Vermelha Perdição - Cicatrizes 2 escrita por Brigith


Capítulo 10
Capítulo 9 - Caminhos sem volta


Notas iniciais do capítulo

Olá! Não vou prender muito vocês aqui, por que vamos conversar lá embaixo. Só tenho que pedir pra vocês, por favor, serem compreensivos e não me matarem quando esse capítulo terminar.
Até lá embaixo :*



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- Você tem certeza? – perguntou Stefan, receoso – Não acha que devíamos... falar com Damon?

- Stefan, eu tenho ceteza. Vamos logo?

O vampiro suspirou, seus olhos voltando-se para a garota de sua existência – de sua vida. Com ela, o Salvatore reaprendera, de fato, a viver. Ele devia tudo a sua pequena, doce e linda Elena. Sua vida, sua alegria, seus medos... sua humanidade.

- Elena... você está certa do que quer? Não se pode... voltar atrás; pense bem.

A menina revirou os olhos e tomou o rosto do amado por entre as mãos.

- Stefan Salvatore, eu estou pronta, não quero voltar atrás. Prometo para você que, haja o que houver, estaremos juntos. – disse firmemente, sem esbarrar em nenhuma palavra

Uma lágrima de alegria correu do olho do vampiro, que suspirou e assentiu.

Ele não sabia o quanto Gilbert falava sério. Ela estava pronta, como nunca estivera. A escolha que desencadearia várias outras já havia sido tomada. Não havia volta, não havia retorno, mas eles não precisavam disso. Para que voltar pelo mesmo caminho se podemos construir novas estradas?

E assim foi feito.

Naquele dia  - sem surpresa alguma – chuvoso, de Forks, Stefan Salvatore chorou, dizendo:

- Estaremos juntos, sim, meu amor. Para sempre.

~*~

- Então, quais são suas intenções com minha filha?

- PAI! – exclamou Isabella, sacudindo  a cabeça

- O que? – retrucou o chefe Swan – Eu só perguntei.

Damon, por sua vez, tinha sérias dificuldades para conter o riso e manter um rosto sereno do tipo “estou adorando as batatas”.

- Ora, seu pai tem razão, Bella. – falou, tranquilamente – Ainda mais sendo o chefe de polícia, precisa dar exemplo. Porém, Senhor Swan, lhe garanto que não sou nenhum viciado em drogas, nem traficante de armas. Tampouco sou um serial killer ou algo do gênero.

A garota reprimiu o impulso de bufar, mas não obteve êxito quando tentou segurar o riso. Para sua sorte, porém, seu pai também ria.

- Vou confiar, Senhor Salvatore, mas devo avisar...

- Pai...!

- Devo avisar que se o senhor sair um dedinho da linha, eu mesmo vou lhe colocar de volta nos trilhos, fui claro? – advertiu Charlie, após a crise de risos

O vampiro assentiu displicentemente.

- Claro como água, Senhor.

O chefe de polícia sorriu para o rapaz.

- Ótimo. Agora, conte – me, como veio parar em Forks?

~*~

- Ótimo rapaz, esse Damon. Educado.– elogiou Charlie, enquanto ajudava a filha a guardar a louça

- Charlie... – a garota ia, de fato, começar um discurço adolescente falando sobre regras, vida própria e coisas do gênero, porém, o celular do policial começou a vibrar – Acho que esse é seu celular.

O homem assentiu, indo atender o telefone, enquanto resmungava coisas sobre baderneiros e malandros que apareciam nas noites de sexta feira.

Isabella suspirou, guardando o último prato no armário. Olhou para a cozinha e , feliz, constatou que tudo estava na mais perfeita ordem... exceto seus pés.

Girou os calcanhares lentamente, enquanto pensava em como as coisas haviam mudado em menos de uma semana. Quem diria que Isabella Swan trocaria um confortável all star por um sapato de salto alto no melhor estilho “gladiador”?

- Nem Alice... – murmurou a garota, se arrependendo no momento seguinte. Abraçou o próprio corpo, sentindo o lado esquerdo do peito arder.

Respirou exageradamente durante um minuto, antes de se sentir inteira o suficiente para firmar os pés no chão, erguer a cabeça e ir ver onde seu pai estava.

Não deu nem um passo, porém, e ele apareceu.

- Bella, desculpe querida, emergência. Provavelmente vou trabalhar até tarde hoje. – disse o chefe Swan, enquanto colocava sua jaqueta

- Charlie, já são dez horas da noite. O que aconteceu? – perguntou a garota, preocupada

- Ataque de animais. Três pessoas foram achadas mortas. Provavelmente vou ficar preso na parte burocrática. – grunhiu – Durma, meu bem. Se cuide.

E saiu, acenando despreocupadamente.

~ * ~

Damon saboreava sua janta, sentado na sacada de seu quarto, olhando para  as estrelas , sem pensar em nada além do delicioso líquido que descia por sua garganta.

Não fazia ideia de onde estavam Stefan e Elena, nem queria saber. A única coisa que importava no momento era sua janta, as estrelas e os grilos irritantes que estavam em algum lugar ao redor da casa.

Fechou os olhos pelo que pareceu meio segundo, antes de abri-los novamente e correr até a porta.

- O que você está fazendo aqui? – perguntou, sem rodeios

- Oi, pra você também. – a garota sorriu ironicamente, seus cachos balançando ao vento

O vampiro sorriu, a tomando nos braços e a beijando ternamente.

- Oi. – disse, quando se separou de uma Isabella ofegante – Entre.

A menina entrou e, sem nenhuma cerimônia, sentou-se no sofá.

