Uma semana depois da festa do Joshua, decidi criar coragem para ligar para ele e marcar um encontro para conversamos sobre sua festa. Achei estranho ele não ter feito isso. Disquei seu numero e logo ele atendeu.
– Olá Alec. Estava mesmo querendo falar com você. Desculpe por não ter ligado pra você. – Sem problemas. No dia da sua festa você disse que queria conversar comigo depois, mas acabei esquecendo de falar pra marcarmos um dia para sair. – É exatamente sobre isso que eu queria conversar com você. Quando você está livre? Se você estiver livre hoje à noite, podemos marcar aqui em casa. A Mary vai sair com umas amigas dela. Na verdade ela vai viajar com essas amigas. – Hoje estou livre sim. Vejo-te as 7 pm. – Okay. Desliguei meu celular e liguei meu laptop. Eu começaria a escrever uma nota para postar no site do The Old Veins. Fui digitando aos poucos ate ter um conteúdo descente para publicar. Quando decidi sair do Panic! Salamander para embarcar em uma nova excursão musical, não imaginava que no começo seria tão difícil. Tão pouco imaginava que teria fãs que iriam aos shows mesmo depois de tudo. Acho que tomei decisões precipitadas ao sair do Panic! Salamander para criar uma nova banda com Jonathan. Enfim, veio por meio desta nota informar que estarei voltando para o Panic! Salamander e deixarei o The Old Veins. A decisão já esta tomada e não tem volta. Muito obrigado a todos que foram aos shows e compraram o álbum.
– RR Publiquei a nota no site oficial e no myspace. E como noticia é que nem água, logo recebi um telefonema do Jonathan. Como eu já imaginava ele falou um monte de coisas e eu aproveitei para falar outro tanto de coisas para ele. Não me estressei com o Jonathan. Eu sabia que estava fazendo a coisa certa. Ao anoitecer, arrumei-me e dirigi ate o apartamento de Joshua. Ele ficou feliz ao me ver e eu fiquei imóvel por alguns segundos admirando o seu sorriso. – Entre. – Ele disse indicando o sofá. Sentei-me e ele sentou-se também. – Bem vamos ao que interessa. Eu li seus motivos e confesso que fiquei muito impressionado e tenho que concordar com você que é verdade. – Fui muito rude com as palavras? – Não, Alec. Você não foi rude. Você foi verdadeiro. Você escreveu sobre o seu ponto de vista sobre a Mary e você acertou. – Acertei? – Não entendi o que ele quis dizer com isso. – Bem, a Mary não foi fazer uma viagem com as amigas. Ela foi fazer uma viagem que não tem volta. Entende o que eu digo? – Absolutamente não. – Essa é a segunda parte que deixei para cumprir depois que lesse seus motivos. Para ficar mais claro, eu terminei com ela. Enfim, tem também o seu presente que eu gostaria muito de comentar, confesso que não tenho poucas fotos de nos dois, mas a que você me deu já tem um lugar especial. Também vi a nota que você postou no site oficial do The Old Veins. – Fico feliz que você tenha gostado. – Acho que falei demais e esqueci de te oferecer algo. Quer beber ou comer alguma coisa? – Quero um copo de água. Fui com ele ate a cozinha e lá foi o local onde ele roubou-me um beijo. Entreguei o copo a ele e de repente aconteceu. Senti seus lábios tocarem os meus. Ele acariciava meu corpo com desejo de quero mais. Ele foi conduzindo nossos corpos ate seu quarto, fui deitando sem descolar nossos lábios e ele deitou-se sobre mim. Ele começou a beijar a curvinha do meu pescoço e desabotoando os botões de minha camisa. Desceu seus beijos por meu tórax. Eu acariciava seu corpo com minhas mãos. Ele desabotoou minha calça e retirou minha cueca junto. Resolvi me entregar de vez. Ele brincou um pouco com meu membro ate ficar enrijecido. Depois foi a minha vez de fazer o mesmo. Quando seu membro endureceu, voltamos a posição inicial, ele beijou-me delicadamente e nossos olhares se fitaram por alguns segundos. Foi como se olhar dele pedisse permissão para prosseguir com nosso ato. Consenti o olhar. Ele foi penetrando aos poucos e aos poucos achou um ritmo que desse prazer a ambos. Quando gozamos, nossos corpos exaustos pediram por descanso. Seu corpo ficou sobre o meu. – Eu quero você para mim. Para sempre. – Você já me tem Joshua. Ele olhou para mim e beijou por um longo tempo. Fez algumas caricias em meu corpo e ficou sorrindo feito um bobo enquanto olhava para mim. – Que foi? – Perguntei. – Eu te amo. – Também te amo Joshua. – Alec, bem vindo de volta. Voltou a encostar sua cabeça em meu peito e o silencio foi ficando entre nos conforme os segundos avançavam no relógio. Fiquei acariciando seu corpo e cabelo ate que ele adormeceu em meu peitoral. Não sei se ele parecia um anjo ou uma criança, mas ele estava feliz e eu também.