cinco e o jantar as oito e meia. O banheiro é coletivo e você deverá deixá-lo higienizado para os outros hóspedes. Você poderá usar o telegrafo que temos aqui quando quiser, mas com moderação... Ah cuidado aí querido...- Sara apontou para um degrau podre no chão- Ah, e também se apresse já vou servir o jantar. Aqui estão suas chaves
  Jhonas notou que eles já estavam no último andar do prédio. Anda um pouco tonto pela subida circular, ele pegou as chaves e antes de entrar no pequeno aposento Sara advertiu.
  -Ah, querido. Não se assuste muito com os hóspedes daqui.. Eles são ann... um bocado ann... Exentricos...
  -Tudo bem...- Respondeu ele e entrou no quarto com a mala.
  O quarto em si era um pedaço de sótão que fora transformado para ser um quarto. Jhonas jogou a mala em um canto e  se jogou na cama. No que pareceu a ele minutos, ele se lembrou do jantar e desceu para o hall e entrou instintivamente por uma porta a esquerda. Lá estava Sara pondo uma comprida mesa.
  -Ah, chegou cedo para o jantar! Os outros hóspedes nem desceram!- Disse Sara puxando uma cadeira para Jhonas e lhe servindo uma boa dose de purê de batatas com carne.
  -Quem são os outros hóspedes?- Perguntou ele.
  Mas naquele momento sua pergunta foi respondida por uma ilustre figura que entrou na cozinha.