Morning Glory escrita por vickdecullen
Notas iniciais do capítulo
Queridas!, esse provavelmente vai ser o capitulo mais curto que eu já escrevi na fic, mas como já faz muito tempo que eu nao posto, eu nao podia deixar de escrever aqui para voces
Queria agradecer a bellitasnv que mandou INUMERAS mensagens privadas para eu postar logo o caps, então agradeçam a ela UASUHAUSUH, bom beijos amores, e espero nos vermos o mais rapido possivel !
Edward assim que coloca os pés no saguão e olha para porta, vê Isabella de frente para ele derramando lagrimas e com uma mulher em sua frente lhe apontando uma arma bem no meio do peito. Desesperado ele olha para o porteiro, que estava muito ocupado vendo o jogo pela pequena televisão, o manda chamar a policia e uma ambulância para prevenção e corre em direção da porta giratória, mal podendo acreditar no que via.
-Tânia?- disse em tom de surpresa.
-Ora, ora, ora... Veja quem está aqui Isabella- dizia Tânia ainda com a arma apontada para Bella- O nosso príncipe no cavalo chegou para salvar o dia...
-EDWARD!- gritou Isabella, fazendo Tânia em tamanha ira agarrar seus cabelos e trazê-la para perto apontando agora a arma em sua cabeça.
-Shiiiii- sussurrou em seu ouvido enquanto ela ainda soluçava- por que está chorando tanto Isabella? Ainda nem cheguei ao final da historia.
-Tânia, seja sensata, abaixe a arma- disse Edward olhando para Isabella.
-Ai Edward, porque gastar saliva com algo que sabemos que não ira acontecer! ?
-Porque você esta fazendo isso?- perguntou baixo.
-Mais não é óbvio querido?- respondia calmamente- Se a única coisa que nos separa é ela, não há motivos para continuar com ela viva, não é mesmo?- olhou para ela- pobre Isabella, se você não fosse o motivo de nos afastar, quem sabe poderíamos até ser amigas...
-Jamais seria sua amiga- disse com dificuldade, fazendo Tânia puxar seus cabelos mais fortemente, deixando um grito agudo escapar pelos lábios dela.
-Tânia solta ela. Mesmo que se eu não amasse Isabella, eu não ficaria com você. Não é você que eu quero...
Tânia olhou para ele com estrema raiva, puxou mais os cabelos de Isabella, e vendo a reação de Edward de sofrimento, e angustia, viu que ele realmente a amava, e nada poderia mudar. Havia chego tarde demais, só que não era uma mulher que se deixava levar para casa a derrota. Então rindo sinicamente disse:
-Ai querido, isso é uma grande pena. E posso lhe garantir se não fosse ela tenho certeza que poderíamos ter ficado juntos,que o Lothario de Nova York casaria com sua secretaria- riu sinicamente- Tânia Cullen. Não ficaria maravilhoso? Uma combinação perfeita devo ressaltar, mas já que não é este o caso... Não há motivos para continuar com o que eu gostaria de fazer. Mas, como eu já estou aqui, e nem eu e nem Isabella poderá tê-lo, quem deve morrer é você, não ela.Nada seria mais justo! Não é mesmo?
Assim que Tânia apontou o gatilho no peito de Edward em um movimento único tudo aconteceu rápido demais. Isabella grita para que não atirasse e com uma força sobrenatural consegui sair das garras de Tânia e se atirar para frente de Edward, jogando os braços ao redor de seu pescoço o protegendo... Mas, um agudo som foi escutado e quando Edward olha para Isabella retirando suas mãos de suas costas, viu as próprias encharcadas de sangue vermelho e sem tempo para evitar o ocorrido, viu Bella cair sobre o asfalto coberto de neve branca ainda com os olhos abertos e respirando dificultosamente.
-Bella!-grito Edward se agachando e a colocando em seu colo.
Tânia estava estática na mesma posição em que quando tinha disparado a bala em direção deles. Seus cabelos loiros estavam em seu rosto grudados no suor, as duas mãos estavam segurando a arma, e tremia, devido a adrenalina que corria por suas veias. Neste exato momento a policia chega, junto com a ambulância.
-Isabella, meu Deus fala comigo, meu amor... Fala comigo- pedia Edward derramando lagrimas e lagrimas, sobre o vestido ensangüentado de Bella.