- Meu pai teve que sair, por isso vim aqui. – explicou, tirando o cachecol do pescoço

- Obviamente você tem mais medo de ficar sozinha em casa do que se perder tentando achar essa casa – concluiu Damon, piscando um olho para ela

A menina deu um sorrisinho

- Houve um ataque de animal, Damon. Três corpos foram encontrados. Não sei detalhes, Charlie praticamente saiu correndo. – disse, encarando o vampiro, que suspirou.

- Acha que tem algo a ver com... Vitty... Vinni... Vera... Vicky... Vivi... Como é o nome mesmo? – perguntou, falsamente pensativo

- Victória, Senhor Salvatore. – disse Isabella, sentando no colo do vampiro e entrelaçando suas pernas pelo corpo do mesmo – Está ficando mal da memória?

O rapaz cemicerrou os olhos.

- São quase duzentos anos, era de se esperar que eu esquecesse o nome de uma vampidia qualquer. – retrucou, passando as mãos pela cintura da menina que tinha em seu colo

- Vampidia?

- Vampira com vadia – piscou – Mas não se preocupe, mi bambina, os chiuauas devem ter tudo sob controle, se não, já teria avisado. O seu cachorrinho de estimação prometeu que iria nos manter informados, não é?

O vampiro se inclinou, dando um beijo no pescoço de Bella, que gemeu.

- Estamos sozinhos aqui. – Swan concluiu

Damon arregalou os olhos para ela, que estava a menos de dois centímetros de sua boca.

- Sério? Nossa! E por que, exatamente, não estamos aproveitando? – perguntou, erquendo as sobrancelhas.

- Hum...?

E se beijaram. Urgentemente, como se fosse o último segundo de suas vidas.

O vampiro começou a desabotoar a própria blusa, enquanto a menina tirava sua camiseta com um só puxão, ficando apenas de sutien.

Um grunhido nasceu do peito de Damon, que, em um  movimento que a garota não viu acontecer, colocou-se por cima de Isabella, deitando-a no sofá.

- Você é bom. – disse Bella, entre um arfar em outro, enquanto o vampiro beijava e dava pequenas mordidas na região de seu busto para cima.

- Você não faz ideia – provocou, sorrindo com as presas expostas.

- Fome?

- Sim, de você – e começou a aproximar-se do pescoço alvo da garota, mas foi interrompido por outra garota, que chegara silenciosamente, com uma bolsa de sangue na mão e um sorriso sarcástico no rosto.

- Oh, - exclamou, encostando-se no vão da porta – por favor, Damon, não suje o sofá!

Os pombinhos olharam para a garota, que bebia calmamente o que poderia ser considerado seu jantar.

- Katherine. – grunhiu o Salvatore, fazendo Isabella olhar para ele interrogativamente

“Katherine” revirou os olhos.

- Não me ofenda, por favor.  – pediu – Oi Bella, não deixe ele judiar muito de você, viu?

O vampiro se levantou, sendo imitado pela menina, que tinha as sobrancelhas unidas e as bochechas rosadas, já que estava sem blusa, apenas com seu sutien.

- O que você quer, Katherine?  - grunhiu Damon, caminhando ameaçadoramente até a vampira, que bufou.

- Damon. – Stefan advertiu, abrindo a porta – Nem mais um passo. Essa não é Katherine. É Elena.

Um vampiro paralisado, um outro sério e uma humana embasbacada e confusa pintavam a cena que se desenrolava naquela sala de estar.

A única pessoa tranquila era Elena, que, calmamente, bebia da bolsa de sangue que fora roubada do hospital.

~ * ~

- Estes ataques estão cada vez mais frequentes, vamos ter que começar a agir.

- Acha mesmo prudente? – perguntou Luana, tirando as luvas de látex e levantando-se, enquanto tirava os olhos dos corpos caídos e olhava para o chefe de polícia – Fazem anos que nós não...

- Está mais do que na hora de nos reunirmos de novo. Eles voltaram. – disse, firmemente, o homem a sua frente

A mulher suspirou e assentiu.

- Vou convocá-los... agora?

Charlie Swan assentiu, seriamente.

- Sim, convoque o Conselho. Agora.

N/A: SIIIM, eu sei que a transformação da Elena pegou todos de surpresa. Com certeza vocês devem estar meio que " COMO ASSIM?" e eu sei que alguns *snif* não gostaram nada nada da ideia. Mas, vejam bem, eu precisava transformá-la.

Vendo que essa fanfic começou durante a segunda temporada, entre os episódios em que Katherine estava na tumba e Elena não fazia ideia de quem era Klaus, preciso dizer que o ritual para a quebra da maldição não aconteceu. Vejam bem, Klaus ainda é o original mais top na balada, Elijah ainda é seu irmão, assim como Rebekah e afins. Mas nada de maldição. E, como eu vi nos comentários, alguns de vocês estavam esperando que a aparição de Klaus tivesse algo a ver com Elena e o ritual, porém, não é nada disso. É claro que existe uma história toda envolvendo o por que de Elena e Katherine serem identicas, que talvez seja contada mais tarde, mas, agora, só preciso dizer que, de fato, a transformação de nossa querida Elena é essencial.

Espero que entendam. Agora, sei que esse capítulo ficou curtinho e meio chato, mas... espero que gostem mesmo assim. Tenho que dizer que AMEI os comentários. TODOS mesmo!

Beijos para:

Lanye Sobral 

aninha031

Gabhi_Cullen

Lavi_Black

Aninha_Gilbert

La_Black

Silmara F

Zink Cullen

Giihlemes

euamotwilight

Verah

Maykamimura

Damond06

VannyKovalsky

naanring

J_dl

DamonN e

jessykasouls - Obrigada a todos que comentaram, mesmo, mesmo, mesmo.

Espero não ter decepcionado nenhum de vocês.

Beijos e até o próximo!




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