Sleeze Sister escrita por Bond Rebellion


Capítulo 9
Capítulo 8 - As três assassinas do Emery Hotel


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Sei que estão querendo me matar pela demora mais vcs sabem da minha velha historia: to sem net!
E é natal! intaum só me resto hj pra postar...aproveitem e FELIZ NATAL!



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Capitulo – 8

“É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada.”                      William Shakespeare

Uma bela frase, que se encaixa perfeitamente nos dias atuais. Mas para as irmãs Swan em uma missão você sempre precisava de algo a mais do que um lindo sorriso. Se roupas provocantes, salto alto e um charme extravagante não resolvessem a ponta da espada seria bem vinda, ou o cano de uma pistola calibre 45.

Dentro do quarto do Emery Hotel, Renesmee tamborilava os dedos compulsivamente em seus joelhos, faltavam apenas cinco minutos para a diversão da noite começar.

- Aonde está o meu chicote e as minhas luvas? – perguntou Bella fuçando cada parte do cômodo.

- Estão atrás do casaco da Alice – Renesmee não pode evitar que um suspiro resignado saísse no fim da frase. Ela estava sentada no sofá encarando a mesinha de centro do quarto com os ombros arriados em derrota - Não acredito que vou perder toda a ação! – resmungou a mais nova

- Nós já conversamos sobre isso Ness, você fica caso encerrado! – Bella disse colocando suas luvas, que finalmente achara.

- Agente volta rapidinho...e você sabe que não vai perder toda a ação, a melhor parte é com você monstrinha – Alice que estava terminando sua maquiagem piscou para Renesmee pelo reflexo do espelho.

Bella como uma boa irmã protetora que era, decidira deixar a irmã em segurança no quarto do hotel onde estavam hospedadas, quando ela e Alice terminassem o que tinham que fazer voltariam e buscariam Renesmee.

- Se nós não voltarmos em menos de trinta minutos, você já sabe o que fazer. Foge! – Bella repetiu pela centésima vez o aviso à irmã.

Era uma missão arriscada demais, ela precisava proteger Renesmee. Mas Bella sabia que não poderia a proteger todo o tempo.

[...]

Completavam 7h que Carlos havia chegado em NY, ele não tivera tempo nem de desfazer suas malas, assim que saira do avião já estava fazendo ligações importantes e resolvendo os assuntos do chefe.

Mas como nenhum homem era de ferro ao cair da noite ele só pensava em uma coisa. Relaxar.

E para isso ele pedira a sua equipe que lhe arrumasse as melhores putas de Manhattan. Dinheiro não era o problema, ainda mais com o disfarce dele, era capaz das americanas pagarem para dar pra ele.

Hospedados no hotel Emery como a diretoria da mais nova super empresa de segurança do país. Sanchez e sua equipe estavam sendo tratados como o próprio prefeito de NY, cheio de regalias. Ele fazia piada sobre isso com Garret ao telefone quando escutou três batidas em sua porta.

- Tenho que desligar chefe, minhas acompanhantes americanas chegaram.

- Aproveite a noite Carlos, afinal só existe uma coisa que me faz ter orgulho da America. As mulheres – disse Parker do outro lado da linha logo desligando.

Ao abrir a porta da suíte para as duas mulheres contratadas, Sanchez constatou que o consiérge do hotel não havia o enganado, aquelas eram definitivamente as melhores putas de luxo de toda Nova York.

Ele fez sinal para que as duas entrassem, e elas o fizeram. Paradas no meio da suíte ele as observou melhor com o olhar, notando que a noite seria muito promissora.

A loira mais alta, com cachos que cobriam suas costas como um manto usava um sobretudo preto que só cobria até os seus joelhos, aonde ele podia acompanhar o cano alto de uma bota de couro com um salto agulha que o fazia estalar dentro de suas calças só de olhar.

A mais baixinha e nem por isso menos apetitosa tinha um ar mais angelical, com uma franginha ruivinha e ondas arruivadas até o ombro ela também vestia um sobretudo diferente da amiga, era branco. Ainda mais provocante ela não usava uma bota de cano tão alto, com suas anco-boots que deixavam suas pernas a mostra ela exibia ao seu cliente uma meia arrastão preta, cheia de furinhos que marcavam sua pele clara.

Lambendo os lábios em apreciação e aprovação Carlos fez sinal para que elas se livrassem do sobretudo, indo em direção ao frigobar mas sem desviar os olhos famintos das duas mulheres em nenhum momento, ele se serviu de uma dose de wisk.

Só a ruiva fizera o que lhes fora mandado, desamarrando e desabotoando seu casaco branco ela o deixou cair no chão proporcionando a Carlos uma visão que o fez prender a respiração. Ela não estava vestida com uma espécie de fantasia barata de sexy shop, era algo de classe, refinado. Um micro vestido tomara que caia que lhe apertava até o inicio das cochas. Era tão curto que Carlos já imaginava a visão da retaguarda da moça, com a parte de baixo de seu traseiro totalmente descoberto.

