Tudo Pode Mudar escrita por Lita Black


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Desculpem não ter postado ontem.
Obrigada pelos comentários e bem-vinda Mariander.
Agora vamos à parte mais interessante. Quando eu posto os capítulos sei que à algumas pessoas que são avisadas por email mas não comentam. Estou a ficar chateada. Porque se essas pessoas comentassem eu estaria com vários comentários para responder, mas nada. Desculpem leitoras que comentam por estar a ler este enorme testamento mas é verdade. Por tanto toca a comentar.
Boa leitura.



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Não havia outra escolha, eu tinha que acabar com a minha miséria. E assim seria, dentro de pouco tempo não iria voltar a falar, a ouvir, a pensar, a ver e o mais importante, não iria matar ou fazer sofrer mais ninguém.

Estava a dirigir-me ao aeroporto pelo meio da floresta, eu iria embarcar num voo especial, traduzindo para português, um voo só para vampiros.

Cheguei e embarquei no avião.

A viagem passou lentamente e eu, a lembrar-me da minha vida humana.

Eu nunca pensaria fazer isto se fosse humana. Irónico não é? Tudo o que queria era alguém que me amasse e logo me destruíram a vida sem piedade, sem ninguém e melhor, vampira.

Pousámos em Itália e rapidamente desembarquei e fui alugar um carro e como esperava não o guiar para a volta, provavelmente alguém o encontraria e levava-o.

Guiei até Volterra, sempre imaginando como seria sentir o sabor da morte.

Vá Renesmee, é morrer, depois de tudo o que fizeste mereces este final, de todo o sofrimento que causaste e aí lembrei-me do Charlie e como o odeio e como tudo começou e questionando-me: será tudo culpa tua?

-Sim é culpa tua. – Respondi ao meu pensamento.

Estacionei perto do grande castelo, clássico e velho, se eu fosse humana olharia para isto de nariz torcido, mas agora até que aprecio, o lado vampira muda um pouco as coisas.

Entrei e logo avistei uma vampira de aparência doce, com cabelo louro escondido num capuz.

-Olá! Sê bem-vinda. -respondeu-me aquela criatura linda. Como é que uma vampira tem um ar tão doce?

-Muito obrigada. Aro está? -perguntei, observando a sua beleza de perto.

-Sim. Vem comigo. - Respondeu-me aquela dócil criatura.

E assim seguimos por um corredor escuro até chegarmos a uma grande porta. A vampira abriu-a e logo se viu três poltronas com três vampiros sentados. Um reconheci logo, Aro. Já tinha visto uma foto dele, pois os vampiros aparecem em fotos, é surpreendente eu sei, depois do seu lado esquerdo estava sentado um homem de cabelo louro e no seu lado direito um homem de cabelo castanho. Penso que o no lado esquerdo era Caius e no direito Marcus.

-Obrigada Jane. -Aro se dirigiu à encantadora criatura.

-Sempre às ordens mestre. -nesse momento percebi que a vida deles não era melhor que a minha, olhos vermelhos, dizem tudo.

-Sê bem-vinda Renesmee. -cumprimentou Aro.

-Muito obrigado, Aro. -agradeci.

-Olá Renesmee. -um homem louro cumprimentou-me, eu não me lembro de o ver na fotografia.

-Provavelmente deve estar confusa, sou Carlisle. -o homem apresentou-se.

-Prazer em conhece-lo. -cumprimentei.

-Já soube do teu caso, Renesmee e fiquei espantado por não utilizares o teu dom. -Aro disse.

Mas eu não tenho dom, que conversa é esta?

-Que dom? -perguntei confusa. Eu não tenho dom, que eu saiba.

-Eu depois explico-te, Renesmee. -Carlisle falou. Explicar não há nada para explicar.

-Querida dá-me a tua mão. -pediu-me Aro.

-Não sei se perceberam, mas eu não estou aqui para o chá das cinco, e Aro se você sabe a minha história, então faça o que eu quero. -disse irritada, não percebendo nada da conversa.

-Ninguém aqui te vai matar, minha querida. -disse-me Aro, pegando na minha mão.

-Como não? Eu estou a mais. Os Volturi eliminam os que estão a mais. -disse já me passando com isto tudo.

-Bem, a tua vida não tem sido fácil, pelo que eu vejo. -Aro disse.

-Sim, obrigada pela brilhante conclusão. -disse sarcasticamente, retirando a minha mão.

-Querida, não posso dar o que tu queres, ou pensas que queres, não era justo. -Aro falou.

-Então eu própria o faço. -disse.

-Não deixarei isso acontecer. -Carlisle pronunciou.

-Mas o que é que você quer? -perguntei demasiado irritada.

-O melhor para ti e para a tua amiga Claire. -ele respondeu. Claire? Como é que ele conhece a Claire? Ele é um vampiro.

-É por isso que estou aqui, por ela. -ele disse. -eu vim te buscar, Renesmee. Não acredito nisto. Como é que a Claire conhece um vampiro?

-Não vou. -disse decidida.

-Por favor Renesmee, por ela. -ele convenceu-me com “por ela”.

-Não, não posso. Eu não vou conseguir me controlar. -disse assustada.

-Por favor, Renesmee. -Carlisle praticamente implorou.

-Por ela? -perguntei receosa.

-Por ela. -Carlisle confirmou.

-Mas se não conseguir, quero que me mate nesse mesmo instante. -disse segura da minha decisão e insegura de mim.

-Tudo bem. -Carlisle afirmou.

-É o melhor querida. -Aro disse.

-Obrigada por nada, Aro. -eu agradeci sarcasticamente.

-De nada, foi um prazer. -ele respondeu delicadamente.

-Vamos, Renesmee. -Carlisle disse.

-Está bem-assenti.


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Notas finais do capítulo

Lembrem-se: comentar é importante e faz-me muito feliz.
Também aceito recomendações, se quiserem (autora a brincar).
Beijos.



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