Doce Serpente escrita por PSO


Capítulo 3
Um trabalho de Poções.


Notas iniciais do capítulo

~~*~~



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Malfoy estava totalmente confuso, tinha que fazer alguma coisa mas realmente não sabia como decifrar aqueles livros, andava de um lado para o outro em seu dormitório, não tinha jeito de surpreender seu pai sem saber nada, decidiu então descer, ir pra aula e pensar nisso depois...

Draco desceu lentamente, sozinho, estava realmente com vontade de estar sozinho, quando chegou na porta do salão principal resolveu não tomar café da manhã, foi direto as masmorras, onde teria sua primeira aula do dia, com Snape.

Entrando na sala, ele pensou em falar com o professor e pediu alguma ajuda, mas logo desistiu.

Sentou-se e ouviu alguém chama-lo.

-Malfoy...

O sonserino que estava ali sozinho na sala, olhou em volta até ver Snape olhando para ele:

-Qual é o problema agora?-perguntou Draco sem pensar-Não posso ficar aqui?

-Acalme-se Draco, tenho algo a dizer do seu interesse.

O loiro então o olhou com mais interesse e esperou.

-Vou te dar isso como um trabalho, sei quem pode te ajudar a decifrar os livros...-Disse Snape

-Não preciso da sua ajuda, muito menos de algum outro aluno estúpido.

Falando isso, ele virou-se de costas para o professor achando que a conversa tinha acabado.

-Você não esta em posição de escolher, ou aceita a ajuda, ou esquece o trato com seu pai.

O loiro ficou emburrado vendo Snape se afastar.

Agora mais do que nunca ele estava enfurecido, pra quem pediria ajuda? Quem poderia ser tão bom com aqueles malditos livros?

Brida que acabara de sair do salão principal, tentava decifrar a folha com seus horários, olhou bem até que percebeu ter aula de Herbologia com a Lufa-Lufa, mas e agora, como saber onde era esta aula?

Pensou em perguntar, mas algo chamou sua atenção antes disso, alunos com as festes da Grifinória se dirigiam agora ao pátio, ela então sorriu e as seguiu.

A aula de herbologia fora um tanto vaga, estudaram sobre plantinhas comuns da escola, passearam pela propriedade, ouvindo a professora mostrar inúmeros exemplos.

Brida então ouviu uma colega perguntar a ela:

-Será que as aula serão sempre assim? CHATAS

Brida riu, de certa forma concordava com a garota, mas não respondeu.

Assim que a aula acabou, uma multidão de alunos se formava na entrada, Brida se encolheu entre alguns alunos para poder passar, logo esbarrando em alguém:

-Aiii-Disse em quem ela esbarrara.

-Porque não olha por onde anda? –Perguntou ela, vendo seus livros cair.

Brida então abaixou-se para pegar suas coisas em meio a uma pequena multidão de alunos formada perto da porta de entrada, percebeu que a pessoa, ou melhor, um garoto, em quem ela esbarrara nem fizera menção de se abaixar para ajuda-la.

Com raiva ela levantou depressa já com suas coisas ajeitadas sobre seu braço e com um solavanco só derrubou tudo o que tinha na mão de ninguém mais ninguém menos que Draco Malfoy.

-O que...AAAFF-Disse ele vendo suas coisas caírem de propósito

Brida sorriu ainda mais satisfeita vendo o sonserino se abaixar para catar suas coisas,  e então ela foi saindo dali em direção a torre da astronomia onde teria sua próxima aula.

Subindo as escadas, Brida sentiu um leve puxão em seu braço fazendo com que ela parasse, virou-se e então disse:

-Eii...

Levantou os olhos e avistou novamente o sonserino loiro.

-O que você quer Malfoy? –Perguntou ela entediada vendo a expressão no rosto do garoto.

-Hãmmm...-Começou ele-O professor Snape mandou avisar que somos parceiros em um trabalho da aula dele...

-Que trabalho é esse que eu não sabia?-perguntou ela

-Sobre as relíquias!

Brida então riu e disse;

-Você pedindo a minha ajuda? O que você fez com o verdadeiro Draco Malfoy?

Brida não sabia de trabalho algum sobre as relíquias, ainda mais na aula de poções, sem nem ser avisada pelo professor? E então ela entendeu que o garoto estava mais era pedindo sua ajuda.