Ele repetiu o sinal para que a loira fizesse o mesmo que sua amiga. Com um aceno negativo ela continuou vestida o olhando com uma sobrancelha arqueada, com os olhos castanhos mais misteriosos que ele já vira.

- Vou ter que ir ai arrancar de você? – ele já estava quase perdendo a paciência, as prostitutas da Colômbia sempre lhes foram mais obedientes.

- O senhor está preparado? – foi tudo o que saiu dos lábios perfeitos da loira. Enquanto Carlos colocava seu copo vazio no bar, furioso com o comportamento da moça, a ruiva com passos calmos e decididos ia ao encontro do homem.

- Shi... vou explicar ao senhor como nós trabalhamos... – a ruiva estava atrás de Carlos massageando seus ombros, ela deslizava as mãos para dentro de seu roupão ocasionalmente – agora nós estamos no comando senhor, somos a maioria. Mas não se preocupe não somos dominadoras*...espera ai somos sim! – ela deu uma risadinha, soou como sinos aos ouvidos de Sanchez – mas é só um pouquinho.

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*Dominadora é uma categoria atribuída a mulheres que praticam a “arte” da Supremacia Feminina, pra quem nunca ouviu falar é um estilo de vida, ou comportamento em que os homens se submetem a tudo pelas mulheres. Desde tortura a coisas bem bizarras.

No caso, a Ruiva quis insinuar que ele teria que ser submisso a vontade das duas ali, que elas o dominariam e ele teria que obedecer a todas as ordens sem questionar ou reclamar.

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A ruiva o afastava do frigobar pelos ombros, ele estava no meio do quarto sendo guiado por ela. Antes que Carlos se precipitasse e fosse na direção da cama e se deitasse nela, a moça arrancou seu roupão aranhando suas costas no processo.

Ele não pode reprimir um gruindo de prazer, virando-se em seus calcanhares, ele estava quase agarrando aquela ruivinha encapetada pelos cabelos. Ela estava o provocando desde que chegara com aquela cara de menina inocente.

Mas antes que ele pudesse fazer qualquer movimento sentiu suas mãos presas as suas costas. Percebeu que a ruivinha havia o algemado enquanto cravava suas unhas postiças em suas costas.

Ele a encarou com um vinco na testa, ela nada disse. Com um movimento delicado e gracioso ela estava andando em torno dele, parou quando alcançou suas costas novamente e puxou com uma força inexistente em mulheres delicadas, as mãos de Carlos para baixo.

Sanchez não teve tempo para reagir, se ajoelhara no chão algemado como a mulher o levou a fazer. Um sorriso safado começava a esboçar em seu rosto quando ele viu a loira se posicionar a sua frente.

- O senhor tem sido um homem muito mal... – ao som daquelas palavras a loira tirou um chicote de dentro do sobretudo preto, estalando o objeto do chão ameaçadoramente. Ao ouvir o estalo ele fez uma careta. Carlos não iria sentir dor, a excitação sempre sobrepunha à dor, mas era incomodo a ele pensar em apanhar de uma mulher.

- Tem trabalhado para pessoas más senhor Sanchez? – a ruiva endiabrada falou ao pé do seu ouvido em quanto puxava com gosto seu cabelo. Não era um gesto sensual era para provocar dor, ela enchera a mão com um punhado de cabelos do homem, o puxando com toda a força.

Com a cabeça voltada para trás, já que ele fora obrigado a envergara para trás com o puxão da prostituta, ele abriu seus olhos em surpresa.

- O que você disse? - Em NY ele não estava usando seu nome verdadeiro, ele era o representante de uma grande empresa, ele era John Brandon. Como aquelas duas mulheres sabiam seu nome?

- S.A.N.C.H.E.Z – a ruiva sussurrou o nome em seu ouvido como se fosse uma cobra sussurrando a sua vitima antes de matá-la.

- Nós sabemos quem o senhor é, mas se preferir podemos lhe chamar de Carlos – a loira piscou sinicamente para o homem ajoelhado a sua frente.

- QUEM SÃO VOCÊS? – ele perguntou quase gritando. Os olhos do homem estavam quase saindo das orbitas de tanto espanto.

- Shiiiiiiii, se o senhor for do tipo escandaloso nós vamos ter que lhe dar um jeito. – alertou a loira

- E o nosso jeito não é nada favorável ao senhor... – completou a ruiva como sempre ao pé do seu ouvido.

Ele fez menção de que iria gritar por ajuda, mas a endiabrada foi mais rápida e o amordaçou. O homem tentou se debater e se livrar das algemas mais uma visão o paralisou por completo.

