Me Odeio por não Te Odiar. escrita por PequenaaF


Capítulo 5
A aproximação e o reencontro.-capítulo 5




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Amanhã será o baile da escola e eu realmente não estou animada, na verdade acho que nem irei.O Hugg até que me chamou para ir com ele mas eu não aceitei o convite, não gosto muito de dançar.Acho que todos da AM vão isso significa que ficarei aqui amanhã á noite sozinha, nesse enorme lugar.Não fui á escola estava com muita dor de cabeça, e não tenho coragem de olhar mais no rosto do odiado Finn...acho que também não participarei do treino, ficarei o dia todo aqui deitada na minha cama pensando em tudo que aconteceu. Hoje acordei mais disposta e não sei por que estava ansiosa, ansiosa não sei para que, mas estava.Tomei um banho, vesti roupas um pouco mais comuns e prendi o cabelo em um rabo de cavalo com uma mecha solta.Desci, tomei café, fui á escola e Hugg agora ao lado de Candance me contava que havia a chamado para o baile, eu sorri.Um sorriso forçado.Prestei atenção ás aulas e não quis pensar em Dakotta.Voltamos para casa e na hora do treino Sr.Sharman avisou que mesmo com o baile essa noite (que ele, a senhora Winney e a senhora Pursuit iriam), amanhã teríamos uma missão, e ainda nos liberou do treino para as garotas se arrumarem para o tal baile.Quando estávamos saindo da central de treinamento alguém me puxou novamente e eu virei, era o Brandon, não consegui olhar no olhos dele por alguns segundos até que ele mesmo, com sua mão fria tocou o meu rosto e o levantou ,eu gelei, então ele me perguntou se eu iria ao baile e eu mal conseguia falar que não, e ele perguntou se eu gostaria de ir com ele, eu novamente disse não, não que eu não quisesse mas eu não sabia dançar e eu não podia ir ao baile com alguém que eu odeio, e que me odeia.Acho que ele lê pensamentos por que no mesmo instante falou com uma voz aquecedora: -Eu não te odeio, e você deveria saber disso.-a minha reação foi arregalar os olhos e por mais que eu quisesse sair dali eu não conseguia me mover, e passei a me odiar mais ainda por não consegui dar uma resposta convincente ou dizer a ele que eu o odeio.E ele tornou a falar: -Você poderia me responder? E eu o disse que não me sentia bem em bailes, que não iria.Desde então não parava de pensar nele com aquele rosto perfeito, com o olhar que me fazia respirar mais devagar  e com um sorriso aquecedor e enlouquecedoramente sedutor.Todos foram ao baile e eu fiquei ali sozinha a pensar no meu melhor inimigo até que escutei passos e quando me virei estava ele, com um smoking, estava lindo, não que isso fosse novidade, mas era uma beleza fascinante, novamente em pé ao meu lado, me abraçou, meu coração já não batia mais, e minha mente já não conseguia controlar o desejo enorme daquele ser proibido, daquele ser que me fazia entrar em briga comigo mesmo, daquele ser que agora era dono dos meus pensamentos.Eu o abracei.Eu não queria fazer aquilo, na verdade eu queria, mas não podia ter feito aquilo, eu simplesmente abracei-o e ficamos por um longo minuto daquele jeito, até que ele quebrou o silêncio: -Se você não vai a mim, eu venho a você.-eu realmente não sabia o que fazer ou o que falar então ficamos ali conversando a noite toda, trocando abraços e olhares, como se fôssemos melhores amigos ou talvez um novo casal, confiei tanto nele, contei sobre a Dakotta, mais ou menos tudo da minha vida ( o que não é muita coisa comparado a vida dele), foi uma noite muito boa, tá, tudo bem, confesso, uma das melhores noites da minha vida.Então quando conversávamos sobre coisas não muito importantes  escutamos o pessoal chegar, eu me afastei dele e disse que precisava ir para o quarto e quando estava saindo, ele me puxou para perto dele levantou meu rosto e disse: -Nunca percebi que você fosse tão linda.- eu quase morri, corei.E muito sem graça falei: -Não deve ter percebido por que realmente não sou.