E então ele disse com uma cara azeda:

-Não preciso de ajuda nenhuma sua, sua nojentinha.

Ela ia responder mas ele a impediu de começar e falou:

-Uma sangue ruim não poderia mesmo me ajudar!

Draco estava prestes a virar as costas, mas como ele havia feito antes, Brida o pegou pelas vestes em vez de pelo braço e disse cuspindo as palavras sobre ele:

-Em primeiro lugar, você realmente não sabe com que sangue ruim está se metendo Malfoy e tenho certeza que isso era um pedido de ajuda, porque se fosse um trabalho seria correto eu estar informada da existência dele.E mais, é melhor você parar de dar uma de idiota pra cima de mim porque está conseguindo me deixar irritada.

Ele deu uma breve risada e disse:

-Se não acredita em mim, pergunte então ao professor...sua sangue ruim-Completou ele.

-Não mesmo, sei que isso é falácia sua, seu loiro arrogante e vai ver se eu to na esquina.

Dizendo isso, Brida virou as costas e continuou subindo as escadarias em direção a sua aula.

Draco por dentro ele explodia de raiva, e ao ver que ela já tinha sumido, deu um soco tão forte na pedra que chegou a se machucar, mas sem demonstrar a mínima dor.

No final do dia, antes do jantar, Brida andava pelos corredores esperando ter a sorte de encontrar Snape por ai vagando, mas ao invés disso encontrou um senhor que disse;

-Ei, olá.

Ela o olhou bem, não o conhecia, mas mesmo assim respondeu:

-Hã..Olá

O homem, com aparência velha e formal aproximou-se dizendo:

-Sei que não lembras de mim querida, te vi quando ainda era um bebezinho, seu pai vai bem?

-Ham...vai sim  senhor...

-Almstrad, meu nome é Alfonsus Almstrad, seria seu professor este ano, eu suponho.

Brida pensou naquele nome, já havia ouvido e então respondeu.

-Que bom senhor Almstrad, mandarei lembranças suas a meu pai.

Falando isso, ela se afastou, nem quis saber de que ele seria professor, e sem sucesso  ao encontrar Snape, resolveu deixar sua pergunta para amanhã.

Depois do jantar Brida dirigiu-se até seu dormitório e adormeceu, uma noite tranqüila, uma chuva leve acompanhava o silencio em Hogwarts.

No dia seguinte, a morena teria aula de feitiços com a sonserina, depois DCT com a Corvinal e depois poções com a Sonserina novamente.

Na aula de feitiços, Brida viu que Alfonsus Almstrad era seu professor, e este aceitou o pedido da maioria da turma, lançando um pequeno duelo de boas vindas;

A morena, depois de muitos outros alunos, foi selecionada a enfrentar um aluno da Corvinal, ele parecia frquinho, mas Brida não sabia nada daquela escola e absolutamente nada sobre bons feitiços, ainda mais na prática, então estava com medo.

Antes de começar o professor disse que só seriam permitidos feitiços para desarmar, nada para machucar.

Depois de alguns minutos, Brida estava sem sua varinha, para a decepção da Grifinória, ela saira perdendo.

No final da aula o professor chamou Brida e disse:

-Querida, desculpe-me a intromição, mas como sei que sua mãe lhe dava aula em casa, ótima aulas por sinal, sei também que não praticou feitiço algum com sua varinha certo?

Ela concordou com a cabeça somente.

Saindo de lá, Brida tinha um sorriso no rosto, teria aulas extras de feitiços, para aprender a usar  a varinha e para poder acompanhar seus demais colegas.

Mais tarde na aula de Poções.

-Professor, com licença-Disse Brida ao entrar na sala dirigindo-se a Snape.

-Sim ?

-Tenho uma duvida quanto a um trabalho que em grupo que não foi mencionado em sua aula...sobre as Reliquias Magicas...

Snape demorou alguns segundos para entender, mas logo disse:

-Ah sim, peço desculpas senhorita Specer, não tive como avisar a todos os alunos e então os dividi em duplas para que o trabalho corresse mais depressa, e pedi ao senhor Malfoy a informa-la, ele fez?

-S-sim.

-Certo então, TURMA SENTADOS...