A loira começou a desamarrar e desabotoar seu sobretudo. Quando ele caiu aos seus pés revelou um corpo lindo que em qualquer outra ocasião Carlos ficaria muito feliz em admirá-lo, mas não essa noite. Ao percorrer o corpo escultural da mulher, os olhos do homem pararam chocados em suas pernas. O casaco que ela usava escondia uma boa parte de suas pernas, e a outra parte quem fazia questão de esconder eram as botas. Mas no espaço entre o vestido curto, igual ao da amiga, e o cano das botas havia um suporte para armas amarrado as coxas da mulher, um em cada perna.

Na esquerda ela tinha presa a coxa uma pistola Para Ordnance P13 calibre 45, mais dois pentes de munição. Na coxa direita ela tinha duas seringas, cada uma de cor diferente.

Quem á visse diria que ela era a personificação dos fetiches masculinos, mas você teria que especular durante horas para saber se ela era a policial ou a enfermeira.

Nessa sexta feira à noite, ela não era nenhum dos dois. A loira com um olhar que trasbordava perigo, hoje era apenas uma filha atrás de respostas.

- Se o senhor for um bom menino e responder a todas as perguntas eu prometo não pegar pesado – a loira falou em quanto se aproximava ainda mais do homem ajoelhado no chão.

Ele soltou um gruído de raiva, mas foi abafado pela mordaça.

- O que trouxe um homem como o senhor até NY? – a loira começou o interrogatório, sua amiga ruiva desceu por um momento a mordaça. Carlos aproveitou a chance para tentar gritar pelos seus seguranças que estavam do outro lado da porta, mas fora impedido com um belo soco de direita da loira.

- Se você gritar seu idiota será muito pior, eu avisei. Por tanto é bom responder as nossas perguntas de boa vontade.

Ele emitiu um som abafado que soou como uma risada debochada, a ruiva já irritada o deu uma joelhada forte em sua costela esquerda o que o fez perder um pouco o ar.

- Vai responder as nossas perguntas senhor Sanchez? Ou teremos que ser persuasivas? – a loira o perguntou apontando para as seringas presas a sua perna.

Ele fez um sinal positivo e se viu livre das mordaças por um estante.

- O que é isso uma espécie de brincadeira? Por favor estou sendo ameaçado por duas piranhas? - irrompeu em uma gargalhada.

- Duas piranhas que podem te matar se você continuar se comportando desse jeito, ou na melhor das hipóteses podemos te dopar com uma dose cavalar de tranqüilizante. Você escolhe.

A loira parecia irredutível. O homem engoliu em seco ao ver que a situação realmente era seria.

- Nós só queremos um nome, daí você está livre para gritar por ajuda. – disse a ruiva ao seu lado.

- Para quem o senhor trabalha? – indagou a loira

- Para alguém que pode acabar com esse teu rostinho lindo sua piranha! – esbravejou o homem. Ele recebeu mais um soco como repreensão, dessa vez fora mais forte e ele sentiu o sangue escorrer de seu nariz quebrado.

- Eu quero o nome! – a loira puxou do suporte em sua coxa um canivete quase imperceptível ao lado das agulhas. Com suas luvas pretas delicadas ela pressionou o objeto no pescoço do homem.

- Pra que você quer saber? Quem você é sua filha da pu... – antes que ele pudesse continuar os insultos a ruiva o estava chicoteando com fúria, se ela não fosse uma mulher ele diria estar sendo açoitado por um feitor musculoso de um filme de época.

Ele caiu no chão algemado e gemendo de dor, suas costas estavam em carne viva e ele tinha um nariz quebrado latejando em seu rosto.

- Eu vou repetir mais uma vez. Para quem você trabalha? – em quanto a loira o pressionava a ruiva puxava os cabelos do homem mais uma vez.

- PRO VIADO DO SEU PAI! – cuspiu entre dentes. Ele não teve tempo de puxar mais uma lufada de ar, ele respirava com dificuldade por causa de seu nariz, Carlos teve sua cabeça arremessada contra o chão violentamente, isso o fez ficar tonto. A tontura em parte foi boa por que aliviou momentaneamente a dor, ele sentiu chutes em seu abdômen, socos em seu rosto.

- NÃO FALE DO MEU PAI! – a loira perdera o controle, o batia furiosamente. E ele não podia se aproveitar do momento de descontrole dela, ele estava debilitado demais para fazer algo, para tentar fugir.

- Ei! – a ruiva tentou chamar a amiga de volta a realidade estalando os dedos delicados, como se ela pudesse despertar a loira de um transe com dois estalar de dedos – Foco! Faça-o falar, eu vou procurar algo pelo quarto. Nosso tempo está acabando.

Realmente dera certo, a loira parecia despertar de um estado hipnótico, piscou três vezes ajustando os pensamentos em quando a ruiva a deixava sozinha com o homem jogado no chão.

