Ailleen Prince e o Caduceu de Hermes escrita por Doofenschmitz


Capítulo 15
15 - Sem carro, perdidos. Que maravilha!


Notas iniciais do capítulo

Allie: Oi, aqui é a Allie, bem... Espero que gostem desse capítulo. É surpresa para a Bella e para a Maar. Aliás, elas vão me matar por tirar eles da estrada, literalmente. Mas beleza. Espero que gostem! >

Bella e Maar: Aqui é a Allie, esse capítulo é surpresa para a Bella e para a Maar.



Enjoy.



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PDV Dakota

  Eu fui arrumar as minhas coisas, coloquei uma camiseta do Avenged Sevenfold, a minha banda preferida, uma calça jeans rasgada com um cinto de tachinhas de couro, luvas pretas, um colar de alfinetes de segurança e meu All Star xadrez.

[ http://www.polyvore.com/cgi/set?id=27038913&.locale=pt-br Agora a Maar não é a única com a conta na Polyvore MUAHAHAHA’]

Enfiei minhas roupas na mala e meu inseparável Ipod na minha bolsa xadrez. Me olhei no espelho, dei uma ajeitada nos meus cabelos curtos e rebeldes na altura do pescoço, meus olhos vermelhos me davam uma aparência de vampira, juntando minha pele branca feito cal, eu dava uma perfeita vampira de Crepúsculo, e não, eu não vi o filme; só li o livro, quando ele era só um volume na estante que ninguém se importava. Me arrependi profundamente depois.

Eu cheguei ao topo da colina e só Phellipe estava lá, parecendo muito animado. Eu sentei no chão e coloquei a minha música no máximo. Aos poucos as pessoas iam chegando, a única que faltava era Ailleen.

Meia hora depois a criatura decide aparecer, e ainda para tipo a uns cinco centímetros do Nerd. O meu irmão ficou louco da vida e eu fiquei olhando para Ailleen tipo “Porr*! Se você quebrar o coração do meu irmão eu arranco o seu com as minhas próprias mãos”. E a filha de Zeus ainda resolveu colocar uma roupa chamativa para nos atrasar mais ainda quando ela foi se trocar.

Porr*! Desse jeito a gente nunca ia sair daqui. Eu peguei um livro qualquer dentro da mala de Phellipe que me olhou estranho. Eu abri o livro e enfiei ele dentro da mala do Nerd de novo, era sobre física e eu não estava com vontade de estudar agora.

Suspirei e me deitei na grama. Ailleen chegou e eu quase gritei “Aleluia!” entrei dentro da porcaria da van e me sentei sozinha no último banco. Ailleen sentou-se com o namorado e Belle se sentou ao lado de Phellipe.

- Argos, vamos para Los Angeles. – Phellipe disse, preferindo seguir o conselho da irmã.

Argos apenas concordou com a cabeça e começou a dirigir.

Eu apoiei a cabeça na janela e acabei dormindo.

                                                          ***

Acordei com a minha cara grudada no vidro quebrado, com sangue escorrendo pela minha cara.

- Que merd* ta acontecendo? – Ailleen gritou.

Eu olhei para fora da janela e vi uma coisa que parecia uma mistura de leão com uma cabeça de cabra nas costas e com um dragão no rabo, o monstro estava parado no meio da rua, em um dos lados havia uma senhora parecendo extremamente assustada em um celular falando que havia um leão solto na rua dela.

- O que é aquilo? – Eu apontei para a coisa que me olhava como se eu fosse a sua próxima refeição. Eu peguei a minha espada de ferro estígio e saí do carro, sendo seguida pelos meus amigos, que carregavam um Argos inconsciente.

- É uma quimera. – Phellipe respondeu.

Eu mirei na criatura com a minha espada, eu quase acertei a cabeça das costas, mas o treco desviou e soprou fogo em mim. Eu gritei quando senti o fogo atingir a minha perna. Eu olhei para a Quimera e tentei acertá-la novamente, mancando, eu consegui cortar a terceira cabeça, que era o rabo.

O monstro gruniu e tentou morder a minha perna que estava com queimaduras sérias, e eu não estava a fim de perder a minha perna. Olhei em volta, procurando ajuda, mas todos estavam ocupados com algum monstro.

Eu trinquei meus dentes e me afastei, tentando achar uma estratégia para não ser morta. O monstro começou a vir em minha direção. Eu respirei fundo e não medi as conseqüências antes de pular para as costas do bicho.

Eu me senti uma daquelas pessoas que ficam tentando domar um touro enfurecido, eu me sentei na frente da cabeça do bode e me segurei na juba da de leão. A Quimera se contorcia e tentava me tirar das suas costas, mas eu me segurava ainda mais forte. Arranquei alguns tufos da juba do/a filho/a da Equidna. Senti uma pontada nas costas e lembrei dos chifres da cabra. Senti sangue escorrer pelas minhas costas e agradeci a Hades por não ter acertado a minha medula espinal. Por que senão eu estava f*dida. Milagrosamente eu consegui me virar e cortar a outra cabeça antes de ter um ferimento mais sério.

