Supernatural Ii - o Final de Um Começo escrita por JdiAngelo


Capítulo 5
Pacto


Notas iniciais do capítulo

Desculpe ter demorado, é que eu fiz uma viagem e não pude digitar nada.



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u me virei e olhei para Kyle, seus olhos estavam surpresos, mal me encarava, parecia que ia desmaiar. Eu olhei para Agatha, pelo menos em corpo, pois pelo que parecia era um demonio, Ruby era seu nome. Cas, Dean, Sam e Bobby estavam totalmente quietos, era um silencio mortal, não explicavam nada. Pequei minha adaga e começamos a lutar. Era também pegou uma adaga e começamos a lutar. Era forte e rapida. Senti alguém segurar meu braço, mas me soltei e continuei a lutar, seu modo de lutar era diferente e estanho, a antiga Agatha odiava suar, luta, esporte, tudo que tem haver com isso. Eu também não estava indo tão mal, dois meses de caça faziam bem. Quando estava a ponto de esfaquea-la na barriga, tive o infortunio de Cas aparecer entre nos dois, sim, o esfaqueei. Um anjo protegendo um demonio, ótimo.

Cas continuou parado me encarando, olhei para a faca e estava ensanguentada depois para seu abdomen e nada. Anjos, quem entende? Uma hora ajuda os demonios, outra odeiam. Continuei casbimado olhando até que Kyle segurou meus braços e me trouxe para trás, eu tentava me soltar, mas eu ja estava cansado com todo o dia que se passara, então me deixei levar.

- Vamos parar com a brincadeira, está bem, Daniel? - Kyle me perguntou me fazendo sentar ao seu lado, ele me abraçou para que eu nao levantasse, seu jeito de me segurar me deixava vermelho, na verdade, o modo dele se aproveitar da situação me deixava vermelho.

- Por que estão protegendo este demonio? - eu perguntei indignado

- Por que eu sou a unica que posso ajudá-los. Sendo um demonio que sabe o que deve fazer e do outro lado, uma sacerdotisa que sabe como fazer - ela respondeu insolente.

- Essa é a escolha de voces?! - eu gritei para Sam e Dean, eles me olharam como se não houvesse alternativa alguma - Um demonio! - me soltei de Kyle, fui até ela e olhei nos olhos da vadia que estava no corpo de minha amiga, eram negros e sem esperança alguma, pura dor.

- Precisamos de uma medium - foi a unica coisa que ela disse, mas a pior parte, era que eu era um medium - E rápido

- Eu sou medium! - gritei na cara dela - Duvida da minha capacidade?!

- O medium é para voce, não para a caçada - ela disse de uma forma que todo meu corpo tremeu - Achem-o rápido - ela se virou e se foi, só pude escutar o barulho da porta se fechando.

Eu fui andando de costas e me sentei ao lado de Kyle, eu estava pasmo, assustado, não queria aquilo, eu estava com medo. Na verdade eu mal sabia o que havia comigo. O que eu era? O que eu me tornava? O medium me diria o que? Ele dirá que não sou mais o mesmo desde que morri, e será que Kyle sentia a diferença dentro dele mesmo? Coloquei a mão sobre meu peito, onde estava o meu pentagrama, senti uma corrente elétrica passar por todo o meu corpo.

- Kyle... Eu... - não pude dizer mais nada, me levantei novamente, não podia ficar ali, olhei para todos. Havia uma nova energia por perto, eu preferiria não senti-la, mas era impossível.

- Medium? - Bobby perguntou - Conheço alguns contatos - eu sai da sala, definitivamente era horrível escutar eles falarem de um medium que me ajudaria. Precisava de um tempo sozinho. Subi no capu do nosso carro, o céu era estrelado como nunca havia visto. Pequei minha adaga ainda ensanguentada. Queria muito chorar, mas isso nao adiantaria, tinha que ser forte.

Vi a arvore mais próxima e atirei a adaga, na mosca. Minha mira era ótima a longa distancia.

- Você é bom. - Castiel apareceu ao meu lado com minha adaga na mão. Estava sereno e parecia seguro de si mesmo, queria ser assim uma vez na vida. Parar de ser mandão e inseguro. Só deixar as coisas rolarem a minha volta. Pequei a adaga de sua mão - Vai ficar tudo bem. Sobre a medium.

- É uma mulher? - eu perguntei tentando puchar assunto. Ele assentiu - Não deve ser muito facil trabalhar com um demonio, né?

Castiel continuou assentindo e olhando para o céu estrelado. Eu odiava quando a pessoa não respondia, mas isso nele era fofo, deve ser algum tipo de característica dos anjos, sei lá. E isso me lembrou de uma coisa bem distante, meu primeiro beijo com um anjo. É isso mesmo. Kyle não foi o primeiro a me beijar sendo homem. Eu havia beijado Cas uma vez, mas eu preferi esquecer, preferi fingir que nunca aconteceu, que ele nunca apareceu e mudou minha vida.

- Sei que está se lembrando do beijo - não era uma pergunta - Foi legal - ele se virou para mim, seus olhos fizeram seu corpo gelar - Nenhum anjo é puro de verdade, sabia? Cada um já teve seu pecado mesmo sendo um simples beijo.

Ele chegou mais perto e não pude resistir, o beijei. Era como o primeiro: doce e inocente, quando terminamos eu sussurrei envergonhado:

- Beijos... Todos são tão estranhos... Principalmente quando é com um anjo

- Como?

- Nada de mais.