- Você tem cinco segundos para falar o nome seu desgraçado. PARA QUEM VOCÊ TRABALHA?

- Vai se fuder loirinha – Carlos não iria entregar o chefe tão facilmente, ele era fiel ao homem que o ajudara a se tornar um homem bem sucedido em um país tão miserável quanto o seu.

- Eu vou começar a contar... – ela apertou o canivete no peito do homem, deslizando o objeto na pele dele o que o daria uma cicatriz superficial mais tarde.

– Um... – ela deslizava a ponta no vão do peitoral do homem – dois... – a lamina afiada já estava em seu abdômen, ele estremeceu em pensar aonde aquela lamina iria parar – três... – ele sentia o toque frio do metal em seu umbigo.

- Você não vai fazer isso...

- Se você não me disser o nome eu vou sim, não duvide. Quatro... – continuou a contagem deslizando o canivete para a linha que levava ao “brinquedinho” do colombiano.

- Quem é Parker? Garret Parker? – a ruiva perguntou do outro lado da suíte com uns papeis em uma mão e o telefone celular de Carlos na outra.

- Minha amiga te fez uma pergunta! – a loira deu um tapa na cara do homem para fazê-lo falar.

- NINGUEM! – mas antes de negar Carlos cometeu um deslize, engolira em seco demonstrando desconforto. Isso o denunciara à loira.

- Você trabalha para Garret? – voltou a pressioná-lo

- Quem são vocês?! E por que diabos querem saber isso?! – Sanchez não agüentava mais tudo aquilo, a noite relaxante e prazerosa que ele imaginara estava saindo totalmente às avessas.

- Nosso tempo está acabando... – informou a ruiva

- VOCÊ TRABALHA PARA GARRET PARKER? SIM OU NÃO?! – a loira agora voltou a pressionar o canivete na garganta do homem

- NÃO! Eu não vou dizer suas vadias!- ele tomou fôlego para continuar - ... vocês se acham muito boas não é, mas não vão sair vivas daqui e se saírem eu trato de achá-las e esganar esses seus pescoçinhos pessoalmente!

- Nosso tempo acabou...vamos embora AGORA! – a ruiva estava catando seus pertences pelo quarto se dirigindo até a sacada da suíte.

A loira furiosa o agarrou pelo pescoço, o fazendo se levantar e ficar ajoelhado no chão novamente.

- Nós realmente somos boas, tão boas que entramos armadas bem debaixo do nariz de seus seguranças - ela sussurrava as palavras em seu ouvido aumentando o aperto em seu pescoço - Somos muito boas por que nós vamos sim sair daqui vivas – ela agora estava atrás de sua cabeça, era uma pena ele não ver o brilho assassino nos olhos da mulher - E somos melhores ainda por que você não terá a oportunidade de nos ver novamente.

Com essas palavras a mulher subiu suas mãos pelo pescoço do homem. Com a mão direita ela segurou sua bochecha esquerda, sua mão esquerda sustentava a cabeça de Carlos para que o movimento fosse perfeito. Posicionando-as com firmeza virou o rosto do homem 180 graus interrompendo a comunicação do tronco cerebral com o centro respiratório pulmonar.

- Infelizmente não será você a ter o prazer de matar uma Swan – Disse ao cadáver caído no chão.

Ela se virou para recolher seus pertences também, mas sua amiga fora mais rápida que ela. As duas estavam a caminho da sacada da suíte quando escutaram batidas na porta.

- Senhor Brandon? Suas acompanhantes chegaram – disse a voz do segurança do falecido Sanchez atrás da porta.

As duas se entre olharam e fizeram um sinal de positivo. Já estava mais do que na hora de dar o fora da li.

Elas subiram na marquise da sacada da suíte presidencial do 45º andar do hotel Emery, se equilibrando perfeitamente em cima de seus saltos elas lutavam mesmo era com o vento que não soprava a seu favor.

Se esgueirando pelas paredes do prédio elas alcançaram a sacada do quarto ao lado, e repetiram o processo mais três vezes até entrarem na varanda da ultima suíte do andar, que ficava do outro lado do corredor a uma distancia bem segura do quarto a onde elas estiveram há poucos minutos.

Na porta da suíte de Carlos Sanchez, seu segurança esmurrava e gritava pelo chefe. Depois de lhe chamar umas três vezes ele começara a achar que alguma coisa estava errada.

Com dois disparos na fechadura o homem invadiu o quarto e deu de cara com a cena que mais temia ver.

Seu chefe estava caído no chão morto, com o pescoço quebrado, despido só de cueca no meio da suíte.

As duas garotas de programa contratadas por ele olharam a cena e soltaram gritos abafados de espanto.

