Ele entrou quando não falei nada, eu fiquei olhando pra ele sem entender. 

- Podemos conversa ? - perguntou ele. 

Apenas balancei a cabeça. 

E toda aquela confusão que eu sentia antes estava voltado; porque ele quer fala comigo as sós? E porque ele nunca mais veio aqui em casa deis do acontecimento na piscina? Eu ia tentar esclarecer todas essas perguntas hoje nem que fosse a ultima coisa que eu fizeste. 

- O que você quer? - perguntei meio grosa.

Ele me olho com um olhar triste e disse:

- Porque você sempre me trata assim Ellen? Porque nunca me tratou normal? Sempre vem com patadas ou grosserias, pra que tudo isso?

Boa pergunta, nem eu mesmo sabia responde mais. 

- Porque você sempre trata os outros assim, eu só estou te tratando como você trata todo mundo em sua volta. - disse.

- Esta enganada, eu posso zua bastante os outros mais nunca os tratei com grosseria, a não ser que me tratem assim.... - ele deu uma pousa - mas não é por isso que eu vim aqui.

- então fala logo o que quer e vai embora - disse.

- Ellen, eu... - dizia ele, quando o meu irmão apareceu do nada e nós viu ali.

- Eric, cara quanto tempo, porque não via mais aqui? 

- er oi, bom eu estava tendo umas complicações. - disse ele.

O meu irmão olhou pra mim e levanto a sobrancelha. 

- O que vocês estavam fazendo aqui sozinhos? - perguntou meu irmão.

Olhei pra cara dele e disse.

- Nada. 

Então sai, fui pra sala, liguei a TV e fiquei lá vendo a tela, mas não via nada que passava nela. O que o Eric ia dizer? Ele parecia muito triste, ou preocupado. Agora eu estava curiosa. Assim que o meu irmão deixa-se Eric sozinho eu ia fala com ele, e sabe o que ele ia dizer. Eu estava totalmente distraída em pensamentos, quando a campainha toca. Levo um susto e vou atender. Era o Rafael que parecia feliz ao me ver, na verdade ele sempre parecia feliz quando me via. Olhei pra ele e o abracei, o abracei forte, eu estava tão confusa. Ele me abraçou também,

- O que ouve Le? - perguntou ele preocupado.

- Ah não foi nada, eu só queria abraça você. - menti

Eu não queria deixá-lo preocupado comigo. Peguei na mão dele e fui para o sofá. 

Íamos assistir um filme, era a nossa tarde do cinema, a gente ia pegar um filme aleatório. O filme que assistíamos era de romance, entre melhores amigos. Mas não prestava atenção no filme, estava totalmente dentro de pensamentos. 

- Ellen, o que foi?- perguntou Rafael.

- Não é nada, eu estou bem. 

- Não esta não, você pode estar sorrindo, parecer feliz, mas eu sei que em pequenos momentos parece em um tristeza profunda.

Eu sorri pra ele, bom como sabia era impossível esconder algo dele.

- eu só não consigo usa a mascara todo o momento. -disse.

Ele me olhou e sorriu.

- Pra mim você não precisa fingir. - disse ele.

- Não é tão simples assim, não é porque eu quero fingir, é automático, eu já estou tão acostumada com isso que faço sem percebe. 

- Eu sei como é ter seu coração abatido, ou seu mente em constante guerra.

- Sabe? - perguntei confusa.

- Sei, eu estou fazendo isso agora. - disse ele meio triste.

O que ele quis dizer com isso? Será que ele apenas usa uma mascara para demonstra que esta ao meu lado como estou fazendo? Mas pra que? 

- Como assim? - perguntei.

Ele sorriu um pouco.

- não é nada, é só uma coisa minha, não se preocupe. - disse ele.

Mas sabia que estava mentindo. 

Continuamos a ver o filme, quando era umas 18:40 ele foi embora, com uma cara triste mais foi. Depois de umas 30 hora o meu irmão foi visita sua namorada, e eu e o Eric ficamos sozinhos enfim. Fui até meu quarto, esperando ele mexendo no meu computador, mas quando eu chego lá, vejo ele dormindo em minha cama, olho pra ele incrudela, mas ele parecia tão inocente dormindo, não parecia aquele galinha que eu conhecia. Eu fiquei ali por minutos vendo ele dormir quando ele acorda meio assustado. Então ele me olha com um sorriso.

- Tava me vendo dormi é? - perguntou ele.

- Não, eu acabei de subir. - menti,

Ele se sentou na cama, e ficou me olhando ainda. Mas ele ainda continuava com aquela cara de inocente, e isso era estranho e ao mesmo tempo interessante. 

- Vem cá, senta do meu lado. - falou ele.

Fui até minha cama e sentei. Ele se viro pra mim e sorriu, um sorrio muito encantador, e começou a falar.

- Ellen, tudo que eu fiz com você deis que você tinha 14 anos, não foi por ódio, eu simplesmente sentia algo por você que eu mesmo não aceitava, então em vez de mostrá-los eu apenas os ignoravam. Eu fiquei amigo do seu irmão pra fica perto de você todos os dias, namorei sua melhor amiga pra você fica com ciúmes de mim... Mas tudo que eu fazia parecia que aumentava cada vez mais o seu ódio por mim. Então semana passada eu desisti de menti pra mim mesmo, e fala que não gostava de você. Então comecei a agir como agir, tentando mostra pra você mesmo que você também gosta de mim. E sabe naquele dia da piscina, você não sabe o quanto eu espera por aquilo, no dia que você me beija-se sem hesita, por vontade. Mas então você simplesmente parou o beijo, e eu fiquei sem entender o porque, então você olhou com aquele olhar triste e perguntou o porque eu estava fazendo isso com você. E sabe a vontade que eu tive foi ir até você e dizer tudo o que eu estou dizendo agora. Mas infelizmente não tive coragem, eu não sabia como você reagiria a isso... E então eu parei de vim aqui na sua casa, porque eu queria te esquecer, então o único jeito era fica longe de você, mas cada dia que passava ficava mais difícil agüenta, então hoje eu tomei a coragem de fala tudo pra você... - ele sorriu um pouco - e aqui estou se declarando pra pessoa que mais me odeia, isso parece irônico não? - disse rindo um pouco, mas depois fico serio novamente - Bom era isso que eu queria te dizer, apenas que eu te amo e sempre amei, e que te deixaria em paz, porque eu sei que você simplesmente me odeia, mas mesmo assim obrigado por ter me ouvido agora. 

Ele terminou de fala, beijo meu rosto me olhou pela a ultima vez, ainda com um olhar triste, então sorriu um pouco, e no meu daquele sorriso saiu quatro palavras muito baixas.

- Eu te amo Ellen. - disse e foi embora.