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Os meninos sumiram. Vou a policia sempre perguntando sobre eles e nada. Todas as noites sonho com Kyle e Daniel. Kyle sempre com aquele sorriso demoniaco. Já fiz varios feitiços de procura, mas eles não mostram nada, eles não querem ser encontrados. Eu era a garota bruxa do colégio. A única. As aulas terminavam, nenhum garoto ia querer ir ao baile comigo, antes ia nos três, agora não vai nem ao menos eu.

Se passaram três semanas. Já não era mais eu, eu tinha olheiras por ficar a noite fazendo feitiços e procurando pistas, meu cabelo estava bagunçado, meu corpo cansado e mesmo quando tentava dormir eu não conseguia, só quando o sono vinha e me pegava de surpresa, apenas assim conseguia sonhar, dormir, descançar.

Meu mundo só podia se ilumina no último dia de aula, os mesmos rostos iriam embora e eu poderia viajar prcurando eles, o feitiço de hoje seria o primeiro de muitos outros similares, talvez esse me ajudaria, mas era perigoso.

Tudo havia acabado, os dois meses que eles sumiram, os dois meses que haviam sumido e hoje era a última lua cheia do mês, significava algo, certo? Naquela mesma noite enquanto as garotas normais se vestiam para o baile, eu me arrumava para ir ao lugar que ocorrerá os assassinatos que haviam se cessado, fazendo a culpa de Kyle e Daniel ser maior.

No final sempre voltamos ao inicio. Quando cehguei fiz um pentagrama no chão e me sentei lá, sem velas, adaga, insenso. Nada. Só uma garota assustada no escuro de uma floresta, iluminada pela fraca luz da lua cheia, que mal passava pelas arvores.

Tentei me conectar a natureza a minha volta, pois Wicca era basicamente natureza, quando vi novamente, eu já sonhava. Tudo estava escuro, o negro tomava posse de tudo, até de mim. Nenhuma alma naquele lugar além da minha, continuei sentada e fechei os olhos.

Quando os abri novamente, eu estava em um bar, Kyle e Daniel conversavam, estava indo até eles, quando tudo parou e uma garota alta e loira veio andando até mim, se sentou no banco, nunca a havia visto.

- Posso ajudá-la a encontrá-los, de verdade... Não em um sonho - meu coração batia mais rapido, queria perguntar como, mas minha voz não saia - Só preciso do seu corpo - o tempo voltara ao normal e eles riam - Deseja isso? - eles pareciam ter se esquecido da vida, de mim, precisava faze-los se lembrar de sua velha amiga, eu.

- O que tenho que fazer? - eu consegui perguntar.

- Isso é um sim? - não respondi - Estranho um wiccano saber invocar um demonio, não é verdade?

- Deva, espiritos que ajudam os outros - eu a contradisse e perguntei novamente - O que devo fazer?

Ela me deu um belo sorriso e finalmente me respondeu:

- Me ajude a encontrar o que eles procuram e eu te ajudarei a encontrá-los. Só terei que dividir o seu corpo e a minha alma, é assim que se diz, certo? - ela pegou uma adaga feita de metal - Neste mundo ela não me afeta - e cortou a sua mão, um corte profundo - Um corpo com duas almas - ela disse e cortou a minha, foi tão profundo quando o dela, eu ofequei.

- Um corpocom duas almas - juntamos as mãos, ela me puchou para mais perto e me beijou, foi nojento, logo de lingua, pactos são horriveis, as vezes, na verdade sempre.

- Que assim seja.

Quando acordei novamente eu me sentia diferente, me sentia mais forte, meu cabelo não era mais encaracolado e sim liso e o pacto ainda era aparente, havia cicatrizes em minhas duas mãos.

"Um corpo com duas almas", lembrei.

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E foi assim que me tornei isso, uma caçadora. Caçei algumas coisas, como vampiros, lobisomens, antes de vir até aqui. Castiel e Daniel, um anjo e um wiccano. Eu estava perto da arvore que Daniel havia atirado a adaga e vi o beijo dos dois.

- Por que fiz isso? - Daniel se perguntava

- Quem sabe? - Castiel respondeu com uma pergunta.

A pior parte é que eu tinha medo de sair dali, pois uma hora eu poderia ser a Agatha, mas outra a Ruby. Ela havia me contado cada trapaça que ela fez para vencer. De ter usado Sam Winchester, ter feito os dois Winchester se confrontarem, ter ajudado Bobby com o Coldy, tudo.

Havia me tornado uma trapaceira no momento que troquei sangue com ela.

"Então o que faremos?" escutei a voz de Ruby na minha cabeça "Ficar olhando? Você é o corpo, mas dessa vez posso ditar as regras?" assenti e ela tomou posse de meu corpo, fazendo com que eu so pudesse observar do lado escuro de minha mente.

- Garotinha chata. - ela disse.

"Chata é voce. Sabe o que posso fazer." eu gritei lá de dentro

- Se sacrificar? - ela perguntou e não respondi - Claro, não é? - continuei quieta vendo ela ir atá os dois. Os olhos de Daniel para mim, quer dizer, Ruby eram de raiva rancor. - Daniel? Sou eu, Agatha. Ela... A Ruby... Permite que eu apareça... - "Não!" eu gritava de lá de dentro. Ruby fez um sinal que queria um abraço.

- O que?! - Daniel havia caido em sua peça. - Agatha? Como?

- Daniel... É a Ruby. - Cas disse, ele estalou os dedos e eu conseguia me mecher, agora quem estava aprisionada era Ruby - Essa é Agatha - eu perdi tempo e abraçei Daniel, ele não entendera nada, mas era bom reve-lo sem o odio nos olhos.

- Cas, obri... - ele ja havia ido.

- Ele sempre faz isso. - Daniel disse me abraçando novamente.


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Notas finais do capítulo

Quero reviewns e espero que gostem.



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