O pobre homem, que agora temia por seu emprego, sabia que havia algo de errado no momento em que passara pelos outros seguranças e eles lhe disseram que o chefe já estava em boa companhia, em quanto as prostitutas contratadas por ele estavam ao seu lado com expressões confusas.

Estava claro que alguém tinha entrado no quarto se passando pelas mulheres e havia feito aquilo. Na Colômbia eles cuidariam do jeito deles, mas o que poderiam fazer na America?

O homem se virou e voltou a ante-sala da suíte a onde os outros seguranças estavam.

- Vocês viram a cara das duas, repasse às informações eu as quero MORTAS. Vamos lá!

- Senhor, talvez a policia tenha que se meter nisso, como iremos explicar o acontecido aos funcionários do hotel? – perguntou um dos seguranças.

- Isso até que não me parece má ideia... muito bem, alem de todos vocês caçando essa putas por Manhattan eu também quero os policiais! Vou ligar para Parker...

[...]

Aparecendo como as duas fugitivas esbaforidas que eram, Alice e Bella entraram na suíte pela sacada da varanda como o combinado.

Renesmee que andava de um lado para o outro ansiosa há algum tempo finalmente respirou aliviada.

- E ai, deu tudo certo? – ela perguntou desesperada a irmã e a amiga que entravam no quarto fechando a porta que dava acesso a varanda e todas as janelas do cômodo.

- Temos que sair daqui agora! – disse Bella pegando a irmã pelo braço e sua bolsa no outro indo em direção a porta.

- O que vocês fizeram? – Renesmee estava aliviada por ver que as duas ainda estavam vivas, mas não podia deixar de se preocupar por quanto tempo mais elas permaneceriam assim?

- A Bells mato o cara! – disse Alice fechando a porta da suíte atrás de si.

Bella parou no hall olhando para todos os lados desconfiada, apertou o botão para chamar o elevador com a mão um pouco tremula por causa da adrenalina.

Em quanto as três acompanhavam os números que indicavam o andar em que o elevador estava mudarem elas viram um movimento no fim do corredor.

- ... eram uma loira alta, e uma ruiva baixinha... as duas usavam sobretudo... – foi tudo o que elas conseguiram ouvir da conversa entre o segurança do falecido Sanchez e o policial que anotava as características em um bloco de papel.

O elevador apitou indicando sua chegada ao 45º andar. As três entraram nele com uma velocidade inumana, mas as engrenagens do elevador não eram tão rápidas quanto elas. Antes que as portas se fechassem Alice escutou o policial dizer:

- Vou passar um radio para os outros, ninguém sai do Emery essa noite.

Assim que as portas finalmente se fecharam as três soltaram um suspiro de alivio, se entre olharam e começaram a se movimentar pelo espaço limitado.

- O que vamos fazer agora? – perguntou Alice

- Seguir o plano! – disse Bella se virando para a parede leste do elevador, ela se esticou na ponta do pé e alcançou a câmera de segurança. Cortou os fios com certa facilidade usando seu canivete.

Cortar o circuito interno de câmeras do elevador era um jeito de evitar que a segurança do hotel as monitorassem, e evitar também uma baita invasão de privacidade já que elas pretendiam fazer do pequeno cômodo uma cabine para trocar de roupa.

Tirando sua peruca ruiva Alice deixou seus cabelos grandes e castanhos escuros caírem em suas costas. Bella fez o mesmo, se livrou rapidamente de sua peruca loira soltando seus cabelos cor de chocolate.

Renesmee ficou encarregada de recolher os disfarces e colocar dentro de uma sacola.

As duas se livraram das luvas e das botas, Alice rasgou sua meia arrastão e Bella começou a arrancar as tiras de seu mini vestido, Alice também o fez.

O vestido fora uma idéia de Esme, ele era tomara que caia e bem curto com um designer intrigante. Ele parecia ser todo feito de tiras, e realmente era. O grande mistério do vestido era que se você puxasse a ponta solta de uma tira ele se desenrolaria todo na sua mão revelando um outro tecido por baixo.

Alice e Bella estavam dentro do elevador se desenrolando do vestido, era como arrancar camada por camada de um rolo de papel, sorte que ele era bem curto. Quando finalmente acabaram elas jogaram as tiras na sacola com o resto das coisas e olharam uma para a outra.

As três estavam idênticas. Com o mesmo vestido preto justo, bem curto.

Renesmee que já estava vestida com o disfarce só auxiliava as outras duas, ela as entregou apressadamente suas sandálias pra que elas colocassem, o elevador agora se aproximava cada vez mais do térreo.

Quando a porta do elevador abriu todos os olhares das pessoas que estavam no saguão do hotel se voltou para o trio que saia desfilando graciosamente, as três lindas garotas estavam vestidas com um mini vestido preto que fez os homens no saguão arfarem. De uma maneira muito sexy elas iam em direção as portas de saída.