-E-e-e-dward...- disse com dificuldade tentando respirar- Eu-eu....
-A maca já esta vindo, vai dar tudo certo agüente firme! Vai dar tudo certo... Vai dar tudo certo.
-E-eu... t-t-e, amo- e dizendo isso desfaleceu em seus braços assim que a maca chega e a coloca na mesma tentando reanimá-la com sucesso. Os pais de Edward junto com seus irmãos e esposas descem e vêem tudo acontecendo. Esme corre em direção a seu filho e o abraça enquanto Carlisle vai até os paramédicos e entra na ambulância para acompanhar Isabella.
(...)
Silencio.
Era como a sala de espera estava. Os únicos ruídos que se escutava era o bater dos sapatos de médicos e enfermeiras que passavam sucessivamente de um lado para outro. Já se passava de uma hora, e nada de noticias. Jesse assim que desceu para ver o que tinha acontecido, logo que viu que se tratava de Isabella correu para o hospital e ficou encostado na parede de um lado pouco mais isolado dos outros. Edward batia a perna direita sem parar, precisava de novidades. Sua mãe tinha ido pegar café, Rosalie, que passava suavemente as mãos sobre a barriga, e Emmett estavam sentados um do lado do outro enquanto Jasper e Alice abraçados de pé na frente de ambos.
Horas e mais horas se passaram, até que finalmente um medico veio na direção deles com feições frias.
-São parentes de Isabella Swan?- perguntou o medico.
Edward se apressou a levantar, mas foi Carlisle que respondeu:
-Estamos acompanhando ela, seu irmão já foi informado e está a caminho, por hora sou eu que me responsabilizo por ela. Sou Carlisle Cullen, eu que dei a entrada no hospital.
-Certamente... Bom Sr. Cullen tenho boas e más noticias- o medico suspirou mexendo nas pálpebras cansadas e logo em seguida arrumando seus óculos- Isabella chegou aqui com duas paradas cárdicas e tivemos mais três durante a cirurgia, que felizmente foi um sucesso. Porém, devido a muita perda de sangue e por ter ela ter sido atingida em uma região muito próximo da coluna, induzimos um coma, só por precaução. A bala foi retirada e já esta sendo encaminhada a pericia do hospital, aonde os policiais irão pega-la, para comparar com as balas da arma que foi disparada contra ela.
-Vejo que até agora temos apenas as boas noticias, tirando o coma, que como medico eu sei que o senhor fez o que tinha que ser feito... Quais são as más?
O medico pegou no ombro de Carlisle o virando de costas para que ninguém escutasse a pergunta.
-Isabella estava se envolvendo com alguém durante esses meses?- perguntou num sussurro.
Carlisle olhou para o filho e concordou com a cabeça.
-Sim, meu filho Edward. Quer que eu o chame?
-Acho melhor que ele saiba pelo senhor e não por mim... É que... Isabella estava grávida de um mês e duas semanas. Infelizmente o bebê não resistiu, e ela teve um aborto. Talvez se eles quiserem tentar novamente ter um filho, eles deveram recorrer a um ginecologista devido os traumas no útero. Devo ressaltar, que por termos encontrado quantidade relativamente grande de anticoncepcional no sangue, é provável que nenhum deles soubesse sobre a gravidez.
-Como ela engravidou se tomava pílulas?- perguntou Carlisle com a voz entrecortada.
-Casos como esse são muito raros, a pílula realmente é um método muito eficaz, apesar de não prevenir as DSTs, mas se ela deixar de ter tomado por apenas um dia, a pílula de nada serve, e se sua fertilidade for muito aguçada, pode ocorrer à fecundação.
Carlisle não obteve nenhuma expressão no rosto, apenas assentiu novamente para o medico.
-Eu sinto muito- disse.
-Obrigado, não sei como irei contar isso a eles...
-De qualquer maneira terá que contar para eles... É um direito de ambos, e Isabella tem que saber os riscos que poderá sofrer caso queira engravidar novamente.
-Certamente, jamais esconderia tal coisa... Mais uma vez obrigado. Caso tiver mais informações sobre Isabella, por favor, nos avise.
