A Massagem escrita por liligi


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Ed e Winry não é o meu casal favorito, mas muita gente gosta, então resolvi postar esse. Aproveitem a fic!



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Capitulo 1 - A massagem

Winry andava com passos largos, ela estava apressada e muitoooo nervosa, entrou na sala e encontrou Ed deitado no sofá.

“É isso! É agora!” Winry pensava.

- Ed, preciso falar com você! – ela disse decidida, ela parecia calma, concentrada, mas só parecia, pois seu coração estava disparado, suas mãos suando muito, mas apesar de todo esse nervosismo ela estava disfarçando bem.

- Agora não Winry! Eu estou a acabado!

- Mas é importante! – ela disse baixinho, olhando para o chão. Dava pra perceber um leve tom rosado em suas bochechas.

- Me deixa em paz Winry! Eu fico o tempo todo lutando e quando eu tenho uma folga você fica me amolando!

- Mas...

- Eu tô todo dolorido, mal consegui dormir de noite, já cedinho você me obrigou a ir fazer compras, e na hora que paro pra descansar você vem me perturbar!

- Ed! – Ele num tom repreensivo – Eu não sou tão má assim!

- Você é que pensa!

- Como é?

- Você é má sim!

No segundo seguinte Ed foi nocauteado para o chão, Winry jogara sua linda chave inglesa na cabeça dele.

-Ai!! Tá vendo? Você é muito má! – ele gritou massageando o local atingido.

- Ed, perdão! – ela disse levando as mãos à boca.

- Não.

- Ed!! – ela começava a ficar desesperada.

- Não! Cai fora!

- Mas Ed... – seus olhos começavam a ficar cheios de lágrimas

- Tá! Eu te perdôo, mas não chora!

- Obrigado. – ela disse enxugando as lágrimas.

- Agora sai.

- Mas eu...

- Winry!!

- Quê?

- Você me acordou cedo, me fez fazer compras, jogou a chave inglesa na minha cabeça, por favor, agora dá para você me deixar dormir um pouquinho?

- Mas é que eu realmente preciso falar...

- Tá bem! Se esse é o único jeito de fazer você me deixar dormir. Pode falar.

- Bem... É que... Hum... Eu... É que...

- Quer parar de enrolar?

- Hum... É que eu queria te dizer... Que...Que...

- Winry, dá o fora.

- Mas...

- Você está apenas enrolando, vai embora, me deixe dormir e quando eu estiver mais disposto você me conta.

- Mas logo você irá voltar para a Central. – ela falou um pouco triste

- Não começa! Eu já disse que...

- É muito importante achar a pedra filosofal... – ela o cortou

- Quer parar de me interromper!

- Eu tenho medo, Ed...

- ?

- De que seja a ultima vez que eu te veja. – desabafou, Ed por sua vez se tornou um tomate ambulante.

- Sua boba! Nunca ouviu que vaso ruim não quebra?

- Não diz isso...

- E o que quer que eu diga? “Winry eu prometo que nunca vou morrer!”? Dá um tempo! Eu sou alquimista não vidente!

- Eu odeio quando você diz essas coisas! Só ajudam a me deixar mais preocupada. – Ed corou novamente.

- Pare de perturbar!

- Bem...

- Tchau. – disse fazendo um gesto como se a expulsasse – Ai...

- Que foi?

- Eu já te disse. Eu estou dolorido.

- Então... – ela sentou sofá. – se vira pra lá.

- Pra que?

- Vira logo.

Ele se virou ficando de costas para Winry, ela tirou a camisa dele.

- O que você está fazendo? – ele disse muito constrangido com a “intimidade” que Wiry o tratara

- Calma...

Ela colocou as mãos nos ombros dele e começou a fazer uma massagem.

- Ahhh... – Ed suspirou, e acabou relaxando com a massagem.

- Gosta disso?

- Uhum.

- Bem... Você está muito tenso... Devia tirar um tempo pra descansar.

- Sabe tão bem quanto eu que não posso.

- Você pode... Só não quer... Quer continuar sendo teimoso feito uma mula.

- Se eu não estivesse gostando tanto dessa massagem eu iria discutir com você...

- Pois é... Nós vivemos discutindo.

- Culpa sua...

- Não. Culpa sua... A única coisa que eu faço é me preocupar com você.

- Não precisa.

- Preciso... E se você morrer? Eu não sei o que faria. – ela disse com uma ponta de tristeza na voz.

- Sua boba.

Fez-se um longo silencio na sala, um silêncio insuportável, Winry continuava a fazer a massagem em Ed e ele continuava com os olhos fechados sentindo as delicadas mãos de Winry por suas costas, causandos arrepios pelos os toques.

- Ed...

- O quê?

- ... Deixa pra lá.

- Onde aprendeu a fazer massagem? – mudou de assunto, não estava habituado ao silêncio com Winry, geralmente eles brigavam e ouviam-se gritos por toda parte.

- Com a minha mãe.

- Nossa. Você é muito boa nisso. Por que não pensa em mudar de ramo?

- Eu quero continuar ajeitando suas próteses. Pelo o menos quando ela quebra você vem pra casa e assim eu posso te ver.

Ed ficou muito vermelho, mas Winry não viu já que ele estava de costas pra ela.

- Terminei.

- Que pena.

- Você gostou mesmo, não é? – ela disse sorrindo ternamente.

- Gostei sim.

Ela se sentou na frente dele, estavam muito próximos; o que fez Ed corar novamente.

- Ed...

- Que que é?

- Feche os olhos.

- Pra que?

- Eu tenho uma surpresa pra você.

- Uma surpresa? – ele perguntou desconfiado.

- Aham.

- Que tipo de surpresa?

- Você só vai saber na hora. – ele pareceu pensar um pouco

- Tá. – disse ainda desconfiado, Winry ficou nervosa com a confirmação.

Ele fechou os olhos, Winry aproximou seu rosto ainda mais do dele.

- Diz se gosta disso também. – ela disse num sussurro, ele sentiu a respiração de Winry próxima, ficou nervoso.

Ed sentiu os lábios de Winry contra os seus, ela realmente fez uma surpresa pra ele, mas não era o que ele esperava... Era muito melhor, ele pensou. Perdeu a razão ao sentir os lábios dela nos seus, seu sabor, seu cheiro...

O beijo de Winry fizeram despertar a paixão que Ed tentava ao máximo manter adormecida, mas logo aquele beijo teve fim.

Sendo que não por muito tempo, Ed não permitiu, foi a vez dele de beijá-la, mas dessa vez não foi um selinho como o anterior, foi um beijo apaixonado e ao mesmo tempo altamente possessivo, ele a puxou pela a cintura e a trouxe mais para perto, ela passava seus dedos levemente pelas as costas dele, fazendo soltar vários suspiros. Separaram-se para recuperar o fôlego, e ficaram se encarando, ambos vermelhos e com os corações palpitando. Ed abraçou Winry com enlevo, ela retribuiu o gesto, e então ele sussurrou:

- Te amo, Winry.

- Também te amo.

E novamente se beijaram apaixonadamente, liberando todos os anos de sentimentos ocultos, de negação a sua felicidade, e fazendo acontecer algo inevitável. Seriam felizes para o resto da vida, mesmo com suas discussões, nada poderia ser mais forte que o amor que sentiam um pelo o outro.


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