Eu não tinha mais nenhum lugar para me apoiar, eu estava começando a perder o equilíbrio. E minha perna direita não estava em suas melhores condições. Eu peguei a minha espada e finquei aonde estava antes a cabeça de bode do monstro, o monstro virou pó.

Eu manquei até um poste de luz e me apoiei nele. Uma das pernas da minha calça estava destruída até o meio da minha coxa. Dava para ver a carne queimada exposta. Eu trinquei os dentes com a dor e olhei em volta. Minhas costas estavam

Ailleen lutara contra uma harpia, ela estava com um dos braços ensopado de sangue e a roupa toda rasgada, Belle contra um cão infernal, a garota tinha uma mordida na perna, Nico e Phellipe contra um hecatônquiro, um cara com cem braços, Nico tinha um corte profundo na testa Phellipe um olho roxo e um tornozelo virado para o lado errado.

- Que ótimo! – ironizei, olhando para o carro todo detonado. E Argos não estava em nenhum lugar a vista o covarde deveria ter pego um táxi e se mandado, filho da p*ta. – Estamos sem carro, sem motorista, sem a menor idéia da onde a gente está e a gente está quase morrendo aqui – eu contei os itens nos dedos – mais alguma coisa a acrescentar?

Ninguém respondeu. Ailleen estava p*ta da vida e falou:

- Como a gente vai sair dessa m*rda de cidade?

- Que bost*! – Eu me aproximei da velhinha que me olhava assustada. – Licença, moça... Mas você sabe aonde é o hotel mais próximo?

Ela apontou para um hotel precário e caindo aos pedaços no fim da rua sem saída, era péssimo, mas tinha que servir, afinal eu não conseguiria caminhar até a central de táxi... que era do lado do hotel. Que coisa mais idiota.

Eu fui me apoiando em alguém, que eu nem vi. Catei a minha mala e me amaldiçoei por ter colocado tanta coisa dentro dela. Entrei no táxi e enfiei a minha mala no chão do veículo. Ailleen e Nico se espremeram para caber no táxi. Gemi de dor quando a minha perna queimada foi pressionada contra a porta do táxi.

- Desculpa. – Nico fez uma careta. Ele tava sentado no meio, naquele banco para crianças, estava “meio” apertado.

- Não foi nada.

O motorista me olhou de cima a baixo e perguntou:

- Você quer que eu leve vocês para o hospital?

- Não, para um hotel bom. – respondi de mal humor.

- Tem certeza?

Eu mostrei o dedo do meio para ele e ele dirigiu para onde eu tinha mandado reclamando. O motorista estacionou na frente de um hotel mais ou menos e falou:

- Vinte dólares e cinqüenta e dois centavos.

Eu coloquei o dinheiro na mão estendida dele e entrei no hotel, sendo seguida por Ailleen e Nico, Belle e Phellipe já estavam nos esperando no saguão do hotel.

- Bem... Vamos dividir um quarto. São cinco camas de solteiro. Quem trouxe a Ambrósia e o Néctar? – Phellipe perguntou. Todo o mundo abriu a mala e mostrou o alimento dos deuses. – Ótimo, não vamos precisar dividir.

Ele deu uma chave para cada um e falou:

- A gente vai ter que comprar passagens de ônibus ou alguma coisa, por que a gente está em Springfield, em Illinois. E são... Um dia e seis horas de carro.

Eu bufei.

- Olha gente, eu estou com uma porcaria de queimadura na perna, está doendo para cacet* e eu quase não consigo andar. Depois a gente decide isso, agora eu vou para o quarto se me dão licença.

Eu cheguei no elevador e me apoiando na parede. Abri a porta do quarto e fui na cama mais próxima da porta. Abri a minha mala e tirei a minha garrafa de Ambrósia e alguns cubinhos de Néctar.

Tomei um gole de Ambrósia devagar, o gosto do chocolate quente que a minha mãe costumava fazer inundando a minha boca. Tomei outro gole e senti o machucado da minha perna e das minhas costas cicatrizar. Engoli um cubinho de ambrósia e senti o gosto de biscoitos recém saídos do forno. Fiquei com vontade de comer o resto dos cubinhos e tomar toda a Ambrósia, mas eu não queria ter meu interior queimado, então guardei o resto e tomei um banho.

Coloquei o meus pijama que estava escrito “Come to the dark side. We have cookies”, e me deitei na cama, já era meia noite e eu estava meio grogue por causa da comida dos deuses.

[http://www.polyvore.com/cgi/set?id=27076762&.locale=pt-br

Eu estava tão cansada que nem liguei que as pessoas estavam discutindo para ver quem tomava banho antes, eu dormi e acabei tendo um pesadelo, mas nada preocupante. Era eu caindo de um precipício, acho que não era sonho de premonição. Espero que não.


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Notas finais do capítulo

3 Reviews, no mínimo.
bjOs da Allie [b29;]