-Sim, hoje ela passara a noite na UTI, visitas só amanhã pela manhã. Acreditamos que o coma não ira ser longo, então seria razoável que sempre alguém ficasse aqui no hospital, caso ela acorde. Boa noite Sr. Cullen, e ofereço meus sinceros lamentos- disse o medico se virando e indo embora. Carlisle vira para todos que esperavam por noticias, enquanto passa a mão pelos cabelos, mas o único rosto que viu foi o de Edward que o encarava ansioso.
Carlisle andou até eles e viu o quanto difícil seria falar com ele, afinal Isabella também estava saindo com uma outra pessoa, e ele estava bem na sua frente. Jesse.
“Deus” pensou “Como eu farei isso?”
-Parece que a má noticia que tenho não será nada fácil de falar- passou as mãos novamente no cabelo- acho que seria mais prudente que eu fale com Edward em particular primeiro.
-É algo que devo me preocupar?- perguntou Jesse o encarando como se já soubesse do que se tratava. Jesse sabia sobre o envolvimento de Bella e Edward, e por mais que odiasse admitir sabia que sua garota amava ele... Pior ainda era saber que o motivo de Carlisle querer falar com Edward em particular, poderia ser relacionado, com suas trocas de humor, falta de apetite e alguns enjôos...Ele apenas suspirou quando Carlisle disse que não tinha que se preocupar.
Ele apenas se sentou e Carlisle conduziu Edward até um corredor vazio. Ele não entendia o motivo disso tudo, afinal o que poderia ser tão ruim que só ele deveria saber?
-Fala o que aconteceu pai, por pior que seja, por favor, não me esconda nada.
-Meu Deus filho- exclamou o pai- Porque isso foi acontecer- e não agüentando suspirou pesadamente tentando não deixar as lagrimas caírem por entre seu rosto- Edward... Bella estava grávida. Grávida de um mês e duas semanas...
-Estava-va?- perguntou entrecortando as palavras.
-Eu sinto tanto meu filho... - respondeu apertando o seu ombro.
-Não...Não- falava entre suspiros de dor já esperando as lagrimas e o aperto no peito chegar- NÃO!-gritou agarrando os cabelos e os soltando rapidamente- Era meu... meu filho?... Não, foi tudo culpa minha... Deus- suplicou- pai... Pai...- chorava enquanto Carlisle foi até ele e o abraçava fortemente.
Por causa dos gritos escutados Esme veio correndo ver o que acontecia e fez a mesma coisa do que seu marido fazia.
-Mas... Mas como? Como isso foi acontecer?- perguntou Edward ainda derramando lagrimas- Ela tomava pílula todos os dias no mesmo horário...
-Carlisle?- chamou Esme pedindo com o olhar, respostas.
Carlisle abraçou a mulher e filho que estavam no chão.
-Vai dar tudo certo filho... Vai dar tudo certo- repetia olhando para mulher enquanto ainda ambos o amparavam com abraços. Esme ainda olhava para seu marido, onde ele apenas, balançou a cabeça e beijou a testa da esposa, recitando em sussurros, a lamentável noticia.
Esme colou uma mão em sua boca, tentando não também chorar e volta a abraçar o filho beijando o topo de sua cabeça.
(...)
A noticia tinha sido já informada aos outros. Mais uma vez o silencio era absoluto. Jesse, por mais que já soubesse que as chances dessa ser a noticia, quando soube, foi como se seu mundo caísse. E por pior que era seus pensamentos, um alivio percorreu, pois agora ele e Bella poderiam seguir uma vida. Os dias se passavam, e Jesse ia visitar pelo menos uma vez ao dia, já que tinha que resolver problemas sobre seu divorcio, e ver seu filhinho James.
Edward nunca saia do hospital, e por mais que sua mãe, pai e irmãos, pedissem para que ele fosse para casa descansar, ele se recusava. A barba já começava a crescer, as olheiras eram tão profundas e roxas.
Três dias depois do ocorrido, um movimento na cama de Isabella fez com que Edward acordasse. Eram seus pés se movendo. Automaticamente ele se levantou e foi até ela, e de pouco em pouco seus lindos olhos azuis despertaram.
-Bella- sussurrou despejando algumas lagrimas a abraçando.
-O que... O que aconteceu?- perguntou sem quase voz.
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