Ela então, sentou-se e ouviu o professor dizendo a todos do tal trabalho em dupla, ele escolhendo os alunos que fariam pares.

-Spencer...

A morena estava andando para o salão principal, depois de suas aulas na parte da manhã, e então ouviu um certo loiro chama-la e o viu correndo em sua direção, ela então com um aceno da varinha fez com que o mesmo caísse no chao bem próximo a seus pés.

“Até que alguma coisa sei fazer” pensou ela.Logo escondendo a varinha.

Ela riu e disse vendo Draco se levantar depressa:

-Eu sabia que você caia aos meus pés...

O loiro então respondeu emburrado:

-Eu caindo aos seus pés?...nem em seus melhores sonhos Spencer.

-HAHA, como se eu sonhasse com você, e além do mais, se sonhasse com certeza seria um pesadelo.

Malfoy ficou a olhando pensando.

-No que está pensando seu loiro aguado?

Mas ele apenas a observara.

-MALFOY

Com o grito ele praticamente despersou-se de seus devaneios e disse:

-O que éé?

-O que é digo eu, o que queria gritando por mim corredor afora?

O sonserino então caiu na real, o que queria mesmo com ela? Estava incapaz de lembrar-se.

Ela o olhava com uma cara curiosa, e então ele lembrou e disse:

-Só quero que faça sua parte no trabalho!

-E eu sei qual é minha parte por acaso?

-Deveria saber, não deveria?

-NÃO SEU ESTUPIDO, EU NÃO SEI, QUE TAL PARAR DE ME DAR PATADAS E FALAR DIREITO?

Ela nem sentiu sua voz se alterar e quando viu já estava gritando.

Ele por sua vez, ficou alguns segundos sem reação.

Depois começou:

-Olha aqui sua nojenta....

-MALFOY JÁ CHEGA.

Brida gritou de novo e o empurrou, logo saindo dali, ela não entendia, quem ele pensava que era para tratá-la daquele jeito?

“Babaca”, pensou ela.

Longos dias chuvosos de passaram e o final de semana havia chegado, Brida estava pro evitar Draco e ele não falava nada no fim.

Mas na aula de poções na quinta, Snape viera ate ela pedir para que pressionasse Malfoy quanto ao trabalho, ou então os dois sairiam sem nota alguma.

Sem vontade nenhuma de falar com tal garoto, Brida foi adianta ate domingo, quando resolveu ir até a biblioteca procurar algo sobre o trabalho.

-Os livros estão com um aluno senhorita.-Disse uma velha senhora que Brida ainda não sabia o nome.

-Obrigado.

Ela então, ia deixar pra lá, se os livros estavam emprestados, estavam com outro aluno que também deveria fazer o trabalho e ela não iria fazer tudo sozinha e então pensou em procurar Draco...

Antes que saísse da biblioteca o viu, sentado com uma pilha de livros.

-O que está fazendo Malfoy?-perguntou ela chegando perto do loiro que parecia concentrado.

Ele a viu e não respondeu, ela então sentou-se ao lado dele.

-Pode ao menos ser educado ao falar comigo? É a única maneira de se livrar de mim, fazendo a porcaria do trabalho logo, okay? –Perguntou ela num tom bem calmo.

Draco demorou a responder e então disse:

-Tudo bem, tanto faz.

E então Brida deu um leve sorriso, logo pegando o livro da mão de Draco e passando os olhos, deixando assim com que o sonserino a olhasse por vários segundos seguidos.

Há duas semanas os dois se encontravam todos os dias depois das aulas na biblioteca para lerem os livros, Brida dava as explicações que Draco queria e ao mesmo tempo ele passava a entender mais os livros, ela traduzia da língua do livro e ele só ouvia e escrevia algumas coisas, para ela aquele era um trabalho muito divertido, do qual ela dominava o assunto e fazia Draco escutá-la até o fim, sentindo-se superior ao soserino, para ele, aquele trabalho, não era apenas um trabalho e sim algo a provar para seu pai, por isso fazia de tudo para prestar atenção.

Mas sua atenção era desviada diversas vezes, quando brida passava perfume de açaí, ou quando ela usava uma blusa preta cavada, que mostrava algo que Draco podia ver bem de perto enquanto ela lia para ele.