Um segurança que acabara de receber um radio do seu superior lhe dando ordens para que não deixasse ninguém sair do hotel sem uma revistar minuciosa, lembrou de como respirar antes de se dirigir as três lindas damas.

- Sinto muito senhoritas, mas ninguém pode sair do hotel... – Elas não pararam, passaram por ele com passos decididos. Antes de sair pelas portas a mais baixa de cabelos cor de bronze o olhou por cima dos ombros e lhe deu uma piscadela cínica.

Durante o movimento Renesmee viu a porta do elevador se abrir, cinco homens que trabalhavam para Sanchez saíram furiosos de dentro. O que parecia ser o chefe dos demais cruzou seu olhar com o dela, ele só se deu conta de que o trio que acabara de sair do hotel eram as mulheres que ele procurava quando viu uma mecha loira escapar para fora da sacola que uma delas carregava.

Elevation – U2

http://www.youtube.com/watch?v=19KstSgU-c0

Ao chegarem à calçada do Emery Hotel as três se depararam com um circo armado. Havia duas viaturas ao lado de seu veiculo de fuga e uma outra viatura do outro lado da rua.

Com um movimento rápido as três entraram na BMW 760 preta e aceleraram. O policial do outro lado da rua antecipou o movimento das três mulheres deslumbrantes e suspeitas que tentavam sair do hotel, quando a ordem era que ninguém saísse.

O homem por reflexo apontou sua pistola para a BMW, mas elas não pararam arrancaram o carro do meio fio. Ao ver a ameaça que o policial representava, Bella que estava no banco do carona ao lado do motorista ergueu seu braço esquerdo por cima do volante e disparou sua Para Ordnance. Um tiro perfeito saído da janela do motorista atingiu a mão do policial, o fazendo perder sua arma.

High, higher than the sun

Alto, mais alto do que o sol

You shoot me from a gun

Você me atira de uma arma

I need you to elevate me here

Eu preciso de você pra me elevar aqui,

At the corner of your lips

Na esquina dos seus lábios

As the orbit of your hips

Como a órbita dos seus quadris

Eclipse, you elevate my soul

Eclipse, você eleva a minha alma

Pelo retrovisor do carro, Renesmee que o dirigia a mais de 90 km/h, viu os seguranças entrarem em um carro, junto com as duas viaturas da policia eles iniciaram uma perseguição.

A BMW serpenteava entre os carros da Rua 14 com a Broadway. Elas já tinham uma distancia segura dos policiais, mas os homens de Sanchez estavam se aproximando cada vez mais em um citroën C4 prata.

- Entra na 3ª avenida em direção a ponte Queensboro, nós vamos despistá-los – disse Bella carregando sua arma.

- Ta loca? O transito vai parar na ponte, hoje é sexta feira! Nessie vamos na direção oeste! – Alice gritou do banco de trás.

Renesmee virou o volante bruscamente, fazendo o carro sacolejar, ela atravessou três pistas virando na próxima rua, como Alice havia dito.

I've got no self-control

Eu não tenho autocontrole

Been living like a mole

Tenho vivido como uma toupeira

Now going down, excavation

Descendo,escavação

Higher now, in the sky

Alto agora, no céu

You make me feel like I can fly

Você me faz sentir como se eu pudesse voar

So high, elevation

Tão alto, elevação

Um dos seguranças que estavam no carro de trás perseguido as três lindas criminosas se assustou com o movimento repentino da BMW, com um movimento reflexivo ele fez dois disparos no carro a frente pela janela do passageiro.

Ultrapassando alguns carros de passeio que paravam corretamente no sinal vermelho a frente, Renesmee sentiu seu carro ser atingido.

- O que foi isso? – ela perguntou

- Nada demais, só atiraram nos pneus – informou Bella. Enquanto Renesmee gargalhava no banco da frente, Alice sentiu outro disparo acertar o porta malas do veiculo blindado

- Eles abriram fogo Bells! – Alice gritou por cima do barulho dos disparos.

Furiosa pela audácia de seus perseguidores Bella decidiu jogar tudo para o alto, afinal ela já havia matado um homem aquela noite, então que terminasse aquela sexta feira em grande estilo.

Tirando um objeto grande e escuro do esconderijo em baixo de seu banco, ela posicionou o cano para fora de sua janela. Com mãos rápidas e habilidosas ela destravou a arma e se posicionou para que seu corpo ficasse para o lado de fora do carro em movimento, lhe proporcionando uma visão melhor de seus alvos.

A star lit up like a cigar

Uma estrela acesa como um cigarro

Strung out like a guitar

Encordoado como uma guitarra

Maybe you could educate my mind

Talvez você possa educar a minha mente

Explain all these controls

Explique todos esses controles

I Can't sing but I've got soul

Eu não sei cantar mas eu tenho alma

The goal is elevation

O objetivo é elevação

Dentro do citroën a ordem era parar a BMW a qualquer preço, mesmo que eles tivessem que parar só a carcaça em chamas do carro com os corpos carbonizados dentro.

