A Estrela Mestra escrita por Modena


Capítulo 4
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Notas iniciais do capítulo

Desculpa postar tão tarde hoje. Só por isso hoje vou postar dois capítulos, ok? Espero que gostem.



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Percy esperou que todos saíssem da sala. Restaram apenas Annabeth e Quíron, mas Nico percebera que os dois ficaram para trás e retornou à Casa Grande. Nico parecia perturbado, ele também já havia passado por muitas dificuldades por causa de profecias. Percy não estava certo se ele ainda falava com o fantasma de sua irmã Bianca.

- Vocês não acharam mesmo que eu ia ficar de fora de qualquer coisa que vocês estejam planejando, não é? – disse o filho de Hades, erguendo a sobrancelha.

Percy riu e assentiu que ele ficasse para ouvir. Então contou a todos sobre o sonho que tivera na última madrugada.

-Ah! Então ela está com eles! Percy, ninguém fala deles há muito tempo, desde que Selene começou a se apagar na crença dos antigos gregos. A Alcatéia de Selene não está em mitos, nem em histórias, são apenas um grupo de lobos dos quais ela gostava muito e queria que a acompanhassem para sempre. Deu a eles a eternidade, mas teve medo de que eles morressem quando começou a enfraquecer. Percebeu que Ártemis tomaria seu lugar às noites e fez com que ela jurasse pelo Rio Estige que seriam punidos com morte todos que lhes fizessem mal, sendo deus ou homem. Eles odeiam Ártemis, como se a culpa fosse dela que Selene tivesse deixado de existir.

- É por isso que estão com Áster, então... –concluiu Nico.

Quíron assentiu e os dispensou. De alguma forma, eles sentiam que iriam cumprir essa missão. Saíram e foram ao chalé de Hefesto, perguntar se suas armaduras já haviam sido consertadas desde o último Rouba-Bandeira.

- Vão à frente –disse Annabeth- Vou à biblioteca do chalé descobrir o que os deuses hindus podem estar querendo. Vejo vocês no jantar.

Despediu-se de Percy com um selinho estalado e desceu para seu chalé. Com Annabeth por perto, Percy sempre se sentia em paz. O mundo estava acabando de novo, talvez. Mas agora era diferente, agora eles eram um do outro e ele não tinha medo de que tudo acabasse sem que ele tivesse dito o que sentia. Sorriu e continuou andando com Nico, que olhava distraído, tentando se lembrar de algo.

-Sabe, Percy... Acho que já vi Áster no submundo.

- O quê? – respondeu Percy, parando de súbito. – Como assim?

- É. Vi alguém vivo nos Campos Elíseos uma vez. Era uma moça, igual a que você disse ter sonhado. Mas ela falava italiano e parecia muito ansiosa. Quando eu chamei, ela achou que fosse a pessoa a quem procurava, mas percebeu que era eu e desapareceu. – Nico recomeçou a andar, Percy o seguiu – Digo, ela viveu todo esse tempo, deve ter visto muita gente morrer... Talvez uma delas valha uma descida ao Érebo.

-Talvez. – disse Percy.

Os dois passaram o resto do dia com suas armaduras, no arsenal e treinando com outros campistas. Várias pessoas perguntavam sobre os ditos do Oráculo e se eles planejavam ajudar. Eles desconversaram o quanto puderam, mas sabiam que, uma vez que o Senhor D. voltasse do Olímpo, não teriam como negar que o mundo estava acabando outra vez. Quando caiu a noite, foram ao refeitório encontrar Annabeth.


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