O pai de Draco já estava impaciente querendo as respostas do garoto, usando isso para dizer ao mesmo que reassumiria sua confiança.

Enquanto isso, os encontros na biblioteca entre Draco e Brida continuavam, eles estavam a três dias do prazo de entrega do trabalho e estavam prestes a acabar tudo, Brida estava feliz por ter feito de Draco um garoto um pouco menos arrogante, pelo menos em sua presença, ele sabia ser educado e certas vezes até gentil.

Uma vez ele puxara a cadeira pra ela sentar, mas no fim do dia ele estragara tudo deixando todos os livros para Brida devolver.

O loiro parecia cada vez mais ansioso para dar suas informações a seu pai e se ver livre dessa responsabilidade, mas ao mesmo tempo, estava começando a gostar da companhia da morena.

Cada noite após ficar quase duas horas na companhia de Draco, Brida, tinha sonhos com ele, nada muito perturbador, mas algo sempre relacionado ao seu colar.

O colar que sua mãe a deixara, ela sabia que não era um colar qualquer, mas tinha certeza que ninguém mais sabia para o que o mesmo servia.

Certa vez o Diretor Dumbledore, deu um aviso aos professores, a morena sem querer ouviu quando voltava tarde da biblioteca.

“Não há nada que eu possa fazer além de proteger esta menina, agora ela está em minhas mãos Severo e nada vai tirar aquele colar dela”

“Mas Alvo, não seria mais correto, manda-la guardar aquele objeto em um local com mais segurança?”

“Não minha cara Minerva, não quero assustar a pobre criança, por enquanto as coisas estão calmas, caso algo saia do normal, eu falarei com ela “

Brida entendia que seu colar poderia soltar o Lord das Trevas de onde ele estava preso, mas não entendia porque sua mãe tinha tal colar, ela era dona de ouvir conversas alheias, foi assim que descobrira a importância do seu colar, sua mãe a disse, quando morreu, mas ela já sabia de fato, mas uma pergunta que ela não obtinha resposta era PORQUE SUA MÃE TINHA O TAL COLAR.

Ela pretendia passar o Natal em casa, na companhia de seu pai e então perguntaria tal coisa.

-Enfim...terminamos, um dia antes da entrega, mas acabamos, por conta da sua falta de conhecimento e sua lerdeza em ler ou até sua incapacidade de  me ouvir em silencio, terminamos.-Disse Brida a Draco, enquanto fechava alguns livros.

O loiro concordou e ajudou Brida a recolher todo o material, assim que os dois guardavam os livros, ela sorria ao ter acabado o trabalho e ele esperava o momento certo para fazer sua pergunta, foi ai que ele deixou escapar;

-Nossa, coitado de quem possuir a maldita chave...

A morena parou, sem respirar ela parou, seus pensamentos sumiram e então ela olhou para o loiro apavorada, ele a olhava intrigado, ela então pensou que precisava sair dali, alguma coisa em seu cérebro a mandava sair.

Ele então a chamou:-Ei, Spencer?

A morena então se dispersou, ela entrara em estado de choque, lembrando de seus sonhos com o sonserino roubando seu colar e dando aos comensais, ela então pensou que não sabia nada de Draco, mas queria saber que ele era incapaz de tal fato, e além do mais, ele não tinha como saber que ela era a dona do colar.

-Boa noite Draco-Disse ela guardando um ultimo livro e saindo.

-Ei –Chamou ele

Brida olhou para ele e perguntou :

-O que foi?

-Você, me chamou de Draco?

-O que tem isso, é seu nome não é?

-Sim, mas...nunca havia me chamado assim antes...era só Malfoy, e outros derivados...

Brida então percebeu que corou, ela não entendera porque o chamara de Draco, ela não tinha intimidade alguma com ele para chama-lo assim, simplesmente saiu.

-Malfoy tenho que ir dormir, não ponha abobrinhas na sua cabeça, okay?

Assim ela saiu dali, deixando um Draco abobado e confuso.

Porque ela resolvera o chamar pelo primeiro nome?

Porque ela havia travado quando ele fizera aquela pergunta?

Duas perguntas, nenhuma respostas, ele queria descobrir, mas antes teria que descobrir mais sobre o colar.