Pelo teto solar do C4 um dos seguranças se equilibrava para ficar de pé no pequeno espaço, posicionando sua arma na direção do alvo a frente ele não viu o que o atingiu, nem tivera tempo para sentir dor. O homem sentiu a inconsciência eterna inesperada tomar conta dele com uma leve pressão na testa.

Sentada na janela do carro Bella estava com o corpo totalmente virado para trás, ela mirava sua metralhadora SIG 552 nos carros que vinham atrás delas. Ela viu um dos seguranças se preparar para atirar pelo teto solar e fez o pobre homem provar o doce beijo da morte com um disparo calibre 223 de sua arma.

A policia que até agora tentava descobrir quem eram elas, decidira abrir fogo contra as criminosas, que em sua fixa sem nome já tinham dois homicídios até agora.

Os disparos a BMW não há perfuravam já que o carro todo era blindado. Embora o pneu também tivesse uma proteção especial, quando pneus blindados são atingidos eles só conseguem rodar mais 80 km. Isso era uma péssima noticia para o trio que recebia agora da policia seu terceiro tiro em um dos pneus.

- Alie se livra desses policiais, eles já estão começando a me irritar! – gritou Renesmee do banco do motorista calculando que elas só conseguiriam rodar mais alguns km antes dos pneus começarem a protestar.

Alice não colocou seu corpo para fora do veiculo em movimento, como Bella havia feito, ela só efetuava os disparos aos carros da policia pela janela.

Subindo na calçada, Renesmee cortou caminho ao atravessar uma praça cheia de namorados e alguns moradores de rua. Com o pequeno atalho ela conseguira se livrar das duas viaturas policiais que seguiram pela Rua 68, restando assim só o carro dos seguranças de Carlos em seu encalço.

O carro dos seguranças estava em uma proximidade assustadora da BMW. Com um movimento rápido, Renesmee conseguiu evitar que o pára-choque do citroên encostasse em sua traseira. Com toda a sua força ela virou todo o volante, fazendo o carro entrar na 5ª avenida.

Os dois carros não tinham medo de dirigir pela calçada. Ainda trocando tiros, Bella e Alice conseguiram avisar com o som dos disparos os pedestres que circulavam na rua.

A BMW saiu do meio fio e voltou para a pista, pelo retrovisor Renesmee viu os carros dos policiais ressurgirem. Ela rolou os olhos e avisou a amiga.

- Policiais a direita! – gritou para a Alice que rapidamente captou o sinal.

Renesmee girou o carro a mais de 180 graus para a direita. Durante o movimento Alice abrira sua porta para ampliar sua visão do alvo, se deitando no banco ela efetuara disparos certeiros nas viaturas policiais. Os tiros da fada atingiram os pneus dos dois carros, os fazendo derrapar na pista e colidirem um com o outro, deixando as duas viaturas parcialmente destruídas no meio da pista fechando o transito.

Bella também não perdera a oportunidade, aproveitou o movimento para posicionar sua arma de grande porte no teto da BMW. Efetuando os disparos por cima do veiculo ela conseguiu abater mais um segurança de Sanchez, agora só restavam três dentro do citroën.

Renesmee estabilizou o carro na pista e acelerou ainda mais, fazendo o velocímetro que marcava 90 km/h passar para 120 km/h em centésimos. Pelos cálculos dela os pneus não agüentariam mais do que quinze minutos.

Depois de diminuírem o numero de perseguidores, Alice e Bella entraram novamente no veiculo.

- Legal agora nós temos que nos livrar desse idiota ai – Bella falou um pouco esbaforida pela adrenalina viciante que corria todo o seu corpo naquele momento.

Alice vira a chance de despistá-los à frente e sinalizou para Renesmee.

Love, lift me out of these blues

Amor, me tire dessa tristeza

Won't you tell me something true

Você não me dizer algo verdadeiro?

I believe in you

Eu acredito em você

Os três homens de Carlos que sobraram no citroën já estavam furiosos com tudo aquilo. Eles já haviam perdido dois companheiros, sem contar o chefe, eles nunca quiseram tanto saber quem eram aquelas três mulheres, assim como eles nunca quiseram em toda a sua vida matá-las.

A BMW a frente fez uma manobra perfeita para a direita, e eles aproveitaram a falha momentânea dos pneus a frente para diminuir a distancia entre eles.

Repetindo o movimento das criminosas, o motorista do citroën fez uma curva fechada para a direita. Foi quando ele viu aonde elas se meteram, ele já estava quase esboçando um sorriso.