-sorri sem graça, e tentando me soltar daquele braço falei: -Posso ir?- ele respondeu: -Se é mesmo o que quer fazer... - eu realmente não queria mais fingi estar decidia e me soltei de seus braços, mal me despedir e fui para o meu quarto sonhar com essa noite, que já fora real. Não iremos para a escola hoje, teremos uma missão, parece que o Sr.Sharman quer que aprendamos a fazer a paz, então iremos até o Bosque Dark, apelidado assim por nós, para falarmos com a líder da clã dos Snakes, talvez seja divertido fazer isso.Desci junto á Candance ela me falou como foi maravilhosa a noite de ontem e eu sorri, dessa vez um sorriso sincero.Adentramos a cozinha e me deparei com o Brandon eu realmente não sabia o que fazer, apesar de já ter me decido a dar uma chance a mim mesmo, aceitar esse novo sentimento.Ele sorriu para mim e eu retribui o sorriso então nos preparamos para a missão, todos nós.Já no Dark todos estavam mais na frente e eu sozinha, atrás, até que novamente percebi ele ao meu lado, eu sorri para mim mesmo. Ele me deu bom-dia e falamos sobre besteiras ao chegarmos na foz do rio onde o esgoto é despejado, entramos no esgoto,( aquilo realmente foi horrível, e a Sabrina não parava de reclamar), apesar que eu estava ao lado dele então não podia ser tão horrível assim.Chegamos lá e no deparamos com os Snakes tomando café, não era um café comum eram restos de algum animal que não consegui identificar, o Sr.Sharman preferiu não ir para não atiçá-los então a única companhia madura era o mais velho de nós o Druman que acabara de completar 20 anos, e Sra.Winnye que estava lá só por precaução, mas que nem aparecia, estava invisível.A única que não estava se lambuzando com toda aquela carne era uma mulher elegante e muito bonita, logo nos perguntaram o que queríamos e eu de novo me pus a frente para falar com aquela mulher olhei para ela, e lembranças da minha infância vieram como flashs rápidos e não definidos, mas em todos aqueles flashs haviam imagens da minha mãe, eu comecei a treme e ela também agiu diferente o Brandon percebeu e se juntou a mim( nessa hora percebi que uma Snake mostrou a língua de cobra como ameaça a mim), e um dos grandalhões bobões dos Snakes perguntou: -Diva Dakotta?-então foi aí que gelei, ela era, minha mãe, eu tinha certeza, eu na sabia seu nome mas lembrava de algumas imagens, e era ela.Uma lágrima involuntária e indesejada percorreu o meu rosto firme naquele momento e eu pronunciei: -Dakotta Scroll? Ela respondeu: -Sim, isso mesmo.- eu percebi que ela me reconhecera mas fingiu não saber quem eu era. -Nos conhecemos?-perguntou ela muito fria e em mais uma tentiva eu disse sem querer parecer a coitada: -Sou Lavignia Rogue.-todos da AM olharam para mim, inclusive o Felp ninguém me conhecia por Rogue, mas eu sabia que ela deveria me conhecer por Rogue que era o sobrenome do meu pai ou até do nome dela talvez. -Desculpe-me, mas não tenho lembranças.-ela já falava com dificuldade, quase a chorar.E eu continuei: -Tudo bem, não viemos aqui para você me identificar, só viemos para fazer um acordo, vocês não se aproximam dos arredores da AM e nós nem chegamos perto daqui, assim haverá uma trégua, combinado?- acho que vi pedir água para a moça que havia se armado contra mim quando o Brandon se aproximou, mas ela complementou querendo que fôssemos logo embora: -Estamos combinados.-apertamos as mãos em quase um choque e eu e o pessoal da AM nos retiramos. Não sei por que mas na AM eu não conseguia lamentar por minha mãe de volta eu só pensava no Brandon e em como fazer ela admitir que sou filha dela.Eu não conseguia entender por que todo aquele orgulho crostado numa ex-imagem de mãe.Eu só queria que ele pelo menos uma vez me aceitasse de verdade...


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Notas finais do capítulo

Gente desculpa aí por qualquer erro e talz...