No dia seguinte, antes da aula Draco tentara retirar respostas de alguns professores, usando seu trabalho como desculpa, o mais perto que chegou foi “Não se pode saber se o dono da chave é aluno ou não, só sabemos que ele existe”

Os professore estavam decididos a se calar e Draco não tinha mais meios descobrir, foi quando viu uma certa morena com cabelos esvoaçantes e brilhosos, ela se dirigia as masmorras, onde teria aula com ele, o loiro então sorriu e começou a caminhar para a aula, sendo interrompido no caminho;

-Ei Draco-Chamou uma voz conhecida

O loiro olhou e era Crable

-O que houve com você, está sumido.-Disse o garoto para o loro.

-Estou ocupado.

Ele tentou entrar e então chegou Goyle  que disse:

-E ai cara, o que tem feito? Posso sentar com você hoje?

Os sonserinos agora se encaravam, Draco não respondia, ele estava preso em alguns de seus pensamentos, até que Goyle o tocou e ele se dispersou dizendo:

-Já disse, estive ocupado, agora preciso ir.

Ele entrou e procurou Brida na sala, olhou para Snape e falou algo sem som, o professor pareceu entender, logo o loiro chegou aonde Brida estava sentada e disse;

-Posso?

Ela fez que sim com a cabeça e ele sentou.

-Você parecia maluca ontem a noite, ficou alguns minutos fora do ar, tudo certo?

Brida tivera o mesmo sonho que nas noites anteriores com Draco e seu colar e então ela disse:

-Só estava cansada.

E a aula começou, todos entregaram seus trabalhos e Snape os recolhia, ele então decidiu não dar aula, disse que liberaria os alunos que soubessem responder algo sobre o dono da chave de uma das relíquias.

“As relíquias eram muitas, duas delas tinham o poder de prender algo ou alguém dentro delas, são as mais famosas e mais conhecidas relíquias, conhecidas como esferas, da luz ou da morte, cada uma possuindo uma chave que era dada a uma certa pessoa”

Brida não entendia porque o professor chegara a tal ponto, será que ele, tanto quanto Dumbledore sabiam de algum perigo e ela não?

Muitos alunos chutaram bobagens só para sair da sala, Draco ficou em silencio todo o tempo ao lado de Brida que pensava.

-Eu, vocês dois, algum palpite?-Perguntou o professor

A morena então percebeu que era a única na sala, alem de Draco e o professor.

-Não faço idéia professor-Disse Draco

-Então fiquei ai alguns minutos e pensei Malfoy.

Snape então saiu dali os deixando sozinho na sala.

Brida havia voltado de seus pensamentos e então disse;

-Draco, porque perguntou aquilo ontem? Não sabe nada mesmo sobre o dono das Chaves ? Por isso não respondeu hoje?

O loiro fez que sim com a cabeça e disse:

-Eu queria saber mais, tinha certeza que o professor lançaria essa pergunta, mas pensei que valeria nota, assim como todos os outros, mas era só para ser liberado e como eu vi que você não ia responder, não quis chutar qualquer coisa e te deixar ssozinha aqui, fazendo papel de burra.

Brida sorriu ao ouvir e disse:

-Ah, obrigado Draco.

Eles se encararam por alguns segundos até que ela virou o rosto vendo tal olhar do loiro. Mas Draco continuou olhando para ela, alguma coisa naquela garota fazia com que na conseguisse parar de olhar.

Ele então perguntou:

-Você não sabe nada que possa nos tirar daqui?É tão boa com aqueles livros...

Brida então olhou para ele e disse bem séria:

-Ouvi dizer que a verdadeira possuinte da chave morreu e passou a mesma para sua filha...e que ninguém sabe a identidade dela...

Brida estava novamente pensando nela, deixando sair informações que não deveriam.

-Sei que os professores sabem quem ela é e estão a protegendo...

-Ela está aqui então? Nooooossa-Disse o Sonserino fingindo surpresa.

Assim, Brida parou e disse:

-Só isso que eu sei Draco, será que podemos chama-lo, dizer isso e sair logo daqui?

Brida queria ter novamente aquele sonho para saber interpreta-lo corretamente, Malfoy não aparentava ameaça pra ela, então acalmou-se um pouco, pelo jeito ele nem sabia que o dono da chave estudava em Hogwarts.


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Notas finais do capítulo

Um Capitulo bastante gostoso de ler certo?



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