Era um beco sem saída, aquelas mulheres que até o momento se mostraram muito habilidosas e inteligentes fugiram para um beco SEM SAIDA. Rolando os olhos um dos seguranças zombou:

- Por mais gostosas que sejam...sempre serão mulheres! – e para reafirmar o sentido de sua piada soltou uma gargalhada estrondosa.

Elas foram até o final do beco que era muito estreito e extenso, antes de colidir com uma pilha de sacolas de lixo a BMW deu um cavalo de pau se voltando para a saída do beco.

Os carros ficaram parados por alguns segundos frente a frente, os motoristas se encarando em desafio por um rápido momento.

De repente a BMW acelerou, uma leve fumaça levantou dos pneus indicando que o velocímetro já devia estar passando dos 60 km/h com o carro ainda parado. Mas não demorou muito para o carro no fim do beco avançar em alta velocidade para cima do citroën.

Os seguranças não tiveram outra escolha a não ser fugir da colisão eminente de ré. Os dois carros em alta velocidade estavam tão próximos que os motoristas conseguiam se ver, através do vidro da frente.

O beco foi ficando menos estreito, a BMW conseguiu se encaixar em uma brecha ao lado do citroên. As janelas dos carros estavam quase se encostando de tão próximos que eles estavam.  

Com os dois carros ainda em direções opostas, Renesmee deu mais uma piscadela cínica aquela noite, agora dirigida ao motorista do citroên. Alice que não dormia em serviço disparou sua P13 calibre 45 no homem ao lado do motorista que também estava armado. A BMW já estava passando o citroên quando Alice teve uma mira perfeita do passageiro do banco de trás também armado, o homem não pode reagir antes em defesa do amigo e nem agora. Com um tiro que vazou o crânio do segurança e atingiu o vidro atrás dele Alice só deixou um homem com vida e desarmado dentro do carro.

Eles já estavam chegando ao fim do beco, quando viram um caminhão passando pela rua que dava acesso a saída. O veiculo de grande porte iria fechar por completo a passagem em poucos segundos.

Tudo aconteceu ao mesmo tempo. Bella em uma descarga de adrenalina disparou por cima do volante, com o cano da arma em cima dos braços de Renesmee que dirigia, em direção ao carro ao lado. O tiro acertou em cheio o motorista e único homem que ainda restava vivo dentro do citroên.

Renesmee ao seu lado parecia ter sido atingida pela mesma descarga de adrenalina que a irmã. Em um impulso, em uma fração de segundos a pequena conseguiu salvar as três de uma colisão com o caminhão.

Pisando ainda mais no acelerador Renesmee conseguira um feito histórico. Desviando no ultimo segundo a BMW conseguiu passar pelo pequeno espaço, passando de raspão no caminhão. Depois que elas passaram o veiculo fechou totalmente a saída do beco levando uma batida feia do citroen desgovernado e sem motorista que vinha atrás.

- Isso deve ter arranhado a pintura... – Bella fez uma careta de reprovação, mas logo abriu um sorriso brilhante repleto de orgulho da irmã mais nova.

Sem mais perseguições, elas estacionaram a BMW em um outro beco, a uma certa distancia dali. Trocaram de roupa novamente e deixaram seu disfarce, roupas e perucas usadas no hotel dentro do carro.

Agora com roupas normais, Bella e Alice subiam em suas motos, uma em cada RX preta. Com seus capacetes elas só esperavam por Renesmee.

Tirando de seu jeans um isqueiro, Renesmee vestiu o capuz de seu casaco e o acendeu. Se virando ao encontro das outras duas jogou a pequena chama por cima dos ombros fazendo cair por cima da BMW que se consumiu em labaredas muito rápido.

Subindo na garupa de Bella elas voltaram para Forks. Com sua missão terminada, deixando para trás naquele beco escuro, apenas as cinzas de seus disfarces e o veiculo de fuga em chamas.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam da minha primeiro homicidio? e a perseguição? espero não ter decepcionado ninguem...nem ter deixado nada de fora.
Segue aqui os links das armas e dos carros pra quem ficou curioso ;D

*Para Ordnance P13 - http://www.cruffler.com/Features/SEP-01/POCompareLeft.jpg
*BMW 760 preta - http://www.bmwautosinfo.com/wp-content/uploads/2010/08/BMW-760-3.jpg
*Citroën C4 prata - http://img822.imageshack.us/f/novohyundaii301.jpg/
*Metraladora SIG 552 - http://3.bp.blogspot.com/_Ko6rODAgYbI/SNakrngo2LI/AAAAAAAAAC4/UTYWCvfPe9s/s400/sig+552.jpg
*Moto RX - http://www.minimotovr.it/foto/minimoto_testi_foto_16_b.jpg

Bom o proximo cap deve sair mais rapido, segunda talvez (y
Muuuito obrigada a todas que me alegram e deixam meu dia mais feliz com seus reviws! vocês são 10 meninas =)
Beeijo'sz Feliz Natal!